Super-Homem - gilberto gil
sábado, 22 de maio de 2010
Por que tudo é tão caro no Brasil?
AQUI VALE MAIS
No Brasil, um Corolla XEI 2.0 automático custa 40% a mais que a média dos 13 países pesquisados por ÉPOCA. Mesmo em países emergentes, o preço é bem menor
O publicitário Eduardo Lopes, de 27 anos, trabalhou duro para realizar um de seus sonhos de consumo: comprar um Corolla 2.0, automático, zero-quilômetro, de R$ 75 mil. Há um mês, ele trocou seu Fiat Idea, comprado em 2008, pelo sedã da Toyota, o carro mais vendido no mundo, em uma concessionária de Goiânia, onde mora. Deu de entrada seu Idea, avaliado em R$ 32 mil, e pagou R$ 43 mil à vista. Para comprar um carro que custa 15 vezes sua renda média mensal, de R$ 5 mil, Lopes usou uma poupança de R$ 25 mil, formada durante dois anos à base de economias e alguns trabalhos extras. “Eu poderia partir para um carro popular, que é bem mais barato, mas gosto de conforto e acho que mereço”, diz.
Em comparação com o preço cobrado pelo Corolla em outros países, Lopes pagou uma pequena fortuna. De 13 países pesquisados por ÉPOCA, o Brasil é onde ele custa mais caro (leia o quadro abaixo). Nos Estados Unidos, ele é vendido por R$ 32.800 (US$ 19 mil), menos da metade do preço daqui. Na China, por R$ 37.100. No México, por R$ 37.200. Na Alemanha, por R$ 50.700. O preço médio dos 13 países é de R$ 45.800, 60% do preço nacional. A diferença, de quase R$ 30 mil, poderia ter servido para Lopes fazer uma série de outros gastos – ou poupar mais.
Fonte: Epoca
No Brasil, um Corolla XEI 2.0 automático custa 40% a mais que a média dos 13 países pesquisados por ÉPOCA. Mesmo em países emergentes, o preço é bem menor
O publicitário Eduardo Lopes, de 27 anos, trabalhou duro para realizar um de seus sonhos de consumo: comprar um Corolla 2.0, automático, zero-quilômetro, de R$ 75 mil. Há um mês, ele trocou seu Fiat Idea, comprado em 2008, pelo sedã da Toyota, o carro mais vendido no mundo, em uma concessionária de Goiânia, onde mora. Deu de entrada seu Idea, avaliado em R$ 32 mil, e pagou R$ 43 mil à vista. Para comprar um carro que custa 15 vezes sua renda média mensal, de R$ 5 mil, Lopes usou uma poupança de R$ 25 mil, formada durante dois anos à base de economias e alguns trabalhos extras. “Eu poderia partir para um carro popular, que é bem mais barato, mas gosto de conforto e acho que mereço”, diz.
Em comparação com o preço cobrado pelo Corolla em outros países, Lopes pagou uma pequena fortuna. De 13 países pesquisados por ÉPOCA, o Brasil é onde ele custa mais caro (leia o quadro abaixo). Nos Estados Unidos, ele é vendido por R$ 32.800 (US$ 19 mil), menos da metade do preço daqui. Na China, por R$ 37.100. No México, por R$ 37.200. Na Alemanha, por R$ 50.700. O preço médio dos 13 países é de R$ 45.800, 60% do preço nacional. A diferença, de quase R$ 30 mil, poderia ter servido para Lopes fazer uma série de outros gastos – ou poupar mais.
Fonte: Epoca
Divulgada nova pesquisa de intenção de voto para presidente
Foram apresentados dois cenários de primeiro turno. No primeiro deles, os candidatos eram José Serra, Dilma Rousseff e Marina Silva. O outro considerou todos os presidenciáveis.
Serra na encruzilhada
Kennedy Alencar
Até aqui vinha bem a inteligente estratégia do tucano José Serra de dialogar com o eleitorado lulista. Mas, no meio do caminho, apareceu o Datafolha. A pesquisa presidencial realizada quinta e sexta, dias 20 e 21 de maio, mostrou subida de 7 pontos percentuais de Dilma Rousseff (PT) e queda de cinco pontos de Serra.
Agora, Dilma e Serra estão empatados com 37% de intenção de voto cada um. Na pesquisa anterior, de 15 e 16 de abril, o tucano marcou 42%. A petista, 30%. Numa disputa polarizada, um tira voto diretamente do outro. Marina Silva (PV) se manteve estável, com 12%. A senadora do Acre, por ora, vê o jogo da arquibancada.
Serra deverá refletir sobre sua estratégia eleitoral daqui em diante. É verdade que há uma Copa do Mundo, que a fase decisiva começa com o horário eleitoral gratuito na segunda quinzena de agosto, que ainda tem muita agua para passar debaixo da ponte.
O tucano pode trilhar dois principais caminhos. Continuar dialogando com o eleitorado lulista. Elogiar o presidente, mas alfinetar a ex-ministra da Casa Civil. E tentar se vender com melhor do que ela para governar o país na propaganda eleitoral de agosto e setembro.
Nessa linha, Serra esperaria mais um erro de Dilma do que realmente um grande acerto seu para vencer a eleição.
Mas também pode optar por uma desconstrução mais incisiva de Dilma. Há tucanos e, sobretudo, aliados do DEM e do PPS que gostariam de uma campanha mais agressiva contra Lula e Dilma. O problema é que Serra não tem como fazer isso sem atacar Lula, que voltou ao índice de popularidade recorde no Datafolha _76% de ótimo/bom.
Nessa trilha, o tucano correria mais risco de cometer erros, de levar o troco e de emagrecer eleitoralmente.
O Datafolha soterrou as análises de que nada aconteceria entre junho e julho por causa da Copa. Em ondas, o eleitorado vai tomando gosto pela eleição, conhecendo os candidatos e fazendo suas escolhas _algumas mais sólidas, outras nem tanto.
Tem muita campanha pela frente, mas sobram indicadores de que a empreitada ficou mais difícil para o ex-governador de São Paulo.
*
Sustentável ou não?
Evidentemente, a recente propaganda na TV de Dilma com Lula vitaminou a subida da petista. Serra terá a sua vez nas próximas semanas. Uma ressalva: no horário eleitoral gratuito, haverá doses maciças colando Dilma a Lula. Se o programa do PT na semana passada produziu a subida de Dilma e a queda de Serra, a propaganda diária na fase decisiva tende a ser desanimadora para o tucano.
*
Mau exemplo
O presidente Lula foi multado pela quarta vez pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Uma multa pode ser descuido. Duas, exagero. Quatro são demais.
Lula está avançando o sinal. E isso não é bom para a democracia. A lei eleitoral tem falhas. Há uma vácuo legal nesse período de pré-campanha. Mas o presidente da República deve ser o primeiro a dar o exemplo de que é importante respeitar as leis. Do contrário, deseduca e diminui sua figura e desvaloriza o bom governo que faz.
Fonte: folhaonline
Primeiro-ministro da Tailândia diz que ordem foi restaurada
21-05-10
Em pronunciamento na televisão, Abhisit Vajjajiva afirmou também que o país vai ter que enfrentar imensos desafios para superar as divisões. Soldados ainda fazem o patrulhamento.
Aqui os candidatos dos partidos "Nanicos"
Marina Silva (PV)
Nasceu no Acre, onde formou-se em história. Foi vereadora em Rio Branco, deputada estadual e senadora. Atuou no governo Lula como ministra do Meio Ambiente, de 2003 a maio de 2008. Participou da fundação do PT, do qual se desfiliou em 2009.
Site: http://www.minhamarina.org.br/ e Twitter: @silva_marina
José Maria Eymael (PSDC)
Nasceu em Porto Alegre, é formado em direito, com especialização na área tributária, e em filosofia pela PUC-RS. Há mais de 30 anos atua como empresário nas áreas marketing e comunicação. Ex-deputado federal, já disputou a Presidência duas vezes.
http://www.psdcbrasil.org.br/ e Twitter: @eymael
Levy Fidélix (PRTB)
Atuou como apresentador de TV, diretor de criação em agências de publicidade e professor. Foi um dos fundadores do PL e esteve no PTR. Já disputou eleições para presidente da República, prefeito de SP, governador, vereador e deputado federal.
Site http://www.prtb.org.br/ e Twitter: @levyfidelix
Mário de Oliveira (PTdoB)
Nasceu em Aquidauana, em Mato Grosso do Sul. É graduado em engenharia mecânica pela Unesp, bacharel em Direito pela PUC-SP e pós-graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas-SP.
http://www.mariooliveira.com.br/ e Twitter: @mariooliveira70
Américo de Souza (PSL)
Bacharel em direito, ciências econômicas,
administração, ciências contábeis e pós-graduado
em engenharia administrativo-econômica. É
ex-deputado federal e ex-senador pelo Maranhão.
Em 2006, foi candidato a vice-presidente.
http://www.pslnacional.org.br/ e Twitter:
@AmericoPSL

Ivan Pinheiro (PCB)
Advogado, é secretário geral do PCB. Foi presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro. Já se candidatou a deputado federal e a vereador. Também já disputou a Prefeitura do Rio de Janeiro.
http://www.pcb.org.br/
Plínio Sampaio (Psol)
Promotor público aposentado, é mestre em desenvolvimento econômico internacional pela Universidade de Cornell (EUA). Tem atuação junto à Igreja Católica. É presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária.
http://pliniopresidente.com/ e Twitter: @pliniodearruda
Rui Pimenta (PCO)
Formado em jornalismo, participou da fundação do PT, com atuação em SP e no ABC. Na década de 80, atuou no sindicalismo. Após ajudar a fundar o PCO em 1996, foi candidato a vereador, a deputado federal e a prefeito de São Paulo.
http://www.pco.org.br/ruicostapimenta/
no ABC na década de 1970. Foi um dos fundadores do PT, do qual saiu nos anos 90. É um dos fundadores e atual presidente nacional do PSTU. Integra a Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas).
Site: http://www.pstu.org.br/ e Twitter: @zemaria_pstu
Oscar Silva (PHS)
Maranhense, vive atualmente em Brasília. É advogado e secretário geral nacional do PHS. Entrou para a política no PMDB. Está filiado há cinco anos ao PHS. Já disputou duas eleições para deputado.
Site: http://www.oscarsilva2010.com.br/
Lugarincertoenaosabido Relaciona a seguir todos os candidatos a Presidente
Dilma Rousseff (PT)
É natural de Belo Horizonte. Formada em Economia, foi secretária estadual de Minas, Energia e Comunicação no Rio Grande do Sul. No governo Lula, foi ministra de Minas e Energia e depois ministra-chefe da Casa Civil.
http://www.dilmanaweb.com.br/ e Twitter: @dilmabr
José Serra (PSDB)
Ex-governador de São Paulo, já foi deputado federal, senador e ministro da Saúde e do Planejamento. Tem formação superior em Economia, concluída no Chile, e em Engenharia, pela Universidade de São Paulo.
http://www.serraescreve.blogspot.com e Twitter: @joseserra_
Dilma e Serra empatam na corrida presidencial, diz Datafolha
Petista e tucano empatam com 37% das intenções de votos
Pesquisa ouviu 2.660 pessoas, entre quinta (20) e sexta-feira (21).
Pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, neste sábado (22), aponta empate na corrida presidencial entre a pré-candidata Dilma Rousseff, do PT, e José Serra, do PSDB. Cada um soma 37% da preferência do eleitor. A pré-candidata Marina Silva (PV) segue em terceiro lugar, com 12% das intenções de votos.
Na comparação com a última pesquisa Datafolha, realizada em 15 e 16 de abril, Dilma teve uma alta de sete pontos percentuais - de 30% para 37%. Já Serra caiu cinco pontos, saindo de 42% para os mesmos 37%.
Pesquisa espontânea
Na pesquisa espontânea, quando os entrevistados não são apresentados a uma lista com os nomes dos candidatos, a curva da intenção de voto de Dilma continuou a descrever curva ascendente. Ela tinha 8% em dezembro. Em abril, estava com 13%. Agora, foi a 19% e está isolada em primeiro lugar. José Serra pontuou 14% - ele também vem subindo nesse quesito, mas em ritmo mais lento.
Também na pesquisa espontânea, há também 5% que dizem ter intenção de votar em Lula, que não pode ser candidato. Outros 3% declarar querer votar no "candidato do Lula". E 1% respondem "no PT" ou no "candidato do PT".
