Canteiros - fagner
sábado, 29 de maio de 2010
FERNANDA TORRES
Eleições: o dom de iludir
O candidato é um ator em eterno teste; uma condição vexatória e desconfortável
O QUE LEVA alguém a se candidatar à Presidência? A ser tão bisbilhotado, ofendido, pesquisado e aviltado? Que papel grandioso é esse cujo ensaio, estreia e temporada custam o fígado do próprio intérprete?
A política é um palco letal, o Coliseu romano da atualidade. Um lugar de ódios milenares, mágoas irreparáveis, conciliações imperdoáveis e, também, do temível ridículo. Eu seria incapaz de atuar sob tamanha pressão.
Não se trata apenas de dar conta de Rei Lear: tem que voar no jatinho, fazer a carreata, comer dobradinha, andar de mula e enfrentar a tempestade do Crato ao Pampa gritando “Uiva vento!” pelos palanques.
Tem que ter sangue de barata, paciência de Jó, cara de pau e vontade de elefante.
Outro dia me mandaram um link na internet onde a Dilma Rousseff se embananava toda para responder a uma simples questão: “Que livro a senhora está lendo?”
Qualquer um que cultive o prazer de ler sabe que um ser humano que está em plena campanha presidencial não tem cabeça nem tempo para se dedicar à leitura.
Talvez a “Arte da Guerra”, de Sun Tzu, entre um programa do Ratinho e outro, seja o único exemplar que resista ao tranco, por seu conteúdo bélico de autoajuda milenar.
Mas admitir que não está lendo porcaria nenhuma é encarar as manchetes do dia seguinte afirmando que fulano, ou fulana de tal, é um energúmeno, um(a) ignorante não afeito às letras.
Por isso Dilma se contorce, tentando se lembrar do último livro que leu, o que só consegue com a ajuda dos assessores. A duras penas acerta o título e a mais duras ainda arrisca um resumo dele. A pergunta corriqueira, quem diria, a colocou em um mato sem cachorro.
Se a tivessem arguido a respeito da política de juros, da dívida pública ou até mesmo de um espinhoso tema como o aborto, ela estaria apta a responder.
Bastou uma perguntinha pessoal para que Dilma se afastasse brechtianamente da ciranda da candidata e caísse em si mesma, perdendo o fio do personagem.
O candidato é um ator em eterno teste. Uma condição vexatória e terrivelmente desconfortável.
José Serra escolheu o perfil do conciliador boa-praça, se manteve bem no personagem até que perdeu a paciência na rádio CBN diante da prensa de Míriam Leitão. Míriam, aliás, tem sido dos ossos mais duros de roer para os que estão na corrida presidencial.
Serra soltou um desabafo irritado a respeito do que pensava da relação entre a Presidência e o Banco Central. Depois, teve que remar forte para recuperar a imagem que passou semanas construindo, justificando de forma sincera que o horário matutino lhe havia puxado o tapete.
Qualquer razão idiota, como pular da cama cedo, pode colocar tudo a perder; da mesma forma que um celular que toca no meio de um espetáculo pode fazer Macbeth desencarnar de vez da alma de um ator.
A verdade e a franqueza são armas de destruição em massa na política, é necessário saber ocultá-las com desenvoltura e, muitíssimas vezes, mentir com convicção.
Marina Silva não titubeia, ela é a terceira via, pode dizer o que pensa. Apesar de ter sido ministra, ela não passa pelo comprometimento político dos dois outros adversários, pertencentes a partidos que já ocuparam o Planalto e fizeram alianças muitas vezes incompreensíveis para poder governar.
Marina está dentro e fora do jogo, uma posição importante e confortável.
Glorinha Beautmüller, fonoaudióloga e preparadora vocal de inúmeros atores e políticos, é uma figura lendária, dona de intuição aguçada, métodos nada ortodoxos e técnica que visa ancorar a palavra ao corpo e aos sentidos do palestrante.
Profissional ímpar, ela já botou de quatro modelos com ambições a atriz, para que perdessem a pose enquanto recitavam um texto, e aconselhou com veemência que Cláudia Jimenez falasse pela vagina na sua estreia no teatro profissional como uma das prostitutas de “A Ópera do Malandro”. Ao que Claudia, com seu talento e humor de sempre, respondeu, aplicada: “Eu estou tentando, Glorinha, estou tentando!”
Uma vez, a maga foi chamada às pressas a Brasília para atender um político repentinamente afônico e necessitado de discursar. Segura, não pestanejou no diagnóstico: “Meu filho, você está rouco desse jeito porque você mente demais!”
Hoje, o político ideal deve reunir o carisma de Sílvio Santos, a classe de Paulo Autran, a astúcia de Alexandre, o Grande, a retórica de Ruy Barbosa, o empreendedorismo de Antônio Ermírio, a responsabilidade do doutor Paulo Niemeyer, o desapego de Buda, a razão de Confúcio, a bondade de Cristo e ainda sair vivo da arena quando soltarem os leões famintos atrás da sua carne.
Essa pessoa não existe. O político, portanto, tem que ter o dom de iludir
O candidato é um ator em eterno teste; uma condição vexatória e desconfortável
O QUE LEVA alguém a se candidatar à Presidência? A ser tão bisbilhotado, ofendido, pesquisado e aviltado? Que papel grandioso é esse cujo ensaio, estreia e temporada custam o fígado do próprio intérprete?
A política é um palco letal, o Coliseu romano da atualidade. Um lugar de ódios milenares, mágoas irreparáveis, conciliações imperdoáveis e, também, do temível ridículo. Eu seria incapaz de atuar sob tamanha pressão.
Não se trata apenas de dar conta de Rei Lear: tem que voar no jatinho, fazer a carreata, comer dobradinha, andar de mula e enfrentar a tempestade do Crato ao Pampa gritando “Uiva vento!” pelos palanques.
Tem que ter sangue de barata, paciência de Jó, cara de pau e vontade de elefante.
Outro dia me mandaram um link na internet onde a Dilma Rousseff se embananava toda para responder a uma simples questão: “Que livro a senhora está lendo?”
Qualquer um que cultive o prazer de ler sabe que um ser humano que está em plena campanha presidencial não tem cabeça nem tempo para se dedicar à leitura.
Talvez a “Arte da Guerra”, de Sun Tzu, entre um programa do Ratinho e outro, seja o único exemplar que resista ao tranco, por seu conteúdo bélico de autoajuda milenar.
Mas admitir que não está lendo porcaria nenhuma é encarar as manchetes do dia seguinte afirmando que fulano, ou fulana de tal, é um energúmeno, um(a) ignorante não afeito às letras.
Por isso Dilma se contorce, tentando se lembrar do último livro que leu, o que só consegue com a ajuda dos assessores. A duras penas acerta o título e a mais duras ainda arrisca um resumo dele. A pergunta corriqueira, quem diria, a colocou em um mato sem cachorro.
Se a tivessem arguido a respeito da política de juros, da dívida pública ou até mesmo de um espinhoso tema como o aborto, ela estaria apta a responder.
Bastou uma perguntinha pessoal para que Dilma se afastasse brechtianamente da ciranda da candidata e caísse em si mesma, perdendo o fio do personagem.
O candidato é um ator em eterno teste. Uma condição vexatória e terrivelmente desconfortável.
José Serra escolheu o perfil do conciliador boa-praça, se manteve bem no personagem até que perdeu a paciência na rádio CBN diante da prensa de Míriam Leitão. Míriam, aliás, tem sido dos ossos mais duros de roer para os que estão na corrida presidencial.
Serra soltou um desabafo irritado a respeito do que pensava da relação entre a Presidência e o Banco Central. Depois, teve que remar forte para recuperar a imagem que passou semanas construindo, justificando de forma sincera que o horário matutino lhe havia puxado o tapete.
Qualquer razão idiota, como pular da cama cedo, pode colocar tudo a perder; da mesma forma que um celular que toca no meio de um espetáculo pode fazer Macbeth desencarnar de vez da alma de um ator.
A verdade e a franqueza são armas de destruição em massa na política, é necessário saber ocultá-las com desenvoltura e, muitíssimas vezes, mentir com convicção.
Marina Silva não titubeia, ela é a terceira via, pode dizer o que pensa. Apesar de ter sido ministra, ela não passa pelo comprometimento político dos dois outros adversários, pertencentes a partidos que já ocuparam o Planalto e fizeram alianças muitas vezes incompreensíveis para poder governar.
Marina está dentro e fora do jogo, uma posição importante e confortável.
Glorinha Beautmüller, fonoaudióloga e preparadora vocal de inúmeros atores e políticos, é uma figura lendária, dona de intuição aguçada, métodos nada ortodoxos e técnica que visa ancorar a palavra ao corpo e aos sentidos do palestrante.
Profissional ímpar, ela já botou de quatro modelos com ambições a atriz, para que perdessem a pose enquanto recitavam um texto, e aconselhou com veemência que Cláudia Jimenez falasse pela vagina na sua estreia no teatro profissional como uma das prostitutas de “A Ópera do Malandro”. Ao que Claudia, com seu talento e humor de sempre, respondeu, aplicada: “Eu estou tentando, Glorinha, estou tentando!”
Uma vez, a maga foi chamada às pressas a Brasília para atender um político repentinamente afônico e necessitado de discursar. Segura, não pestanejou no diagnóstico: “Meu filho, você está rouco desse jeito porque você mente demais!”
Hoje, o político ideal deve reunir o carisma de Sílvio Santos, a classe de Paulo Autran, a astúcia de Alexandre, o Grande, a retórica de Ruy Barbosa, o empreendedorismo de Antônio Ermírio, a responsabilidade do doutor Paulo Niemeyer, o desapego de Buda, a razão de Confúcio, a bondade de Cristo e ainda sair vivo da arena quando soltarem os leões famintos atrás da sua carne.
Essa pessoa não existe. O político, portanto, tem que ter o dom de iludir
A direita, enfim, achou seu candidato
Depois do Mercosul, o novo alvo de Serra é a Bolívia. Para azar do pré-candidato tucano e sorte do Brasil e do mundo, a era Bush chegou ao fim. Algum assessor com um mínimo de lucidez e informação bem que poderia avisá-lo das mudanças que estão em curso no mundo. Mas se o ex-governador de São Paulo decidiu abraçar por inteiro a agenda da direita no Brasil, na América Latina e nos Estados Unidos, faz sentido ele lutar pela restauração da velha ordem. Pode-se dizer, então, que, enfim, a direita achou um candidato à presidência do Brasil.
Editorial - Carta Maior
“A questão”, ponderou Alice, “é saber se o senhor pode fazer as palavras dizerem tantas coisas diferentes”.
“A questão”, replicou Humpty Dumpty, “é saber quem é que manda. É só isso”.
Lewis Carrol, Alice no País das Maravilhas (cap.6).
As declarações do ex-governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, acusando o governo boliviano de ser “cúmplice de traficantes”, além de levianas e irresponsáveis, podem acabar se voltando contra o próprio autor. Pela lógica da argumentação de Serra, não seria possível a exportação de cocaína a partir da Bolívia sem a conivência e/ou participação das autoridades daquele país. Bem, se é assim, alguém poderia dizer também que Serra é cúmplice do PCC (Primeiro Comando da Capital), da violência e do tráfico de drogas em São Paulo. “Você acha que toda violência e tráfico de drogas em São Paulo seria possível se o governo de lá não fosse cúmplice?” – poderia perguntar alguém, parafraseando Serra.
Neste mesmo contexto, cabe lembrar ainda as declarações do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia, preso em 2007 no Brasil, que, em um depoimento à Justiça Federal em São Paulo, disse: “Para acabar com o tráfico de drogas em São Paulo, basta fechar o Denarc (Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos)”. As denúncias de um traficante valem o que ele vale. Neste caso valeram, ao menos, o interesse da Justiça Federal em investigar a possibilidade de ligação entre o tráfico de drogas e a corrupção policial, possibilidade esta que parece não habitar o horizonte de Serra. O pré-candidato foi governador de São Paulo, mas afirma não ter nada a ver com isso. A culpa é da Bolívia.
Continue lendo Aqui
Editorial - Carta Maior
“A questão”, ponderou Alice, “é saber se o senhor pode fazer as palavras dizerem tantas coisas diferentes”.
“A questão”, replicou Humpty Dumpty, “é saber quem é que manda. É só isso”.
Lewis Carrol, Alice no País das Maravilhas (cap.6).
As declarações do ex-governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, acusando o governo boliviano de ser “cúmplice de traficantes”, além de levianas e irresponsáveis, podem acabar se voltando contra o próprio autor. Pela lógica da argumentação de Serra, não seria possível a exportação de cocaína a partir da Bolívia sem a conivência e/ou participação das autoridades daquele país. Bem, se é assim, alguém poderia dizer também que Serra é cúmplice do PCC (Primeiro Comando da Capital), da violência e do tráfico de drogas em São Paulo. “Você acha que toda violência e tráfico de drogas em São Paulo seria possível se o governo de lá não fosse cúmplice?” – poderia perguntar alguém, parafraseando Serra.
