antes que seja tarde - pato fu
sábado, 5 de junho de 2010
Pesquisa Ibope mostra Dilma e Serra empatados em 37%
Sábado, 05/06/2010
O resultado da primeira pesquisa Ibope contratata pela Rede Globo e pelo jornal O Estado de São Paulo revelou um empate. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos
O resultado da primeira pesquisa Ibope contratata pela Rede Globo e pelo jornal O Estado de São Paulo revelou um empate. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos
A versão correta do caso do suposto dossiê
Enviado por Luis Nassif, em 05/06/2010 - 12:22
Finalmente, a Folha traz a versão correta do episódio do suposto dossiê, corroborando o que escrevi aqui e acrescentando alguns detalhes provavelmente corretos, ouvindo todos os lados e colocando dúvidas onde as dúvidas merecem ser colocadas.
O único senão foi a publicação do bate-boca do presidente do PSDB Sérgio Guerra com o do PT José Eduardo Dutra, no qual mencionam que eu teria dito que o responsável pelo dossiê foi Aécio Neves. Atribuí a grupos ligados a Aécio, mas não tenho nenhum elemento para afirmar que a ordem partiu do próprio Aécio. O incrivel nesssa história é que bastaria ler meu post sobre o tema para conferir que Dutra fizera a leitura errada. Ou seja, tinha-se a versão e o fato na Internet, sobre o meu post, mas a matéria preferiu ficar com a versão incorreta.
Reporta a verdadeira versão do episódio, o mais curioso é que não se menciona uma linha sobre o conteúdo do livro de Amaury Ribeiro Jr - repórter que já venceu três Prêmios Essos e vários Vladimir Herzog. Um baita alarde em torno do acessório e nada sobre o essencial. A mídia conseguiu o inimaginável nesse briga com a notícia: transformou em falso escândalo a origem do suposto dossiê e, mesmo constatando que era um livro de um repórter consagrado, passa ao largo do seu conteúdo.
O Estadão e a Veja nem isso fazem - apesar de Amaury ter passado cinco horas na revista dando entrevista a seu colega Policarpo Jr.
Da Folha
Jornalista e delegado são pivôs de intriga do dossiê
Jornalista e delegado são pivôs de intriga do dossiê
Repórter Amaury Ribeiro Jr. e Onésimo de Souza se reuniram com dilmistas
Envolvidos na produção do material que ataca aliados e família de Serra negam que seu objetivo fosse eleitoral
DE BRASÍLIA
No final da tarde de 20 de abril passado, uma terça-feira, cinco pessoas se reuniram para uma conversa no tradicional restaurante alemão Fritz, na quadra 404 da Asa Sul, em Brasília.
Comandava a mesa Luiz Lanzetta, dono da Lanza Comunicação, empresa responsável pela contratação da maioria dos integrantes da assessoria de imprensa da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
Também estava lá o jornalista Amaury Ribeiro Júnior, que investigou por anos o processo de privatização brasileiro iniciado nos anos do governo FHC (1995-2002).
Completavam a mesa o delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo de Souza e dois servidores públicos aposentados da chamada "comunidade de informação", que trabalham com ele.
O encontro fora marcado por Lanzetta para tentar contratar Onésimo e sua equipe.
A ideia era investigar os funcionários de uma das sedes do comando da campanha dilmista. A demanda incluía averiguar se quem circulava no local mantinha algum tipo de relação com integrantes do PSDB e da campanha tucana a presidente encabeçada por José Serra.
A Folha apurou que Onésimo sugeriu um orçamento de R$ 180 mil para executar o serviço. O valor não foi aprovado pelo QG de Dilma. A conversa resultou inócua, mas o encontro vazou.
Na semana iniciada em 2 de maio, integrantes do PSDB souberam que a campanha de Dilma estaria montando uma equipe de "inteligência" -com o objetivo, deduziram, de espionar Serra.
PONTOS OBSCUROS
Aí aparecem pontos de interrogação na rede de intrigas formada na história do suposto dossiê anti-Serra relatado na mídia há uma semana, a partir de uma reportagem da revista "Veja".
Há pelo menos dois conjuntos de papéis, um com dados sobre aliados de Serra investigados na CPI do Banestado, e outro, com relato de operações fiscais da filha do presidenciável, Verônica.
Há dois aspectos obscuros principais. Primeiro, a real intenção de Lanzetta ao fazer contato com detetives. Segundo, como a informação sobre o encontro entre Lanzetta e o "grupo de inteligência" foi repassada para a imprensa e chegou aos tucanos.
Um terceiro detalhe também não foi esclarecido: por que Ribeiro estava na conversa do dia 20 de abril?