Em tese, portanto, o potencial de voto espontâneo em Dilma pode ser de 28% - os seus 19% e mais outros 9% dos que desejam votar em Lula, em quem ele indicar ou em um nome apresentado pelo PT.
Segundo o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, o principal fato que pode ser apontado como responsável por essa alta da candidata é "o programa partidário de TV que o PT apresentou recentemente". O partido foi à TV na semana passada com vários comerciais de 30 segundos e com seu programa mais longo, de dez minutos. O foco foi Dilma Rousseff, tendo o presidente Lula como cabo eleitoral.
Colocados em uma lista de candidatos com concorrentes de partidos pequenos, o cenário não se altera muito. Dilma e Serra mantém empate, cada um com 36%. Marina tem 10%. Somente dois nanicos pontuam: José Maria Eymael (PSDC) e Zé Maria (PSTU).
O índice índice de rejeição da pestista caiu de 24% para 20%, enquanto o de Serra subiu de 24% para 27%. Marina também teve um resultado positivo, pois sua rejeição caiu de 20% para 14%.
Na projeção de segundo turno, os dois estão tecnicamente empatados: a petista tem 46% contra 45% do tucano. Em abril, Serra aparecia dez pontos à frente de Dilma nesse quesito, com 50% a 40%.
O instituto realizou a pesquisa na quinta-feira (20) e nesta sexta (21). 2.660 pessoas foram entrevistadas.
De acordo com o Datafolha, 5% dos pesquisados votariam em branco, nulo ou em nenhum candidato. Os indecisos somam 9%.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos
Fonte:G1
Pesquisa ouviu 2.660 pessoas, entre quinta (20) e sexta-feira (21).
Pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, neste sábado (22), aponta empate na corrida presidencial entre a pré-candidata Dilma Rousseff, do PT, e José Serra, do PSDB. Cada um soma 37% da preferência do eleitor. A pré-candidata Marina Silva (PV) segue em terceiro lugar, com 12% das intenções de votos.
Na comparação com a última pesquisa Datafolha, realizada em 15 e 16 de abril, Dilma teve uma alta de sete pontos percentuais - de 30% para 37%. Já Serra caiu cinco pontos, saindo de 42% para os mesmos 37%.
Pesquisa espontânea
Na pesquisa espontânea, quando os entrevistados não são apresentados a uma lista com os nomes dos candidatos, a curva da intenção de voto de Dilma continuou a descrever curva ascendente. Ela tinha 8% em dezembro. Em abril, estava com 13%. Agora, foi a 19% e está isolada em primeiro lugar. José Serra pontuou 14% - ele também vem subindo nesse quesito, mas em ritmo mais lento.
Também na pesquisa espontânea, há também 5% que dizem ter intenção de votar em Lula, que não pode ser candidato. Outros 3% declarar querer votar no "candidato do Lula". E 1% respondem "no PT" ou no "candidato do PT".
Em tese, portanto, o potencial de voto espontâneo em Dilma pode ser de 28% - os seus 19% e mais outros 9% dos que desejam votar em Lula, em quem ele indicar ou em um nome apresentado pelo PT.
Segundo o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, o principal fato que pode ser apontado como responsável por essa alta da candidata é "o programa partidário de TV que o PT apresentou recentemente". O partido foi à TV na semana passada com vários comerciais de 30 segundos e com seu programa mais longo, de dez minutos. O foco foi Dilma Rousseff, tendo o presidente Lula como cabo eleitoral.
Colocados em uma lista de candidatos com concorrentes de partidos pequenos, o cenário não se altera muito. Dilma e Serra mantém empate, cada um com 36%. Marina tem 10%. Somente dois nanicos pontuam: José Maria Eymael (PSDC) e Zé Maria (PSTU).
O índice índice de rejeição da pestista caiu de 24% para 20%, enquanto o de Serra subiu de 24% para 27%. Marina também teve um resultado positivo, pois sua rejeição caiu de 20% para 14%.
Na projeção de segundo turno, os dois estão tecnicamente empatados: a petista tem 46% contra 45% do tucano. Em abril, Serra aparecia dez pontos à frente de Dilma nesse quesito, com 50% a 40%.
O instituto realizou a pesquisa na quinta-feira (20) e nesta sexta (21). 2.660 pessoas foram entrevistadas.
De acordo com o Datafolha, 5% dos pesquisados votariam em branco, nulo ou em nenhum candidato. Os indecisos somam 9%.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos
Fonte:G1
Procuradora presa nega que tenha agredido menina
Sexta-feira, 21/05/2010
Vera Lúcia Gomes confessou que apenas xingou a menina que pretendia adotar. Ela disse que as acusações de ter agredido a criança são uma grande mentira e que os responsáveis seriam os empregados.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Fim de Noite Especial-Marisa Monte
1 - Infinito particular (marisa monte)
2 - Até parece (marisa monte)
3 - O Bonde do Dom (marisa monte)
4 - O Xote das Meninas (marisa monte)
5 - Vilarejo (marisa monte)
6 - Ensaboa (marisa monte)Pon el PlayList en tu web:
Os interesses dos impérios e os nossos
Mino Carta
Ao ler os jornalões na manhã de segunda 17, dos editoriais aos textos ditos jornalísticos, sem omitir as colunas, sobretudo as de O Globo, me atrevi a perguntar aos meus perplexos botões se Lula não seria um agente, ocidental e duplo, a serviço do Irã. Limitaram-se a responder soturnamente com uma frase de Raymundo Faoro: “A elite brasileira é entreguista”.
Entendi a mensagem. A elite brasileira aceita com impávida resignação o papel reservado ao País há quase um século, de súdito do Império. Antes, foi de outros. Súdito por séculos, embora graúdo por causa de suas dimensões e infindas potencialidades, destacado dentro do quintal latino-americano. Mas subordinado, sempre e sempre, às vontades do mais forte.
Para citar eventos recentíssimos, me vem à mente a foto de Fernando Henrique Cardoso, postado dois degraus abaixo de Bill Clinton, que lhe apoia as mãos enormes sobre os ombros, em sinal de tolerante proteção e imponência inescapável. O americano sorri, condescendente. O brasileiro gargalha. O presidente que atrelou o Brasil ao mando neoliberal e o quebrou três vezes revela um misto de lisonja e encantamento servil. A alegria de ser notado. Admitido no clube dos senhores, por um escasso instante.
Não pretendo aqui celebrar o êxito da missão de Lula e Erdogan. Sei apenas que em país nenhum do mundo democrático um presidente disposto a buscar o caminho da paz não contaria, ao menos, com o respeito da mídia. Aqui não. Em perfeita sintonia, o jornalismo pátrio enxerga no presidente da República, um ex-metalúrgico que ousou demais, o surfista do exibicionismo, o devoto da autopromoção a beirar o ridículo. Falamos, porém, é do chefe do Estado e do governo do Brasil. Do nosso país. E a esperança da mídia é que se enrede em equívocos e desatinos.
Não há entidade, instituição, setor, capaz de representar de forma mais eficaz a elite brasileira do que a nossa mídia. Desta nata, creme do creme, ela é, de resto, o rosto explícito. E a elite brasileira fica a cada dia mais anacrônica, como a Igreja do papa Ratzinger. Recusa-se a entender que o tempo passa, ou melhor, galopa. Tudo muda, ainda que nem sempre a galope. No entanto, o partido da mídia nativa insiste nos vezos de antanho, e se arma, compacto, diante daquilo que considera risco comum. Agora, contra a continuidade de Lula por meio de Dilma.
Imaginemos o que teriam estampado os jornalões se na manhã da segunda 17, em lugar de Lula, o presidente FHC tivesse passado por Teerã? Ele, ou, se quiserem, uma neoudenista qualquer? Verifiquem os leitores as reações midiáticas à fala de Marta Suplicy a respeito de Fernando Gabeira, um dos sequestradores do embaixador dos Estados Unidos em 1969. Disse a ex-prefeita de São Paulo: por que só falam da “ex-guerrilheira” Dilma, e não dele, o sequestrador?
A pergunta é cabível, conquanto Gabeira tenha se bandeado para o outro lado enquanto Dilma está longe de se envergonhar do seu passado de resistência à ditadura, disposta a aderir a uma luta armada da qual, de fato, nunca participou ao vivo. Nada disso impede que a chamem de guerrilheira, quando não terrorista. Quanto a Gabeira, Marta não teria lhe atribuído o papel exato que de fato desempenhou, mas no sequestro esteve tão envolvido a ponto de alugar o apartamento onde o sequestrado ficaria aprisionado. E com os demais implicados foi desterrado pela ditadura.
Por que não catalogá-lo, como se faz com Dilma? Ocorre que o candidato ao governo do Rio de Janeiro perpetrou outra adesão. Ficou na oposição a Lula, primeiro alvo antes de sua candidata. Cabe outro pensamento: em qual país do mundo democrático a mídia se afinaria em torno de uma posição única ao atirar contra um único alvo? Só no Brasil, onde os profissionais do jornalismo chamam os patrões de colegas.
Até que ponto o fenômeno atual repete outros tantos do passado, ou, quem sabe, acrescenta uma pedra à construção do monumento? A verificar, no decorrer do período. Vale, contudo, anotar o comportamento dos jornalões em relação às pesquisas eleitorais. Os números do Vox Populi e da Sensus, a exibirem, na melhor das hipóteses para os neoudenistas, um empate técnico entre candidatos, somem das manchetes para ganhar algum modesto recanto das páginas internas.
Recôndito espaço. Ao mesmo tempo Lula, pela enésima vez, é condenado sem apelação ao praticar uma política exterior independente em relação aos interesses do Império. Recomenda-se cuidado: a apelação vitoriosa ameaça vir das urnas.
fonte:Conversa Afiada
Parlamentares que criticam alteração no Ficha Limpa querem se promover, diz Heráclito
Priscilla Mazenotti
Da Agência Brasil
Em Brasília
O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), rebateu as críticas à alteração ao texto do projeto Ficha Limpa, aprovado esta semana pela Casa. Segundo ele, os comentários de que a emenda de redação teria diminuído a abrangência do projeto vieram de deputados que “no fundo não queriam a aprovação do projeto em tempo recorde e por unanimidade”.
No trecho sobre a concessão do registro, a expressão “os que tenham sido condenados” foi substituída por “os que forem condenados”. Para alguns parlamentares, a alteração vai permitir que diversos políticos – que se encaixariam até então na lei – se candidatem nas próximas eleições.
“Lamento que alguns deputados, com o intuito de promoção pessoal, tenham tentado diminuir o que aqui foi votado. Dentre esses estavam os que, no fundo, não queriam a aprovação em tempo recorde e por unanimidade, como ela se processou no Senado. A verdade é que se há alguma falha na redação final, a Justiça vai dirimir todas as dúvidas”, disse.
Relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça, Demóstenes Torres (DEM-GO) explicou que a matéria não exclui políticos com condenações por órgãos colegiados. Segundo ele, o Artigo 3º do projeto trata dos casos em que o político condenado pela Justiça responde a processos em fase de recurso antes da sanção da nova lei.
Fonte:Uol Noticias
Da Agência Brasil
Em Brasília
O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), rebateu as críticas à alteração ao texto do projeto Ficha Limpa, aprovado esta semana pela Casa. Segundo ele, os comentários de que a emenda de redação teria diminuído a abrangência do projeto vieram de deputados que “no fundo não queriam a aprovação do projeto em tempo recorde e por unanimidade”.
No trecho sobre a concessão do registro, a expressão “os que tenham sido condenados” foi substituída por “os que forem condenados”. Para alguns parlamentares, a alteração vai permitir que diversos políticos – que se encaixariam até então na lei – se candidatem nas próximas eleições.
“Lamento que alguns deputados, com o intuito de promoção pessoal, tenham tentado diminuir o que aqui foi votado. Dentre esses estavam os que, no fundo, não queriam a aprovação em tempo recorde e por unanimidade, como ela se processou no Senado. A verdade é que se há alguma falha na redação final, a Justiça vai dirimir todas as dúvidas”, disse.
Relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça, Demóstenes Torres (DEM-GO) explicou que a matéria não exclui políticos com condenações por órgãos colegiados. Segundo ele, o Artigo 3º do projeto trata dos casos em que o político condenado pela Justiça responde a processos em fase de recurso antes da sanção da nova lei.
