terça-feira, 3 de maio de 2011

Assange e a espionagem no Facebook

Julian Assange: "Facebook é máquina de espionagem"

Em uma entrevista ao Russia Today, o fundador do Wikileaks, Julian Assange, disse que o Facebook é a “mais espantosa máquina de espionagem já inventada”.

"Nas redes sociais temos a base de dados mais ampla sobre os cidadãos, suas relações, o nome de seus contatos, seus endereços, as mensagens que trocam com outras pessoas e isso tudo é alojado nos EUA, acessível aos seus serviços de inteligência", disse ele.

Para Assange, as empresas por trás desses serviços – como o Google e o Yahoo – criaram mecanismos para facilitar o acesso dos serviços de inteligência à esse tipo de informação. "Obter uma citação ou um requerimento judicial já não é um problema. Existe uma interface de conexão já em uso. Isso quer dizer que o Facebook está sendo gerido pelos serviços de inteligência americanos? Não, não é isso. Simplesmente a inteligência dos EUA tem a capacidade legal e política para pressioná-los. É caro manejar um a um cada um dos arquivos, por isso automatizaram o processo".

E o fundador do Wikileaks vai além: quem usa as redes sociais com frequência e convida os amigos a participarem do Facebook está trabalhando de graça para as agências de inteligência dos EUA.

Assange está aguardando sua extradição para a Suécia.

http://blogs.estadao.com.br/link/assange-facebook-e-maquina-de-espionagem/

Ps:Link da entrevista em Ingles,http://rt.com/news/wikileaks-revelations-assange-interview/

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Vídeo mostra imagens de local em que Osama foi morto

Luis Nassif-PSDB: a hora tardia da reflexão política

Enviado por luisnassif, seg, 02/05/2011 - 12:12


Por mais que tente analisar, não consigo ver futuro no PSDB. Haverá o PSDB de Alckmin e o de Aécio, mas não o PSDB nacional, como alternativa de pensamento e poder.

O que Leôncio coloca em sua entrevista é uma espécie de neossebastianismo intelectual: um cavaleiro que surgirá no horizonte no seu cavalo branco, armado de ideias e de liderança, ou quem sabe um El Cid Campeador, e ressuscitará o partido.

Não é assim.

Embora não tivesse militância, como o PT, o PSDB que chegou ao Real era fruto de circunstâncias históricas únicas. Eram os combatentes da ditadura que, em determinado momento, fugiram do fisiologismo do PMDB.

Naquelas circunstâncias, o partido passou a ganhar adeptos na sociedade civil. Não apenas a mídia, sua maior aliada, mas setores modernos, de diversos segmentos econômicos e sociais.

No meu livro "Os Cabeças de Planilha" escrevo sobre vários temas de modernização, sementes plantadas nos anos 80 e 90, que começam a florescer nos anos 90. A questão da descentralização, do estado enxuto (porém forte), dos programas de qualidade, da inovação, a herança da Constituinte, criando cidadãos, definindo recursos obrigatórios para saúde e educação etc.

FHC tornou-se o receptador automático de todas essas ideias, porque, depois dos problemas dos governos Sarney, Collor e Itamar, pela primeira vez parecia-se ter um governo racional. Para ele convergiram as esperanças dos setores racionais do país, segmentos técnicos, universitários, pessoal de inovação, gestão, saúde, meio ambiente, novas ONGs desenvolvendo tecnologias sociais.

A visão do Leôncio – de que ideias brotam do nada – é inexplicável para alguém que era apresentado como do exército intelectual de FHC. A rigor, FHC não desenvolveu um só tema modernizante. Limitou-se a ficar em estado de êxtase com o sucesso do real, repetindo bobagens como "uma nova Renascença chegando", sem conseguir coordenar o exército que se apresentava.

Esse momento, mágico, único, foi jogado fora por FHC e mais ainda por esse enorme blefe chamado José Serra.

Quando Serra foi eleito, escrevi um artigo dizendo que ou ele rompia com o fernandismo e inaugurava o serrismo (modo de dizer que seria fundamental a reciclagem de ideias no PSDB) ou desapareceria. Ele me ligou e disse que era amigo de FHC e jamais romperia com ele. Eu falando de princípios programáticos e ele pensava nas relações pessoais – típicas do compadrio da tradição social e política brasileira mais atrasada.

Até pouco tempo atrás, eram tucanas as melhores cabeças na área de inovação e universidade. Geraldo Alckmin jamais conseguiu aproveitá-las, por não ter visão sobre o tema. Quando Serra entrou, imaginei que faria uma revolução na economia paulista, trazendo as ideias desses quadros. Que nada! Um dia encontrei um dos principais militantes da inovação, serrista de primeira hora. Perguntei: e aí? E ele: não dá, o homem tem raiva da Universidade.

Até 2002, o PT não tinha conseguido se apossar ainda de nenhuma das bandeiras modernizantes. Mas tinha a bandeira mais forte: o aprofundamento das políticas sociais, a reação contra a fome e a miséria, resultantes óbvias do processo de cidadania deflagrado pela Constituinte e da extraordinária insensibilidade social no discurso público de FHC.

Agora se entra em novo tempo político e econômico em que se percebe o desenvolvimento como algo sistêmico. E o PSDB ingressa sem votos, sem quadros e sem a menor condição de ser o receptador das novas ideias: todas ficaram com os governos Lula e Dilma, na passagem do PT de oposição a governo.

Inovação? O Ministério de Ciências e Tecnologia de Sergio Rezende e Aluizio Mercadante levaram os melhores quadros. Gestão? Dilma é a gestora e tem como assessor de luxo Jorge Gerdau. Desenvolvimentismo? Os irmãos Mendonça de Barros tentaram lançar a bandeira, quando montaram sua revista mas não houve nenhuma repercussão nas hostes tucanas. Hoje os desenvolvimentistas estão no governo Dilma.

E Dom Sebastião FHC fala genericamente em conquistar a nova classe média que está se formando. Conquistar como? No gogó?