Neste mesmo contexto, cabe lembrar ainda as declarações do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia, preso em 2007 no Brasil, que, em um depoimento à Justiça Federal em São Paulo, disse: “Para acabar com o tráfico de drogas em São Paulo, basta fechar o Denarc (Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos)”. As denúncias de um traficante valem o que ele vale. Neste caso valeram, ao menos, o interesse da Justiça Federal em investigar a possibilidade de ligação entre o tráfico de drogas e a corrupção policial, possibilidade esta que parece não habitar o horizonte de Serra. O pré-candidato foi governador de São Paulo, mas afirma não ter nada a ver com isso. A culpa é da Bolívia.
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O fim dos tempos e a política do gueto
por Luiz Carlos Azenha
O fim do século 20 e o início do século 21 serão lembrados, dentro de algumas décadas, como um período de grandes transformações. Melhor não atribuí-las a este ou aquele movimento, este ou aquele partido, esta ou aquela ideia. Até porque, diriam os marxistas, movimentos, partidos e ideias ao mesmo tempo são resultado de e influenciam processos de transformação econômica.
O grande transformador do fim do século 20 foi o processo de urbanização acelerado na Ásia, África e América Latina, com a incorporação de milhões ao trabalho assalariado. Para o bem e para o mal, provocou o rompimento de padrões centralizadores de comando e decisão — tanto dentro das famílias quanto das comunidades. A educação deixou de ser um privilégio para se converter em um direito, ainda que não garantido em vastas porções do planeta. O capitalismo precisou da mão-de-obra feminina e logo providenciamos o “feminismo” para justificar a dupla jornada de trabalho das mulheres, que continuam ganhando menos que os homens pelas mesmas tarefas. À precarização recente das condições de trabalho chamamos de “modernidade” ou “ganhos de produtividade”.
Além disso, na segunda metade do século vinte ganhou impulso a migração mundial, que existe desde sempre mas na era do jato pôde ser usada como fator regulador de salários. Em 2005, estima-se, quase 200 milhões de pessoas viviam fora de seus paises de origem, provocando impactos de curto, médio e longo prazos, como a projeção de que os brancos serão em breve minoria nos Estados Unidos.
Leia mais Aqui
O fim do século 20 e o início do século 21 serão lembrados, dentro de algumas décadas, como um período de grandes transformações. Melhor não atribuí-las a este ou aquele movimento, este ou aquele partido, esta ou aquela ideia. Até porque, diriam os marxistas, movimentos, partidos e ideias ao mesmo tempo são resultado de e influenciam processos de transformação econômica.
O grande transformador do fim do século 20 foi o processo de urbanização acelerado na Ásia, África e América Latina, com a incorporação de milhões ao trabalho assalariado. Para o bem e para o mal, provocou o rompimento de padrões centralizadores de comando e decisão — tanto dentro das famílias quanto das comunidades. A educação deixou de ser um privilégio para se converter em um direito, ainda que não garantido em vastas porções do planeta. O capitalismo precisou da mão-de-obra feminina e logo providenciamos o “feminismo” para justificar a dupla jornada de trabalho das mulheres, que continuam ganhando menos que os homens pelas mesmas tarefas. À precarização recente das condições de trabalho chamamos de “modernidade” ou “ganhos de produtividade”.
Além disso, na segunda metade do século vinte ganhou impulso a migração mundial, que existe desde sempre mas na era do jato pôde ser usada como fator regulador de salários. Em 2005, estima-se, quase 200 milhões de pessoas viviam fora de seus paises de origem, provocando impactos de curto, médio e longo prazos, como a projeção de que os brancos serão em breve minoria nos Estados Unidos.
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Serra: declaração da Bolívia vale nota de três reais
ANGELA LACERDA - Agência Estado
O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra (PSDB), não somente reafirmou hoje, em Olinda (PE), que a Bolívia faz "corpo mole" no combate ao tráfico de drogas, como considerou "não valer uma nota de três reais" a declaração do Ministério das Relações Exteriores da Bolívia que avaliou seu posicionamento sobre o assunto como "político-eleitoral".
"Quando entro numa briga é para valer, não tenho receio de enfrentar adversários e a coca tem do seu lado defensores e aproveitadores poderosos", afirmou em entrevista, depois da festa de lançamento da pré-candidatura do seu aliado, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) ao governo de Pernambuco.
"Eu acho que o governo brasileiro deve pressionar o governo boliviano fortemente, não pela força, mas pela pressão moral, no sentido de que combata a exportação da coca para o Brasil", defendeu, ao avaliar ser "impossível" a Bolívia exportar 70, 80, 90 por cento da cocaína que se consome no Brasil sem que "o seu governo lá faça corpo mole".
Para ele, para se poupar a juventude brasileira "desta verdadeira peste, desta praga que é a cocaína e o crack, é preciso atuar nas origens". "Não é só reprimir o traficante local, não é só fazer o tratamento do jovem". "Combater contrabando é muito difícil, mas é mais fácil combater o contrabando no país de origem que no de destino, porque tem uma cadeia produtiva, tem a colheita, o transporte, a manufatura", completou.
Vice
Diante da reafirmação do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, de não aceitar ser candidato a vice, Serra frisou nunca ter feito a proposta a ninguém.
"É um assunto que vamos resolver tranquilamente, temos todo junho", afirmou ao lembrar que "a pior coisa que tem para um político que está no governo é ter um vice que faz aporrinhação, porque é infernal".
O tucano disse que o senador Marco Maciel (DEM) - que tenta a reeleição na chapa de Jarbas - virou um padrão de referência do vice ideal, como vice do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: "quieto, discreto, cooperativo e de confiança".
Estadao.com.br
O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra (PSDB), não somente reafirmou hoje, em Olinda (PE), que a Bolívia faz "corpo mole" no combate ao tráfico de drogas, como considerou "não valer uma nota de três reais" a declaração do Ministério das Relações Exteriores da Bolívia que avaliou seu posicionamento sobre o assunto como "político-eleitoral".
"Quando entro numa briga é para valer, não tenho receio de enfrentar adversários e a coca tem do seu lado defensores e aproveitadores poderosos", afirmou em entrevista, depois da festa de lançamento da pré-candidatura do seu aliado, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) ao governo de Pernambuco.
"Eu acho que o governo brasileiro deve pressionar o governo boliviano fortemente, não pela força, mas pela pressão moral, no sentido de que combata a exportação da coca para o Brasil", defendeu, ao avaliar ser "impossível" a Bolívia exportar 70, 80, 90 por cento da cocaína que se consome no Brasil sem que "o seu governo lá faça corpo mole".
Para ele, para se poupar a juventude brasileira "desta verdadeira peste, desta praga que é a cocaína e o crack, é preciso atuar nas origens". "Não é só reprimir o traficante local, não é só fazer o tratamento do jovem". "Combater contrabando é muito difícil, mas é mais fácil combater o contrabando no país de origem que no de destino, porque tem uma cadeia produtiva, tem a colheita, o transporte, a manufatura", completou.
Vice
Diante da reafirmação do governador de Minas Gerais, Aécio Neves, de não aceitar ser candidato a vice, Serra frisou nunca ter feito a proposta a ninguém.
"É um assunto que vamos resolver tranquilamente, temos todo junho", afirmou ao lembrar que "a pior coisa que tem para um político que está no governo é ter um vice que faz aporrinhação, porque é infernal".
O tucano disse que o senador Marco Maciel (DEM) - que tenta a reeleição na chapa de Jarbas - virou um padrão de referência do vice ideal, como vice do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: "quieto, discreto, cooperativo e de confiança".
Estadao.com.br
Voto obrigatório divide o país
da Reportagem Local
Pesquisa Datafolha feita em 20 e 21 de maio revela que o voto obrigatório divide o eleitorado: 48% dos entrevistados no país são favoráveis e 48% são contrários
O apoio ao voto facultativo cresceu. O levantamento anterior, de dezembro de 2008, registrara o recorde de 53% a favor da obrigatoriedade; 43% eram contra.
Estabelecida na Constituição, a obrigação atinge os brasileiros alfabetizados dos 18 aos 70 anos de idade. Para analfabetos, maiores de 70 e os que têm entre 16 e 18 anos, o voto é facultativo.
O Brasil é um dos 30 países em que o voto nas eleições nacionais é obrigatório. Dos entrevistados, 55% dizem que votariam se ele fosse facultativo; 44% optariam por não votar.
Fonte:Folhauol
Pesquisa Datafolha feita em 20 e 21 de maio revela que o voto obrigatório divide o eleitorado: 48% dos entrevistados no país são favoráveis e 48% são contrários
O apoio ao voto facultativo cresceu. O levantamento anterior, de dezembro de 2008, registrara o recorde de 53% a favor da obrigatoriedade; 43% eram contra.
Estabelecida na Constituição, a obrigação atinge os brasileiros alfabetizados dos 18 aos 70 anos de idade. Para analfabetos, maiores de 70 e os que têm entre 16 e 18 anos, o voto é facultativo.
O Brasil é um dos 30 países em que o voto nas eleições nacionais é obrigatório. Dos entrevistados, 55% dizem que votariam se ele fosse facultativo; 44% optariam por não votar.
Fonte:Folhauol
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Terroristas de Antanho
Amanceo Buffunfa*
Biografias assim como fotografias representam momentos, capturam imagens e situacoes vividas no passado,verdadeiras ou nao,abrilhantando ou relegando seus personagens ao sucesso ou ao fracasso.Houve "terroristas" e "subversivos" no passado,mas sempre tendo como caracterizacao dessa situacao a visao dos que estavam do lado oposto,os que eram combatidos e contestados,em funcao de um momento politico vivido pelo Pais, capitaneado pelos militares das tres forcas armadas e contrario ao "Status Quo" anterior ,vigente e na legalidade,mas que incomodava setores da sociedade Paulista, em franco desenvolvimento industrial e dependente do "American Way Of Life", que se sentiam ameacados de perderem esse status.
Varias interpretacoes foram dadas a esse movimento, ora chamado de revolucao, ora de golpe, mas que na verdade nao passou de um movimento visando a protecao da tradicao da familia e da propriedade de um setor da sociedade quatrocentona paulistana, denominado de marcha da familia com deus pela liberdade,organizado pela extrema direita conservadora e apoiada pelo clero .
Participaram desse movimento dois dos atuais candidatos a presidente do brasil, Jose Serra e Dilma Roussef,em setores diferentes,com denominacoes diferentes, mas pela mesma causa.A grande imprensa paulista, denominada acertadamente pelo jornalista Paulo Henrique Amorim de PIG, partido da imprensa golpista,tenta colar em um candidato a participacao dita "light", tipo fumei mas nao traguei,cunhada pelo ex presidente FHC e no outro o carimbo de terrorista assassino,matador de pessoas inocentes.
As biografias indicam os caminhos seguidos pelos participantes desse movimento do passado,agora candidatos, anistiados os dois, foragido e banido um e condenada e absolvida parcialmente da pena imposta outra, mas que a luz do entendimento das motivacoes de outrora se equiparam e equivalem os dois, sem diferencas para mais e para menos,quando o assunto e "terrorista"
*Amanceo Buffunfa e comentarista do blog
Biografias assim como fotografias representam momentos, capturam imagens e situacoes vividas no passado,verdadeiras ou nao,abrilhantando ou relegando seus personagens ao sucesso ou ao fracasso.Houve "terroristas" e "subversivos" no passado,mas sempre tendo como caracterizacao dessa situacao a visao dos que estavam do lado oposto,os que eram combatidos e contestados,em funcao de um momento politico vivido pelo Pais, capitaneado pelos militares das tres forcas armadas e contrario ao "Status Quo" anterior ,vigente e na legalidade,mas que incomodava setores da sociedade Paulista, em franco desenvolvimento industrial e dependente do "American Way Of Life", que se sentiam ameacados de perderem esse status.
Varias interpretacoes foram dadas a esse movimento, ora chamado de revolucao, ora de golpe, mas que na verdade nao passou de um movimento visando a protecao da tradicao da familia e da propriedade de um setor da sociedade quatrocentona paulistana, denominado de marcha da familia com deus pela liberdade,organizado pela extrema direita conservadora e apoiada pelo clero .
Participaram desse movimento dois dos atuais candidatos a presidente do brasil, Jose Serra e Dilma Roussef,em setores diferentes,com denominacoes diferentes, mas pela mesma causa.A grande imprensa paulista, denominada acertadamente pelo jornalista Paulo Henrique Amorim de PIG, partido da imprensa golpista,tenta colar em um candidato a participacao dita "light", tipo fumei mas nao traguei,cunhada pelo ex presidente FHC e no outro o carimbo de terrorista assassino,matador de pessoas inocentes.