Fonte:Uol Noticias
Crônica da grande crise política
Lugarincertoenaosabido coloca á disposiçao matéria do "Valor",publicada no blog do Luis Nassif, sobre a verdade da crise do "mensalão"
Do Valor
Como Lula deu a volta por cima
O depoimento de Duda Mendonça levou a crise do mensalão para dentro do Palácio do Planalto e derrubou a popularidade do presidente ao nível mais baixo desde que assumiu o cargo O pior momento político do presidente Lula, em quase oito anos de mandato, ocorreu no dia 11 de agosto de 2005, quando o publicitário Duda Mendonça, instigado pelo senador Antônio Carlos Magalhães, deu um depoimento-bomba à CPI dos Correios. No testemunho, Duda associou a campanha presidencial de 2002 a crimes eleitorais e financeiros revelados no escândalo do mensalão.
Foi ACM quem convenceu Duda a contar “toda a verdade” à CPI dos Correios, uma das três criadas pelo Congresso em 2005 para apurar o mensalão, que eclodiu há exatos cinco anos. Duda não fora convocado pela CPI para depor. Em 11 de agosto, no entanto, após várias conversas com ACM, o publicitário decidiu ir à comissão. Antes, pediu proteção.
Num depoimento de quase dez horas de duração, Duda confessou ter recebido R$ 15,5 milhões do PT em 2003, em recursos de caixa 2, como pagamento da campanha presidencial do ano anterior. Do total, R$ 10,5 milhões foram depositados numa conta no exterior.
O depoimento levou a crise do mensalão para dentro do Palácio do Planalto e derrubou a popularidade do presidente ao nível mais baixo desde que assumiu o cargo – 28%, segundo as pesquisas do Datafolha em outubro e dezembro de 2005, índice impensável para o Lula de hoje em dia (de acordo com pesquisa de abril, o presidente é aprovado por 73% da população).
Nos últimos três meses, o Valor conversou com os principais personagens da crise do mensalão para investigar por que a oposição desistiu de levar adiante a proposta de impeachment, que passou a ter “prova material”, segundo avaliação de integrantes do próprio governo, após o depoimento de Duda; como o presidente Lula atuou politicamente no seu pior momento; que fatos passaram ao largo das três CPIs; quem foram e como atuaram os “bombeiros” da crise.
Além da participação decisiva de ACM para o depoimento de Duda, novos fatos vieram à tona, como a proposta de renúncia ao cargo e à candidatura em 2006 feita a Lula por aliados; a tentativa de Delúbio Soares, então tesoureiro do PT, de beneficiar um banco estrangeiro em troca de auxílio financeiro ao partido; a peregrinação do empresário Marcos Valério, apontado pelas CPIs como o operador do mensalão, no Banco Central (BC), para tentar mudar a lei de liquidação bancária.
Devido ao tamanho da matéria,continue lendo Aqui
Escolhinha do "professor" Serra
Segundo o "professor" Serra, 170 dividido por 37 é 48, mas, na verdade, o resultado correto é 4,59. O pior é que o presidenciável tucano é engenheiro e se diz economista.
Fonte :Vermelho
Fonte :Vermelho
Lancellotti: "Burguesa é elogio. A nossa imprensa é prostituta"
Na segunda parte de sua entrevista ao Vermelho, o padre Júlio Lancellotti, da Pastoral da Rua, ataca corajosamente a atuação tendenciosa da grande mídia. “Hoje não tem nada mais indecente do que nossa imprensa. É elogio dizer que nossa imprensa é burguesa, não qualifica precisamente. A nossa imprensa é prostituta”, diz.
Por André Cintra
Colaborou Renato Torelli
O depoimento de Lancellotti integra a série especial “Povos da Rua — A ‘Faxina Social’ de Serra e Kassab”, que o Vermelho publica a partir desta quinta-feira (20). A iniciativa se propõe a denunciar práticas higienistas iniciadas em São Paulo em 2005, com a posse do prefeito José Serra (PSDB).
Confira.
Vermelho: Durante os confrontos entre a Prefeitura e a Pastoral da Rua, de onde partiram os piores ataques contra você?
Júlio Lancellotti: O que foi mais violento e virulento foi o Andrea Matarazzo com a rede que ele montou e que passa pela imprensa
Vermelho: Foi uma campanha orquestrada?
JL: Sim, sim. Eles agiram pesadamente. O Andrea Matarazzo é muito ligado com muitos jornalistas, com a imprensa, como aquele José Nêumanne Pinto (colunista do O Estado de S. Paulo e da rádio Jovem Pan), o Diogo Mainardi (Veja), o Arnaldo Jabor (TV Globo). Depois você descobre que o Arnaldo Jabor fez um jantar na casa dele com a Mirian Leitão, o Sardenberg (Carlos Alberto Sardenberg, da Globo). Fizeram uma reunião com toda essa gente dele para eleger o Serra.
É engraçado que, hoje, a manchete do Estadão diz que o programa do PT vai ser questionado porque fez propaganda política. Mas eles queriam que o programa do PT fizesse o quê? Uma novena? Não se chama horário político? Queriam que exibissem o quê? Vão lá e dizem que (o programa) comparou o pobre do humilde, simpático, simplório e popular Fernando Henrique Cardoso com o ignorante do Lula. Porque o Fernando Henrique Cardoso é um príncipe, não é? É um dos sábios da Grécia, o Oráculo de Delfos.
Quando começaram essas práticas higienistas em São Paulo, eles foram procurar apoio científico para dizer se essa pessoa de rua tem poder de decisão ou se o Estado pode decidir sobre ela. Aí vieram os discursos científicos, de catedráticos, para dizer: “Cessou a liberdade de escolha dessa pessoa, que precisa ser recolhida compulsoriamente”. Eles fizeram grandes discussões na USP, outras com psiquiatra — tudo para justificar isso.
Vermelho: Até o meio acadêmico “tucanou” (risos)?
JL: É porque nada é neutro — a única que se acha neutra no Brasil é a imprensa. Eles deviam assumir de uma vez. Devia aparecer lá no logo do Estadão, na Folha de S.Paulo um “apoiamos o Serra”, como o pessoal faz no Twitter. Devia aparecer lá no Jornal Nacional “nós apoiamos o Serra” — e pronto. Fica claro quem é quem, quem apoia quem. Não precisa ficar no “somos neutros, demos tanto tempo de espaço para este, tanto tempo de espaço para aquele”.
Os leitores do jornal percebem. Minha mãe tem 87 anos e diz: “Eu sei quem escreve cartas para o Estadão. São sempre os mesmos. Tem uma turma de mulheres aqui que toda semana tem carta publicada, e sempre a gente sabe o que é a carta dela”. Sei o que passei na mão da imprensa — então eu sei muito bem que raça é essa.
Vermelho: Você acredita que, nesta década em especial, a mídia perdeu pudores de vez?
JL: Perdeu, mas diz que não perdeu. É aquela que perdeu a virgindade na maior suruba, mas depois fica apregoando e vive escrevendo poesia sobre sua própria virgindade. Hoje não tem nada mais indecente do que nossa imprensa. É elogio dizer que nossa imprensa é burguesa, não qualifica precisamente. A nossa imprensa é prostituta.
Vermelho: A mídia é o que existe de mais conservador na sociedade?
JL: O problema é que é um conservadorismo prostituído. Tem hora que, ouvindo a rádio CBN, eu preciso desligar, porque começa a me dar nervoso. Está muito escancarado, muito escrachado. Mas eles têm todo aquele discurso de neutralidade.
Sabe o que me irrita muito? Ver no Estadão: “O Estado de S. Paulo está sob censura há 288 dias”. O Estadão devia então pôr um outro placar dizendo que ele está censurando os outros — e há quanto tempo? Porque ele é zeloso de cuidar de quem lhe censura. E ele censura há quanto? Nesse sentido, eu acho que a imprensa é realmente uma indecência.
Aí os jornalistas dizem: “Ah, mas o sr. não pode dizer que é todo mundo assim”. Mas é quem comanda nos jornalões... É como diz o Fábio Konder Comparato: “Nos jornais, só leio agora a coluna necrológica para saber se algum amigo meu morreu” (risos).
Vermelho: O Luis Fernando Veríssimo diz que a única confiável no jornal é a data, mas vale a pena desconfiar...
JL: É, pode ter erro (risos). Mas às vezes a única verdade que um jornal fala é mesmo a data.
Vermelho: Você não acha que, no caso específico da TV Globo, essa postura mais ideologizada e tendenciosa atingiu até as novelas, os programas de auditório, a Ana Maria Braga?
JL: Mas a Ana Maria Braga só falta andar com a camiseta do Serra...
Vermelho: Ela já vestiu a do “Cansei” em 2007.
JL: É como diz o (teólogo) Leonardo Boff: “Todo ponto de vista é a vista a partir de um ponto”. As pessoas já deviam logo dizer a que vieram. A Hebe Camargo, por exemplo, já deixa bem claro. Agora até o médico dela teve de correr atrás, porque ela disse que estava curada, e ele disse que ela não ficou. É duro.
Por André Cintra
Colaborou Renato Torelli
O depoimento de Lancellotti integra a série especial “Povos da Rua — A ‘Faxina Social’ de Serra e Kassab”, que o Vermelho publica a partir desta quinta-feira (20). A iniciativa se propõe a denunciar práticas higienistas iniciadas em São Paulo em 2005, com a posse do prefeito José Serra (PSDB).
Confira.
Vermelho: Durante os confrontos entre a Prefeitura e a Pastoral da Rua, de onde partiram os piores ataques contra você?
Júlio Lancellotti: O que foi mais violento e virulento foi o Andrea Matarazzo com a rede que ele montou e que passa pela imprensa
Vermelho: Foi uma campanha orquestrada?
JL: Sim, sim. Eles agiram pesadamente. O Andrea Matarazzo é muito ligado com muitos jornalistas, com a imprensa, como aquele José Nêumanne Pinto (colunista do O Estado de S. Paulo e da rádio Jovem Pan), o Diogo Mainardi (Veja), o Arnaldo Jabor (TV Globo). Depois você descobre que o Arnaldo Jabor fez um jantar na casa dele com a Mirian Leitão, o Sardenberg (Carlos Alberto Sardenberg, da Globo). Fizeram uma reunião com toda essa gente dele para eleger o Serra.
É engraçado que, hoje, a manchete do Estadão diz que o programa do PT vai ser questionado porque fez propaganda política. Mas eles queriam que o programa do PT fizesse o quê? Uma novena? Não se chama horário político? Queriam que exibissem o quê? Vão lá e dizem que (o programa) comparou o pobre do humilde, simpático, simplório e popular Fernando Henrique Cardoso com o ignorante do Lula. Porque o Fernando Henrique Cardoso é um príncipe, não é? É um dos sábios da Grécia, o Oráculo de Delfos.
Quando começaram essas práticas higienistas em São Paulo, eles foram procurar apoio científico para dizer se essa pessoa de rua tem poder de decisão ou se o Estado pode decidir sobre ela. Aí vieram os discursos científicos, de catedráticos, para dizer: “Cessou a liberdade de escolha dessa pessoa, que precisa ser recolhida compulsoriamente”. Eles fizeram grandes discussões na USP, outras com psiquiatra — tudo para justificar isso.
Vermelho: Até o meio acadêmico “tucanou” (risos)?
JL: É porque nada é neutro — a única que se acha neutra no Brasil é a imprensa. Eles deviam assumir de uma vez. Devia aparecer lá no logo do Estadão, na Folha de S.Paulo um “apoiamos o Serra”, como o pessoal faz no Twitter. Devia aparecer lá no Jornal Nacional “nós apoiamos o Serra” — e pronto. Fica claro quem é quem, quem apoia quem. Não precisa ficar no “somos neutros, demos tanto tempo de espaço para este, tanto tempo de espaço para aquele”.
Os leitores do jornal percebem. Minha mãe tem 87 anos e diz: “Eu sei quem escreve cartas para o Estadão. São sempre os mesmos. Tem uma turma de mulheres aqui que toda semana tem carta publicada, e sempre a gente sabe o que é a carta dela”. Sei o que passei na mão da imprensa — então eu sei muito bem que raça é essa.
Vermelho: Você acredita que, nesta década em especial, a mídia perdeu pudores de vez?
JL: Perdeu, mas diz que não perdeu. É aquela que perdeu a virgindade na maior suruba, mas depois fica apregoando e vive escrevendo poesia sobre sua própria virgindade. Hoje não tem nada mais indecente do que nossa imprensa. É elogio dizer que nossa imprensa é burguesa, não qualifica precisamente. A nossa imprensa é prostituta.
Vermelho: A mídia é o que existe de mais conservador na sociedade?
JL: O problema é que é um conservadorismo prostituído. Tem hora que, ouvindo a rádio CBN, eu preciso desligar, porque começa a me dar nervoso. Está muito escancarado, muito escrachado. Mas eles têm todo aquele discurso de neutralidade.