Ele é amigo de Lanzetta. Havia relatado trechos de suas investigações. Os dados começaram a ser coletados pelo jornalista em sua passagem pelo "Estado de Minas", principal diário mineiro, próximo politicamente do ex-governador Aécio Neves (PSDB-MG).
Lanzetta e Ribeiro dizem que o conteúdo da apuração seria usado na elaboração de um livro e nunca teriam cogitado fazer um dossiê para ser usado na campanha.
A apuração de Ribeiro começou em 2009, depois que Aécio, então ainda um potencial presidenciável, foi alvo de reportagens críticas.
Repórter investigativo com passagens por Folha, "O Globo" e "Jornal do Brasil", ele foi escalado para apurar eventuais irregularidades relacionadas ao outro presidenciável tucano, Serra.
O resultado das apurações do jornalista nunca foi publicado pelo jornal. "Ele trabalhava em várias investigações. Essa investigação específica não estava concluída quando ele pediu demissão no final de 2009", diz o diretor de Redação do "Estado de Minas", Josemar Gimenez.
Depois de deixar o emprego, Ribeiro contou o objeto de suas apurações a Lanzetta. O contratado da campanha de Dilma se interessou pelo assunto. Havia ali um caso potencial para ser usado na disputa presidencial.
Lanzetta e Ribeiro passaram a considerar a produção de um livro. A Lanza chegou a redigir um texto para ser distribuído à imprensa com os principais tópicos do futuro livro -que passou a circular ontem na internet.
Nesse meio tempo, a pré-campanha de Dilma passou a suspeitar de vazamentos de dentro de seus QGs em Brasília. Surgiram reportagens negativas, relatando custos de montagem de estrutura.
O alvo dessas informações era sempre o chamado grupo mineiro, encabeçado pelo ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, amigo de Lanzetta e responsável pela montagem da estrutura de comunicação de Dilma.
RACHA PETISTA
Nessa época, no início de maio, houve uma bifurcação dentro do comando dilmista.
O grupo mineiro passou a ser abordado por órgãos da mídia querendo saber se havia produção de dossiês. Na outra ponta, um outro grupo composto por petistas paulistas foi acionado pela cúpula partidária para analisar o que estava sendo feito.
Entre os paulistas estão o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o deputado estadual Rui Falcão. Eles alimentaram na mídia a versão de que houve de fato a tentativa de montar uma equipe de inteligência. Mas venderam também o relato de que abortaram essa estratégia.
A facção mineira sustenta que o material produzido por Ribeiro nunca foi cogitado como um dossiê antitucanos. Também declara não ter estabelecido relação comercial com a campanha de Dilma.
Na reportagem de "Veja" e em conversas reservadas, o comando dilmista comemorou inicialmente ter abortado potencial escândalo semelhante ao do dossiê dos "aloprados" de 2006. Já no fim da semana, agora publicamente, petistas negam qualquer contato com os papéis.
Luis Nassif Online
Finalmente, a Folha traz a versão correta do episódio do suposto dossiê, corroborando o que escrevi aqui e acrescentando alguns detalhes provavelmente corretos, ouvindo todos os lados e colocando dúvidas onde as dúvidas merecem ser colocadas.
O único senão foi a publicação do bate-boca do presidente do PSDB Sérgio Guerra com o do PT José Eduardo Dutra, no qual mencionam que eu teria dito que o responsável pelo dossiê foi Aécio Neves. Atribuí a grupos ligados a Aécio, mas não tenho nenhum elemento para afirmar que a ordem partiu do próprio Aécio. O incrivel nesssa história é que bastaria ler meu post sobre o tema para conferir que Dutra fizera a leitura errada. Ou seja, tinha-se a versão e o fato na Internet, sobre o meu post, mas a matéria preferiu ficar com a versão incorreta.
Reporta a verdadeira versão do episódio, o mais curioso é que não se menciona uma linha sobre o conteúdo do livro de Amaury Ribeiro Jr - repórter que já venceu três Prêmios Essos e vários Vladimir Herzog. Um baita alarde em torno do acessório e nada sobre o essencial. A mídia conseguiu o inimaginável nesse briga com a notícia: transformou em falso escândalo a origem do suposto dossiê e, mesmo constatando que era um livro de um repórter consagrado, passa ao largo do seu conteúdo.
O Estadão e a Veja nem isso fazem - apesar de Amaury ter passado cinco horas na revista dando entrevista a seu colega Policarpo Jr.
Da Folha
Jornalista e delegado são pivôs de intriga do dossiê
Jornalista e delegado são pivôs de intriga do dossiê
Repórter Amaury Ribeiro Jr. e Onésimo de Souza se reuniram com dilmistas
Envolvidos na produção do material que ataca aliados e família de Serra negam que seu objetivo fosse eleitoral
DE BRASÍLIA
No final da tarde de 20 de abril passado, uma terça-feira, cinco pessoas se reuniram para uma conversa no tradicional restaurante alemão Fritz, na quadra 404 da Asa Sul, em Brasília.