As biografias indicam os caminhos seguidos pelos participantes desse movimento do passado,agora candidatos, anistiados os dois, foragido e banido um e condenada e absolvida parcialmente da pena imposta outra, mas que a luz do entendimento das motivacoes de outrora se equiparam e equivalem os dois, sem diferencas para mais e para menos,quando o assunto e "terrorista"
*Amanceo Buffunfa e comentarista do blog
Biografias-DIlma Roussef
Filha do poeta e empresário búlgaro Pétar Russév (naturalizado no Brasil como Pedro Rousseff) e da professora brasileira Dilma Jane Silva, Dilma Vana Rousseff nasceu em 14 de dezembro de 1947 na cidade de Uberaba, Minas Gerais.
De família de classe média, estudou no tradicional Colégio Sion, de orientação católica. Em 1964, enquanto estudava no Colégio Estadual Central (hoje Escola Estadual Governador Milton Campos), começou a militar na Polop (Organização Revolucionária Marxista - Política Operária). No mesmo ano, ocorreu o golpe militar; já em 1967, casou-se com o jornalista Cláudio Galeno Linhares.
Depois da Polop, ingressou na Colina (Comando de Libertação Nacional), movimento adepto da luta armada. Em 1969, começou a viver na clandestinidade e foi obrigada a abandonar o curso de economia na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), que havia iniciado dois anos antes.
Pouco depois, separou-se de Galeno e começou a morar em Porto Alegre (RS) com o advogado e militante de esquerda Carlos Araújo, que depois viria a ser deputado estadual. Com ele, Dilma teve sua única filha, Paula Rousseff Araújo.
Em julho de 1969, Colina e VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) se uniram, criando a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Apesar de ter recebido treinamento de guerrilha, Dilma nega ter participado de ações armadas
Em janeiro de 1970, fo ipresa em São Paulo e ficou detida na Oban (Operação Bandeirantes), onde foi torturada. No total, foi condenada a 6 anos e 1 mês de prisão, além ter os direitos políticos cassados por dez anos. No entanto, conseguiu redução da pena junto ao STM (Superior Tribunal Militar) e saiu da prisão no final de 1972.
Depois de ter morado em São Paulo e Rio de Janeiro, Dilma se estabeleceu em Porto Alegre, onde começou a trabalhar, em 1975, na FEE (Fundação de Economia e Estatística), órgão do governo gaúcho. Dois anos depois, formou-se em Economia pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), sendo demitida da FEE após ter seu nome incluido em uma lista de "subversivos".
Nas décadas de 1980 e 1990, atuou no governo do Rio Grande do Sul, nas secretárias da Fazenda e de Energia, Minas e Comunicações, e nos governos de Alceu Collares (PDT) e Olívio Dutra (PT). Em 1989, fez campanha para Leonel Brizola (PDT), candidato a presidente; no segundo turno, apoiou Lula (PT). Desfiliou-se do PDT em 2001, quando entrou no PT.
Em 2003, assumiu o cargo de Ministra de Minas e Energia do governo Lula. Dilma defendia um modelo que não concentrasse todo o setor nas mãos do Estado, ao mesmo tempo em que o governo buscava se aproximar do mercado. A interlocução com o capital e o comando do programa Luz para Todos foram decisivos para que Dilma se tornasse, em 2005, ministra-chefe da Casa Civil no lugar de José Dirceu.
À frente de ambos os ministérios, tornou-se conhecida por ter um perfil tido como centralizador e técnico, bem como por suas fortes cobranças a ministros e assessores. Em sua gestão, também ganhou popularidade ao ser indicada pelo presidente Lula como gestora do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
No início de 2009, foi acometida por um câncer no sistema linfático e submetida a tratamento; a ex-ministra foi considerada curada por sua equipe médica em setembro do ano passado.
Fonte:UOL
Biografias-Marina Silva
Filha de família pobre, Maria Osmarina Marina Silva de Lima nasceu em 8 de fevereiro de 1958 em uma casa sobre palafitas localizada em Seringal Bagaço, no Acre. Seus pais, Pedro Augusto e Maria Augusta da Silva, eram seringueiros e tiveram 11 filhos, dos quais 8 sobreviveram. Chegou a passar fome e, aos 16 anos, mudou-se para Rio Branco (AC), onde foi alfabetizada pelo Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização); pouco depois, teve na função de empregada doméstica seu primeiro emprego.
Ainda jovem, foi aspirante a freira em um convento da capital acriana. Participou das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) e, em 1981, ingressou no curso de História da Universidade Federal do Acre, onde entrou em contato com os ideais marxistas e aproximou-se do PRC (Partido Revolucionário Comunista), à época abrigado dentro do PT (Partido dos Trabalhadores).
Marina passou a trabalhar como professora de ensino médio e atuou no movimento sindical, tornando-se aliada de Chico Mendes, com quem fundou a CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Acre em 1984.
No ano de 1985, filiou-se ao PT, apesar de ter militado no partido desde a sua fundação e, em 1986, concluiu o ensino superior. Em 1988, foi a vereadora mais votada para a Câmara Municipal de Rio Branco; dois anos depois, foi eleita deputada estadual com a maior votação do Acre. Pouco depois, foi submetida a um longo tratamento devido à contaminação por metais pesados ocorrida quando ainda vivia em seringais.
Em 1994, candidatou-se ao Senado, tornando-se, aos 36 anos, a senadora mais jovem da história da República. Reelegeu-se em 2002, com votação quase três vezes maior que a anterior.
Em 2003, assumiu o Ministério do Meio Ambiente do governo Lula, posto que lhe assegurou reconhecimento internacional e popularidade interna. Em sua gestão, conseguiu diminuir o desmatamento na Amazônia em 60% entre 2004 e 2007, segundo a Sophie Foundation, que a premiou em US$ 100 mil por seus esforços em defesa da floresta.
Em 2007, Marina foi agraciada com o prêmio “Champions of the Earth”, da ONU (Organização das Nações Unidas), por sua luta pela conservação da Amazônia. No mesmo ano, o jornal britânico The Guardian apontou a senadora como uma das "50 pessoas que podem ajudar a salvar o planeta".
Permaneceu no cargo até maio de 2008, quando se desligou do cargo após atritos com ministérios ligados às áreas de infraesturtura e desenvolvimento. Em 2009, Marina saiu do PT alegando falta de sustentação política para seus projetos. Filiou-se ao PV em agosto do mesmo ano. Evangélica, Marina atualmente frequenta a Assembleia de Deus; é casada com Fábio Vaz de Lima e tem quatro filhos.
Fonte: UOL
Biografias-Jose Serra
Nascido no tradicional bairro da Mooca, em São Paulo (SP), em 19 de março de 1942, José Serra é filho do imigrante italiano Fracesco Serra e da brasileira Serafina Chirico Serra. Cresceu em uma família de classe média baixa - o pai custeou seus estudos vendendo frutas no Mercado Municipal. Em 1960, Serra ingressou no curso de Engenharia Civil da USP (Universidade de São Paulo), onde daria início a sua militância política no movimento estudantil.
No ano de 1962, foi eleito presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes) e, no mesmo ano, foi um dos fundadores da AP (Ação Popular), organização de esquerda ligada à Igreja Católica. Com o Golpe de 1964, teve de fugir do País, seguindo primeiro para a Bolívia e, depois, para a França.
Abandonou o curso de engenharia, mas conseguiu retornar para o Brasil em 1965. No entanto, foi novamente perseguido pelo regime e decidiu exilar-se no Chile, onde faria mestrado em economia e conheceria sua mulher, a bailarina Monica Allende, mãe de seus dois filhos, Verônica e Luciano.
No Chile, foi professor da Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) e trabalhou na vida acadêmica até a deposição do presidente Salvador Allende, em 1973. De lá, embarcou para os Estados Unidos, onde doutorou-se em Ciências Econômicas na Universidade de Cornell.
Regressou para o Brasil em 1977, dois anos antes da promulgação da Lei de Anistia, e teve uma candidatura a deputado pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro) impugnada pelo regime no ano seguinte. Também deu aulas na Unicamp (Universidade de Campinas).

Na década de 1980, coordenou o programa de governo de Franco Montoro (PMDB) ao governo do Estado de São Paulo; eleito, Montoro colocou Serra à frente da Secretaria Estadual de Planejamento. Deixou o cargo em 1986 para disputar - e ganhar - uma cadeira na Assembleia Nacional Constituinte pelo PMDB.
Foi um dos fundadores, em 1988, do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira); no mesmo ano, foi um dos candidatos derrotados nas eleições para a Prefeitura de São Paulo. Em 1990, retornou à Câmara dos Deputados e, em 1994, elegeu-se senador. No ano seguinte, assumiu o Ministério do Planejamento. Deixou o cargo em 1996 para disputar pela segunda vez a Prefeitura de São Paulo. Ficou em 3º lugar.
Serra voltou a assumir em 1998 um ministério no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), dessa vez a pasta da Saúde, onde ganhou enorme popularidade por conta da implementação dos remédios genéricos e da criação de um programa de combate a AIDS reconhecido internacionalmente.
Deixou o cargo no início de 2002 para se candidatar à Presidência da República. Chegou ao segundo turno, mas perdeu para Lula (PT) por 61,27% a 38,73%.
Em novembro de 2003, Serra foi eleito presidente nacional do PSDB. Deixou o cargo em 2005, ano em que assumiu a Prefeitura de São Paulo após derrotar a petista Marta Suplicy. Um ano depois, saiu do posto para concorrer ao governo do Estado paulista.
Eleito, permaneceu governador até maio deste ano, quando lançou-se pela segunda vez como pré-candidato à Presidência da República. É tido como centralizador em sua maneira de gerenciar problemas administrativos, além de ser conhecido por trabalhar durante a madrugada.
Fonte:UOL
Todos sabem há décadas que Israel tem arma nuclear, diz historiador
MARCELO NINIO
DE JERUSALÉM
Toda nova informação sobre o suposto programa nuclear de Israel desperta enorme interesse, dada a ambiguidade que envolve o tema. Não foi diferente com a notícia divulgada nesta semana, de que em 1975 o ministro da Defesa israelense, Shimon Peres (hoje presidente), teria oferecido armas nucleares ao regime do apartheid sul-africano.
A revelação está num livro que consumiu seis anos de pesquisa do historiador americano Sasha Polakow-Suransky, e é considerada uma rara prova do arsenal atômico de Israel --que o país não nega nem admite ter.
Leia abaixo a íntegra da entrevista:
FOLHA - Em que medida os documentos revelados em seu livro comprovam a oferta israelense? Peres negou tudo.
SASHA POLAKOW-SURANSKY - Peres está sendo evasivo. Ele está certo quando diz que sua assinatura não aparece nas minutas das reuniões, mas ela aparece no documento que garante sigilo para esta e outras negociações sobre defesa, quatro dias depois da primeira discussão sobre os mísseis Jericó. Além disso, Peres não negou, pelo que eu saiba, sua presença nessas discussões ou afirmou que os documentos sul-africanos são falsos. Os jornalistas deveriam perguntar a ele se assinou o documento de 3 de abril; se estava presente na reunião ocorrida na Suíça no dia 4 de junho; e se irá revelar documentos oficiais israelenses dessas reuniões para comprovar sua negativa. Até que ele diga sim a esta última questão, podemos assumir que ele esconde algo.
Os documentos mostram acima de qualquer dúvida que o tema dos mísseis Jericó foi discutido em uma série de encontros em 1975, primeiro em 31 de março, depois em 4 de junho. As frases usadas para descrever as ogivas são vagas, o que é comum nesse tipo de negociação.
A confirmação de que o governo sul-africano viu a discussão como uma oferta nuclear explícita está num memorando do chefe do Estado-Maior, R. F. Armstrong, escrita no mesmo dia 31 de março, que detalha as vantagens do sistema de mísseis Jericó para a África do Sul, mas só se os mísseis tivessem ogivas nucleares. É a primeira vez que aparece um documento com a discussão sobre mísseis nucleares em termos concretos.
O memorando Armstrong foi tornado público seis anos atrás e citado num artigo acadêmico escrito por Peter Liberman. Até eu revelar os registros dos encontros de 31 de março e 4 de junho, era difícil contextualizar o memorando. Com os três documentos e o pacto de sigilo do dia 3 de abril assinado por Peres, o quadro fica mais claro. Quando você olha esses documentos juntos, fica muito claro que a possibilidade de a África do Sul comprar mísseis nucleares foi discutida no dia 31 de março e de novo no dia 4 de junho de 1975, quando Peres se encontrou com Pieter Botha [então ministro da Defesa] na Suíça e que essas discussões foram colocadas sob pesado sigilo no dia 3 de abril de 1975. O acordo nunca foi fechado, mas a discussão ocorreu, e o alto escalão sul-africano entendeu a proposta israelense como oferta nuclear.