Sabe o que me irrita muito? Ver no Estadão: “O Estado de S. Paulo está sob censura há 288 dias”. O Estadão devia então pôr um outro placar dizendo que ele está censurando os outros — e há quanto tempo? Porque ele é zeloso de cuidar de quem lhe censura. E ele censura há quanto? Nesse sentido, eu acho que a imprensa é realmente uma indecência.
Aí os jornalistas dizem: “Ah, mas o sr. não pode dizer que é todo mundo assim”. Mas é quem comanda nos jornalões... É como diz o Fábio Konder Comparato: “Nos jornais, só leio agora a coluna necrológica para saber se algum amigo meu morreu” (risos).
Vermelho: O Luis Fernando Veríssimo diz que a única confiável no jornal é a data, mas vale a pena desconfiar...
JL: É, pode ter erro (risos). Mas às vezes a única verdade que um jornal fala é mesmo a data.
Vermelho: Você não acha que, no caso específico da TV Globo, essa postura mais ideologizada e tendenciosa atingiu até as novelas, os programas de auditório, a Ana Maria Braga?
JL: Mas a Ana Maria Braga só falta andar com a camiseta do Serra...
Vermelho: Ela já vestiu a do “Cansei” em 2007.
JL: É como diz o (teólogo) Leonardo Boff: “Todo ponto de vista é a vista a partir de um ponto”. As pessoas já deviam logo dizer a que vieram. A Hebe Camargo, por exemplo, já deixa bem claro. Agora até o médico dela teve de correr atrás, porque ela disse que estava curada, e ele disse que ela não ficou. É duro.
Efeitos da alteração no texto da lei da ficha limpa dividem especialistas
Alguns avaliam que são inelegíveis só os condenados após a promulgação.
Outros consideram que lei atingirá também os condenados anteriormente.
Mariana Oliveira e Marília Juste
Do G1, em São Paulo
Os efeitos da alteração feita pelo senador Francisco Dornelles (PP) no texto do projeto de lei da ficha limpa, aprovado na quarta (19) pelo Senado, dividem as opiniões de especialistas ouvidos pelo G1.
Alguns avaliam que a mudança permitirá a candidatura de políticos condenados antes da promulgação da lei. Para outros, mesmo com a alteração, a lei veta essas candidaturas.
O projeto depende agora da sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em relação ao texto aprovado na Câmara, o Senado retirou de alguns pontos a expressão “que tenham sido condenados” e a substituiu por "que forem condenados", o que provocou as divergências de interpretação.
“Não faço essa leitura de que ‘que forem’ quer dizer 'que a partir de agora sejam’. Para mim, ‘que forem’ e ‘que tenham sido’ funcionam como sinônimos nesse caso”, afirma o procurador eleitoral do estado de São Paulo, Luiz Carlos dos Santos Gonçalves.
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Outros consideram que lei atingirá também os condenados anteriormente.
Mariana Oliveira e Marília Juste
Do G1, em São Paulo
Os efeitos da alteração feita pelo senador Francisco Dornelles (PP) no texto do projeto de lei da ficha limpa, aprovado na quarta (19) pelo Senado, dividem as opiniões de especialistas ouvidos pelo G1.
Alguns avaliam que a mudança permitirá a candidatura de políticos condenados antes da promulgação da lei. Para outros, mesmo com a alteração, a lei veta essas candidaturas.
O projeto depende agora da sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em relação ao texto aprovado na Câmara, o Senado retirou de alguns pontos a expressão “que tenham sido condenados” e a substituiu por "que forem condenados", o que provocou as divergências de interpretação.
“Não faço essa leitura de que ‘que forem’ quer dizer 'que a partir de agora sejam’. Para mim, ‘que forem’ e ‘que tenham sido’ funcionam como sinônimos nesse caso”, afirma o procurador eleitoral do estado de São Paulo, Luiz Carlos dos Santos Gonçalves.
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quinta-feira, 20 de maio de 2010
Ficha Limpa salva alguns sujos
Wálter Fanganiello Maierovitch
--1. Não adianta estar previsto constitucionalmente o contrário.
No Brasil, nem todos são iguais.
A moralidade eleitoral que se lixe, como acaba de se verificar com o denominado projeto "Ficha Limpa", em face da emenda do senador Francisco Dorneles (PP-RJ).
Ontem, foi aprovado, -com a emenda do senador Francisco Dorneles (PP-RJ)-, o chamado projeto "Ficha Limpa". A lei irá à sanção do presidente Lula, no prazo de 15 dias. E já se sabe que será sancionada, pois alguns figurões não serão incomodados.
Pela emenda Dorneles, salvaram-se alguns sujos, tomada a expressão no sentido popular, amplo.
Apenas o daqui para frente poderá ser diferente.
Em outras palavras, foram salvos da inelegibilidade aqueles condenados por tribunais (ainda sem trânsito em julgado), antes da sanção da lei pelo presidente Lula.
Aplicou-se, em sede de direito eleitoral, uma regra de direito criminal, que é de a lei não se aplicar retroativamente.
Assim, o nosso Congresso criou duas categorias de cidadãos. Uma categoria, para o futuro, pós sanção. A outra categoria será daqueles que foram salvos, ou seja, os de "fichas sujas", mas nem tanto para Dorneles: os já condenados por tribunais, mas com recursos pendentes, poderão concorrer às eleições. Basta que isso tenha ocorrido antes da sanção da lei.
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--1. Não adianta estar previsto constitucionalmente o contrário.
No Brasil, nem todos são iguais.
A moralidade eleitoral que se lixe, como acaba de se verificar com o denominado projeto "Ficha Limpa", em face da emenda do senador Francisco Dorneles (PP-RJ).
Ontem, foi aprovado, -com a emenda do senador Francisco Dorneles (PP-RJ)-, o chamado projeto "Ficha Limpa". A lei irá à sanção do presidente Lula, no prazo de 15 dias. E já se sabe que será sancionada, pois alguns figurões não serão incomodados.
Pela emenda Dorneles, salvaram-se alguns sujos, tomada a expressão no sentido popular, amplo.
Apenas o daqui para frente poderá ser diferente.
Em outras palavras, foram salvos da inelegibilidade aqueles condenados por tribunais (ainda sem trânsito em julgado), antes da sanção da lei pelo presidente Lula.
Aplicou-se, em sede de direito eleitoral, uma regra de direito criminal, que é de a lei não se aplicar retroativamente.
Assim, o nosso Congresso criou duas categorias de cidadãos. Uma categoria, para o futuro, pós sanção. A outra categoria será daqueles que foram salvos, ou seja, os de "fichas sujas", mas nem tanto para Dorneles: os já condenados por tribunais, mas com recursos pendentes, poderão concorrer às eleições. Basta que isso tenha ocorrido antes da sanção da lei.
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Ficha Limpa não vai significar moralidade, diz especialista
Ana Cláudia Barros
O advogado Alberto Rollo, presidente do Instituto de Direito Político Eleitoral e Administrativo (IDIPEA), não teme ser taxado de polêmico. Sem se importar com possíveis críticas, ele é uma das poucas vozes a se levantar - publicamente - contra o projeto de Lei da Ficha Limpa, previsto para entrar na pauta de votação do Senado, nesta quarta-feira, 19.
Com ar provocador, questiona o efeito prático da futura lei, que, para ele, não "acrescentará em moralidade". Defensor do posicionamento adotado pela maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2008, que determinava o veto apenas de candidatos cujos processos criminais apresentassem trânsito em julgado, Rollo desconstrói a ideia de que há grande mobilização social em torno do projeto, originado a partir da inciativa popular.
- Popular com 1 milhão e meio de assinaturas, para mim, não é popular. São 1% do eleitorado brasileiro. Ah, mas chegou a 4 milhões. Chegou a 4 milhões, se você mandar pela internet, subscrever. Isso não existe. Um funcionário meu subscrevendo, no final do dia, coloca 100 mil assinaturas lá. Conheço exatamente casos em que isso aconteceu. Não 100 mil, mas muitas assinaturas. Então, não é vontade popular. É um grupo de pessoas representativas da sociedade que se articulou. A impressão que tenho é que é um mesmo grupo que um dia, lá trás, na época do Regime Militar, chamava o pessoal de esquerda de tradição, família e propriedade, que organizava uma Marcha da Família com Deus para a Liberdade.
Na análise dele, a população brasileira tem preocupações mais urgentes.
- O povo está preocupado em viver, em comer o Bolsa Família. Há quatro anos, eu dizia isso. Ninguém se meta a dizer que é representante do povo, se não teve voto para isso. O pessoal lá na Paraíba, no Piauí, no Vale do Paraíba, aqui, em São Paulo, não está preocupado com este tipo de coisa. Está preocupado em comer, em viver, em ter uma casa. Não está preocupado com o intelecto. Está preocupado com a barriga, em satisfazer as primeiras necessidades.
Com a língua afiada, o advogado afirma que vê "incrível semelhança" entre o projeto de lei original que foi encaminhado à Câmara e a Lei Complementar 5/70, que estabelecia casos de inelegibilidade durante a Ditadura Militar.
Para o especialista em Direito Eleitoral, mesmo aprovado em tempo hábil para ser aplicado nas próximas eleições, o projeto da Ficha Limpa - que inviabilizaria candidaturas como as do ex-governador paulista Orestes Quercia (PMDB), condenado por improbidade administrativa, e do deputado federal Paulo Maluf (PP), dono de uma "coleção" de processos, grande parte deles, pelo mesmo crime - pode ser contestado.
- Eles (ministros do Supremo) têm uma posição afirmada, o que não significa que, em um novo julgamento, eles não revejam a posição. As chances de isso acontecer, neste caso, são de 1% porque já deram a essa decisão efeito vinculante. Eles foram enfáticos nessa tomada de decisão. Não acredito que mudem de opinião.
Confira a entrevista.
Terra Magazine - O senhor já afirmou que considerava o projeto de lei da Ficha Limpa, da forma como foi concebido, inconstitucional. Por quê?
Alberto Rollo - Ele é inconstitucional, segundo a ótica de nove dos 11 ministros que estão no Supremo. Contra essa ótica só tem o Ayres Britto e o Joaquim Barbosa. Os outros oito pensam diferente. Aí, você pergunta: está faltando um? É o Dias Toffoli, que na época era advogado da União e pensou igual aos outros oito.
O senhor se refere ao posicionamento adotado em 2008, pelo STF, que decidiu que os candidatos só seriam considerados inelegíveis, se tivessem processo com trânsito em julgado (sem possibilidade de recurso)?
Estou te dando os nomes dos ministros que assumiram essa posição no Supremo.
Se o projeto de lei da Ficha Limpa for aprovado em tempo hábil para ser aplicado nessas eleições, pode ser contestado?
Resumo da peça: acho. Eles (ministros do Supremo) têm uma posição afirmada, o que não significa que em um novo julgamento, eles não revejam a posição. As chances de isso acontecer, neste caso, são de 1% porque já deram a essa decisão efeito vinculante. Eles foram enfáticos nessa tomada de decisão. Não acredito que mudem de opinião.
O projeto Ficha Limpa, com o texto que tem hoje, caso seja aprovado, poderia inviabilizar candidaturas como a do ex-governador Orestes Quercia e a do deputado Paulo Maluf?
Sem dúvida nenhuma. Você está falando de dois da direita. A deles e de uma porção de gente da esquerda também. Por exemplo, a do José Dirceu (ex-ministro da Casa Civil, que teve o mandato de deputado cassado em 2005 e está inelegível até 2015). Atualmente, estou advogando para o PCdoB. Tenho condições de falar bem e mal de ambos os lados da medalha.
Leia a Continuacao Aqui
fonte:TerraMagazine
O advogado Alberto Rollo, presidente do Instituto de Direito Político Eleitoral e Administrativo (IDIPEA), não teme ser taxado de polêmico. Sem se importar com possíveis críticas, ele é uma das poucas vozes a se levantar - publicamente - contra o projeto de Lei da Ficha Limpa, previsto para entrar na pauta de votação do Senado, nesta quarta-feira, 19.
Com ar provocador, questiona o efeito prático da futura lei, que, para ele, não "acrescentará em moralidade". Defensor do posicionamento adotado pela maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2008, que determinava o veto apenas de candidatos cujos processos criminais apresentassem trânsito em julgado, Rollo desconstrói a ideia de que há grande mobilização social em torno do projeto, originado a partir da inciativa popular.