Comandava a mesa Luiz Lanzetta, dono da Lanza Comunicação, empresa responsável pela contratação da maioria dos integrantes da assessoria de imprensa da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
Também estava lá o jornalista Amaury Ribeiro Júnior, que investigou por anos o processo de privatização brasileiro iniciado nos anos do governo FHC (1995-2002).
Completavam a mesa o delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo de Souza e dois servidores públicos aposentados da chamada "comunidade de informação", que trabalham com ele.
O encontro fora marcado por Lanzetta para tentar contratar Onésimo e sua equipe.
A ideia era investigar os funcionários de uma das sedes do comando da campanha dilmista. A demanda incluía averiguar se quem circulava no local mantinha algum tipo de relação com integrantes do PSDB e da campanha tucana a presidente encabeçada por José Serra.
A Folha apurou que Onésimo sugeriu um orçamento de R$ 180 mil para executar o serviço. O valor não foi aprovado pelo QG de Dilma. A conversa resultou inócua, mas o encontro vazou.
Na semana iniciada em 2 de maio, integrantes do PSDB souberam que a campanha de Dilma estaria montando uma equipe de "inteligência" -com o objetivo, deduziram, de espionar Serra.
PONTOS OBSCUROS
Aí aparecem pontos de interrogação na rede de intrigas formada na história do suposto dossiê anti-Serra relatado na mídia há uma semana, a partir de uma reportagem da revista "Veja".
Há pelo menos dois conjuntos de papéis, um com dados sobre aliados de Serra investigados na CPI do Banestado, e outro, com relato de operações fiscais da filha do presidenciável, Verônica.
Há dois aspectos obscuros principais. Primeiro, a real intenção de Lanzetta ao fazer contato com detetives. Segundo, como a informação sobre o encontro entre Lanzetta e o "grupo de inteligência" foi repassada para a imprensa e chegou aos tucanos.
Um terceiro detalhe também não foi esclarecido: por que Ribeiro estava na conversa do dia 20 de abril?
Ele é amigo de Lanzetta. Havia relatado trechos de suas investigações. Os dados começaram a ser coletados pelo jornalista em sua passagem pelo "Estado de Minas", principal diário mineiro, próximo politicamente do ex-governador Aécio Neves (PSDB-MG).
Lanzetta e Ribeiro dizem que o conteúdo da apuração seria usado na elaboração de um livro e nunca teriam cogitado fazer um dossiê para ser usado na campanha.
A apuração de Ribeiro começou em 2009, depois que Aécio, então ainda um potencial presidenciável, foi alvo de reportagens críticas.
Repórter investigativo com passagens por Folha, "O Globo" e "Jornal do Brasil", ele foi escalado para apurar eventuais irregularidades relacionadas ao outro presidenciável tucano, Serra.
O resultado das apurações do jornalista nunca foi publicado pelo jornal. "Ele trabalhava em várias investigações. Essa investigação específica não estava concluída quando ele pediu demissão no final de 2009", diz o diretor de Redação do "Estado de Minas", Josemar Gimenez.
Depois de deixar o emprego, Ribeiro contou o objeto de suas apurações a Lanzetta. O contratado da campanha de Dilma se interessou pelo assunto. Havia ali um caso potencial para ser usado na disputa presidencial.
Lanzetta e Ribeiro passaram a considerar a produção de um livro. A Lanza chegou a redigir um texto para ser distribuído à imprensa com os principais tópicos do futuro livro -que passou a circular ontem na internet.
Nesse meio tempo, a pré-campanha de Dilma passou a suspeitar de vazamentos de dentro de seus QGs em Brasília. Surgiram reportagens negativas, relatando custos de montagem de estrutura.
O alvo dessas informações era sempre o chamado grupo mineiro, encabeçado pelo ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, amigo de Lanzetta e responsável pela montagem da estrutura de comunicação de Dilma.
RACHA PETISTA
Nessa época, no início de maio, houve uma bifurcação dentro do comando dilmista.
O grupo mineiro passou a ser abordado por órgãos da mídia querendo saber se havia produção de dossiês. Na outra ponta, um outro grupo composto por petistas paulistas foi acionado pela cúpula partidária para analisar o que estava sendo feito.
Entre os paulistas estão o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e o deputado estadual Rui Falcão. Eles alimentaram na mídia a versão de que houve de fato a tentativa de montar uma equipe de inteligência. Mas venderam também o relato de que abortaram essa estratégia.
A facção mineira sustenta que o material produzido por Ribeiro nunca foi cogitado como um dossiê antitucanos. Também declara não ter estabelecido relação comercial com a campanha de Dilma.