Leia mais Aqui
Fonte: Folha.com
DE JERUSALÉM
Toda nova informação sobre o suposto programa nuclear de Israel desperta enorme interesse, dada a ambiguidade que envolve o tema. Não foi diferente com a notícia divulgada nesta semana, de que em 1975 o ministro da Defesa israelense, Shimon Peres (hoje presidente), teria oferecido armas nucleares ao regime do apartheid sul-africano.
A revelação está num livro que consumiu seis anos de pesquisa do historiador americano Sasha Polakow-Suransky, e é considerada uma rara prova do arsenal atômico de Israel --que o país não nega nem admite ter.
Leia abaixo a íntegra da entrevista:
FOLHA - Em que medida os documentos revelados em seu livro comprovam a oferta israelense? Peres negou tudo.
SASHA POLAKOW-SURANSKY - Peres está sendo evasivo. Ele está certo quando diz que sua assinatura não aparece nas minutas das reuniões, mas ela aparece no documento que garante sigilo para esta e outras negociações sobre defesa, quatro dias depois da primeira discussão sobre os mísseis Jericó. Além disso, Peres não negou, pelo que eu saiba, sua presença nessas discussões ou afirmou que os documentos sul-africanos são falsos. Os jornalistas deveriam perguntar a ele se assinou o documento de 3 de abril; se estava presente na reunião ocorrida na Suíça no dia 4 de junho; e se irá revelar documentos oficiais israelenses dessas reuniões para comprovar sua negativa. Até que ele diga sim a esta última questão, podemos assumir que ele esconde algo.
Os documentos mostram acima de qualquer dúvida que o tema dos mísseis Jericó foi discutido em uma série de encontros em 1975, primeiro em 31 de março, depois em 4 de junho. As frases usadas para descrever as ogivas são vagas, o que é comum nesse tipo de negociação.
A confirmação de que o governo sul-africano viu a discussão como uma oferta nuclear explícita está num memorando do chefe do Estado-Maior, R. F. Armstrong, escrita no mesmo dia 31 de março, que detalha as vantagens do sistema de mísseis Jericó para a África do Sul, mas só se os mísseis tivessem ogivas nucleares. É a primeira vez que aparece um documento com a discussão sobre mísseis nucleares em termos concretos.
O memorando Armstrong foi tornado público seis anos atrás e citado num artigo acadêmico escrito por Peter Liberman. Até eu revelar os registros dos encontros de 31 de março e 4 de junho, era difícil contextualizar o memorando. Com os três documentos e o pacto de sigilo do dia 3 de abril assinado por Peres, o quadro fica mais claro. Quando você olha esses documentos juntos, fica muito claro que a possibilidade de a África do Sul comprar mísseis nucleares foi discutida no dia 31 de março e de novo no dia 4 de junho de 1975, quando Peres se encontrou com Pieter Botha [então ministro da Defesa] na Suíça e que essas discussões foram colocadas sob pesado sigilo no dia 3 de abril de 1975. O acordo nunca foi fechado, mas a discussão ocorreu, e o alto escalão sul-africano entendeu a proposta israelense como oferta nuclear.
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Fonte: Folha.com
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Fumei mas não traguei
Amancêo Buffunfa*
A hipocrisia das nossas elites formadoras de opinião, politicos inclusos,nao permite que se perceba que a diferença entre a liberdade concedida pela lei, no consumo de bebidas alcoolicas e do tabaco, e a "criminalizaçao" de outras drogas,especificamente a cocaina e a maconha, diz respeito somente á preferencia de cada usuário, não se podendo aqui, a titulo de alegar danos a saúde, usar esse argumento como diferenciador ou justificador para liberar umas e proibir outras.
Os exemplos saltam á nossa vista em artigos impressos, na tv, na internet, como que a justificar que argumentos baseados (ops) na mentira de que o objetivo da "criminalização " é proteger a saúde do cidadão contra os maleficios das drogas malditas, carecem de veracidade
Estão ai os exemplos da proteção dada pelo "Estado" consubstanciados no crescente numero de"associaçoes dos alcoolicos anonimos"e nas campanhas patrocinadas pelo proprio estado na tentativa de frear o consumo do tabaco.Enfrentar o problema , que é real e crescente, com serenidade, verdade e objetividade parece ser o melhor caminho a seguir.
Pegando o mote do candidato Serra, que afirmou em entrevista ontem que o presidente da Bolivia faz "corpo mole"com o tráfico de cocaina da Bolivia para o Brasil, seria interessante que os candidatos,todos eles , descessem de cima do muro e assumissem seus programas e projetos, se eleitos forem,visando a solução desse problema que tem sido tratado dissimuladamente e ás escondidas desde sempre
*Amancêo Buffunfa é comentarista do blog
A hipocrisia das nossas elites formadoras de opinião, politicos inclusos,nao permite que se perceba que a diferença entre a liberdade concedida pela lei, no consumo de bebidas alcoolicas e do tabaco, e a "criminalizaçao" de outras drogas,especificamente a cocaina e a maconha, diz respeito somente á preferencia de cada usuário, não se podendo aqui, a titulo de alegar danos a saúde, usar esse argumento como diferenciador ou justificador para liberar umas e proibir outras.
Os exemplos saltam á nossa vista em artigos impressos, na tv, na internet, como que a justificar que argumentos baseados (ops) na mentira de que o objetivo da "criminalização " é proteger a saúde do cidadão contra os maleficios das drogas malditas, carecem de veracidade
Estão ai os exemplos da proteção dada pelo "Estado" consubstanciados no crescente numero de"associaçoes dos alcoolicos anonimos"e nas campanhas patrocinadas pelo proprio estado na tentativa de frear o consumo do tabaco.Enfrentar o problema , que é real e crescente, com serenidade, verdade e objetividade parece ser o melhor caminho a seguir.
Pegando o mote do candidato Serra, que afirmou em entrevista ontem que o presidente da Bolivia faz "corpo mole"com o tráfico de cocaina da Bolivia para o Brasil, seria interessante que os candidatos,todos eles , descessem de cima do muro e assumissem seus programas e projetos, se eleitos forem,visando a solução desse problema que tem sido tratado dissimuladamente e ás escondidas desde sempre
*Amancêo Buffunfa é comentarista do blog
Com apenas dois anos de idade, menino fumante já pode estar viciado
Indonésio Aldi SugandaRizal fuma cerca de 40 cigarros por dia.
Número alto é indício da dependência de nicotina, diz especialista.
Segundo Oliver Nascimento, médico e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ninguém começa a fumar tanto de uma só vez. O número de cigarros aumenta conforme o cérebro se torna dependente da nicotina.
"Temos receptores no cérebro à qual a nicotina se liga e libera dopamina, uma substância que gera bem-estar. A pessoa começa a fumar aos poucos, e esses setores do cérebro ávidos por nicotina começam a ficar mais numerosos", explica o médico, que também é diretor da Sociedade Paulista de Pneumologia.
A médica Elnara Negri, do hospital Sírio-Libanês, acrescenta que a dependência se manifesta mais rápido em pessoas mais novas. "Há alguns estudos mostrando que, quanto mais jovem você inicia o hábito de fumar, mais rápido você se torna dependente", diz a pneumologista.
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Aécio volta a dizer que é candidato ao Senado
Ex-governador participou de primeiro evento após férias na Europa.
Tucano é pressionado para aceitar ser vice de José Serra.
Ardilhes MoreiraO ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB-MG), voltou a dizer nesta quinta-feira (27) que vai optar por concorrer ao Senado nas eleições de outubro. Ele participou nesta manhã de um almoço no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, com o governador Antonio Anastasia (PSDB) e o ex-presidente Itamar Franco.
"A minha decisão não pode ser tomada a partir de opiniões pessoais, até de boas intenções de alguns companheiros. Elas são legítimas. Mas a minha decisão tem que ser tomada a partir de uma análise muito profunda que eu faço do cenário político", disse.
"Estou absolutamente convencido de que a melhor forma para ajudar a dar a vitória ao governador Anastasia e a Minas Gerais, porque sua vitória é a vitória de Minas Gerais, e ao companheiro e amigo governador José Serra é estando em Minas Gerais como candidato ao Senado", disse.
Este foi o primeiro compromisso público de Aécio após um período de férias na Europa. Durante a ausência do líder tucano de Minas Gerais, a subida da pré-candidata petista Dilma Rousseff nas pesquisas de intenção de voto fez aumentar a pressão para que Aécio aceitasse ocupar a posição de pré-candidato do PSDB à vice-presidência da República em uma chapa com José Serra.
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Fonte : G1
Seleção brasileira chega à África do Sul
Quinta-feira, 27/05/2010
O avião da delegação do Brasil chegou a Joanesburgo após uma viagem de cerca de oito horas. Os jogadores e a delegação vao passar por um espaço especial após desembarcar.
O avião da delegação do Brasil chegou a Joanesburgo após uma viagem de cerca de oito horas. Os jogadores e a delegação vao passar por um espaço especial após desembarcar.
Para analistas, arrecadação e alianças explicam 'tensão' envolvendo pesquisas
Coordenação de campanhas de Serra e de Dilma de olho na pesquisa para definir estratégia eleitoral (Fotos: Janine Morais e Roberto Stuckert Filho)
O que pode explicar a apreensão na expectativa das pesquisas está relacionado a questões como arrecadação de doações e formação de alianças – o que proporciona mais tempo de horário eleitoral gratuito.
Segundo Leonardo Barreto, cientista político da Universidade de Brasília (UnB), a tensão é tanta que, pela primeira vez na história brasileira, um partido político processou um instituto de pesquisa.
No primeiro aspecto, Dilma tem vantagem, já que a composição atual lhe daria mais de nove minutos contra cinco do pré-candidato José Serra (PSDB). Em termos de arrecadação, a inquietação diz respeito ao fato de o tucano não ganhar votos desde setembro de 2009, além de ter saído de um viés de estagnação para um de baixa.
"As pesquisas são tão importantes nessa situação e geram tanta tensão porque tanto partidos, quanto financiadores, usam os dados para fazer suas apostas", explica.
"Os últimos levantamentos têm desmotivado bastante o PSDB, o que pode atingir a política de captação de recursos do partido", pondera. Mais adiante, em uma eventual segunda colocação, o cenário ficaria difícil caso a legenda fique sem saúde financeira para 'correr atrás' no período propriamente da campanha.
Segundo Antônio Augusto Queiroz, assessor parlamentar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), chegar na frente das pesquisas no dia 6 de julho, quando começa o calendário de campanha oficial, tem efeitos antes de tudo psicológicos.
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Desopilando o figado
Num Monumento à Aspirina
Claramente: o mais prático dos sóis,
o sol de um comprimido de aspirina:
de emprego fácil, portátil e barato,
compacto de sol na lápide sucinta.
Principalmente porque, sol artificial,
que nada limita a funcionar de dia,
que a noite não expulsa, cada noite,
sol imune às leis de meteorologia,
a toda a hora em que se necessita dele
levanta e vem (sempre num claro dia):
acende, para secar a aniagem da alma,
quará-la, em linhos de um meio-dia...
João Cabral de Melo Neto
Claramente: o mais prático dos sóis,
o sol de um comprimido de aspirina:
de emprego fácil, portátil e barato,
compacto de sol na lápide sucinta.
Principalmente porque, sol artificial,
que nada limita a funcionar de dia,
que a noite não expulsa, cada noite,
sol imune às leis de meteorologia,
a toda a hora em que se necessita dele
levanta e vem (sempre num claro dia):
acende, para secar a aniagem da alma,
quará-la, em linhos de um meio-dia...
João Cabral de Melo Neto
Lugarincertoenaosabido
Excelente matéria do Brizola Neto porquanto atinge a "veia" na análise das mudanças pelas quais deverá passar a campanha do candidato Serra a partir das análises dos dados computados pelos institutos de pesquisa, que sinalizam um crescimento já agora da candidata Dilma e aponta dados estatisticos que prevêem um crescimento ainda maior dos numeros favoráveis á campanha do PT.Em matéria a ser publicada logo mais ,veiculada pela Rede Brasil Atual,aqui no blog, serão destrinchados os argumentos pelos quais são de suma importancia para a cúpula dos administradores das campanhas os resultados das pesquisas de intençao de votos, para que se possa entender com um pouco mais de clareza e bom senso os ataques pelos quais vem passando na midia dita da "grande imprensa" a candidata Dilma, apoiada pelo presidente Lula, denominada acertadamente pelo jornalista Paulo Henrique Amorim de "PIG" partido da imprensa golpista.Aguardem para logo mais essa matéria.
Acabou o “lulismo” de Serra
O blog publica matéria do Brizola Neto, do blog Tijolaço que faz uma análise do rumo que deverá ser tomado pela cúpula da campanha do candidato Serra, após a subida da candidata Dilma nas pesquisas de intenção de votos,veja
Brizola Neto
Sei que é arriscado fazer previsões do tipo da que está aí em cima, no título, e se o caro amigo leitor me perguntar se tenho alguma informação de bastidor, sinceramente direi que não. Mas acho que está em curso uma rearrumação na campanha tucana.