- Popular com 1 milhão e meio de assinaturas, para mim, não é popular. São 1% do eleitorado brasileiro. Ah, mas chegou a 4 milhões. Chegou a 4 milhões, se você mandar pela internet, subscrever. Isso não existe. Um funcionário meu subscrevendo, no final do dia, coloca 100 mil assinaturas lá. Conheço exatamente casos em que isso aconteceu. Não 100 mil, mas muitas assinaturas. Então, não é vontade popular. É um grupo de pessoas representativas da sociedade que se articulou. A impressão que tenho é que é um mesmo grupo que um dia, lá trás, na época do Regime Militar, chamava o pessoal de esquerda de tradição, família e propriedade, que organizava uma Marcha da Família com Deus para a Liberdade.
Na análise dele, a população brasileira tem preocupações mais urgentes.
- O povo está preocupado em viver, em comer o Bolsa Família. Há quatro anos, eu dizia isso. Ninguém se meta a dizer que é representante do povo, se não teve voto para isso. O pessoal lá na Paraíba, no Piauí, no Vale do Paraíba, aqui, em São Paulo, não está preocupado com este tipo de coisa. Está preocupado em comer, em viver, em ter uma casa. Não está preocupado com o intelecto. Está preocupado com a barriga, em satisfazer as primeiras necessidades.
Com a língua afiada, o advogado afirma que vê "incrível semelhança" entre o projeto de lei original que foi encaminhado à Câmara e a Lei Complementar 5/70, que estabelecia casos de inelegibilidade durante a Ditadura Militar.
Para o especialista em Direito Eleitoral, mesmo aprovado em tempo hábil para ser aplicado nas próximas eleições, o projeto da Ficha Limpa - que inviabilizaria candidaturas como as do ex-governador paulista Orestes Quercia (PMDB), condenado por improbidade administrativa, e do deputado federal Paulo Maluf (PP), dono de uma "coleção" de processos, grande parte deles, pelo mesmo crime - pode ser contestado.
- Eles (ministros do Supremo) têm uma posição afirmada, o que não significa que, em um novo julgamento, eles não revejam a posição. As chances de isso acontecer, neste caso, são de 1% porque já deram a essa decisão efeito vinculante. Eles foram enfáticos nessa tomada de decisão. Não acredito que mudem de opinião.
Confira a entrevista.
Terra Magazine - O senhor já afirmou que considerava o projeto de lei da Ficha Limpa, da forma como foi concebido, inconstitucional. Por quê?
Alberto Rollo - Ele é inconstitucional, segundo a ótica de nove dos 11 ministros que estão no Supremo. Contra essa ótica só tem o Ayres Britto e o Joaquim Barbosa. Os outros oito pensam diferente. Aí, você pergunta: está faltando um? É o Dias Toffoli, que na época era advogado da União e pensou igual aos outros oito.
O senhor se refere ao posicionamento adotado em 2008, pelo STF, que decidiu que os candidatos só seriam considerados inelegíveis, se tivessem processo com trânsito em julgado (sem possibilidade de recurso)?
Estou te dando os nomes dos ministros que assumiram essa posição no Supremo.
Se o projeto de lei da Ficha Limpa for aprovado em tempo hábil para ser aplicado nessas eleições, pode ser contestado?
Resumo da peça: acho. Eles (ministros do Supremo) têm uma posição afirmada, o que não significa que em um novo julgamento, eles não revejam a posição. As chances de isso acontecer, neste caso, são de 1% porque já deram a essa decisão efeito vinculante. Eles foram enfáticos nessa tomada de decisão. Não acredito que mudem de opinião.
O projeto Ficha Limpa, com o texto que tem hoje, caso seja aprovado, poderia inviabilizar candidaturas como a do ex-governador Orestes Quercia e a do deputado Paulo Maluf?
Sem dúvida nenhuma. Você está falando de dois da direita. A deles e de uma porção de gente da esquerda também. Por exemplo, a do José Dirceu (ex-ministro da Casa Civil, que teve o mandato de deputado cassado em 2005 e está inelegível até 2015). Atualmente, estou advogando para o PCdoB. Tenho condições de falar bem e mal de ambos os lados da medalha.
Leia a Continuacao Aqui
fonte:TerraMagazine
"Veja" lança o seu peculiar olhar sobre a Bolívia
"Veja" não suporta essa imagem: a revista segue à direita de Gêngis Khan
A revista (?) "Veja" segue sua saga de desqualificação de qualquer iniciativa contrária à ordem capitalista. Na penúltima edição, o ataque partiu do "departamento de relações internacionais" da revista e o alvo foi a progressista Bolívia de Evo Morales.
A revista (?) "Veja" segue sua saga de desqualificação de qualquer iniciativa contrária à ordem capitalista. Na penúltima edição, o ataque partiu do "departamento de relações internacionais" da revista e o alvo foi a progressista Bolívia de Evo Morales.
As acusações vão desde o questionamento da identidade étnica do presidente até da própria existência de indígenas na Bolívia – para o autor, somente 17% da população é indígena. O texto é exemplar da escola de “jornalismo” da "Veja" e um prato cheio e fácil para críticas.
Reproduzimos, a seguir, o texto do jornal Brasil de Fato desmentindo os dados apresentados pela revista e mostrando a verdadeira Bolívia.
===
A Bolívia que só a Veja não vê
Por Caroline Cotta de Mello Freitas e Vinicius Mansur
Publicada na edição 2164 da revista Veja, de 12 de maio deste ano, a matéria “A farsa da nação indígena”, referindo-se à Bolívia, traz uma série de equívocos e de fatos descontextualizados que, juntos, dão forma a um texto totalmente preconceituoso com o país e com o processo político por ele vivido atualmente.
Apesar do repórter Duda Teixeira assinar o texto de La Paz, é difícil crer que um jornalista esteve nesta cidade e, ainda assim, intitulou sua peça jornalística tal qual foi publicada. Só não percebe os traços indígenas da maioria da população quem passou por aqui e não olhou a cara das pessoas. Quem caminhou pelas ruas de ouvidos tapados ignorando os “aymara e quechua-hablantes”. Quem não se permitiu aos olores, não provou da comida, não buscou saber da música, não buscou na literatura, enfim, quem censurou todos os sentidos e quase todas suas formas de reprodução. De tal maneira que desatar tantos devaneios travestidos de jornalismo nos consumiria o espaço de toda uma edição da revista. Mas vamos a alguns pontos.
Alguns dirão que La Paz não é a Bolívia e, de fato, a Bolívia é muito mais diversa, para se ter uma idéia são 36 povos indígenas no país, além de afrobolivianos, grupos descendentes de imigrantes e muitos mestiços. O autor do artigo pode alegar que a dita farsa não é obra do povo boliviano, senão dos líderes do “processo de cambio”. Porém, a própria matéria cita que a nova Constituição – resultado de uma Assembléia Constituinte, posteriormente aprovada em referendo popular durante a primeira gestão de Evo Morales – considera a Bolívia um Estado Plurinacional. Afinal, onde está a farsa?
De maneira oportunista, o texto segue manipulando informações sem critério para criticar as medidas de orientação indigenista do governo, porém utiliza os argumentos de outros indigenistas quando estes sustentam críticas ao poder executivo, transformando a matéria em um malabarismo argumentativo que, ao final, caricaturiza toda expressão indígena e reduz a diversidade e as possibilidades políticas que se apresentam dentro do processo de mudanças.
Qué es Zicosur
La Zona de Integración del Centro Oeste de América del Sur, ZICOSUR, es un proyecto de complementación económica, comercial y cultural, además de cooperación intergubernamental y empresarial que congrega a las regiones aledañas con el Trópico de Capricornio. |
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En ella confluye la vigorosa voluntad de las Regiones: Tarapacá, Antofagasta y Atacama del Norte Grande de Chile, los Departamentos de Potosí y Tarija en el sur de Bolivia, las Provincias del Noroeste Argentino: Jujuy, Salta, Tucumán y Catamarca, y las Provincias del Noreste Argentino: Corrientes, Formosa, Chaco y Misiones. Así como, los Estados de Mato Grosso, Mato Grosso Do Sul y Paraná en el occidente brasileño, la República del Paraguay y las Regiones del sur de Perú. |
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Esta gran zona constituye un vasto complejo económico capaz de interactuar en el nuevo panorama global de la economía, potenciando ofertas productivas conjuntas con el objetivo de abastecer las crecientes demandas de los mercados de la Cuenca del Pacífico, tales como: China, Corea del Sur, Japón, Tailandia, Malasia, Indonesia, Australia, Nueva Zelanda, México, Estados Unidos y Canadá. |
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Campo Grande se prepara para chegar ao Pacífico. E Serra quer acabar com o Mercosul
Amanhã, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, se realizará um seminário promovido pela Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul sobre a integração do Codesul com o Zico Sur, para ligar o Atlântico ao Pacífico.
O Codesul reúne o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul.
O Zico Sur reúne o norte da Argentina, o sul do Chile, a Bolívia, o Paraguai e Mato Grosso do Sul.
Faltam 80 km de rodovia e 200 km de ferrovia para realizar a ligação por terra entre Campo Grande, Corumbá, a Oruru (Bolívia) e o porto de Arica no Norte do Chile.
Ou seja, a ligação de Santos ao Pacífico, com escala obrigatória em Mato Grosso do Sul.
Boa parte dos custos da construção ficará por conta do BNDES.
Este seminário de amanhã se realiza com financiamento parcial da União Européia.
Quer dizer, os europeus já sabem onde está o pote de ouro, no fim do arco-íris.
Os empresários dessas regiões tentam sair na frente, para obrigar os governos, desde já, a realizar a integração aduaneira, sanitária e tributária, que o fluxo comercial do Atlântico ao Pacífico e do Pacífico ao Atlântico vai exigir.
Mais para cima, no Acre, como se sabe, e também com dinheiro, em parte, do BNDES, se realiza a integração do sul do Amazonas com o Acre, em Assis Brasil.
E de Assis Brasil formar a zona econômica Brasil-Peru, até chegar ao porto de Maldonado.
Quer dizer, o Centro-Oeste brasileiro vai ter dois acessos à China, através do Peru e do Chile.
Em Arica, no Chile, o porto é privado, e os dirigentes da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul acreditam que isso deve facilitar a institucionalização do comércio entre o Codesul e o Zico Sur.
Clique Aqui para ler a matéria original
fonte:Conversa Afiada
O Codesul reúne o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul.
O Zico Sur reúne o norte da Argentina, o sul do Chile, a Bolívia, o Paraguai e Mato Grosso do Sul.
Faltam 80 km de rodovia e 200 km de ferrovia para realizar a ligação por terra entre Campo Grande, Corumbá, a Oruru (Bolívia) e o porto de Arica no Norte do Chile.
Ou seja, a ligação de Santos ao Pacífico, com escala obrigatória em Mato Grosso do Sul.
Boa parte dos custos da construção ficará por conta do BNDES.
Este seminário de amanhã se realiza com financiamento parcial da União Européia.
Quer dizer, os europeus já sabem onde está o pote de ouro, no fim do arco-íris.
Os empresários dessas regiões tentam sair na frente, para obrigar os governos, desde já, a realizar a integração aduaneira, sanitária e tributária, que o fluxo comercial do Atlântico ao Pacífico e do Pacífico ao Atlântico vai exigir.
Mais para cima, no Acre, como se sabe, e também com dinheiro, em parte, do BNDES, se realiza a integração do sul do Amazonas com o Acre, em Assis Brasil.
E de Assis Brasil formar a zona econômica Brasil-Peru, até chegar ao porto de Maldonado.
Quer dizer, o Centro-Oeste brasileiro vai ter dois acessos à China, através do Peru e do Chile.
Em Arica, no Chile, o porto é privado, e os dirigentes da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul acreditam que isso deve facilitar a institucionalização do comércio entre o Codesul e o Zico Sur.
Clique Aqui para ler a matéria original
fonte:Conversa Afiada
Depois do Facebook, Paquistão bloqueia acesso ao YouTube
Concurso de desenhos de Maomé levou a bloqueio de rede social.
YouTube já havia sido bloqueado no Paquistão em 2007.
O Paquistão bloqueou o site de compartilhamento de vídeos YouTube na tentativa de controlar o acesso a conteúdo "blasfemo", anunciaram autoridades do país nesta quinta-feira (20).A proibição aconteceu após a Autoridade de Telecomunicações do Paquistão (PTA) orientar provedores de internet a bloquear indefinidamente o acesso à rede social Facebook na quarta-feira (19), em decorrência de um concurso on-line de desenho do profeta Maomé.