Essa conquista, a formação de princípios programáticos se dá na prática, na criação de políticas específicas que tragam resultados. É essa soma de ideias, em cada setor, que comporá o desenho final de partido. Não há necessidade de formulações abstratas. O que se exige é clareza sobre algumas ideias básicas, que ajudem e consolidar a percepção geral sobre o partido, mas apenas após aparecerem resultados dessas políticas específicas
.
E quais são as ideias-forças atuais? Inclusão social, o sonho do suposto destino manifesto de grande potência, a transição do modelo financista para o desenvolvimentista (sem abrir mão dos benefícios de um mercado de capitais desenvolvido), a integração regional, o aprimoramento da gestão pública.

O PT ampliado tem as bandeiras, os quadros técnicos, a militância.

E alguém acha que um partido de proveta como o PSD irá conseguir repetir a saga do velho PSDB? E alguém acha que o PSDB atual conseguirá renascer das cinzas em circunstâncias que nada têm mais a ver com as que motivaram sua criação?

No período de abundância o partido não criou quadros, não criou militância, não criou um modo de governar. Era um caciquismo permanente e a arrogância de quem se julgava portador das grandes verdades. Não será agora, dividido, sem ideias, sem militância, que conseguirá.

Como disse José Sarney antes das eleições, a nova oposição sairá das entranhas da situação.


Luis Nassif on Line

Osama is Dead

Leôncio: o desânimo do intelectual tucano

PSDB corre o risco de se tornar uma legenda maldita


CIENTISTA POLÍTICO DIZ QUE O PARTIDO VIVE CRISE PROFUNDA E PRECISA DE UM CHEFE PARA SUPERÁ-LA

ELEONORA DE LUCENA

DE SÃO PAULO

Depois de abocanhar quase 44 milhões de votos na última eleição presidencial, o PSDB vive a sua pior crise.
Para enfrentá-la precisa ter um único chefe. A opinião é de Leôncio Martins Rodrigues, 76. Cientista político próximo do PSDB e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, ele teme pelo futuro dos tucanos. "O PSDB corre esse risco de virar uma legenda maldita", afirma.
Na entrevista, Leôncio diz estranhar o silêncio do ex-governador José Serra e comenta o desmanche na oposição. Para ele, a falta de perspectiva de poder e a disputa entre as lideranças tucanas explicam o momento conturbado.

Folha - Essa é a maior crise que o PSDB já viveu?

Leôncio Martins Rodrigues - Sim. Nunca houve uma crise assim tão forte.

Como o sr. explica essa crise?
A intelectualidade erra.
Minha impressão é que o PSDB está sem uma mensagem e não tem liderança. Ou melhor, tem liderança demais. Duas grandes lideranças, Aécio e Serra, e esse é o problema. Partido só tem um chefe. Partido com dois chefes briga. Isso faz parte da essência da política. Os bolcheviques tinham um chefe: Lênin. Quando o pobre Lênin morreu, Stálin e Trótski brigaram de morte. O partido tem de ter uma só liderança.

E o governador Alckmin?
Você pode pôr também o Alckmin [como liderança].

Onde foi parar o capital político exibido pelo PSDB na eleição? Ele se evaporou?
Grande parte da votação de Serra não era de votos tucanos ideologicamente. Foi um voto anti-Lula, anti-Dilma, por ela representar a continuidade do Lula e do PT. Dilma muito habilmente entrou no eleitorado de classe média, que se encanta com o fato de ela ser mais taciturna, de ser mais comedida no falar, de falar melhor.
Pode ter havido uma divisão do trabalho: o Lula fica com a parte popular, enquanto ela se orienta para um eleitorado um pouco mais culto e de renda mais elevada. Eu já vi vários amigos que tinham votado no Serra fazendo muitos elogios à Dilma. A mídia também está fazendo. Isso vai fortalecer brutalmente, não sei se o PT, mas a Dilma.

O crescimento do governismo, que o PSDB não consegue deter, explica a crise?
É o terceiro mandato que eles não têm a Presidência. Isso provoca crise. Perderam muitos Estados, tiveram a bancada diminuída. O político se comporta para ganhar as eleições: se a mensagem não dá votos, ele muda.

Há uma debandada do PSDB. É a falta de perspectiva de poder que explica?
Os partidos fazem programas para chegar ao poder, e não vão ao poder para realizar programas. Então, mudam. Eles não vão ficar perdendo tempo, perdendo eleições, gastando dinheiro. Não conseguem arrecadar, não conseguem bons contribuintes sem a perspectiva de ganhar o poder. Têm que mudar, não tem conversa. Tem legendas no Brasil que, com certa frequência, se tornam malditas. Arena, depois o PFL. E eles vão mudando.

O DEM é a maldita da vez?
O DEM não é ainda. O DEM foi criado para evitar uma legenda maldita, mas se arrisca a ficar também.

E o PSDB?
O PSDB corre esse risco de virar uma legenda maldita.

O PSDB é o partido da direita?
De jeito nenhum. O PSDB foi um partido moderno. Fernando Henrique teve muita coragem de tomar medidas, de inventar uma cultura política brasileira, com as privatizações, as agências, o Proer. Foi um partido modernizador do capitalismo no Brasil.

Qual vai ser a característica do PSDB daqui para frente?
Eu não sei. O político sempre quer ascender, mas depende das possibilidades. Aécio vem de um Estado importante, tem ambições, mas tem de enfrentar outros. Não sei o que vai acontecer, mas acho que pode ser muito mal para o país.

O quê?
A liquidação do PSDB.

O sr. acredita nessa hipótese?
Liquidar eu não diria, porque criar um novo partido é uma coisa um pouco complicada. Mas a perspectiva de juntar com outro partido pode ser boa, porque os partidos recebem muito dinheiro do Estado, não é?

A fusão com o DEM seria boa para o PSDB e para o DEM?
Não sei.

Se essa fusão se confirmar, o PSDB não será um partido mais à direita do que é hoje?
O que é ser de esquerda? Stálin era de esquerda? Os termos direita e esquerda são usados na luta política para desmoralizar o adversário.