Se me permitem certa licença narrativa, atentando mais para o conteúdo que para as cenas, acho que o processo se passou mais ou menos assim.
A análise pré-eleitoral partia de algumas constatações óbvias. Exceto diante de uma hecatombe econômica, o que lhes parecia improvável no curto prazo, o alto comando serrista sabia que a popularidade de Lula era indestrutível até outubro. Já a hipótese de Dilma, pessoalmente, não cair no gosto do povo era bem mais plausível.
Lembremo-nos que a cabeça dos marqueteiros, como a de certos políticos, funciona assim: “qual é a vantagem que eu levo se agir assim ou se agir assado?” é a pergunta essencial diante das opções políticas.
E, achando que a cabeça de Lula é como as suas, imaginaram que o presidente não fosse arriscar seu sólido prestígio – e uma eventual volta ao poder em 2014 – se atirando de corpo e alma na campanha de um “poste”. A máquina do PT, sobretudo a do PT paulista, que já não vibra de emoção com a candidatura Dilma “amoleceria”, aceitando de forma fleumática aquele “que vença o melhor” cínico dos que pensam, na verdade, em conservar seu poder, como Pilatos no credo.
Era a teoria do “pós-Lula”.
Mas o pós-Lula é pós-Lula, obviamente. E Lula está longe de estar “pós”. E já faz muito tempo, aliás desde o episódio do “mensalão”, que ele colocou os marqueteiros e os políticos “da máquina” reduzidos a, no máximo, darem seus palpites, em lugar de suas sábias “ordens”. Disse isso, falando sobre o acordo com o Irã: se dependesse dos marqueteiros, ele não teria ouvido nada diferente de “presidente, não ponha a mão nesta cumbuca”. Lula nem ligou e assumiu o papel – este, sim – de estadista e não se furtou a dar o passo que o Brasil precisava dar para se impor no cenário internacional.
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Brizola Neto
Sei que é arriscado fazer previsões do tipo da que está aí em cima, no título, e se o caro amigo leitor me perguntar se tenho alguma informação de bastidor, sinceramente direi que não. Mas acho que está em curso uma rearrumação na campanha tucana.
Se me permitem certa licença narrativa, atentando mais para o conteúdo que para as cenas, acho que o processo se passou mais ou menos assim.
A análise pré-eleitoral partia de algumas constatações óbvias. Exceto diante de uma hecatombe econômica, o que lhes parecia improvável no curto prazo, o alto comando serrista sabia que a popularidade de Lula era indestrutível até outubro. Já a hipótese de Dilma, pessoalmente, não cair no gosto do povo era bem mais plausível.
Lembremo-nos que a cabeça dos marqueteiros, como a de certos políticos, funciona assim: “qual é a vantagem que eu levo se agir assim ou se agir assado?” é a pergunta essencial diante das opções políticas.
E, achando que a cabeça de Lula é como as suas, imaginaram que o presidente não fosse arriscar seu sólido prestígio – e uma eventual volta ao poder em 2014 – se atirando de corpo e alma na campanha de um “poste”. A máquina do PT, sobretudo a do PT paulista, que já não vibra de emoção com a candidatura Dilma “amoleceria”, aceitando de forma fleumática aquele “que vença o melhor” cínico dos que pensam, na verdade, em conservar seu poder, como Pilatos no credo.
Era a teoria do “pós-Lula”.
Mas o pós-Lula é pós-Lula, obviamente. E Lula está longe de estar “pós”. E já faz muito tempo, aliás desde o episódio do “mensalão”, que ele colocou os marqueteiros e os políticos “da máquina” reduzidos a, no máximo, darem seus palpites, em lugar de suas sábias “ordens”. Disse isso, falando sobre o acordo com o Irã: se dependesse dos marqueteiros, ele não teria ouvido nada diferente de “presidente, não ponha a mão nesta cumbuca”. Lula nem ligou e assumiu o papel – este, sim – de estadista e não se furtou a dar o passo que o Brasil precisava dar para se impor no cenário internacional.
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Serra, Bolívia: a loucura tem lógica. É preconceito e entreguismo
O blog publica matéria do Conversa Afiada sobre fala do candidato Serra nesta quarta feira, sob o título
“Há lógica na sua loucura” (Shakespeare, Hamlet, Ato 2o, cena 2).
Serra diz uma besteira por dia.
Ele é um gênio.
A desta quarta-feira foi acusar – implicitamente – o presidente Evo Morales de fazer parte da quadrilha que exporta cocaína para o Brasil.
Clique aqui para ler: “Depois da Argentina, o Serra quer agora invadir a Bolívia”
Ele já tinha dito que o Mercosul é uma fraude e, ao corrigir, fez-se pior que o soneto: disse que ia “flexibilizar” a fraude. Clique aqui para ler!
Serra já tinha dito outras barbaridades do mesmo corte preconceituoso: os “migrantes” são os responsáveis pelos baixos índices de aproveitamento das escolas públicas paulistas.
Na Móoca, ele conseguia se relacionar “normalmente” com os nordestinos.
A lógica da “loucura” de Hamlet é o preconceito.
É atribuir à Bolívia o consumo de cocaína em São Paulo.
O inferno são os outros.
Como os americanos.
Que não coíbem o consumo de cocaína em Nova York e põem a culpa na Colômbia.
O problema está em São Paulo – o consumidor - e, não, na Bolívia.
Ou São Paulo não consome cocaína ?
Só o Rio consome…
E quem disse que 90% da cocaína vendida no Brasil vem da Bolívia ?
Onde ele arrumou esse número ?
Isso é chute.
E como atribuir a culpa “às autoridades” bolivianas, ou seja, a Evo Morales.
Ou ele não distingue os produtores de coca do Altiplano da Bolívia – que Morales representa – dos traficantes de São Paulo ?
É tudo a mesma coisa ?
(Não se esquecer do que disse o especialista na matéria, o colombiano Abadia: a melhor maneira de combater o narcotráfico em São Paulo é fechar a delegacia do Serra que combate o narcotráfico, o Denarc.)
Não, isso tudo não é uma besteira qualquer.
Nem uma loucura.
Isso tudo tem lógica.
É o preconceito.
Contra os bolivianos.
(Que contribuem, como trabalhadores, para a riqueza de São Paulo.)
Contra os argentinos.
Contra os nordestinos, os “migrantes”.
Isso não é uma besteira.
Isso é um preconceito em busca de votos – colher na horta da extrema direita.
É a carta que Sarkozy jogou na França e que o movimento Tea Party joga nos Estados Unidos.
Não tem nada de loucura.
É outro departamento e outra enfermaria.
(Ou artigo do Código Penal.)
"Serra vê "corpo mole" da Bolívia com cocaína que chega ao Brasil",
publicada ontem,e motivo de comentário de Amânceo Buffunfa
Serra diz uma besteira por dia.
Ele é um gênio.
A desta quarta-feira foi acusar – implicitamente – o presidente Evo Morales de fazer parte da quadrilha que exporta cocaína para o Brasil.
Clique aqui para ler: “Depois da Argentina, o Serra quer agora invadir a Bolívia”
Ele já tinha dito que o Mercosul é uma fraude e, ao corrigir, fez-se pior que o soneto: disse que ia “flexibilizar” a fraude. Clique aqui para ler!
Serra já tinha dito outras barbaridades do mesmo corte preconceituoso: os “migrantes” são os responsáveis pelos baixos índices de aproveitamento das escolas públicas paulistas.
Na Móoca, ele conseguia se relacionar “normalmente” com os nordestinos.
A lógica da “loucura” de Hamlet é o preconceito.
É atribuir à Bolívia o consumo de cocaína em São Paulo.
O inferno são os outros.
Como os americanos.
Que não coíbem o consumo de cocaína em Nova York e põem a culpa na Colômbia.
O problema está em São Paulo – o consumidor - e, não, na Bolívia.
Ou São Paulo não consome cocaína ?
Só o Rio consome…
E quem disse que 90% da cocaína vendida no Brasil vem da Bolívia ?
Onde ele arrumou esse número ?
Isso é chute.
E como atribuir a culpa “às autoridades” bolivianas, ou seja, a Evo Morales.
Ou ele não distingue os produtores de coca do Altiplano da Bolívia – que Morales representa – dos traficantes de São Paulo ?
É tudo a mesma coisa ?
(Não se esquecer do que disse o especialista na matéria, o colombiano Abadia: a melhor maneira de combater o narcotráfico em São Paulo é fechar a delegacia do Serra que combate o narcotráfico, o Denarc.)
Não, isso tudo não é uma besteira qualquer.
Nem uma loucura.
Isso tudo tem lógica.
É o preconceito.
Contra os bolivianos.
(Que contribuem, como trabalhadores, para a riqueza de São Paulo.)
Contra os argentinos.
Contra os nordestinos, os “migrantes”.
Isso não é uma besteira.
Isso é um preconceito em busca de votos – colher na horta da extrema direita.
É a carta que Sarkozy jogou na França e que o movimento Tea Party joga nos Estados Unidos.
Não tem nada de loucura.
É outro departamento e outra enfermaria.
(Ou artigo do Código Penal.)
Jovens entre 14 e 17 anos consomem 6% de todo o álcool no país
Jovens entre 14 e 17 anos são responsáveis por 6% de todo o consumo anual de álcool do país. Esse é um dos dados de pesquisa apresentada nesta quarta-feira (26) no seminário "Álcool, Tabaco e a Publicidade", promovido pela Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead).
A pesquisa, intitulada “Distribuição do consumo de álcool e problemas em subgrupos da população brasileira”, é de autoria do psiquiatra Raul Caetano, brasileiro que leciona na Universidade do Texas, em conjunto com os psiquiatras Ronaldo Laranjeira e Marcos Zaleski e com a psicóloga Ilana Pinsky, da Abead.
Foram entrevistados cerca de 3 mil pessoas em todo o território nacional. Os resultados indicam, ainda, que os jovens de 18 a 29 anos são responsáveis por 40% do consumo do total de bebedores. E que 78% dos consumidores de bebida alcoólica são homens.
Os pesquisadores alertam que esse grupo em geral tem um padrão de consumo conhecido como "beber pesado episódico". São pessoas que ingerem grandes quantidades em alguns dias da semana.
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Outro levantamento apresentado no seminário, e conduzido por Ilana Pinsky, mostra que 69% dos anúncios de álcool na TV são feitos durante a exibição de programas esportivos. “Os resultados mostraram que existe uma relação direta na transmissão da propaganda de bebidas em todos os períodos do dia, com destaque para a transmissão relacionada a esportes. Não houve nenhum programa esportivo que não tivesse bebidas alcoólicas entre os anúncios”, relata Ilana Pinsky.
Fonte :UOL
A pesquisa, intitulada “Distribuição do consumo de álcool e problemas em subgrupos da população brasileira”, é de autoria do psiquiatra Raul Caetano, brasileiro que leciona na Universidade do Texas, em conjunto com os psiquiatras Ronaldo Laranjeira e Marcos Zaleski e com a psicóloga Ilana Pinsky, da Abead.
Foram entrevistados cerca de 3 mil pessoas em todo o território nacional. Os resultados indicam, ainda, que os jovens de 18 a 29 anos são responsáveis por 40% do consumo do total de bebedores. E que 78% dos consumidores de bebida alcoólica são homens.
Os pesquisadores alertam que esse grupo em geral tem um padrão de consumo conhecido como "beber pesado episódico". São pessoas que ingerem grandes quantidades em alguns dias da semana.
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Outro levantamento apresentado no seminário, e conduzido por Ilana Pinsky, mostra que 69% dos anúncios de álcool na TV são feitos durante a exibição de programas esportivos. “Os resultados mostraram que existe uma relação direta na transmissão da propaganda de bebidas em todos os períodos do dia, com destaque para a transmissão relacionada a esportes. Não houve nenhum programa esportivo que não tivesse bebidas alcoólicas entre os anúncios”, relata Ilana Pinsky.
Fonte :UOL
2010: queda de Serra nas pesquisas chega a Guerra nas Estrelas
O crescimento nas pesquisas da pré-candidata do presidente Lula à presidência da República, Dilma Rousseff (PT), sobre o pré-candidato de oposição, José Serra (PSDB), já era esperado pelos criadores do vídeo abaixo, indicado pelo internauta Shetara à TV Vermelho. Na paródia do Guerra nas Estrelas (Star Wars), um dos vilões mais populares do mundo, Darth Vader , interpreta o tucano menos querido do Brasil (depois de Fernando Henrique Cardoso), o oposicionista Serra.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Erytroxylum coca
Amanceo Buffunfa*
Sempre que se procura uma explicacao para a questao das drogas caimos no lugar comum e na hipocrisia das respostas faceis e de apelo socio-religioso- financeiro.Dificilmente teriamos traficantes e consumidores de drogas sem a concorrencia de alguns fatores determinantes, como por exemplo, para comecar com o elo basico da cadeia, o traficante e o consumidor. Sem o traficante que faz a intermediacao entre o produtor e o consumidor o elo estaria desfeito e nao teriamos problemas com as drogas.