Na reportagem de "Veja" e em conversas reservadas, o comando dilmista comemorou inicialmente ter abortado potencial escândalo semelhante ao do dossiê dos "aloprados" de 2006. Já no fim da semana, agora publicamente, petistas negam qualquer contato com os papéis.
Luis Nassif Online
Luis Nassif e o caso Veja - Parte 02
O jornalista Luis Nassif da sequencia na palestra sobre o "Caso Veja"
Carre de Cordeiro-Sabadao em Familia
István Wessel -Carre de cordeiro
INGREDIENTES:
2 carrés de Cordeiro inteiros com 8 ossos cada
½ xícara de azeite
½ xícara de vinho tinto
2 colheres de sopa de alecrim fresco debulhado
4 dentes de alho amassados
Sal e pimenta do reino branca moída na hora
MODO DE PREPARO:
1. Misture o vinho, o azeite, o alho, sal e pimenta do reino. Tempere bem o Carré de Cordeiro.
Coloque por cima da carne o alecrim. Deixe os carrés de cordeiro fora da geladeira por uma hora.
2. Aqueça o forno para 250 °C.
3. Proteja as pontas dos ossos com folha de alumínio para não queimarem. Leve a carne ao forno bem quente com as pontas dos ossos viradas para baixo.
4. Depois de 10 minutos retire o alumínio e vire. Em mais 5 a 10 minutos o Carré estará ao ponto.
Obs:para acompanhar escolha um vinho tinto de sua preferencia
INGREDIENTES:
2 carrés de Cordeiro inteiros com 8 ossos cada
½ xícara de azeite
½ xícara de vinho tinto
2 colheres de sopa de alecrim fresco debulhado
4 dentes de alho amassados
Sal e pimenta do reino branca moída na hora
MODO DE PREPARO:
1. Misture o vinho, o azeite, o alho, sal e pimenta do reino. Tempere bem o Carré de Cordeiro.
Coloque por cima da carne o alecrim. Deixe os carrés de cordeiro fora da geladeira por uma hora.
2. Aqueça o forno para 250 °C.
3. Proteja as pontas dos ossos com folha de alumínio para não queimarem. Leve a carne ao forno bem quente com as pontas dos ossos viradas para baixo.
4. Depois de 10 minutos retire o alumínio e vire. Em mais 5 a 10 minutos o Carré estará ao ponto.
Obs:para acompanhar escolha um vinho tinto de sua preferencia
Lula sanciona projeto Ficha Limpa
Sexta-feira, 04/06/2010
O presidente Lula sancionou, nesta sexta-feira (04), o projeto Ficha Limpa, que proíbe a candidatura dos políticos que forem condenados na justiça.
O presidente Lula sancionou, nesta sexta-feira (04), o projeto Ficha Limpa, que proíbe a candidatura dos políticos que forem condenados na justiça.
O Inferno dos Tucanos
Este modesto blog cantou a pedra na última quarta ao ironizar o "suposto dossiê" contra Serra, com revelações sobre sua filha Verônica. Disse que se era para derrubar Serra, o nome principal seria outro, o de Ricardo Sérgio de Oliveira. Pois bastaram poucas horas para a comprovação de nossas suspeitas, ao aparecer no noticiário o nome do ex-tesoureiro de Serra e FHC, personagem que sempre causou comoção ao ser citado na frente de tucanos. Um resumo do resumo do que foi dito por Nassif, Paulo Henrique Amorim e Leandro Fortes:
1) Nos preparativos da atual campanha, rumores diziam que Serra preparava um dossiê contra Aécio, forma de pressioná-lo a aceitar as imposições do tucanato paulista. O grupo mineiro de Aécio correu para defendê-lo, usando o seu veículo, o Diário de Minas, para contra-atacar Serra. Lá, o repórter Amaury Ribeiro Jr, que já tinha um farto material sobre as privatizações da era FHC, recebeu incentivo e verba para viagens para completar sua apuração..
2) A guerra Serra-Aécio arrefeceu e Amaury saiu do Diário de Minas com material para um livro sobre o tucanato. Os bastidores da política sabiam do material, mas a luz vermelha acendeu quando circulou a informação de que o repórter iria divulgá-lo antes das eleições.
3) Começou uma aloprada manobra dos tucanos para se anteciparem ao estouro da bomba, usando sua mídia para acusar a candidata Dilma de preparar um dossiê, uma forma de desviar o foco e fazer fumaça para esconder suas vísceras expostas. Recente reunião urgente do alto tucanato na casa de FHC certamente tratou do assunto.
4) Foi confirmado que Amaury Ribeiro irá publicar sua reportagem, que daria um livro de 14 capítulos, na internet, logo após a Copa.