O sr. concorda com a tese de que a linha seguida por Alckmin é mais conservadora do que a de Serra ou Aécio?
O PSDB sempre foi um partido paulista. Você se lembra dos líderes. Do outro lado tinha o Aécio, que não era tão importante. Mas os partidos sempre têm uma característica regional muito marcada. O PSDB não conseguiu entrar no Rio. Tem outro problema.
As lideranças do PSDB estão envelhecendo. Não houve o surgimento de uma nova liderança, mais jovem, que encontrasse uma nova mensagem capaz de galvanizar parte da população. O PT teve mais gana para chegar ao poder, de gente que vinha mais de baixo, de classe média. Gente que queria ascender mais, com mais garra. E teve um líder muito bom desse ponto de vista, o Lula, que soube galvanizar mais as massas, levar um pouco de emoção também ao campo da política. O PSDB não está conseguindo levar. Seria preciso que ele tivesse formado novas lideranças. Não apareceram novas lideranças.
Não sei para onde vai o Serra. Vai disputar a prefeitura? Seria esmagado pelos adversários imediatamente. A primeira coisa que iriam fazer é lembrar que ele assinou em cartório que não iria abandonar a prefeitura, e largou. Isso dificulta muito que ele possa concorrer à Prefeitura de São Paulo. Vai ficar esperando a nova eleição? É muito tempo sem cargo.

E a fusão PSDB-DEM?
Você tem mais dinheiro, mais tempo de TV, mais poder de chantagem, mais votos no Legislativo. Você pode chantagear melhor o Executivo. Mas, em compensação, você tende a aumentar a confusão interna. É mais gente disputando o poder e mais alas. Se o partido não surge de um impulso da própria sociedade, a confusão aumenta. Eu não sei como vão dividir, quem é que vai mandar.

E o papel do Aécio? Ficou mais complicado com o evento no Rio, a recusa ao bafômetro, a carteira vencida?
Seguramente o cacife dele baixa bastante. Para um candidato que tem um comportamento de playboy conta muito mal. Porque o presidente da República tem que aparentar responsabilidade, seriedade. Não dá para ficar passeando em alta velocidade e se recusar a cumprir certos rituais, como o bafômetro, ter carteira de motorista em dia. Proceder dessa maneira é dizer: estou acima da lei. Isso em campanha vai ser jogado contra ele. Pioraram muito as chances dele: depois desse episódio terá mais dificuldade para agrupar o PSDB. O Aécio teria de fincar um pé em São Paulo. Ele não consegue. Você não pode ser uma liderança nacional se não conquista São Paulo.

Isso não beneficia Serra? Por que ele está tão calado? Não seria hora de ele, que galvanizou tantos votos há poucos meses, tomar a frente do partido e botar ordem na casa?
Teoricamente, concordo com você. Mas não tenho a menor ideia de por que ele está tão calado. É possível que tenha ficado um pouco abatido com a derrota.

Quem botará ordem na casa?
Em princípio seria o Serra. Mas ele vai encontrar um obstáculo, que não é nada bobo: o Alckmin. Alckmin é muito esperto. Sabe se conter, não é tão açodado assim.
O que deveria ter acontecido seria o surgimento de uma liderança forte, nacional, com mais ou menos 50 anos, com experiência, que se dispusesse a viajar pelo Brasil, ficar conhecido, ganhar apoios locais dos caciques, dos pequenos caciques locais. Mas isso não aparece

.Corpo de Bin Laden é sepultado segundo tradições mulçumanas

Osama Bin Laden

Do G1

EUA anunciam a morte do terrorista Osama bin Laden no Paquistão

Líder da al-Qaeda foi morto em operação dos EUA próximo a Islabamad. 'Foi feita justiça', disse Barack Obama ao anunciar a morte.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou em pronunciamento na TV na madrugada desta segunda-feira (2) a morte de Osama bin Laden, líder da rede terrorista da al-Qaeda, responsável pelos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos EUA, que mataram cerca de 3.000 pessoas.

De acordo com Obama, a morte foi consequência de uma ação de inteligência do Exército norte-americano em parceria com o governo do Paquistão, que localizou o terrorista -que tinha entre 53 e 54 anos- durante a semana passada.

A operação, sigilosa, foi executada no domingo por um comando especializado da Marinha dos EUA. Um pequeno grupo de soldados conseguiu matar Bin Laden em uma fortaleza na cidade de Abbotabad, próximo a Islamabad, capital do Paquistão.

A operação foi feita exclusivamente pelas forças americanas, segundo a chancelaria paquistanesa.

Antes do pronunciamento, a morte de Bin Laden já havia sido divulgada pela rede de TV CNN e confirmada por três fontes norte-americanas e também anunciada pela agência de notícias Reuters.

Procurado havia pelo menos dez anos pelos EUA, Bin Laden era considerado o mentor dos atentados de 11 de Setembro de 2001, que derrubaram as Torres Gêmeas em Nova York, atingiram o Pentágono e deixaram cerca de 3.000 mortos.

Os ataques levaram à invasão do Iraque e do Afeganistão por tropas lideradas pelos EUA, no que ficou conhecido como "guerra ao terror".

O secretário-geral da Otan, Anders Rogh Rasmussen, disse nesta segunda que a atuação da Aliança Militar no Afeganistão prosseguirá, mesmo após a morte de Bin Laden.

O terrorista também era conhecido por ataques a alvos norte-americanos na África e no Oriente Médio na década de 1990.

Bush: 'vitória para os EUA'

O ex-presidente americano George W. Bush, que comandava o país na época dos atentados, disse que a morte de Bin Laden foi "uma vitória para os Estados Unidos". Ele disse ter recebido a notícia da morte por intermédio do próprio Obama, em um telefonema de quatro minutos..
Alerta

Após o anúncio da morte, o Departamento de Estado dos EUA alertou para um maior risco de "violência antiamericana' em todo o mundo.

A Interpol também pediu a seus países-membros que aumentem as medidas de segurança por conta de risco de atentados por terrorista ligados à al-Qaeda ou inspirados pela morte de Bin Laden.

O Talibã, movimento fundamentalista islâmico aliado à al-Qaeda, desmentiu a informação sobre a morte de Bin Laden, mas não justificou a afirmação.

Mas, mais tarde, um integrante do braço iemenita da rede terrorista no Iêmen confirmou a notícia à France Presse.

Mais procurado do mundo

Após os atentados nos EUA, Bin Laden se tornou o homem mais procurado do mundo, com uma recompensa de US$ 25 milhões por sua cabeça.

Desde então, ele passou a ser buscado por dezenas de milhares de soldados dos Estados Unidos e do Paquistão.

Nesse período, Bin Laden reaparecia episodicamente em gravações de áudio e vídeo ao longo dos anos, alto, magro, sempre usando barba. Boatos sobre seu paradeiro, estado de saúde e possível morte sempre surgiam.