Antes de mais nada e preciso definir por que algumas drogas sao permitidas pela legislacao federal e outras nao.Vamos comecar com o "alcool" que e uma droga de efeito devastador para o consumidor e tambem para a sociedade, haja vista a desorganizacao social e familiar provocada pelo alcool nos lares , desestruturando as relacoes familiares. O fumo, nas suas mais variadas formas de consumo, provadamente portador de agentes cancerigenos e outras molestias ao corpo humano,tem seu consumo permitido pela lei e contribue com os cofres da uniao, assim como o alcool, com quantias estratosfericas a titulo de imposto.
Possivelmente falta coragem politica aos nossos legisladores para a propositura de lei "descriminalizante", por ser uma medida de aceitacao negativa pela maioria da populacao, que de tempos em tempos, no periodo eleitoral, escolhem os representantes do povo para fazerem as leis,e certamente levarao em conta a posicao dos nobres candidatos sobre o tema .
Talvez a descriminalizacao gerasse efeitos muito mais favoraveis que desfavoraveis, a comecar pela qualidade do produto e facilidade na comercializacao dessas "drogas", que nao precisariam mais serem feitas ao arrepio da lei e as escondidas, acabando com a figura do traficante.
Nao sejamos hiprocritas e vamos entender definitivamente que a cocaina nao e droga de "pobre",que fica com o subproduto , o famigerado "crack",que e de preco inferior ao da cocaina e de efeitos muito mais devastadores . Portanto, podemos imaginar, so em funcao do "poder de compra"desse segmento da sociedade, usuarios Medicos , Engenheiros, Dentistas , Juizes, Artistas, Empresarios, Politicos, enfim, jamais veremos o pobre consumindo cocaina regularmente.Os consumidores dessa camada da sociedade encaram a cocaina como uma droga de "uso social", meramete "recreativa"e que apimenta festas de fim de semana e tornam mais palataveis as obrigacoes do dia a dia.
E Preciso parar com a hipocrisia de escamotear a verdade dos fatos e tratar esse assunto como como deve ser tratado, reconhecendo seus usuarios,sua participacao na economia informal, seus efeitos nocivos e os beneficos(dentro da visao individual de cada um), e nao sair por ai acusando quem quer que seja de causador da proliferacao das drogas ilicitas ou conivente com a "entrada das drogas " pelo Pais hermano ,a Bolivia,que certamente tambem tem sua dose de participacao nessa equacao.Ja dizia o presidente Evo Morales ,da Bolivia : Tenemos a folha da coca, pero , nom somos "cocainomos"
*Amanceo Buffunfa e comentarista convidado pelo Blog
Sempre que se procura uma explicacao para a questao das drogas caimos no lugar comum e na hipocrisia das respostas faceis e de apelo socio-religioso- financeiro.Dificilmente teriamos traficantes e consumidores de drogas sem a concorrencia de alguns fatores determinantes, como por exemplo, para comecar com o elo basico da cadeia, o traficante e o consumidor. Sem o traficante que faz a intermediacao entre o produtor e o consumidor o elo estaria desfeito e nao teriamos problemas com as drogas.
Antes de mais nada e preciso definir por que algumas drogas sao permitidas pela legislacao federal e outras nao.Vamos comecar com o "alcool" que e uma droga de efeito devastador para o consumidor e tambem para a sociedade, haja vista a desorganizacao social e familiar provocada pelo alcool nos lares , desestruturando as relacoes familiares. O fumo, nas suas mais variadas formas de consumo, provadamente portador de agentes cancerigenos e outras molestias ao corpo humano,tem seu consumo permitido pela lei e contribue com os cofres da uniao, assim como o alcool, com quantias estratosfericas a titulo de imposto.
Possivelmente falta coragem politica aos nossos legisladores para a propositura de lei "descriminalizante", por ser uma medida de aceitacao negativa pela maioria da populacao, que de tempos em tempos, no periodo eleitoral, escolhem os representantes do povo para fazerem as leis,e certamente levarao em conta a posicao dos nobres candidatos sobre o tema .
Talvez a descriminalizacao gerasse efeitos muito mais favoraveis que desfavoraveis, a comecar pela qualidade do produto e facilidade na comercializacao dessas "drogas", que nao precisariam mais serem feitas ao arrepio da lei e as escondidas, acabando com a figura do traficante.
Nao sejamos hiprocritas e vamos entender definitivamente que a cocaina nao e droga de "pobre",que fica com o subproduto , o famigerado "crack",que e de preco inferior ao da cocaina e de efeitos muito mais devastadores . Portanto, podemos imaginar, so em funcao do "poder de compra"desse segmento da sociedade, usuarios Medicos , Engenheiros, Dentistas , Juizes, Artistas, Empresarios, Politicos, enfim, jamais veremos o pobre consumindo cocaina regularmente.Os consumidores dessa camada da sociedade encaram a cocaina como uma droga de "uso social", meramete "recreativa"e que apimenta festas de fim de semana e tornam mais palataveis as obrigacoes do dia a dia.
E Preciso parar com a hipocrisia de escamotear a verdade dos fatos e tratar esse assunto como como deve ser tratado, reconhecendo seus usuarios,sua participacao na economia informal, seus efeitos nocivos e os beneficos(dentro da visao individual de cada um), e nao sair por ai acusando quem quer que seja de causador da proliferacao das drogas ilicitas ou conivente com a "entrada das drogas " pelo Pais hermano ,a Bolivia,que certamente tambem tem sua dose de participacao nessa equacao.Ja dizia o presidente Evo Morales ,da Bolivia : Tenemos a folha da coca, pero , nom somos "cocainomos"
*Amanceo Buffunfa e comentarista convidado pelo Blog
Serra vê "corpo mole" da Bolívia com cocaína que chega ao Brasil
Rodrigo Viga Gaier
O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, mudou seu foco de críticas nesta quarta-feira para o papel da Bolívia no tráfico de drogas. Em entrevista, afirmou que a Bolívia é cúmplice na entrada de cocaína no Brasil.
Segundo o ex-governador de São Paulo, de 80 a 90 por cento da cocaína consumida internamente tem como origem o país vizinho.
"Você acha que poderia entrar toda esta cocaína no Brasil sem que o governo boliviano fizesse pelo menos corpo mole? Acho que não", disse Serra a jornalistas.
Ele advertiu que suas declarações não são uma acusação e sim "uma análise".
"Não temo um incidente diplomático. A melhor coisa diplomática para o governo da Bolívia é passar a combater ativamente a entrada da cocaína no Brasil", acrescentou.
O presidente da Bolívia Evo Morales, é um dos aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na América Latina.
Serra acredita que a polícia brasileira também poderia ser mais eficiente no combate ao ingresso da droga pela fronteira.
Ele reiterou o compromisso de que, se eleito, atuar no combate à criminalidade e manteve a promessa de criar o Ministério da Segurança Pública. A pasta, segundo ele, teria entre suas incumbências o combater à entrada de drogas.
Se necessário, disse que vai alterar a Constituição para viabilizar a ação mais efetiva do governo federal na área da segurança pública.
"Se necessário, a gente altera a Constituição. Eu acho (que seria fácil) porque para a família brasileira as duas coisas mais importantes são segurança e saúde. Não acredito que alguém se oponha a isso", afirmou, ao lembrar que atualmente o combate à violência é atribuição dos Estados.
Serra fez um corpo-a-corpo pelos bairros do Catete e Largo do Machado, na zona sul do Rio, onde cumprimentou populares, tomou suco de laranja em uma lanchonete e fez uma viagem de metrô até a Glória.
Fonte: UOL noticias
O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, mudou seu foco de críticas nesta quarta-feira para o papel da Bolívia no tráfico de drogas. Em entrevista, afirmou que a Bolívia é cúmplice na entrada de cocaína no Brasil.
Segundo o ex-governador de São Paulo, de 80 a 90 por cento da cocaína consumida internamente tem como origem o país vizinho.
"Você acha que poderia entrar toda esta cocaína no Brasil sem que o governo boliviano fizesse pelo menos corpo mole? Acho que não", disse Serra a jornalistas.
Ele advertiu que suas declarações não são uma acusação e sim "uma análise".
"Não temo um incidente diplomático. A melhor coisa diplomática para o governo da Bolívia é passar a combater ativamente a entrada da cocaína no Brasil", acrescentou.
O presidente da Bolívia Evo Morales, é um dos aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na América Latina.
Serra acredita que a polícia brasileira também poderia ser mais eficiente no combate ao ingresso da droga pela fronteira.
Ele reiterou o compromisso de que, se eleito, atuar no combate à criminalidade e manteve a promessa de criar o Ministério da Segurança Pública. A pasta, segundo ele, teria entre suas incumbências o combater à entrada de drogas.
Se necessário, disse que vai alterar a Constituição para viabilizar a ação mais efetiva do governo federal na área da segurança pública.
"Se necessário, a gente altera a Constituição. Eu acho (que seria fácil) porque para a família brasileira as duas coisas mais importantes são segurança e saúde. Não acredito que alguém se oponha a isso", afirmou, ao lembrar que atualmente o combate à violência é atribuição dos Estados.
Serra fez um corpo-a-corpo pelos bairros do Catete e Largo do Machado, na zona sul do Rio, onde cumprimentou populares, tomou suco de laranja em uma lanchonete e fez uma viagem de metrô até a Glória.
Fonte: UOL noticias
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Frango ao Urucum
26/05/2010 15:29
É a segunda apreensão de frangos pintados com urucum que é feita este mês pela PRF. No dia 08, foram apreendidas 270 aves no quilômetro 530 da BR-163, em Jaraguari, também na região norte.
Mais uma apreensão de frangos pintados com urucum é feita pela PRF; as aves seriam vendidas como caipiras
Ediçãoms/LHA PRF (Polícia Rodoviária Federal) apreendeu 251 unidades de pacotes com frangos pintados com urucum, no quilômetro 734 da BR-163, em Coxim. Como a carne da galinha caipira tem a cor avermelhada, o mesmo procedimento teria sido feito. A apreensão aconteceu por volta das 9 horas, desta quarta-feira (26).
As aves seriam vendidas como galinhas caipiras, que têm valor maior no mercado. Os frangos estavam dentro de caixas de isopor, divididos em pacotes contendo um, três e cinco unidades. A mercadoria era transportada no veículo Fiat Uno, de placas HSA-1533 de Campo Grande (MS), ocupado por Alessandro dos Anjos Almeida, de 29 anos. Conforme Almeida, as aves seriam vendidas em Sonora (MS) e Rondonópolis (MT). Na tentativa de explicar a procedência das aves, o vendedor disse que eram “semi-caipiras”, ou seja, apesar de serem criadas na cidade eram alimentadas com milho. Detido em flagrante por crime contra a saúde pública e contra o consumidor, Almeida foi multado em 200 UFERMS (Unidade Fiscal Estadual de Referência de Mato Grosso do Sul) e encaminhado para o 1º Distrito Policial de Coxim. Os frangos, que seriam vendidos como galinhas caipiras, foram considerados impróprios para consumo pela Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal). Todos as aves foram recolhidas e serão incineradas. De acordo com a PRF, muitas pessoas compram frangos pensando ser galinhas caipiras. Eles geralmente são adquiridos em granjas que exploram a atividade de produção de ovos. As pessoas compram por um valor pequeno, abatem as aves de forma clandestina, não comprovam procedência, pintam com o urucum e lucram como se fossem criadores ou produtores do tão procurado frango caipira. Caso anteriorÉ a segunda apreensão de frangos pintados com urucum que é feita este mês pela PRF. No dia 08, foram apreendidas 270 aves no quilômetro 530 da BR-163, em Jaraguari, também na região norte.
fonte:Midiamax
24/05/2010 Zocosur-Codesul analizaron la infraestructura del eje de Capricornio
La apertura de encuentro estuvo a cargo del gobernador de Salta y presidente pro témpore de la Zona de Integración del Centro Oeste Sudamericano (Zicosur) y Juan Manuel Urtubey y de los gobernadores de Mato Grosso Do Sul, André Pucinelli, y de Paraná, Orlando Pessuti, junto al presidente de la Federación de Industrias de Mato Grosso Do Sul, FIEMS, Sergio Marcelino Longen.
Puntualmente, los temas abordados fueron: la actual situación del sistema ferroviario argentino, el sistema portuario del norte de Chile, el proyecto “Oruro puerto seco” (Bolivia), la conectividad aérea. Los sistemas de transporte del Paraguay, La situación de infraestructura logística y planes de inversión de Brasil y los proyectos de inversión y expansión logística de Mato Grosso Do Sul.
La expo convocó a más de 150 empresas expositoras del los sectores de la producción y los servicios, ubicados en un predio de 16.000 metros cuadrados.