O mundo desabou em Serra e no tucanato por inteiro. Algumas reflexões inevitáveis, em cima dos fatos:
a) O nome de Ricardo Sérgio de Oliveira sempre esteve associado a grandes falcatruas no período das privatizações. A mídia sempre soube e em parte publicou suas manobras, que renderam fortunas em comissões. Mas nunca fez uma verdadeira reportagem para seguir um fundamento básico da apuração jornalística para crimes de colarinho branco: seguir o dinheiro. É o que Amaury agora faz.
b) A divulgação da reportagem de Amaury Ribeiro Jr. não apenas derruba a candidatura de Serra, mas o próprio tucanato e, por consequência, a mídia que durante anos olhou para o outro lado, clara atitude de conivência com os crimes.
c) O desespero dos envolvidos os levarão a reações extremadas, inclusive contra aliados. Cabe a candidatura de Dilma a maior serenidade possível no momento, mas firmeza em apontar a podridão do tucanato que virá à tona.
d) Amaury Ribeiro Jr já seria o vencedor do Prêmio Esso deste ano se o prêmio não fosse julgado pelo cartel da mídia tucana.
e) Serra só chega a presidência via um golpe. Vamos ficar atentos.
A introdução do livro de Amaury Ribeiro Jr:
Os porões da privataria
Quem recebeu e quem pagou propina. Quem enriqueceu na função pública. Quem usou o poder para jogar dinheiro público na ciranda da privataria. Quem obteve perdões escandalosos de bancos públicos. Quem assistiu os parentes movimentarem milhões em paraísos fiscais. Um livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que trabalhou nas mais importantes redações do país, tornando-se um especialista na investigação de crimes de lavagem do dinheiro, vai descrever os porões da privatização da era FHC. Seus personagens pensaram ou pilotaram o processo de venda das empresas estatais. Ou se aproveitaram do processo. Ribeiro Jr. promete mostrar, além disso, como ter parentes ou amigos no alto tucanato ajudou a construir fortunas. Entre as figuras de destaque da narrativa estão o ex-tesoureiro de campanhas de José Serra e Fernando Henrique Cardoso, Ricardo Sérgio de Oliveira, o próprio Serra e três dos seus parentes: a filha Verônica Serra, o genro Alexandre Bourgeois e o primo Gregório Marin Preciado. Todos eles, afirma, tem o que explicar ao Brasil.
Ribeiro Jr. vai detalhar, por exemplo, as ligações perigosas de José Serra com seu clã. A começar por seu primo Gregório Marín Preciado, casado com a prima do ex-governador Vicência Talan Marín. Além de primos, os dois foram sócios. O “Espanhol”, como (Marin) é conhecido, precisa explicar onde obteve US$ 3,2 milhões para depositar em contas de uma empresa vinculada a Ricardo Sérgio de Oliveira, homem-forte do Banco do Brasil durante as privatizações dos anos 1990. E continuará relatando como funcionam as empresas offshores semeadas em paraísos fiscais do Caribe pela filha – e sócia — do ex-governador, Verônica Serra e por seu genro, Alexandre Bourgeois. Como os dois tiram vantagem das suas operações, como seu dinheiro ingressa no Brasil …
Atrás da máxima “Siga o dinheiro!”, Ribeiro Jr perseguiu o caminho de ida e volta dos valores movimentados por políticos e empresários entre o Brasil e os paraísos fiscais do Caribe, mais especificamente as Ilhas Virgens Britânicas, descoberta por Cristóvão Colombo em 1493 e por muitos brasileiros espertos depois disso. Nestas ilhas, uma empresa equivale a uma caixa postal, as contas bancárias ocultam o nome do titular e a população de pessoas jurídicas é maior do que a de pessoas de carne e osso. Não é por acaso que todo dinheiro de origem suspeita busca refúgio nos paraísos fiscais, onde também são purificados os recursos do narcotráfico, do contrabando, do tráfico de mulheres, do terrorismo e da corrupção.
A trajetória do empresário Gregório Marin Preciado, ex-sócio, doador de campanha e primo do candidato do PSDB à Presidência da República mescla uma atuação no Brasil e no exterior. Ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), então o banco público paulista – nomeado quando Serra era secretário de planejamento do governo estadual, Preciado obteve uma redução de sua dívida no Banco do Brasil de R$ 448 milhões (1) para irrisórios R$ 4,1 milhões. Na época, Ricardo Sérgio de Oliveira era diretor da área internacional do BB e o todo-poderoso articulador das privatizações sob FHC.