História

Bin Laden nasceu na Arábia Saudita em 1957, em uma família de mais de 50 irmãos. Ele era filho do magnata da construção Mohamed bin Laden.

Seu primeiro casamento foi com uma prima síria, aos 17 anos. Acredita-se que ele tenha tido 23 filhos com ao menos cinco esposas.

Bin Laden utilizou sua fortuna para financiar a Jihad (guerra santa) contra os soviéticos e depois contra os americanos. Em 1973, entrou em contato com grupos radicais islâmicos.

Após a invasão soviética do Afeganistão em 1979, viajou para este país para combater os invasores com o apoio da CIA, a Agência Central de Inteligência americana. Sua organização, a al-Qaeda ("A Base"), foi fundada em 1988, um ano antes da retirada soviética do Afeganistão.

Em 1989, ele voltou à Arábia Saudita. Após o estouro da guerra do Golfo em 1991, ele criticou a família real por ter autorizado o desembarque de soldados americanos em território saudita, posição que lhe rendeu o status de persona non grata no seu próprio país.

Instalou-se então no Sudão, onde os serviços americanos de inteligência o acusaram de financiar campos de treinamento de terroristas. Em 1994, foi definitivamente privado da nacionalidade saudita.

Em 1996, o Sudão, submetido à pressões americanas e da ONU, pediu a Bin Laden que fosse embora do país. Ele foi então para o Afeganistão, onde organizou uma dezena de campos de treinamento e passou a lançar apelos contra os Estados Unidos.

A ação mais espetacular que lhe foi atribuída antes do dia 11 de setembro foi um ataque contra as embaixadas americanas na Tanzânia e no Quênia, no dia 7 de agosto de 1998, que causou 224 mortos e milhares de feridos.

Em 1999, ele foi incluído na lista da Birô Federal de Investigações americano (FBI) entre as dez pessoas mais procuradas do mundo.

Bin Laden também foi acusado de ter ordenado o ataque contra o navio americano "USS Cole" no Iêmen, que fez 17 mortos em outubro de 2000. O Iêmen é considerado hoje um dos principais redutos de terroristas ligados à al-Qaeda.

Povo americano comemora morte de Bin Laden em frente à Casa Branca

Osama Bin Laden esta morto

sábado, 30 de abril de 2011

Deborah Guerner


Promotora e marido acusados de corrupção são soltos


Casal estava preso desde o dia 20 por ordem do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região

O ministro Napoleão Maia, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou hoje a soltura da promotora de Justiça Deborah Guerner, e do marido dela, o empresário Jorge Guerner.


Investigados por suspeita de envolvimento num esquema de corrupção no Distrito Federal que ficou conhecido como mensalão do DEM, os dois estavam presos desde o dia 20 por ordem do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região.

O TRF tinha concluído que os dois tentaram atrapalhar as investigações e que havia o risco de fuga. Reportagem publicada ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo revelou documentos e imagens que comprovam que Deborah teve a ajuda de um psiquiatra para simular um distúrbio mental e atrapalhar as investigações.

Deborah e Jorge Guerner estavam presos na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A prisão preventiva tinha sido pedida pelo Ministério Público, que acusou o casal de forjar provas para simular uma incapacidade mental. Os dois foram presos em casa logo após retornarem de uma viagem pela Itália.

De acordo com a defesa do casal, ao conceder uma liminar determinando a soltura dos Guerners, Napoleão Maia concluiu que eles nunca estiveram impedidos de sair do País e que, se houvesse falsidade nos atestados, isso não influenciaria na perícia oficial.

Segundo o ministro, a prisão foi decretada de forma antecipada, o que não está de acordo com a proteção que o sistema jurídico garante ao direito de ir e vir.

Ultimo Segundo

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ministro Napoleão Maia confirma o 3P ( P. P. P.)

O ministro Napoleão Maia determinou hoje a soltura da promotora Debora Guerner e de seu marido Jorge Guerner, acusada pelo MPU , que estava presa desde o dia 20, confirmando a tradiçao brasileira da "justiça" de só prender e manter presos Pobres, Pretos e Putas.Lamentável

Queen-Bicycle

O ET da Moóca

Continuando com o processo de análise sobre a conduta pré e pós eleição do ET da Moóca, que apesar das evidencias de sua personalidade desagregadora e seu poder de causar intrigas por onde quer que passe,obteve algo em torno de 46 milhoes de votos, sobretudo dos paulistas e paulistanos,segue abaixo uma análise precisa acerca da maneira de fazer politica do ET da Moóca,publicada no site do Nassif,vejam

O projeto Serra de implodir o PSDB


Enviado por luisnassif, sex, 29/04/2011 - 08:00

Coluna Econômica

Em 2008, quando abandonou o candidato natural do partido a prefeito, Geraldo Alckmin, para apoiar a candidatura de Gilberto Kassab, a suposta habilidade de Jose Serra foi enaltecida pela bancada da mídia.

Era um engano nítido, que rachava o partido sem nada agregar.

No plano nacional, a aliança com o DEM era sólida, não dependia da aliança paulista. No plano estadual, o DEM era um partido inexpressivo.
***
Não havia lógica partidária nem eleitoral que justificasse aquele movimento. Ao se definir por Kassab, o único objetivo de Serra foi o de tentar destruir a liderança de Alckmin no PSDB paulista.

Simultaneamente, os secretários mais ligados a Serra passaram como um trator por cima dos correligionários de Alckmin.
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Assim como no xadrez, na política jogadas erradas comprometem o restante do jogo

Ao relento, Alckmin ficou exposto ao assédio do governador mineiro Aécio Neves. Para impedir a consumação aliança entre ambos, Serra se viu compelido a convidar Alckmin para assumir a Agencia Paulista de Desenvolvimento.

Foi uma jogada tática, de quem não consegue enxergar mais que uma semana na frente, um erro para corrigir o erro inicial e que não apagou as mágoas recíprocas. Alckmin preservava a amizade e lealdade dos prefeitos do partido, enquanto dia a dia Serra criava conflitos por sua grosseria e falta de atenção aos correligionários.
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Na pré-eleição foi a vez de Serra implodir com a candidatura de Aécio Neves, ao impedir as prévias eleitorais.