Además del encuentro de logística, unos 140 empresarios del NOA (tucumanos, salteños, jujeños y catamarqueños) participaron de una ronda de negocios que concentró al menos 119 empresas de Brasil, Estados Unidos, Bolivia, Argentina, Chile y algunos países europeos participaron de la Mesa Redonda de Negocios Internacionales.
Al hacer uso de la palabra, Urtubey propuso diseñar una plataforma logística en la región para que la integración, que no significa solamente hacer buenos negocios, permita “el crecimiento y una mejor vida”.
En este contexto, el gobernador ponderó la importancia de los acuerdos firmados entre la Zicosur y el Consejo de Desarrollo e Integración del Sur de Brasil (Codesul) que permiten que 4 Estados del sur del país vecino, participen en este proceso de integración, “con una gran responsabilidad: dar continuidad a la unidad sudamericana”.
Urtubey sostuvo que las posibilidades de progreso que tiene la región, permitirían consolidar una cadena de valor para productos de exportación, además de cubrir un mercado interno de casi 60 millones de habitantes.
Finalmente, el gobernador se pronunció por la habilitación de la mayor cantidad de pasos fronterizos posibles en la región, desde el paso Internacional San Francisco (Catamarca) hasta la Primera Región de Chile”. Así, cada cruce de frontera constituirá un escenario de integración socioeconómico.
Fuente: www.regionnortegrande.com.ar
Puntualmente, los temas abordados fueron: la actual situación del sistema ferroviario argentino, el sistema portuario del norte de Chile, el proyecto “Oruro puerto seco” (Bolivia), la conectividad aérea. Los sistemas de transporte del Paraguay, La situación de infraestructura logística y planes de inversión de Brasil y los proyectos de inversión y expansión logística de Mato Grosso Do Sul.
La expo convocó a más de 150 empresas expositoras del los sectores de la producción y los servicios, ubicados en un predio de 16.000 metros cuadrados.
Además del encuentro de logística, unos 140 empresarios del NOA (tucumanos, salteños, jujeños y catamarqueños) participaron de una ronda de negocios que concentró al menos 119 empresas de Brasil, Estados Unidos, Bolivia, Argentina, Chile y algunos países europeos participaron de la Mesa Redonda de Negocios Internacionales.
Al hacer uso de la palabra, Urtubey propuso diseñar una plataforma logística en la región para que la integración, que no significa solamente hacer buenos negocios, permita “el crecimiento y una mejor vida”.
En este contexto, el gobernador ponderó la importancia de los acuerdos firmados entre la Zicosur y el Consejo de Desarrollo e Integración del Sur de Brasil (Codesul) que permiten que 4 Estados del sur del país vecino, participen en este proceso de integración, “con una gran responsabilidad: dar continuidad a la unidad sudamericana”.
Urtubey sostuvo que las posibilidades de progreso que tiene la región, permitirían consolidar una cadena de valor para productos de exportación, además de cubrir un mercado interno de casi 60 millones de habitantes.
Finalmente, el gobernador se pronunció por la habilitación de la mayor cantidad de pasos fronterizos posibles en la región, desde el paso Internacional San Francisco (Catamarca) hasta la Primera Región de Chile”. Así, cada cruce de frontera constituirá un escenario de integración socioeconómico.
Fuente: www.regionnortegrande.com.ar
Ahmadinejad cobra dos EUA e da Rússia apoio a acordo nuclear
O presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad afirmou nesta quarta-feira que os Estados Unidos e a Rússia devem apoiar o acordo sobre a troca de combustível nuclear acertado com Brasil e Turquia, classificando-o de última oportunidade para resolver seu conflito com as grandes potências.
"A declaração de Teerã (sobre um acordo de troca de combustível) constitui a melhor oportunidade; demos um grande passo à frente e dissemos algo muito importante. Já não existem mais desculpas", afirmou Ahmadinejad em uma declaração por televisão, dirigindo-se aos líderes americano e russo.
O presidente Barack Obama deve saber "que, se não aproveitar esta oportunidade, os iranianos certamente não lhe darão outra", afirmou. Ahmadinejad também denunciou a postura do presidente russo, Dimitri Medvedev, cujo país é aliado tradicional do Irã, a quem acusou de "sentar-se ao lado daqueles que foram nossos inimigos durante 30 anos".
"Esperamos que os dirigentes russos ficarão atentos, que reagirão e que não forçarão os iranianos a considerá-los da mesma maneira que seus inimigos históricos", afirmou.
A Rússia não demorou a denunciar o que chamou de "demagogia política" das críticas do presidente iraniano. "Ninguém consegue conservar sua autoridade ao utilizar a demagogia política", declarou Serguei Prikhodko, conselheiro diplomático do Kremlin.
Citado pelas agências russas, ao ser indagado sobre as declarações de Ahmadinejad. A Rússia, que geralmente apoia o Irã, demonstrou recentemente sua irritação ante Teerã por seu controvertido programa nuclear.
"Existem pessoas no mundo e na América que insistem em enfrentar Obama com os iranianos, em empurrá-lo a um ponto sem volta para forçá-lo a fazer algo que bloqueará para sempre a vida da amizade com os iranianos", acrescentou o presidente ultraconservador iraniano.
O acordo
O Irã notificou na segunda-feira a Agência Internacional de Energia Atômica, em Viena, do acordo a três estabelecido entre Irã, Brasil e Turquia, sobre a troca de urânio. Com a carta, Teerã pretende tranquilizar a comunidade internacional sobre seu programa atômico.
O documento, assinado pelo chefe da Organização de Energia Atômica iraniano, Ali Akbar Salehi foi entregue durante uma reunião na residência na Áustria do diretor geral da AIEA, o japonês Yukiya Amano.
As potências ocidentais receberam o acordo com desconfiança e ameaçaram com novas sanções contra o Irã por seu controvertido programa nuclear.
O pacto entre Irã, Turquia e Brasil, de 17 de maio passado, foi assinado em Teerã durante visita do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e do chefe do governo turco, Recep Tayyip Erdogan.
Ele prevê o intercâmbio na Turquia de 1,2 mil kg de urânio enriquecido a 3,5% contra 120 quilos de combustível enriquecido a 20% repassado pelas grandes potências e destinado ao reator nuclear de pesquisa médica de Teerã.
Fonte: Terra
"A declaração de Teerã (sobre um acordo de troca de combustível) constitui a melhor oportunidade; demos um grande passo à frente e dissemos algo muito importante. Já não existem mais desculpas", afirmou Ahmadinejad em uma declaração por televisão, dirigindo-se aos líderes americano e russo.
O presidente Barack Obama deve saber "que, se não aproveitar esta oportunidade, os iranianos certamente não lhe darão outra", afirmou. Ahmadinejad também denunciou a postura do presidente russo, Dimitri Medvedev, cujo país é aliado tradicional do Irã, a quem acusou de "sentar-se ao lado daqueles que foram nossos inimigos durante 30 anos".
"Esperamos que os dirigentes russos ficarão atentos, que reagirão e que não forçarão os iranianos a considerá-los da mesma maneira que seus inimigos históricos", afirmou.
A Rússia não demorou a denunciar o que chamou de "demagogia política" das críticas do presidente iraniano. "Ninguém consegue conservar sua autoridade ao utilizar a demagogia política", declarou Serguei Prikhodko, conselheiro diplomático do Kremlin.
Citado pelas agências russas, ao ser indagado sobre as declarações de Ahmadinejad. A Rússia, que geralmente apoia o Irã, demonstrou recentemente sua irritação ante Teerã por seu controvertido programa nuclear.
"Existem pessoas no mundo e na América que insistem em enfrentar Obama com os iranianos, em empurrá-lo a um ponto sem volta para forçá-lo a fazer algo que bloqueará para sempre a vida da amizade com os iranianos", acrescentou o presidente ultraconservador iraniano.
O acordo
O Irã notificou na segunda-feira a Agência Internacional de Energia Atômica, em Viena, do acordo a três estabelecido entre Irã, Brasil e Turquia, sobre a troca de urânio. Com a carta, Teerã pretende tranquilizar a comunidade internacional sobre seu programa atômico.
O documento, assinado pelo chefe da Organização de Energia Atômica iraniano, Ali Akbar Salehi foi entregue durante uma reunião na residência na Áustria do diretor geral da AIEA, o japonês Yukiya Amano.
As potências ocidentais receberam o acordo com desconfiança e ameaçaram com novas sanções contra o Irã por seu controvertido programa nuclear.
O pacto entre Irã, Turquia e Brasil, de 17 de maio passado, foi assinado em Teerã durante visita do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e do chefe do governo turco, Recep Tayyip Erdogan.
Ele prevê o intercâmbio na Turquia de 1,2 mil kg de urânio enriquecido a 3,5% contra 120 quilos de combustível enriquecido a 20% repassado pelas grandes potências e destinado ao reator nuclear de pesquisa médica de Teerã.
Fonte: Terra
Para tucanos, Aécio como vice ajudaria Serra a retomar dianteira nas pesquisas
GABRIELA GUERREIRO
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA
Apesar de o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, tentar minimizar as pressões para que Aécio Neves seja seu vice, a cúpula tucana pretende conversar com o ex-governador mineiro nos próximos dias para cobrar dele uma definição.
Tucanos avaliam que um anúncio de Aécio para vice pode representar um "fato novo" que ajudaria Serra a retomar a dianteira nas pesquisas, além do uso dos programas na TV do PSDB e de aliados em junho.
Hoje acabam as férias do mineiro. Por enquanto, há sinais contraditórios sobre sua decisão. Alguns aliados continuam afirmando que ele será candidato ao Senado, enquanto outros acreditam que ele já não descarta a possibilidade de formar uma chapa puro-sangue tucana.
Ontem, Serra (PSDB), disse não haver "nada nas pesquisas que imponha que teria que ser o Aécio ou não [o vice]. Isso que está acontecendo nas pesquisas a gente até previu alguma coisa".
Ele afirmou que não pressiona Aécio para integrar sua chapa. "Convenhamos, há vários atores importantes [na campanha], mas eu seria o maior de todos. Eu nunca desenvolvi isso [pressão]."
O tucano disse que não fez "nada de errado" até agora, a não ser "perder a paciência uma vez ou outra". Por isso negou que pretenda intensificar o seu ritmo de viagens para tentar reverter a vantagem de Dilma.
Segundo o pré-candidato, a campanha só vai começar "depois da Copa do Mundo e, principalmente, depois do horário eleitoral" no rádio e na TV, com o início dos debates entre os presidenciáveis. "Até lá, a gente vai indo."
Folha.com
VALDO CRUZ
DE BRASÍLIA
Apesar de o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, tentar minimizar as pressões para que Aécio Neves seja seu vice, a cúpula tucana pretende conversar com o ex-governador mineiro nos próximos dias para cobrar dele uma definição.
Tucanos avaliam que um anúncio de Aécio para vice pode representar um "fato novo" que ajudaria Serra a retomar a dianteira nas pesquisas, além do uso dos programas na TV do PSDB e de aliados em junho.
Hoje acabam as férias do mineiro. Por enquanto, há sinais contraditórios sobre sua decisão. Alguns aliados continuam afirmando que ele será candidato ao Senado, enquanto outros acreditam que ele já não descarta a possibilidade de formar uma chapa puro-sangue tucana.
Ontem, Serra (PSDB), disse não haver "nada nas pesquisas que imponha que teria que ser o Aécio ou não [o vice]. Isso que está acontecendo nas pesquisas a gente até previu alguma coisa".
Ele afirmou que não pressiona Aécio para integrar sua chapa. "Convenhamos, há vários atores importantes [na campanha], mas eu seria o maior de todos. Eu nunca desenvolvi isso [pressão]."
O tucano disse que não fez "nada de errado" até agora, a não ser "perder a paciência uma vez ou outra". Por isso negou que pretenda intensificar o seu ritmo de viagens para tentar reverter a vantagem de Dilma.
Segundo o pré-candidato, a campanha só vai começar "depois da Copa do Mundo e, principalmente, depois do horário eleitoral" no rádio e na TV, com o início dos debates entre os presidenciáveis. "Até lá, a gente vai indo."
Folha.com
Vinho é tratado como investimento em Hong Kong
O vinho pode ser muito mais do que apenas uma boa bebida para acompanhar a refeição. O mercado internacional do vinho é cada vez mais procurado por investidores cansados da instabilidade dos mercados financeiro e imobiliário, e Hong Kong lidera essa tendência.
TV UOL
TV UOL
Polícia Federal abre inquérito para investigar Romeu Tuma Júnior
A Polícia Federal de Brasília abriu inquérito para investigar a suposta participação do secretário nacional de Justiça na falsificação de documentos para regularizar chineses ilegais no país. Romeu Tuma Júnior está de férias.