(Ricardo Sergio é aquele do “estamos no limite da irresponsabilidade. Se der m… “, o momento Péricles de Atenas do Governo do Farol – PHA)
Ricardo Sérgio também ajudaria o primo de Serra, representante da Iberdrola, da Espanha, a montar o consórcio Guaraniana. Sob influência do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, mesmo sendo Preciado devedor milionário e relapso do BB, o banco também se juntaria ao Guaraniana para disputar e ganhar o leilão de três estatais do setor elétrico (2).
O que é mais inexplicável, segundo o autor, é que o primo de Serra, imerso em dívidas, tenha depositado US$ 3,2 milhões no exterior através da chamada conta Beacon Hill, no banco JP Morgan Chase, em Nova York. É o que revelam documentos inéditos obtidos dos registros da própria Beacon Hill em poder de Ribeiro Jr. E mais importante ainda é que a bolada tenha beneficiado a Franton Interprises. Coincidentemente, a mesma empresa que recebeu depósitos do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, de seu sócio Ronaldo de Souza e da empresa de ambos, a Consultatun. A Franton, segundo Ribeiro, pertence a Ricardo Sérgio.
A documentação da Beacon Hill levantada pelo repórter investigativo radiografa uma notável movimentação bancária nos Estados Unidos realizada pelo primo supostamente arruinado do ex-governador. Os comprovantes detalham que a dinheirama depositada pelo parente do candidato tucano à Presidência na Franton oscila de US$ 17 mil (3 de outubro de 2001) até US$ 375 mil (10 de outubro de 2002). Os lançamentos presentes na base de dados da Beacon Hill se referem a três anos. E indicam que Preciado lidou com enormes somas em dois anos eleitorais – 1998 e 2002 – e em outro pré-eleitoral – 2001. Seu período mais prolífico foi 2002, quando o primo disputou a presidência contra Lula. A soma depositada bateu em US$ 1,5 milhão.
O maior depósito do endividado primo de Serra na Beacon Hill, porém, ocorreu em 25 de setembro de 2001. Foi quando destinou à offshore Rigler o montante de US$ 404 mil. A Rigler, aberta no Uruguai, outro paraíso fiscal, pertenceria ao doleiro carioca Dario Messer, figurinha fácil desse universo de transações subterrâneas. Na operação Sexta-Feira 13, da Polícia Federal, desfechada no ano passado, o Ministério Público Federal apontou Messer como um dos autores do ilusionismo financeiro que movimentou, através de contas no exterior, US$ 20 milhões derivados de fraudes praticadas por três empresários em licitações do Ministério da Saúde.
O esquema Beacon Hill enredou vários famosos, entre eles o banqueiro Daniel Dantas. Investigada no Brasil e nos Estados Unidos, a Beacon Hill foi condenada pela justiça norte-americana, em 2004, por operar contra a lei.
Percorrendo os caminhos e descaminhos dos milhões extraídos do país para passear nos paraísos fiscais, Ribeiro Jr. constatou a prodigalidade com que o círculo mais íntimo dos cardeais tucanos abre empresas nestes édens financeiros sob as palmeiras e o sol do Caribe. Foi assim com Verônica Serra. Sócia do pai na ACP Análise da Conjuntura, firma que funcionava em São Paulo em imóvel de Gregório Preciado, Verônica começou instalando, na Flórida, a empresa Decidir.com.br, em sociedade com Verônica Dantas, irmã e sócia do banqueiro Daniel Dantas, que arrematou várias empresas nos leilões de privatização realizados na era FHC.
Financiada pelo banco Opportunity, de Dantas, a empresa possui capital de US$ 5 milhões. Logo se transfere com o nome Decidir International Limited para o escritório do Ctco Building, em Road Town, ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas. A Decidir do Caribe consegue trazer todo o ervanário para o Brasil ao comprar R$ 10 milhões em ações da Decidir do Brasil.com.br, que funciona no escritório da própria Verônica Serra, vice-presidente da empresa. Como se percebe, todas as empresas tem o mesmo nome. É o que Ribeiro Jr. apelida de “empresas-camaleão”. No jogo de gato e rato com quem estiver interessado em saber, de fato, o que as empresas representam e praticam é preciso apagar as pegadas. É uma das dissimulações mais corriqueiras detectada na investigação.
Não é outro o estratagema seguido pelo marido de Verônica, o empresário Alexandre Bourgeois. O genro de Serra abre a Iconexa Inc no mesmo escritório do Ctco Building, nas Ilhas Virgens Britânicas, que interna dinheiro no Brasil ao investir R$ 7,5 milhões em ações da Superbird. com.br que depois muda de nome para Iconexa S.A…Cria também a Vex capital no Ctco Building, enquanto Verônica passa a movimentar a Oltec Management no mesmo paraíso fiscal. “São empresas-ônibus”, na expressão de Ribeiro Jr., ou seja, levam dinheiro de um lado para o outro.