Durante a campanha eleitoral, Alckmin foi o mais fiel dos cabos eleitorais de Serra. Em todos os momentos defendeu o legado de FHC, percorreu o estado com Serra, dentro das normas de lealdade partidária que cimentam os partidos.

Terminadas as eleições, tratou de passar como um trator sobre os quadros serristas remanescentes na administração estadual.

De seu lado, no plano nacional Serra foi colecionando enorme lista de desafetos no PSDB (Sérgio Guerra), no DEM (Rodrigo Maia, João Alves). Hoje em dia, o DEM caminha para os braços de Aécio e os seguidores de Serra no Congresso Nacional se resumem a dois ou três deputados.
***
Perdendo o controle do PSDB nacional, sem chances junto ao PSDB estadual, a saída encontrada por Serra foi ajudar a implodir o partido, dando gás à aventura do prefeito paulistano Gilberto Kassab, de fundar o PSD.

Qual a lógica política que move Serra? Novamente nenhuma. O PSD vai sangrar o PSDB e o DEM de políticos ansiosos por engrossar a base de apoio do governo federal. Vai minguar ainda mais a oposição, peça essencial em qualquer jogo democrático.

Enquanto Fernando Henrique Cardoso tenta de todos os modos manter a unidade partidária, Serra se compraz com os problemas que trouxe para seus adversários dentro do partido – ainda que à custa do próprio sacrifício do PSDB e do enfraquecimento da oposição.
***
Durante as eleições era mais difícil identificar o verdadeiro perfil de Serra. Passado o período de guerra, consolida-se como o mais deletério personagem da história política contemporânea.

Tenta implodir o PSDB quando o partido poderia renascer sob nova direção.


Luis Nassif on Line

Em casa que falta pão , todo mundo briga e ninguem tem razão

Em casa que falta pão a briga corre solta e ninguem tem razão, como mostra  documento assinado pelos vereadores Dalton Silvano, Gilberto Natalini, Juscelino Gadelha, Ricardo Teixeira, Souza Santo e José Police Neto. Police Neto é também o atual presidente da Câmara Municipal de São Paulo. Todos têm alguma relação de proximidade com José Serra.


A arenização do PSDB

O PSDB mudou: mais do que destruir a sua concepção original, o partido adota caminhos que abominava e considerava nocivos ao país.

Uma das primeiras frases do programa de fundação do PSDB assinala: "Se muitos de nós decidimos deixar as agremiações a que pertencíamos, e com as quais nos identificamos ao longo de toda uma trajetória de lutas, é porque fatos graves nos convenceram da impossibilidade de continuar defendendo de maneira consequente aquilo em que acreditamos, dentro do atual quadro partidário".

A frase é a definição básica de um partido que não pretendia – ou não deveria – ser um simplório agrupamento voltado à conquista e à manutenção do poder, mas uma forja de ideias, preocupada em melhorar efetivamente a vida dos cidadãos do país.

Assim como os fundadores do PSDB perceberam, há 23 anos, a arenização da grande frente democrática que foi o MDB/PMDB, o cenário atual nos remete à síntese do compromisso firmado na fundação do partido, em 1988, um tempo em que se acreditava que "as palavras de um programa nada valem se não forem acompanhadas de ação".

A arenização do PSDB paulista tem grande similaridade com a arenização do PMDB. Diagnosticavam à época os tucanos fundadores: "Receoso de enfrentar suas divergências internas, (o PMDB) deixou de tomar posição ou mesmo de debater as políticas de governo a que deveria dar sustentação". Tudo muito parecido com o que ocorre hoje com o PSDB paulistano.

A crise que culminou com o afastamento de metade da bancada de vereadores de São Paulo começa em uma mistificação formulada em 2008 por uma facção do PSDB.

À época, a maioria dos vereadores defendeu um programa construído e executado majoritariamente pelo PSDB. Mas aquela facção acreditava que o mais importante era uma candidatura própria, (mal) sustentada por um programa elaborado pelo marqueteiro de plantão. O eleitorado rechaçou essa visão pobre da política.

De lá para cá, se o PSDB tivesse sido capaz de aprofundar o debate interno, a unidade partidária fundada em princípios teria sido restaurada. Mas aquela mesma facção preferiu invocar agora, sem disfarces, uma postura de vingança, que, em recente reunião do diretório municipal, chegou a pregar ameaças de violência física contra seus oponentes, cuja tese fora vitoriosa no ano de 2008.

O PSDB mudou. Mais do que destruir sua concepção original, o partido agora adota caminhos que antes abominava e considerava nocivos ao país. Perde a credibilidade como defensor da democracia – já que nem sequer consegue praticá-la dentro de casa – e do debate político, visto que sugere resolver divergências de seus parlamentares "a peixeiradas".

Essa realidade distorcida queima as caravelas, derruba todas as pontes que poderiam levar a uma elevada discussão política e de ideais. Para os que ainda acreditam no ideário expresso no programa de 1988, tornou-se impossível conviver com a arenização tucana.

A substituição do debate político pelo facciosismo pessoal leva à pura intransigência, como diz o ex-presidente do diretório municipal e condutor do processo sucessório municipal, José Reis Lobo: "O que houve foi mesmo intolerância e incompreensão de um pessoal que sempre faz política com raiva, movido por espírito belicoso, de revanche, de vingança, e que nunca cede aos apelos da razão".

Este é um caminho inexorável de perdas. Que efeito esse conjunto de coisas terá sobre o cidadão-eleitor, a quem cabe legitimar os princípios que regem nossas ações?

Engana-se quem acredita que a frágil cantilena de belas palavras será capaz de seduzir a todos e impor uma embriaguez coletiva. O cidadão que cala é o mesmo que se afasta em busca de um novo ideal político, mais coerente e menos recheado de vaidades.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Elis Regina - Corsário (Bosco - Blanc)

Janio Neves x Aécio Quadros

Jânio-Bebo porque é liquido , se sólido fosse, come-lo-ia

Aécio-Bebo porque é liquido, se sólido fosse, aspiralo-ia

Cloaca News                                                                                                                                                                                      

Escolinha do professor Lula

O valor da imagem

 Na foto abaixo( postagem anterior) vemos o então candidato(á época) Geraldo Alckimin, logo apóa a derrota imposta pelo candidato Kassab, com apoio do governador Serra( correligioario de Alckimin),  na campanha para prefeito de São Paulo,almoçando sozinho em um restaurante, caracterizando o resultado da traição de José Serra, não assimilada até agora pelo atual governador Alckimin.Um companheiro de grupo politico do calibre de José Serra, traiçoeiro, mesquinho , desagregador,inescrupuloso se eleito presidente do Brasil certamente estariamos em uma sinuca de bico, dadas as caracteristicas já apresentadas do carater e da personalidade desse Sr. Felismente o Brasileiro entendeu a necessidade de mudança de paradigmas ultrapassados e reacionários apresentadas pela campanha de José Serra e sufragou a candidata Dilma como presidenta do Brasil.