O nome do secretário nacional apareceu em duas investigações da Polícia Federal em gravações telefônicas, publicadas pelo jornal O "Estado de S.Paulo". Ele aparece conversando com Paulo Li, preso sob acusação de contrabando. Tuma Júnior também é suspeito de agenciar a regularização de chineses ilegais no Brasil. O secretário nacional de Justiça, que é responsável pela concessão de permanência para imigrantes, dá explicações sobre um pedido feito por Paulo Li, conforme mostra trechos de uma gravação interceptada pela PF.
Tuma Jr.: Deixa eu te falar: você tinha pedido um negócio pro Luciano de 'Uang Hualin Chen Ian'.
Paulo Li : O quê que é isso?
Tuma Jr. : Ah, não sei. Era uma permanência. Já tá publicado já, tá?
Li : Ah, é. Daquele negócio lá (...) Tá bom, tá bom, jóia. Que mais?
Tuma Jr. : Publicou dia 16 de julho.
No dia 16 de julho, o Diário Oficial publicou a concessão de permanência para o chinês citado por Tuma Júnior. A autorização foi dada pela Secretaria Nacional de Justiça. A Polícia Federal quer apurar se o secretário usou o cargo para fazer tráfico de influência e favorecer o esquema comandado por Paulo Li. Um dos filhos do chinês, que é fisioterapeuta, teria falsificado laudos usados no processo de legalização de estrangeiros no país. Para a polícia, há indícios de que Romeu Tuma Júnior participava do esquema. De férias desde que o caso veio à tona, com o inquérito, dificilmente o secretário voltará ao cargo.
Romeu Tuma Júnior declarou, por meio da assessoria, que só vai se pronunciar quando for convocado a depor pelas autoridades. A Polícia Federal também abriu inquérito para apurar o vazamento de informações sobre as investigações que correm em segredo de Justiça.
Fonte :G1
terça-feira, 25 de maio de 2010
Pela primeira vez Brasil teve posicionamento sólido diante da crise, diz Dilma Rousseff
A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, começou sua exposição na CNI falando sobre a crise econômica internacional, que explodiu em 2008 e ainda causa efeitos na Europa.
A nova direita
Três eventos distintos, separados em períodos esparsos, definiram nos últimos meses o arrazoado doutrinário e os modos da nova direita brasileira, remodelada em forma e conteúdo, mas não nas intenções, como era de se esperar. Aterrissaram em sua pista dourada intelectuais do calibre de Fernando Gabeira, Ferreira Gullar, Nelson Motta e Arnaldo Jabor, grupo ao qual se agregou, para estupefação do humor, o humorista Marcelo Madureira, do abismal Casseta & Planeta. Essa nova direita, cheia de cristãos novos e comunistas arrependidos tem no DNA um instinto de sobrevivência mais pragmático, gestado nos verdadeiros interesses em jogo, não mais na espuma do gosto popular. Não por outra razão, se ancora menos na ação parlamentar e mais na mídia, onde mantém brigadas de colunistas, e onde também atua, nas redações, de cima para baixo, de modo a estabelecer um padrão único de abordagem sobre os temas que lhe dizem respeito: dinheiro, liberdade irrestrita de negócios, dominação de classe, individualismo, acúmulo de riqueza e concentração fundiária.
Os três eventos aos quais me refiro causaram um razoável revertério na estratégia de comunicação social bolada por esse grupo neoconservador tupiniquim montado na rabeira da história dos neocons americanos. Senão, vejamos:
A surpreendente confissão de Maria Judith Brito, presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ)
“A liberdade de imprensa é um bem maior que não deve ser limitado. A esse direito geral, o contraponto é sempre a questão da responsabilidade dos meios de comunicação. E, obviamente, esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada. E esse papel de oposição, de investigação, sem dúvida nenhuma incomoda sobremaneira o governo.”
Judith, autora da fala acima, primeira mulher a assumir a presidência da ANJ, é diretora-superintendente do Grupo Folha da Manhã, responsável pela publicação do diário “Folha de S.Paulo”. Disse o que disse porque, como chefe da entidade, tinha como certo de que não haveria outra interpretação, senão à dos editoriais dos jornais que representa, todos favoráveis ao papel da imprensa anunciado por ela. Em suma, Judith Brito, embora não seja jornalista, representa bem um dos piores vícios da categoria, sobretudo no que diz respeito à cobertura política: falar exclusivamente para si e para os seus pares de ofício, prisioneira em um círculo de giz no qual repórteres escrevem para outros repórteres, certos de que uns irão repercutir os outros, escravos de uma fantasia jornalística alheia à realidade do mundo digital que está no cerne, por exemplo, da decadência e no descrédito dos jornais impressos – não por acaso, fonte do poder e da autoridade de Judith Brito.
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Brasilia, eu Vi
Aécio Neves:‘Minha prioridade continua sendo Minas’
Depois de uma ausência de 26 dias, Aécio Neves retorna nesta terça (25) da viagem de descanso que fez ao exterior.
Chega com o mesmo discurso que exibia antes de submergir: “Minha prioridade continua sendo Minas”, disse, em diálogo telefônico de 48 horas atrás.
As cúpulas do PSDB e do DEM pressionam Aécio a aceitar a posição de vice na chapa de José Serra. Ele até admite discutir a ideia. Porém...
Porém, afirma que não lhe foi apresentado, por ora, argumento capaz de convencê-lo a trocar a candidatura ao Senado pela posição de segundo de Serra.
O assédio a Aécio, que já era intenso, aumentou depois que o Datafolha revelou que Dilma Rousseff empatou com Serra na casa dos 37%.
Líderes oposicionistas que trocaram telefonemas com Aécio na fase de repouso recolheram a impressão de que ele evoluía em direção à vice. Não é bem assim.
Vai abaixo um resumo do que declarou Aécio nos diálogos que manteve com o Brasil nas últimas horas:
1. Acha que sua conversão em vice de Serra geraria um estrépito cujos efeitos seriam mais midiáticos do que práticos.
2. Imagina que frequentaria as manchetes por uma semana. Mas o estrondo não resultaria na subida instantânea de Serra nas pesquisas.
3. Supondo que transferisse 20% dos votos que lhe são fiéis em Minas, Aécio agregaria, em âmbito nacional, algo como dois pontos percentuais na conta de Serra.
4. Ou seja, as pesquisas se moveriam, num primeiro momento, dentro da margem de erro dos institutos.
5. Aécio acha que, bem avaliado como é, está como que condenado a eleger o seu sucessor em Minas. Sob pena de emergir das urnas de 2010 com cara de derrotado.
6. Vem daí a decisão de priorizar Minas Gerais. Para complicar, o candidato de Aécio, Antonio Anastasia, patina nas pesquisas.
7. Vice de Aécio, Anastasia herdou a cadeira de governador. A despeito disso, é desconhecido por cerca de 40% do eleitorado mineiro.
8. No embate direto com Hélio Costa, o candidato do PMDB, Anastasia amealha nas pesquisas entre 16% e 17%, contra mais de 50% de seu rival.
9. Embora Aécio evite usar o termo, Anastasia é, em Minas, um candidato-poste. No papel de cabo eleitoral, o ex-governador se auto-atribui a tarefa de eletrificá-lo.
10. Aécio antevê uma campanha difícil. A mais dura que o PSDB já enfrentou no Estado. Prevê que PMDB e PT irão às urnas num mesmo palanque.
11. Mais e pior: decidido a eleger Dilma, Lula será frequentador assíduo do palanque mineiro. Ou seja, Aécio terá de jogar o seu prestígio pessoal contra o de Lula.
12. Diante desse quadro, Aécio intui que as evidências o aconselham a manter os pés fincados em Minas.
13. O tucanato federal contrapõe o argumento de que, como vice, levado à vitrine nacional, Aécio reuniria melhores condições de catapultar Anastasia.
14. Aécio descrê dessa fórmula. Diz que, por ora, não foi à mesa argumento capaz de convencê-lo de que, distanciando-se de Minas, terá melhor sorte.
15. Em timbre irônico, o grão-duque do tucanato mineiro chega mesmo a dizer que, se o partido o considerasse tão relevante, seria o presidenciável, não o vice.
16. Aécio acha que, voltando-se para Minas, ajuda mais à campanha de Serra. Receia que o eleitorado do Estado interprete sua assunção à vice como uma capitulação.
17. Por todas essas razões, Aécio admite conversar. Mas condiciona uma mudança de posição ao surgimento de elementos convincentes.
18. Atribui a ansiedade à ascensão de Dilma. Diz que há problemas na campanha de Serra que não estão relacionados à escolha do vice. Não os explicitou.
19. Nesta quarta (26), Aécio retoma, com atraso, a agenda de eventos destinados a associar a imagem do “poste” Anastasia à sua.
20. Não há, por enquanto, reuniões agendadas com as lideranças nacionais da oposição.
21. Mantido o calendário atual, Aécio só deve encontrar Serra num evento marcado para a próxima segunda (31), em Uberaba.
22. Aécio chega disposto a dialogar. Mas uma mudança de posição depende do surgimento de argumentos que lhe pareçam convincentes
Blog do Josias De Souza
Multinacionais brasileiras no Brasilianas.org
Programa da Tv Brasil mediado pelo jornalista Luis Nassif
Programa exibido em 24.05.10:
Programa exibido em 24.05.10:
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Irã entrega carta à AIEA com detalhes do acordo firmado com Brasil e Turquia
Segunda-feira, 24/05/2010
Em Nova York, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse esperar que o acordo obtido por Turquia e Brasil gere a confiança necessária para resolver o impasse sobre o programa nuclear iraniano.
Em Nova York, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, disse esperar que o acordo obtido por Turquia e Brasil gere a confiança necessária para resolver o impasse sobre o programa nuclear iraniano.
Top secret:o negócio atômico Israel-Apartheid
segunda-feira, 24 maio, 2010 às 17:00
Deu muito trabalho, mas é algo que, infelizmente, a imprensa brasileira, com todos os seus recursos, não se dignou a fazer. O Tijolaco.com foi buscar os documentos publicados pelo jornal inglês “The Guardian” para demonstrar que, sendo verdadeiros, se trata de de um escândalo mundial que não pode ser abafado pela mídia.Israel não só ofereceu armas nucleares para a África do Sul, como o fez por “identidade de aspirações e interesses”, como escreveu o então ministro da Defesa de Israel e hoje presidente do país, Shimon Peres, em carta ao secretário de Informação da África do Sul, E.M.Rhoodie, datada de 22 de novembro de 1974, quando as negociações ainda estavam em curso.
A África do Sul era um país isolado pela comunidade internacional pela sua política racista do apartheid . Estava sob embargo mundial e nem nos Jogos Olímpicos era aceita. Em relação a esse estado condenado por seu segregacionismo, Israel manifestava um apreço impressionante pelo que se constata na carta de Peres, um dos documentos revelados pelo The Guardian para comprovar a negociação nuclear entre os dois países.
Peres inicia a correspondência agradecendo os esforços de Rhoodie nos encontros que tinham acontecido naquele mês, em Pretória, e escreve que a cooperação entre Israel e África do Sul se baseava “não apenas nos interesses comuns e na determinação similar de resistir aos nossos inimigos, mas também nos inabaláveis fundamentos de nosso ódio comum à injustiça e de nossa recusa de se submeter a ela.”
O texto é um primor de sarcasmo na referência ao ódio à injustiça em se tratando de uma África do Sul que a praticava diariamente em sua repugnante política com base na superioridade de brancos sobre negros.
Os documentos revelados pelo The Guardian são esmagadores e não deixam nenhuma dúvida sobre a negociação em curso. Em um memorando secreto de março de 1975, do chefe militar da África do Sul, general RF Armstrong, duas suposições foram feitas sobre o sistema de armamentos oferecido por Israel: que os mísseis seriam armados com ogivas nucleares manufaturadas na África do Sul ou obtidas em outro lugar, e que os mísseis teriam uma longevidade aceitável de modo que se mantivessem estáveis e operacionais por um considerável número de anos enquanto estivessem armazenados.
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Fonte: Tijolaço
Gilberto Gil: "Todo trabalho humano é cultura e pela cultura"
O que é Cultura? É o primeiro vídeo da série Viva Cultura Viva, produzido pelo Ministério da Cultura. Gilberto Gil, Juca Ferreira, Célio Turino, entre outros debatem a cultura e suas questões.
Segundo Alfredo Manevy, secretário executivo do MinC: "A cultura vai além das artes".
Segundo Alfredo Manevy, secretário executivo do MinC: "A cultura vai além das artes".
Cultura Viva
"O que acontece quando se solta uma mola comprimida, quando se liberta um pássaro, quando se abrem as comportas de uma represa?", pergunta Gilberto Gil, ex-ministro da Cultura. A resposta está no programa Cultura Viva, onde o MinC (Ministério da Cultura) aposta em diferentes meios para liberar o potencial criativo da cultura brasileira. Além de Gil, Célio Turino, Juca Ferreira, entre outros, falam sobre o programa. Uma verdadeira revolução cultural em curso, como mostra o vídeo abaixo.
Fonte :Vermelho
Fonte :Vermelho
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