De modo geral, as offshores cumprem o papel de justificar perante o Banco Central e à Receita Federal a entrada de capital estrangeiro por meio da aquisição de cotas de outras empresas, geralmente de capital fechado, abertas no país. Muitas vezes, as offshores compram ações de empresas brasileiras em operações casadas na Bolsa de Valores. São frequentemente operações simuladas tendo como finalidade única internar dinheiro nas quais os procuradores dessas offshores acabam comprando ações de suas próprias empresas… Em outras ocasiões, a entrada de capital acontecia através de sucessivos aumentos de capital da empresa brasileira pela sócia cotista no Caribe, maneira de obter do BC a autorização de aporte do capital no Brasil. Um emprego alternativo das offshores é usá-las para adquirir imóveis no país.
Depois de manusear centenas de documentos, Ribeiro Jr. observa que Ricardo Sérgio, o pivô das privatizações — que articulou os consórcios usando o dinheiro do BB e do fundo de previdência dos funcionários do banco, a Previ, “no limite da irresponsabilidade” conforme foi gravado no famoso “Grampo do BNDES” — foi o pioneiro nas aventuras caribenhas entre o alto tucanato. Abriu a trilha rumo às offshores e as contas sigilosas da América Central ainda nos anos 1980. Fundou a offshore Andover, que depositaria dinheiro na Westchester, em São Paulo, que também lhe pertenceria…
Ribeiro Jr. promete outras revelações. Uma delas diz respeito a um dos maiores empresários brasileiros, suspeito de pagar propina durante o leilão das estatais, o que sempre desmentiu. Agora, porém, existe evidência, também obtida na conta Beacon Hill, do pagamento da US$ 410 mil por parte da empresa offshore Infinity Trading, pertencente ao empresário, à Franton Interprises, ligada a Ricardo Sérgio.
(1)A dívida de Preciado com o Banco do Brasil foi estimada em US$ 140 milhões, segundo declarou o próprio devedor. Esta quantia foi convertida em reais tendo-se como base a cotação cambial do período de aproximadamente R$ 3,2 por um dólar.
(2)As empresas arrematadas foram a Coelba, da Bahia, a Cosern, do Rio Grande do Norte, e a Celpe, de Pernambuco.
Abundacanalha
1) Nos preparativos da atual campanha, rumores diziam que Serra preparava um dossiê contra Aécio, forma de pressioná-lo a aceitar as imposições do tucanato paulista. O grupo mineiro de Aécio correu para defendê-lo, usando o seu veículo, o Diário de Minas, para contra-atacar Serra. Lá, o repórter Amaury Ribeiro Jr, que já tinha um farto material sobre as privatizações da era FHC, recebeu incentivo e verba para viagens para completar sua apuração..
2) A guerra Serra-Aécio arrefeceu e Amaury saiu do Diário de Minas com material para um livro sobre o tucanato. Os bastidores da política sabiam do material, mas a luz vermelha acendeu quando circulou a informação de que o repórter iria divulgá-lo antes das eleições.
3) Começou uma aloprada manobra dos tucanos para se anteciparem ao estouro da bomba, usando sua mídia para acusar a candidata Dilma de preparar um dossiê, uma forma de desviar o foco e fazer fumaça para esconder suas vísceras expostas. Recente reunião urgente do alto tucanato na casa de FHC certamente tratou do assunto.
4) Foi confirmado que Amaury Ribeiro irá publicar sua reportagem, que daria um livro de 14 capítulos, na internet, logo após a Copa.
O mundo desabou em Serra e no tucanato por inteiro. Algumas reflexões inevitáveis, em cima dos fatos:
a) O nome de Ricardo Sérgio de Oliveira sempre esteve associado a grandes falcatruas no período das privatizações. A mídia sempre soube e em parte publicou suas manobras, que renderam fortunas em comissões. Mas nunca fez uma verdadeira reportagem para seguir um fundamento básico da apuração jornalística para crimes de colarinho branco: seguir o dinheiro. É o que Amaury agora faz.
b) A divulgação da reportagem de Amaury Ribeiro Jr. não apenas derruba a candidatura de Serra, mas o próprio tucanato e, por consequência, a mídia que durante anos olhou para o outro lado, clara atitude de conivência com os crimes.
c) O desespero dos envolvidos os levarão a reações extremadas, inclusive contra aliados. Cabe a candidatura de Dilma a maior serenidade possível no momento, mas firmeza em apontar a podridão do tucanato que virá à tona.
d) Amaury Ribeiro Jr já seria o vencedor do Prêmio Esso deste ano se o prêmio não fosse julgado pelo cartel da mídia tucana.
e) Serra só chega a presidência via um golpe. Vamos ficar atentos.