Toda representação do profeta é considerada como contrária ao Islã e uma blasfêmia pelos muçulmanos. Wahaj-us-Siraj, presidente do provedor de Internet Nayatel, disse que a PTA enviou uma ordem na noite de quarta-feira exigindo o bloqueio "imediato" do YouTube.
O YouTube já havia sido bloqueado no Paquistão em 2007, durante cerca de um ano.
fonte:G1
Página sobre Maomé faz Paquistão bloquear acesso ao Facebook
Bloqueio judicial ao site de relacionamentos vale até o fim do mês.
Criadores da comunidade defenderam liberdade de expressão.
O governo do Paquistão ordenou aos provedores de acesso à internet que bloqueassem o acesso ao site de relacionamentos Facebook por conta de protestos provocados por uma comunidade que estimulava usuários a postar imagem do profeta Maomé.A medida foi tomada depois que um grupo de advogados obteve uma decisão judicial, sob o argumento de que mostrar imagens do profeta é proibido pelo Islã.
A proibição vale até 31 de maio. Na noite desta quarta, o acesso ao site já estava difícil, aparentemente porque os provedores estavam implementando a medida.
fonte:G1
Leia Mais Aqui
Tailândia amanhece sob toque de recolher e com confrontos isolados
Manifestante oposicionista é revistada ao render-se nesta quarta-feira (19) em Bangcoc. (Foto: AFP)
Repressão a oposicionistas deixou 6 mortos na quarta-feira em Bangcoc.
'Camisas vermelhas' querem renúncia do premiê e eleições antecipadas.
A cidade de Bangcoc amanheceu nesta quinta-feira (horário local) depois de um dia caótico e de um toque de recolher que vigorou das 20h às 6h (10h-20h em Brasília), o que não impediu que confrontos isolados fossem registrados em ruas escuras.
Pelo menos seis pessoas morreram na quarta-feira na invasão militar do acampamento dos manifestantes contrários ao governo, no centro da capital tailandesa, levando os líderes do movimento a se renderem. Soldados, autorizados a alvejar saqueadores e incendiários, continuaram as operações ao longo da noite.
O toque de recolher foi imposto inicialmente na capital, mas posteriormente ampliado para 21 províncias, depois de distúrbios em sete regiões, especialmente o norte, reduto dos "camisas vermelhas", que há semanas exigem a renúncia do governo e a convocação de eleições imediatas.
Estou confiante e determinado a acabar os problemas e devolver o país à paz e à ordem", disse o primeiro-ministro Abhisit Vejjajiva pela TV na noite da quarta-feira.
A Bolsa, que fechou mais cedo na quarta-feira, deve continuar desativada até o fim da semana, a exemplo dos bancos. Analistas disseram que alguns investidores compraram ações na quarta-feira, animados com a notícia de que os manifestantes haviam sido dispersados, e que isso levou o índice mercantil local a ter alta de 0,71 por cento.
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fonte: G1
Repressão a oposicionistas deixou 6 mortos na quarta-feira em Bangcoc.
'Camisas vermelhas' querem renúncia do premiê e eleições antecipadas.
A cidade de Bangcoc amanheceu nesta quinta-feira (horário local) depois de um dia caótico e de um toque de recolher que vigorou das 20h às 6h (10h-20h em Brasília), o que não impediu que confrontos isolados fossem registrados em ruas escuras.
Pelo menos seis pessoas morreram na quarta-feira na invasão militar do acampamento dos manifestantes contrários ao governo, no centro da capital tailandesa, levando os líderes do movimento a se renderem. Soldados, autorizados a alvejar saqueadores e incendiários, continuaram as operações ao longo da noite.
O toque de recolher foi imposto inicialmente na capital, mas posteriormente ampliado para 21 províncias, depois de distúrbios em sete regiões, especialmente o norte, reduto dos "camisas vermelhas", que há semanas exigem a renúncia do governo e a convocação de eleições imediatas.
Estou confiante e determinado a acabar os problemas e devolver o país à paz e à ordem", disse o primeiro-ministro Abhisit Vejjajiva pela TV na noite da quarta-feira.
A Bolsa, que fechou mais cedo na quarta-feira, deve continuar desativada até o fim da semana, a exemplo dos bancos. Analistas disseram que alguns investidores compraram ações na quarta-feira, animados com a notícia de que os manifestantes haviam sido dispersados, e que isso levou o índice mercantil local a ter alta de 0,71 por cento.
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fonte: G1
Com Alckmin, o fim do serrismo em São Paulo
Do Valor
Serra e Alckmin, Alckmin e Serra
Maria Inês Nassif20/05/2010
Partido de poder interno altamente concentrado, o PSDB paulista, quando domina a política estadual, acaba definindo também uma reserva de poder para poucos.
Desde 1994, o PSDB ocupa o governo do Estado de São Paulo. No período Mário Covas (1995-2001), o partido ainda fez novas lideranças, mesmo com as dificuldade que decorriam do perfil centralizador do governador e, sobretudo, do domínio exercido pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, de José Serra e Covas sobre o PSDB do Estado, e do mesmo grupo sobre o PSDB nacional.
Geraldo Alckmin, vice de Covas- que assumiu o governo após a sua morte, em 2001 – era uma nova liderança nessa época. E impôs-se devido a sua influência no interior. Organizou o partido no Estado, na sua fundação, e foi o articulador do governo Covas junto a prefeituras. Não tinha a projeção nacional dos outros líderes paulistas, mas dispunha de votos na convenção e do eleitor do interior do Estado.
Alckmin nunca foi considerado, pelos poucos que dominam a política nacional do PSDB, como um deles. Mas ascendeu ao grupo que monopoliza o poder partidário no Estado onde o PSDB é hegemônico por trabalho pessoal – e, pelo menos no início, pelo apoio de Covas. E desde 2002 se reveza com Serra nas disputas majoritárias do partido em São Paulo.
Nas eleições de 2002, vencidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Serra foi o candidato a presidente. Perdeu. Naquele ano Alckmin disputou, e levou, o governo do Estado de São Paulo no que se configuraria uma reeleição, já que, como vice de Covas, assumiu o governo em 2001. Em 2004, sem brigas internas, já que Alckmin era o governador, Serra candidatou-se à prefeitura de São Paulo e levou.
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PF decide abrir inquérito para investigar Tuma Júnior
O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, informou que será aberto um inquérito contra Romeu Tuma Júnior.
Oficialmente, o filho do senador Romeu Tuma (PTB-SP) é, ainda, secretário Nacional de Justiça. Saiu em férias. Disse que retornaria quando estivesse “moreninho”.
A depender da PF, Tuma Júnior logo estará bem passado. Pretende-se esmiuçar, agora oficialmente, as relações dele com um “amigo” contrabandista.
Chama-se Kwok Kwen. É conhecido como Paulo Li. Foi pilhado em grampos telefônicos travando diálogos constrangedores com Tuma Júnior.
A despeito de atuar num setor dedicado ao combate ao crime organizado, o secretário soa nas fitas trocando favores com o contrabandista.
A PF levou Tuma Júnior à alça de mira depois de obter autorização da 3ª Federal de São Paulo, onde corre o processo contra Li.
A novidade talvez leve o governo a fazer por pressão o que se esquivou de fazer por obrigação: afastar o investigado de suas funções no Ministério da Justiça.
O gozo de férias remuneradas não combina com a condição de investigado.
fonte :folhaonline
Oficialmente, o filho do senador Romeu Tuma (PTB-SP) é, ainda, secretário Nacional de Justiça. Saiu em férias. Disse que retornaria quando estivesse “moreninho”.
A depender da PF, Tuma Júnior logo estará bem passado. Pretende-se esmiuçar, agora oficialmente, as relações dele com um “amigo” contrabandista.
Chama-se Kwok Kwen. É conhecido como Paulo Li. Foi pilhado em grampos telefônicos travando diálogos constrangedores com Tuma Júnior.
A despeito de atuar num setor dedicado ao combate ao crime organizado, o secretário soa nas fitas trocando favores com o contrabandista.
A PF levou Tuma Júnior à alça de mira depois de obter autorização da 3ª Federal de São Paulo, onde corre o processo contra Li.
A novidade talvez leve o governo a fazer por pressão o que se esquivou de fazer por obrigação: afastar o investigado de suas funções no Ministério da Justiça.
O gozo de férias remuneradas não combina com a condição de investigado.
fonte :folhaonline
Demóstenes: o Senado não suavizou o ‘Ficha Limpa’
Deve-se a controvérsia a uma emenda de redação de autoria do senador Francisco Dornelles (PP-RJ). Alterou os tempos verbais em cinco artigos da lei.
Onde se lia que as novas regras se aplicam a políticos que “tenham sido condenados”, anotou-se: “que forem condenados”.
Para Flávio Dino, a troca faz com que a lei alcance apenas os condenados em data posterior à vigência da nova lei.
Demóstenes Torres sustenta coisa diversa: “Todos os processos que estão em andamento são submetidos às novas regras”.
Presidente da Comissão de Justiça do Senado e relator do Ficha Limpa, Demóstenes recolhe seus argumentos do texto aprovado.
“O artigo 3º do projeto diz textualmente que os recursos interpostos ‘antes da vigência da nova lei’ devem receber o tratamento previsto no artigo 26, alínea C. Frize-se a palavra 'antes'.”
Demóstenes prossegue: “Pois bem, o que diz o artigo 26-C? Trata dos recursos apresentados contra decisões colegiadas do Judiciário, os de antes da lei e os de depois...”
“...Determina que, quando o recurso for plausível, o colegiado pode, em caráter cautelar, suspender a inelegibilidade do réu...”
“...Aí vem o parágrafo 1º desse mesmo artigo. Vou ler pra você: ‘Concedido o efeito suspensivo, o julgamento do recurso terá prioridade sobre todos os demais’.”
Demóstenes arremata: “Ou seja, a lei submete todos os processos, mesmo os que estão em andamento, às novas regras. Nos casos em que já há recurso, vale o escrito...”
“...Está estabelecido que, quando for concedido o efeito suspensivo, mesmo nos processos abertos antes da aprovação da lei, o julgamento do recurso terá prioridade absoluta”.
A emenda Dornelles, acrescenta Demóstenes, “serviu apenas para harmonizar o texto”, unificando os tempos verbais.
Produziu meros ajustes de redação. O “mérito” do projeto, diz o senador, não sofreu nenhuma alteração.
“Tanto assim, que não precisou voltar para a Câmara, foi direto à sanção do presidente da República”.
fonte:folhaonline
Onde se lia que as novas regras se aplicam a políticos que “tenham sido condenados”, anotou-se: “que forem condenados”.
Para Flávio Dino, a troca faz com que a lei alcance apenas os condenados em data posterior à vigência da nova lei.
Demóstenes Torres sustenta coisa diversa: “Todos os processos que estão em andamento são submetidos às novas regras”.
Presidente da Comissão de Justiça do Senado e relator do Ficha Limpa, Demóstenes recolhe seus argumentos do texto aprovado.
“O artigo 3º do projeto diz textualmente que os recursos interpostos ‘antes da vigência da nova lei’ devem receber o tratamento previsto no artigo 26, alínea C. Frize-se a palavra 'antes'.”
Demóstenes prossegue: “Pois bem, o que diz o artigo 26-C? Trata dos recursos apresentados contra decisões colegiadas do Judiciário, os de antes da lei e os de depois...”
“...Determina que, quando o recurso for plausível, o colegiado pode, em caráter cautelar, suspender a inelegibilidade do réu...”
“...Aí vem o parágrafo 1º desse mesmo artigo. Vou ler pra você: ‘Concedido o efeito suspensivo, o julgamento do recurso terá prioridade sobre todos os demais’.”
Demóstenes arremata: “Ou seja, a lei submete todos os processos, mesmo os que estão em andamento, às novas regras. Nos casos em que já há recurso, vale o escrito...”
“...Está estabelecido que, quando for concedido o efeito suspensivo, mesmo nos processos abertos antes da aprovação da lei, o julgamento do recurso terá prioridade absoluta”.
A emenda Dornelles, acrescenta Demóstenes, “serviu apenas para harmonizar o texto”, unificando os tempos verbais.
Produziu meros ajustes de redação. O “mérito” do projeto, diz o senador, não sofreu nenhuma alteração.