Para meu amigo Rezende

A algum tempo atras, falando sobre a campanha presidencial me referi  á essa foto do  candidato Geraldo Alckimin, derrotado na campanha para prefeito de São Paulo, pelo candidato Kassab, do DEM ,apoiado pelo seu (Alckimin) correligionário Serra.Ai vai a foto,

Foi dado o toque da "Barata Voa"

No EB, exército brasileiro, há uma "máxima" usada quando alguma coisa não vai bem ou sai errada, que sintetiza  a impressão de que alguém vai "pagar"pelo erro, que funciona assim  , alguém diz que foi dado o toque (de corneta,para avisar sobre alguma coisa) da Barata Voa, e sai todo mundo correndo, pra onde não interessa, o objectivo é correr e não levar a culpa, exatamente como está ocorrendo no PSDB paulistano,cujo comando "de fato"esta nas mãos do governador Geraldo Alckimin, que não esconde de ninguém que é um desafeto do ex- governador e agora desempregado José Chirico Serra, que puxou o tapete do então candidato á prefeitura de Sampa, Geraldo Alckimin em favor do atual prefeito Kassab, apoiado nesse movimento pelo ex presidente FHC,que anda atualmente dando "bom dia"a cavalo na paulicéia e em outra terras mundo afora.Muitos brasileiros acreditaram na conversa da dupla Serra/FHC, para quem a candidata do presidente Lula era "um poste"querendo dizer com isso que jamais seria eleita,sobretudo contra o candidato "mais bem preparado" do Brasil, que não era ninguém menos que o ilustre morador da moóca José Serra, de triste memória , por ter se aliado ao que de mais atrasado existe no Brasil na tentativa de se eleger presidente do Brasil contra um "poste", cujo  resultado é hoje conhecido por todos os brasileiros.

Aos eleitores do Sr, José Serra , desejo que olhem mais para o Brasil na sua totalidade, procurem ver o Brasil com olhos da modernidade, esqueçam os preconceitos, os dogmas antigos e ultrapassados, e entendam que o Brasil enfim se livrou do preconceito arraigado desde o descobrimento da "Casa grande e Senzala"  e se abre pra um futuro onde a competência e os valores democráticos defendidos a duras penas pelo povo brasileiro enfim começam a ser respeitados e valorizados no Brasil.

Sobre Felinos e Aves

Ainda sobre o mesmo tema do "post" anterior, um artigo de Marco Aurelio Mello,tbem indispensável para o entendimento da bagunça que impera no PSDB Paulista,leiam
Já contei aqui que o tucano é uma ave predadora de outras aves, por isso é tão temida. Mas dentre todos os tucanos, José Serra e sua tropa de choque são inigualáveis. Tempos atrás reproduzi uma foto que A Folha de S. Paulo exibiu do então ex-governador e candidato à prefeitura Geraldo Alckmin almoçando sozinho num restaurante na Liberdade. Era um quadro acabado de como o partido o adandonara, capitaneado pelo governador à época, José Serra, que escolhera seu vice, Gilberto Kassab, para concorrer à prefeitura da maior cidade do país, em detrimento de decisão de seu próprio partido. Claro que, como previa, hoje a situação se inverteu. É Alckmin quem detém a máquina partidária à frente do Governo. Por isso o desespero de Serra e Kassab em se distanciarem do PSDB. Sobre isso, a brilhante Maria Inês Nassif desmonstra em seu artigo de hoje: como as alianças que mantiveram o poder político no Estado mais rico e influente do país se esfacelam. Recomendo a leitura. Minha aposta é que um novo partidão surgirá, tal qual uma ARENA, sem identidade própria definida de início, mas agregando as forças conservadoras, defensoras da livre iniciativa, do Estado Mínimo, das privatizações e do neoliberalismo imperialista, cartilha que ainda encanta parte das elites paulistas. O que sobrar do PSDB finalmente se aproximará do PT, que se transformou num enorme saco de gatos, a exemplo do MDB da redemocratização. Esta nova configuração disputará o poder na esfera federal em 2014, com o Movimento Democrático Brasileiro em ligeira vantagem, pelo menos por enquanto. Afinal de contas, até onde eu sei, felinos são os maiores predadores da aves.

Veja o blog Doladodelá aqui

Á Tona novamente

Após um periodo submerso,para ajustes de coordenadas ,latitude e longitude inclusas,e alinhado á nova ideologia politica da era "Dilma",vimos á tona novamente,iniciando esse novo periodo com um artigo da jornalista Ines Nassif, indispensável e obrigatório, para o entendimento do atual momento politico Paulista.Obrigado,

Serra e Kassab racharam elites paulistas, por Maria Inês Nassif


Especial para Luís Nassif Online


Serra e Kassab conseguiram rachar as elites paulistas

Por Maria Inês Nassif*

O curioso do desmantelamento das estruturas partidárias do establishment político paulista é que os rachas que se sucedem são um quase reconhecimento de que os partidos foram muito menos efetivos, em termos de construção e consolidação de uma hegemonia ideológica, do que propriamente os instrumentos não partidários de elaboração de cultura e convencimento, como os órgãos de imprensa.

Os políticos que saem às pencas do PSDB e do DEM, estes últimos claramente em direção ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, cujo principal patrimônio político é um mandato de prefeito da capital que acaba em 2012, estão abandonando estruturas partidárias que, juntas, monopolizaram a política do Estado nas últimas duas décadas.