“Tanto assim, que não precisou voltar para a Câmara, foi direto à sanção do presidente da República”.
fonte:folhaonline
quarta-feira, 19 de maio de 2010
O que será que será
Chico Buarque
O que será que será
Que andam suspirando pelas alcovas
Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no breu das tocas
Que anda nas cabeças, anda nas bocas
Que andam acendendo velas nos becos
Estão falando alto pelos botecos
E gritam nos mercados que com certeza
Está na natureza
Será que será
O que não tem certeza nem nunca terá
O que não tem conserto nem nunca terá
O que não tem tamanho
O que será que será
Que vive nas idéias desses amantes
Que cantam os poetas mais delirantes
Que juram os profetas embriagados
Que está na romaria dos mutilados
Que está na fantasia dos infelizes
Está no dia-a-dia das meretrizes
No plano dos bandidos dos desvalidos
Em todos os sentidos, será que será
O que não tem decência nem nunca terá
O que não tem censura nem nunca terá
O que não faz sentido
O que será que será
Que todos os avisos não vão evitar
Porque todos os risos vão desafiar
Porque todos os sinos irão repicar
Porque todos os hinos irão consagrar
E todos os meninos vão desembestar
E todos os destinos irão se encontrar
E mesmo o padre eterno que nunca foi lá
Olhando aquele inferno vai abençoar
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem juízo
O que será que será
Que andam suspirando pelas alcovas
Que andam sussurrando em versos e trovas
Que andam combinando no breu das tocas
Que anda nas cabeças, anda nas bocas
Que andam acendendo velas nos becos
Estão falando alto pelos botecos
E gritam nos mercados que com certeza
Está na natureza
Será que será
O que não tem certeza nem nunca terá
O que não tem conserto nem nunca terá
O que não tem tamanho
O que será que será
Que vive nas idéias desses amantes
Que cantam os poetas mais delirantes
Que juram os profetas embriagados
Que está na romaria dos mutilados
Que está na fantasia dos infelizes
Está no dia-a-dia das meretrizes
No plano dos bandidos dos desvalidos
Em todos os sentidos, será que será
O que não tem decência nem nunca terá
O que não tem censura nem nunca terá
O que não faz sentido
O que será que será
Que todos os avisos não vão evitar
Porque todos os risos vão desafiar
Porque todos os sinos irão repicar
Porque todos os hinos irão consagrar
E todos os meninos vão desembestar
E todos os destinos irão se encontrar
E mesmo o padre eterno que nunca foi lá
Olhando aquele inferno vai abençoar
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem juízo
Joseph Goebbels e seus discipulos brasileiros na internete
Amanceo Buffunfa*
Na blogosfera nada se cria, tudo se copia,plagiando Lavoisier. Fala se muito que a internete tera uma influencia decisiva nas eleicoes para presidente e pelo visto existe um grupo de "internautas" que acredita totalmente nisso,a julgar pela quantidade de emails que circulam via "FW" , ou seja, ninguem sabe de onde vem, de onde surgiu,qual o interesse por tras disso,mas em nome do "grupo", que supostamente tem os mesmos interesses a serem resguardados e cuja defesa cabe a todos que fazem parte dele,repassam, sem ao menos ,no mais das vezes, lerem ou analisarem o que esta escrito, sequer exercem o direito de duvidar, preferem fazer o papel do inocente util e acreditam que tudo que esta escrito e verdadeiro e incontestavel,sao entregadores de recado, na definicao mais apropriada e cabivel.A imbecilidade esta tomando conta desse "grupo"que acha que a maneira pela qual a internete sera de grande influencia na formacao da conviccao do voto para presidente deve seguir esse caminho,da difamacao, do assassinato de reputacoes,do leva e tras,como se o brasil de hoje fosse o mesmo da epoca dos coroneis que determinavam o que os "empregados "teriam que fazer ao seu bel prazer.A internete tera sim um papel fundamental na formacao da opiniao dos eleitores brasileiros , mas sera atraves da informacao , do desmascaramento das figuras ditas "formadoras de opiniao",mostrando a real situacao do brasil de hoje e o brasil de ontem,acusando e identificando os politicos do "rouba mas faz".Lamentavel e desnecessaria essa tentativa de usar a internete, via email, para difamar reputacoes de candidatos que os brasileiros conhecem e aprovam pelo que fizeram , fazem e farao pelo brasil e pelos brasileiros.Desistam dessa tentativa,ate porque se for feito um levantamento serio de quem cria esses emails e se gritar "pega ladrao,nao fica um meu irmao"
*Amanceo Buffunfa e comentarista convidado do blog
Documentário revela imagens inéditas de 'proibidão' dos Stones
Diego Assis
do G1, em Cannes
'Stones in exile' foi exibido em Cannes na presença de Mick Jagger.
Filme inclui cenas de 'Cocksucker blues', registro não-autorizado pelo grupo.
O roqueiro Mick Jagger foi a Cannes nesta quarta-feira (19) apresentar "Stones in exile", novo documentário sobre os Rolling Stones exibido pela primeira vez na Quinzena dos Realizadores.
Dirigido por Stephen Kijak sob encomenda do próprio Jagger, o filme foca o período das gravações do álbum
"Exile in Main St.", mítico álbum duplo da banda lançado em maio de 1972, período em que os Stones se submeterem a um exílio forçado por estarem devendo mais em impostos no Reino Unido do que tinham em dinheiro para pagar.
Enquanto Jagger mudou-se para Paris e casou-se com Bianca, Richard alugou uma mansão paradisíaca no sul da França e o local acabou servindo de estúdio para gravação de boa parte do álbum.
"Nós éramos jovens, bonitos e estúpidos. Agora somos só estúpidos", brincou Jagger antes do início da exibição,lembrando do início da década de 1970. "Nixon estava na casa Branca, a Guerra do Vietnã acontecia, e nós não sabíamos nada disso porque estávamos trancados naquela casa fazendo esse disco."
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Comércio de luxo e preconceito contra Lula
Blog do Miro
Só mesmo o preconceito de classe ajuda a entender porque uma expressiva e barulhenta parcela das elites brasileiras, incluindo a chamada classe “mérdia”, continua tão refratária ao presidente Lula – como atestam as pesquisas de opinião nas regiões Sul e Sudeste. Afinal, ela nunca ganhou tanto dinheiro na vida. Pesquisa recente aponta que o comércio de luxo teve um crescimento de 30% no primeiro trimestre deste ano – quase o dobro do registrado em 2007, quando o setor já havia batido o recorde histórico de 17% de expansão nas suas vendas.
A farra do comércio de luxo é tanta que 13 novas empresas de “marca” já negociam sua entrada no país, segundo reportagem da Folha. “Está havendo um reaquecimento da economia acima do esperado e não há grife estrangeira que não planeje vir ao Brasil”, comemora Carlos Ferreirinha, presidente da MCF, uma das principais consultorias deste setor. A Associação Brasileira de Empresas de Luxo (Abrael) avalia que, mantido o ritmo atual de crescimento, o mercado das elites fechará 2010 com receitas da ordem de R$ 8,5 bilhões – contra R$ 6,5 bilhões em 2009.
Pressão e chantagem das elites
Mesmo no ano passado, quando a grave crise econômica abalou o sistema capitalista, houve um aumento de 10% na venda do setor. Empresas como Armani, Montblanc, Gucci, Louis Vuitton e outros paraísos de consumo das elites, aproveitaram para aumentar a remessa de luxos para suas matrizes quebradas. Caraduras e ambiciosas, elas ainda reclamam da carga tributária do Brasil e fazem chantagens para obter vantagens. Segundo a Folha, as 13 marcas estrangeiras que estão em negociação para se instalar no Brasil exigem “menos impostos para os artigos de alto luxo”.
A pressão das “grifes estrangeiras”, apoiada pela histeria dos ricos consumidores da elite, deveria servir de lição para o governo Lula e para os movimentos sociais. No primeiro caso, ela confirma que persistem graves problemas estruturais no país, que ampliam a péssima distribuição de renda e riqueza. Sem reformas estruturais mais profundas o fosso social só crescerá; a elite continuará transformando seus lares em “depósitos de produtos de luxo” – como sempre alerta o economista Marcio Pochmann – e, mesmo assim, manterá a sua postura de oposição hidrófoba ao governo.
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Só mesmo o preconceito de classe ajuda a entender porque uma expressiva e barulhenta parcela das elites brasileiras, incluindo a chamada classe “mérdia”, continua tão refratária ao presidente Lula – como atestam as pesquisas de opinião nas regiões Sul e Sudeste. Afinal, ela nunca ganhou tanto dinheiro na vida. Pesquisa recente aponta que o comércio de luxo teve um crescimento de 30% no primeiro trimestre deste ano – quase o dobro do registrado em 2007, quando o setor já havia batido o recorde histórico de 17% de expansão nas suas vendas.
A farra do comércio de luxo é tanta que 13 novas empresas de “marca” já negociam sua entrada no país, segundo reportagem da Folha. “Está havendo um reaquecimento da economia acima do esperado e não há grife estrangeira que não planeje vir ao Brasil”, comemora Carlos Ferreirinha, presidente da MCF, uma das principais consultorias deste setor. A Associação Brasileira de Empresas de Luxo (Abrael) avalia que, mantido o ritmo atual de crescimento, o mercado das elites fechará 2010 com receitas da ordem de R$ 8,5 bilhões – contra R$ 6,5 bilhões em 2009.
Pressão e chantagem das elites
Mesmo no ano passado, quando a grave crise econômica abalou o sistema capitalista, houve um aumento de 10% na venda do setor. Empresas como Armani, Montblanc, Gucci, Louis Vuitton e outros paraísos de consumo das elites, aproveitaram para aumentar a remessa de luxos para suas matrizes quebradas. Caraduras e ambiciosas, elas ainda reclamam da carga tributária do Brasil e fazem chantagens para obter vantagens. Segundo a Folha, as 13 marcas estrangeiras que estão em negociação para se instalar no Brasil exigem “menos impostos para os artigos de alto luxo”.
A pressão das “grifes estrangeiras”, apoiada pela histeria dos ricos consumidores da elite, deveria servir de lição para o governo Lula e para os movimentos sociais. No primeiro caso, ela confirma que persistem graves problemas estruturais no país, que ampliam a péssima distribuição de renda e riqueza. Sem reformas estruturais mais profundas o fosso social só crescerá; a elite continuará transformando seus lares em “depósitos de produtos de luxo” – como sempre alerta o economista Marcio Pochmann – e, mesmo assim, manterá a sua postura de oposição hidrófoba ao governo.
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CCJ do Senado aprova projeto ficha limpa
Projeto tenta barrar candidatura de candidatos condenados pela justiça.
Texto seguirá para análise do plenário do Senado Federal.
Eduardo Bresciani
Do G1, em Brasília
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (19) o projeto ficha limpa. Com a decisão, o projeto fica pronto para votação no plenário. A oposição tenta uma manobra para permitir que a votação ocorra ainda nesta noite no plenário. O projeto é de iniciativa popular e começou a tramitar no Congresso em setembro do ano passado após receber mais de 1,6 milhão de assinaturas recolhidas pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. A Câmara concluiu a aprovação do projeto na semana passada.
Caso seja aprovado sem alterações pelo plenário do Senado, o projeto segue para sanção presidencial. Se for aprovado com alterações, o projeto volta para a Câmara.
O texto aprovado na Câmara e mantido integralmente na CCJ do Senado pelo relator Demóstenes Torres (DEM-GO) proíbe por oito anos a candidatura de políticos condenados na justiça em decisão colegiada, mesmo que o trâmite do processo não tenha sido concluído no Judiciário. Este tipo de decisão colegiada acontece geralmente na segunda instância ou no caso de pessoas com foro privilegiado.
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Texto seguirá para análise do plenário do Senado Federal.
Eduardo Bresciani
Do G1, em Brasília
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (19) o projeto ficha limpa. Com a decisão, o projeto fica pronto para votação no plenário. A oposição tenta uma manobra para permitir que a votação ocorra ainda nesta noite no plenário. O projeto é de iniciativa popular e começou a tramitar no Congresso em setembro do ano passado após receber mais de 1,6 milhão de assinaturas recolhidas pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral. A Câmara concluiu a aprovação do projeto na semana passada.
Caso seja aprovado sem alterações pelo plenário do Senado, o projeto segue para sanção presidencial. Se for aprovado com alterações, o projeto volta para a Câmara.
O texto aprovado na Câmara e mantido integralmente na CCJ do Senado pelo relator Demóstenes Torres (DEM-GO) proíbe por oito anos a candidatura de políticos condenados na justiça em decisão colegiada, mesmo que o trâmite do processo não tenha sido concluído no Judiciário. Este tipo de decisão colegiada acontece geralmente na segunda instância ou no caso de pessoas com foro privilegiado.
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O foro privilegiado é um eficiente "limpa-fichas"
Protesto pela aprovação do projeto Ficha-Limpa, no Rio de Janeiro
Foto: Amadeu Bocatios/Futura Press
É significativo que tenha nascido da iniciativa popular a proposta de lei para evitar que políticos condenados possam se candidatar a cargos eletivos. Isso demonstra, pelo menos, a preocupação da sociedade com a qualidade dos seus representantes e o fato de que a população ainda não desistiu da política.
Iniciativa popular anterior já havia produzido a alteração do Código Eleitoral, ampliando as hipóteses de cassação do mandato. Em conseqüência, muitos prefeitos e alguns governadores vieram a perder seus cargos por ilícitos cometidos durante a eleição.
A Lei da Ficha Limpa ainda tem vários obstáculos pela frente, não se podendo descartar, inclusive, a questão judicial.
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Foto: Amadeu Bocatios/Futura Press
É significativo que tenha nascido da iniciativa popular a proposta de lei para evitar que políticos condenados possam se candidatar a cargos eletivos. Isso demonstra, pelo menos, a preocupação da sociedade com a qualidade dos seus representantes e o fato de que a população ainda não desistiu da política.
Iniciativa popular anterior já havia produzido a alteração do Código Eleitoral, ampliando as hipóteses de cassação do mandato. Em conseqüência, muitos prefeitos e alguns governadores vieram a perder seus cargos por ilícitos cometidos durante a eleição.
A Lei da Ficha Limpa ainda tem vários obstáculos pela frente, não se podendo descartar, inclusive, a questão judicial.
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A Defesa do Tuma JR.
O secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, encaminhou nesta terça-feira à Comissão de Ética Pública da Presidência da República sua defesa sobre o suposto envolvimento com a máfia chinesa de São Paulo. O caso será relato pelo ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça Humberto Gomes e Barros.
Na semana passada, Tuma Júnior pediu férias de 30 dias para poder se defender das acusações. Em gravações interceptadas pela Polícia Federal, o secretário conversa com o comerciante chinês Li kwok Kwen, conhecido como Paulo Li, apontado como um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo.
Antes do pedido de férias, Tuma Júnior disse que a PF "requentou" as acusações e pediu ao ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, que abrisse uma investigação para apurar as circunstâncias dos procedimentos contra ele na investigação.
Paulo Li e mais 15 pessoas foram presas em setembro de 2009, após a PF deflagrar as Operações Wei Jin (trazer mercadoria proibida, em chinês) e Linha Cruzada. Juntas, as duas ações tinham o objetivo de combater o contrabando de mercadorias e o vazamento de informações sigilosas, desarticulando uma quadrilha especializada no contrabando de celulares falsificados chineses.
De acordo com a PF, além de Paulo Li, a organização era integrada por despachantes aduaneiros, lojistas, gráficos, um ex-oficial do Exército Brasileiro e até mesmo um ex-membro do Serviço Secreto do Chile. Na época, a PF acusou "um conhecido mestre de kung fu" de ser um importante membro do grupo, responsável por movimentar mais de R$ 1 milhão mensais com a revenda de aparelhos que recebidos da China.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Justiça nega pedido de habeas corpus de procuradora
Vera Lúcia Sant' Anna Gomes permanece presa em Bagu 7.
Procuradora aposentada é acusada de torturar menina de dois anos.
Por dois votos a um, a 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro negou, em julgamento do mérito, habeas corpus à procuradora aposentada Vera Lúcia de Sant’ Anna Gomes. Presa desde quinta-feira (13), ela é acusada de torturar uma menina de dois anos que estava sob sua guarda provisória à espera de adoção.
O desembargador Francisco Azevedo, que votou a favor da libertação, alegou que ela tem foro especial por ser procuradora. Segundo ele, mesmo aposentada essa prerrogativa seria vitalícia.
A argumentação foi contestada pelos outros dois votos contra o habeas corpus - o da desembargadora relatora Giselda Leitão e o voto da desembargadora Fátima Clemente. Elas alegaram que não deve haver privilégio, pois há apenas uma prerrogativa da função exercida. Por esse entendimento, a prerroogativa é do cargo e não da pessoa.
fonte:G1
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Temer Vice
Convenção para oficializar aliança será em 12 de junho.
'Ele representa a unidade do partido', diz Jucá.
Eduardo Bresciani
Do G1, em Brasília
A Executiva do PMDB decidiu nesta terça-feira (18) indicar o presidente da Câmara e do partido, Michel Temer (SP), para o cargo de candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pela petista Dilma Rousseff (RS). O anúncio foi feito pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR).
“O presidente Michel Temer é praticamente uma unanimidade. Tem muito poucas vozes dissonantes. A decisão foi unânime na Executiva. Ele representa a unidade do PMDB e vai representar a todos nós na chapa da Dilma”, afirmou Jucá.
A convenção nacional para oficializar a aliança com o PT e referendar Temer como vice será realizada em 12 de junho, em Brasília. Do dia 15 ao dia 30 de junho o PMDB realizará as convenções estaduais para definir as alianças regionais.
Nesta manhã, após Jucá fazer o anúncio, Temer falou com a imprensa e destacou que a decisão precisa ainda ser referendada pela convenção. “É claro que eu fico muito entusiasmado com essa hipótese. Entusiasmado, mas com muita cautela. Estamos com toda a cautela nessa questão, vamos unir o PMDB para levar a uma campanha naturalmente vitoriosa”.
Apesar da cautela, Temer afirmou que pretende viajar pelo país em campanha desde já. Afirmou ainda que será um vice “discreto”, se eleito. Disse também que poderá conciliar a campanha e a presidência da Câmara até as eleições.
Sobre palanques regionais, o presidente do PMDB disse acreditar que todos os problemas estarão solucionados até a data da convenção nacional.
'Ele representa a unidade do partido', diz Jucá.
Eduardo Bresciani
Do G1, em Brasília

A Executiva do PMDB decidiu nesta terça-feira (18) indicar o presidente da Câmara e do partido, Michel Temer (SP), para o cargo de candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pela petista Dilma Rousseff (RS). O anúncio foi feito pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR).
“O presidente Michel Temer é praticamente uma unanimidade. Tem muito poucas vozes dissonantes. A decisão foi unânime na Executiva. Ele representa a unidade do PMDB e vai representar a todos nós na chapa da Dilma”, afirmou Jucá.
A convenção nacional para oficializar a aliança com o PT e referendar Temer como vice será realizada em 12 de junho, em Brasília. Do dia 15 ao dia 30 de junho o PMDB realizará as convenções estaduais para definir as alianças regionais.
Nesta manhã, após Jucá fazer o anúncio, Temer falou com a imprensa e destacou que a decisão precisa ainda ser referendada pela convenção. “É claro que eu fico muito entusiasmado com essa hipótese. Entusiasmado, mas com muita cautela. Estamos com toda a cautela nessa questão, vamos unir o PMDB para levar a uma campanha naturalmente vitoriosa”.
Apesar da cautela, Temer afirmou que pretende viajar pelo país em campanha desde já. Afirmou ainda que será um vice “discreto”, se eleito. Disse também que poderá conciliar a campanha e a presidência da Câmara até as eleições.
Sobre palanques regionais, o presidente do PMDB disse acreditar que todos os problemas estarão solucionados até a data da convenção nacional.
Feliz cumpleaños
30 dos 49 compartilhados diariamente,beijos , felicidades,sucesso....
PS:Joao manda beijos pra vovo
PS:Joao manda beijos pra vovo
O Silencio
O cinema iraniano é maravilhoso. Uma lufada de ar fresco no ambiente horroroso, cansado e viciado do cinemão ocidental, principalmente hollywoodiano. Apesar do rígido controle do governo teocrático, cineastas como Mohsen Makhmalbaf renovam a linguagem cinematográfica, em filmes como esse de 1998, “O silêncio”.
Muitos filmes iranianos têm crianças como protagonistas.
“O silêncio” traz um menino cego, que por isso tem uma audição muito desenvolvida e trabalha como afinador de instrumentos. Vejam essa cena em que uma menina linda dança ao som da afinação. Simples e sublime.
Politica se faz com idéias e não com ódio
Vamos falar sobre politica no seu significado mais abrangente a nao só a politica partidaria, sobretudo quando a disputa eleitoral que se avizinha se resume praticamente a dois candidatos, um carimbado como de esquerda(Jose Serra) e a outra como da "situação",(Dilma Roussef) discipula e escolhida pelo atual presidente Lula como sua candidata nas eleições agora em novembro. O preconceito arraigado em uma camada da sociedade brasileira quanto á pessoa do presidente Lula nao encontra justificativa plausivel nas acões por ele executadas , uma vez que tem contemplado todos os segmentos produtivos da sociedade equilibradamente, apesar do "jus esperneandi" de setores tradicionalmente contemplados com politicas favoraveis e protetoras . As criticas ás acões do presidente são justamente as relacionadas áquelas que estao dando certo e tem a aprovação da quase totalidade da população.
E preciso entender que no brasil somos todos brasileiros e que o que é bom pra um é bom pra todos, e fazer e discutir politica com a cabeça e não com o fígado,assim como esses dois ai ao lado ,que conversam amigavelmente , provavelmente sobre eleições e votos, civilizadamente e urbanamente.Vamos seguir esse exemplo e pensar no brasil dos brasileiros ,antes de ficarmos confinados em "guetos" e imaginando sermos melhores ou mais merecedores que os outros .Viva Serra, Viva Dilma, e que venca o que tiver mais votos.
lugarincertoenaosabido
E preciso entender que no brasil somos todos brasileiros e que o que é bom pra um é bom pra todos, e fazer e discutir politica com a cabeça e não com o fígado,assim como esses dois ai ao lado ,que conversam amigavelmente , provavelmente sobre eleições e votos, civilizadamente e urbanamente.Vamos seguir esse exemplo e pensar no brasil dos brasileiros ,antes de ficarmos confinados em "guetos" e imaginando sermos melhores ou mais merecedores que os outros .Viva Serra, Viva Dilma, e que venca o que tiver mais votos.
lugarincertoenaosabido
ESPELHO
Por acaso, surpreendo-me no espelho:
Quem é esse que me olha e é tão mais velho que eu? (...)
Parece meu velho pai - que já morreu! (...)
Nosso olhar duro interroga:
"O que fizeste de mim?" Eu pai? Tu é que me invadiste.
Lentamente, ruga a ruga... Que importa!
Eu sou ainda aquele mesmo menino teimoso de sempre
E os teus planos enfim lá se foram por terra,
Mas sei que vi, um dia - a longa, a inútil guerra!
Vi sorrir nesses cansados olhos um orgulho triste...
Quem é esse que me olha e é tão mais velho que eu? (...)
Parece meu velho pai - que já morreu! (...)
Nosso olhar duro interroga:
"O que fizeste de mim?" Eu pai? Tu é que me invadiste.
Lentamente, ruga a ruga... Que importa!
Eu sou ainda aquele mesmo menino teimoso de sempre
E os teus planos enfim lá se foram por terra,
Mas sei que vi, um dia - a longa, a inútil guerra!
Vi sorrir nesses cansados olhos um orgulho triste...
Mario Quintana
O paraiso dos vinhos na terra
Shoppping China, esse é o lugar onde encontrar no Paraguay vinhos de todas as regioes viníferas produtoras,do velho mundo e do novíssimo mundo, sobretudo aqui dos paises hermanos, com destaque para Argentina, Chile, Uruguay, que disponibilizam vinhos das castas mais bem adaptadas ao solo e ás caracteristicas da região.Não citei o Brasil por motivos obvios, devido á facilidade de encontrar em praticamente todos os mercados e supermercados uma variedade muito grande dos vinhos nacionais,sobretudo os da região do sul do pais.Da Argentina se destaca a uva Malbec, que encontrou solo de qualidade excepcional para essa cepa, predominante na provincia de Mendoza,nas encostas orientais dos andes.Do Chile a uva que produz os melhores vinhos tintos é a Cabernet Sauvignon, e a que se tornou a cepa "simbolo" e a Carmenére, julgada extinta nos vinhedos europeus e francamente evoluindo no Chile. Do Uruguay a cepa Tannat, originária da espanha. Quanto ás marcas dos vinhos,ficam á escolha de cada um, haja vista que o paladar é um conceito subjetivo e o mais importante é esperimentar sempre, sem se preocupar com "marcas", siga apenas seu paladar, bom proveito
Para dar uma olhadinha nos vinhos do Shopping China, clique aqui
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