Provavelmente vão construir novos partidos sem qualquer cimento ideológico, na tentativa de arregimentar um eleitorado que não é tão conservador quanto o eleitor tucano/kassabista, mas com tendências igualmente antipetistas. E fazem uma aposta de que vão esvaziar o PSDB original, agora sob o comando do governador Geraldo Alckmin, de seu maior patrimônio político: a adesão incondicional da elite paulista, mediada por uma grande imprensa sediada no Estado, ambos (elite e jornais) seduzidos pelo curriculo lattes dos quadros que não aceitam a liderança caipira do governador nascido em Pindamonhangaba, embora não exista distância ideológica relevante entre os dois grupos.

A elite paulista que agora mingua o PSDB teve a ilusão, durante o período de governo de Fernando Henrique Cardoso – sociólogo, culto, com trânsito junto aos poderosos e aos letrados, inclusive fora do país – de que seu projeto de poder ganhava verniz e seu projeto econômico, uma construção ideológica que o tornaria universal, palatável a todos os setores sociais.

Foi um momento de grande convergência entre elites intelectuais e econômicas, sedimentada por uma militância dos órgãos de imprensa tradicionais, a maior parte deles sediados no Estado. Em algum momento da história, o caráter de um projeto que seria pretensamente universal ficou ilhado no mais rico Estado da Federação, sem diálogo com os demais e com uma grande dificuldade de acesso aos setores de mais baixa renda, que ascenderam na escala social durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência (2003-2010).

Ao longo desse período de descolamento da ainda irrefutável hegemonia econômica paulista de sua hegemonia política, as elites paulistas, que ainda mantém a centralidade na economia nacional, têm carregado nas costas as estruturas partidárias que floresceram nos governos FHC e minguaram nas administrações de Lula. Para efeito de campanha eleitoral, por exemplo, a adesão de um jornal a uma candidatura tucana (ou à de Gilberto Kassab, nas eleições municipais passadas) foi um dado mais efetivo do que a adesão da estrutura partidária.

A disputa interna entre José Serra e Geraldo Alckmin anula a efetividade do PSDB numa campanha política no Estado; a adesão de um órgão de imprensa tradicional, por outro lado, confere ao candidato escolhido alguma organicidade e atrai adesão ideológica. Enfim, os instrumentos políticos de fora do PSDB paulista têm exercido, nas campanhas eleitorais, o papel de construção e sedimentação política dos candidatos que os próprios partidos, divididos, não têm condições de oferecer.

A adesão incondicional de outros instrumentos privados de ideologia ao PSDB, ou a eventuais aliados eleitorais do partido, todavia, foi bastante facilitado pela polarização da política paulista entre o PT e o PSDB. O crescimento do DEM no Estado na última década, aliás, aconteceu com o aval do PSDB fernandista-serrista, aquele que efetivamente transita junto aos jornais e às elites econômicas e intelectuais do Estado – o ex-PFL só cresceu no Estado como linha auxiliar do PSDB.

A coincidência entre a criação da dissidência do DEM, o PSD, por Kassab, e a saída em massa de adeptos de Serra do PSDB, é uma clara ofensiva contra a hegemonia de Alckmin no PSDB estadual. Os dois movimentos, juntos, apontam para uma estratégia ininteligível do ponto de vista político: não ocorrem apenas rachas nos partidos que monopolizam os votos de centro-direita e de direita no Estado, mas uma cisão no bloco partidário que permitia, pelo menos a nível regional, manter a unidade das elites econômicas, políticas e intelectuais do Estado há mais de duas décadas. Serra e Kassab não estão rachando apenas os seus partidos, mas as elites paulistas.

Maria Inês Nassif é jornalista e cientista política. E-mail: minassif@gmail.com.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Presidenta Dilma

Em seu primeiro pronunciamento, Dilma anuncia Prouni para o ensino técnico e fala em corrigir falhas do Enem


Em seu primeiro pronunciamento como presidente da República, na noite desta quinta-feira (10), Dilma Rousseff aproveitou a abertura do ano escolar para falar sobre políticas de educação em seu governo.


Dilma citou projetos que o governo federal pretende implantar nos próximos meses, como o programa de acesso ao ensino técnico nos moldes do atual Prouni. Segundo a presidente, será lançado ainda neste trimestre o Programa Nacional de Acesso a Escola Técnica (Pronatec). “Entre outras vantagens, [o programa] levará o ensino técnico a bem sucedidas experiências do Prouni.”

Dilma também citou a implantação do Plano Nacional de Banda Larga para aumentar a inclusão digital dos estudantes e afirmou que vai “corrigir e evitar falhas" no Enem e Sisu, para aumentar a credibilidade destes órgãos. “Vamos aperfeiçoar a qualidade desses instrumentos que são muito importantes na avaliação do aluno e da escola.”

Dilma ainda afirmou que vai investir na formação de professores, ampliar creches e escolas e evitar a progressão continuada. “Nenhum país se desenvolve sem educar bem seu jovem."

A presidente aproveitou para reafirmar a bandeira de seu governo, de combate à miséria, e citou o novo slogan do Planalto --”País rico é país sem pobreza". Dilma completou que “só realizaremos o destino de grandeza do país quando acabarmos com a miséria.”

A educação, segundo ela, é a área decisiva para a erradicação da pobreza. "Reafirmo que a luta mais obstinada do meu governo será o combate à miséria. Isso significa, em especial, melhorar a qualidade do ensino. Ninguém sai da pobreza se não tiver acesso a uma educação gratuita, digna e de qualidade", afirmou.


Comentario:
O antigo paradigma que dizia que o Brasil seria o Pais do futuro,  que perdurou mais de 500anos e nao aconteceu, esta sendo finalmente quebrado. A presidenta Dilma ja comecou fazer o cabelo,em seguida virao a barba e o bigode, e finalmente o brasil deixara de ser o pais do futuro para ser o brasil do presente que caminha rumo ao futuro,e isso apenas a um mes da posse da presidenta.
Buscar a unanimidade na aprovacao da presidenta e burrice, sempre existirao aqueles que jogam no quanto pior melhor,mote do candidato derrotado pela presidenta recentemente, que ficou no mato sem cachorro.
Ja diziam os mais antigos ,a maioria faz a vez,a despeito da unanimidade,que nao deve atrapalhar em nada o programa de governo defendido pela presidenta Dilma.O jogo esta apenas comecando.....

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A propósito ll

Presidente é um substantivo de 2 gêneros. Presidenta é um substantivo feminino. Portanto as referências "a Presidenta Dilma" ou "a Presidente Dilma" estão igualmente corretas.


Embora haja um longo caminho pela frente, penso que estamos amadurecendo nos entendimentos sobre liberdade de expressão. Cada um usa a expressão que mais lhe agrada, o que não tira o entendimento intuitivo de que presidenta já indica,á reboque , tratar-se de uma mulher.

O tema é controverso e suscita varias interpretações,estamos antenados e abertos á sugestões

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Procura-se "vivo" ou em "decomposição"

Esse Sr. é procurado desesperadamente para dar "explicações" sobre um monte de asneiras proferidas por ele na decadente e preconceituosa revista Veja,  durante a campanha para presidente ,ano passado,sob pena de ser condenado "á revelia".Quem souber de seu paradeiro por favor denunciar,estará concorrendo a um chapéu como o dele, mas sem o emblema do PIG.

A Propósito

Considerando que toda novidade gera apreensões e dúvidas, quero deixar claro e definida minha posição acerca da maneira correta de tratar a "presidenta Dilma", se como grafado ai ao lado ou se na forma mais usual e conhecida "presidente". A partir de agora , sempre que aparecer o nome "Dilma"será precedido e grafado dessa forma, " Presidenta Dilma".

O editor

Por que o serrismo vai se isolar

Chegaria a ser cômico, se não fosse ridícula, a articulação do núcleo serrista para tentar criar um problema para o Governo Dilma Rousseff, com a apresentação da proposta de elevação do salário mínimo para R$ 600.


Claro e óbvio que um salário de 600 reais não é muito e muito menos injusto para os trabalhadores. Ao contrário, é pouco, considerando a defasagem que o salário mínimo acumulou ao longo de décadas. E inclua-se aí, nesta temporada de perdas, o período de uma década – considerando o período final de Itamar e os oito anos de Fernando Henrique – em que o tucanato esteve no Governo.

Mas a proposta tucana é como Serra, tão falsa como uma nota de R$3. Uma promessa que, se fosse eleito, trataria logo de revogar, com o apoio entusiástico da mídia, sob o argumento de que recebera uma “herança maldita” do Governo Lula.

Temos, mal ou bem, uma regra acordada de reajustes salariais: inflação mais variação do PIB no penúltimo ano do reajuste. Claro que, diante da crise – que zerou o crescimento do PIB em 2008 – e do forte crescimento da economia em 2009, podemos ter mais do que o reajuste que, segundo aquela regra, ficaria na faixa de 5%, como previsto no Orçamento.

A própria presidente eleita acenou que vai negociar esta adequação, sem prejuízo da regra que, mantida, garante um reajuste bem mais significativo em 2011, – 7,5% do PIB de 2010 mais uma inflação projetada em torno de 4%. As centrais sindicais propõem R$ 580 e tudo caminharia para um acordo razoável e responsável.

Mas o tucanato serrista, apesar da derrota nas urnas, se sente à vontade para repetir a demagogia que empunharam na campanha eleitoral e repetir a cantilena de levar o mínimo, de uma tacada só, para R$ 600, o que representaria um rejuste de quase 20%.

Ora, é simples saber se há sinceridade na proposta. Os governadores tucanos de São Paulo e Minas aceitam dar um reajuste de 20% para seus servidores? Alckmin e Anastasia podem fazer isso? As prefeituras tucanas podem arcar com isso? Se os servidores paulistas pedirem – aliás, por que não podem, se os seus governantes o defendem? – um aumento destes índices, vão ser recebidos com cafezinho ou com cassetetes e bombas de gás?

A verdade é que os tucanos, que históricamente se “lixam” para a pobreza deste país, não visam uma progressão constante, segura e imune ao arbítrio dos governantes para a recuperação dos salários. Querem o tumulto e o desgaste político.

É por isso que venho repetindo aqui: estamos caminhando para um “racha” nas forças de oposição. Não há dúvidas de que uma parte dos que se alinharem, ao menos formal e aparentemente, em torno da candidatura Serra não vai partir – não de início, ao menos – para este processo irresponsável.

A outra parte? Bem, como eu disse aqui, logo poderemos ver um trocadilho a mais: Serra é do DEM.



Tijolaço.com

Reflexões

Lugarincertoenaosabido esteve fora do ar por um breve período,apropriado para refletir sobre o "modelo" utilizado,acessibilidade,interação,participação, enfim, uma reciclagem oportuna e necessária,sobretudo após o embate politico havido no ano que se passou e que foi "atípico"devido á baixaria promovida  pela campanha da oposição, que culminou com a vitória da hoje Presidenta Dilma.

O objetivo e a finalidade inicial do blog era e continuará sendo o de promover um debate aberto e democrático, respeitando as opiniões diferentes,os conceitos diversos, mas sempre e sempre observando o conceito da "urbanidade", "civilidade",e da convivência fraterna.É possível interagir com o blog através de comentários,todos moderados,e publicados o mais breve possível.

Sejam benvindos todos os que quiserem participar e enriquecer o debate sobre os temas mais discutidos na atualidade,sejam políticos , culturais, sociais ou de qualquer outra natureza.

O Editor

Cesária Évora

Drummond Erótico

Amor – pois que é palavra essencial

comece esta canção e toda a envolva.
Amor guie o meu verso, e enquanto o guia,
reúna alma e desejo, membro e vulva.

Quem ousará dizer que ele é só alma?
Quem não sente no corpo a alma expandir-se
até desabrochar em puro grito
de orgasmo, num instante de infinito?

O corpo noutro corpo entrelaçado,
fundido, dissolvido, volta à origem
dos seres, que Platão viu completados:
é um, perfeito em dois; são dois em um.

Integração na cama ou já no cosmo?
Onde termina o quarto e chega aos astros?
Que força em nossos flancos nos transporta
a essa extrema região, etérea, eterna?

Ao delicioso toque do clitóris,
já tudo se transforma, num relâmpago.
Em pequenino ponto desse corpo,
a fonte, o fogo, o mel se concentraram.

Vai a penetração rompendo nuvens
e devassando sóis tão fulgurantes
que nunca a vista humana os suportara,
mas, varado de luz, o coito segue

Férias Coletivas

Após um breve periodo de reflexão e maturação o blog volta á ativa