A introdução do livro de Amaury Ribeiro Jr:
Os porões da privataria
Quem recebeu e quem pagou propina. Quem enriqueceu na função pública. Quem usou o poder para jogar dinheiro público na ciranda da privataria. Quem obteve perdões escandalosos de bancos públicos. Quem assistiu os parentes movimentarem milhões em paraísos fiscais. Um livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que trabalhou nas mais importantes redações do país, tornando-se um especialista na investigação de crimes de lavagem do dinheiro, vai descrever os porões da privatização da era FHC. Seus personagens pensaram ou pilotaram o processo de venda das empresas estatais. Ou se aproveitaram do processo. Ribeiro Jr. promete mostrar, além disso, como ter parentes ou amigos no alto tucanato ajudou a construir fortunas. Entre as figuras de destaque da narrativa estão o ex-tesoureiro de campanhas de José Serra e Fernando Henrique Cardoso, Ricardo Sérgio de Oliveira, o próprio Serra e três dos seus parentes: a filha Verônica Serra, o genro Alexandre Bourgeois e o primo Gregório Marin Preciado. Todos eles, afirma, tem o que explicar ao Brasil.
Ribeiro Jr. vai detalhar, por exemplo, as ligações perigosas de José Serra com seu clã. A começar por seu primo Gregório Marín Preciado, casado com a prima do ex-governador Vicência Talan Marín. Além de primos, os dois foram sócios. O “Espanhol”, como (Marin) é conhecido, precisa explicar onde obteve US$ 3,2 milhões para depositar em contas de uma empresa vinculada a Ricardo Sérgio de Oliveira, homem-forte do Banco do Brasil durante as privatizações dos anos 1990. E continuará relatando como funcionam as empresas offshores semeadas em paraísos fiscais do Caribe pela filha – e sócia — do ex-governador, Verônica Serra e por seu genro, Alexandre Bourgeois. Como os dois tiram vantagem das suas operações, como seu dinheiro ingressa no Brasil …
Atrás da máxima “Siga o dinheiro!”, Ribeiro Jr perseguiu o caminho de ida e volta dos valores movimentados por políticos e empresários entre o Brasil e os paraísos fiscais do Caribe, mais especificamente as Ilhas Virgens Britânicas, descoberta por Cristóvão Colombo em 1493 e por muitos brasileiros espertos depois disso. Nestas ilhas, uma empresa equivale a uma caixa postal, as contas bancárias ocultam o nome do titular e a população de pessoas jurídicas é maior do que a de pessoas de carne e osso. Não é por acaso que todo dinheiro de origem suspeita busca refúgio nos paraísos fiscais, onde também são purificados os recursos do narcotráfico, do contrabando, do tráfico de mulheres, do terrorismo e da corrupção.
A trajetória do empresário Gregório Marin Preciado, ex-sócio, doador de campanha e primo do candidato do PSDB à Presidência da República mescla uma atuação no Brasil e no exterior. Ex-integrante do conselho de administração do Banco do Estado de São Paulo (Banespa), então o banco público paulista – nomeado quando Serra era secretário de planejamento do governo estadual, Preciado obteve uma redução de sua dívida no Banco do Brasil de R$ 448 milhões (1) para irrisórios R$ 4,1 milhões. Na época, Ricardo Sérgio de Oliveira era diretor da área internacional do BB e o todo-poderoso articulador das privatizações sob FHC.
(Ricardo Sergio é aquele do “estamos no limite da irresponsabilidade. Se der m… “, o momento Péricles de Atenas do Governo do Farol – PHA)
Ricardo Sérgio também ajudaria o primo de Serra, representante da Iberdrola, da Espanha, a montar o consórcio Guaraniana. Sob influência do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, mesmo sendo Preciado devedor milionário e relapso do BB, o banco também se juntaria ao Guaraniana para disputar e ganhar o leilão de três estatais do setor elétrico (2).
O que é mais inexplicável, segundo o autor, é que o primo de Serra, imerso em dívidas, tenha depositado US$ 3,2 milhões no exterior através da chamada conta Beacon Hill, no banco JP Morgan Chase, em Nova York. É o que revelam documentos inéditos obtidos dos registros da própria Beacon Hill em poder de Ribeiro Jr. E mais importante ainda é que a bolada tenha beneficiado a Franton Interprises. Coincidentemente, a mesma empresa que recebeu depósitos do ex-tesoureiro de Serra e de FHC, Ricardo Sérgio de Oliveira, de seu sócio Ronaldo de Souza e da empresa de ambos, a Consultatun. A Franton, segundo Ribeiro, pertence a Ricardo Sérgio.
A documentação da Beacon Hill levantada pelo repórter investigativo radiografa uma notável movimentação bancária nos Estados Unidos realizada pelo primo supostamente arruinado do ex-governador. Os comprovantes detalham que a dinheirama depositada pelo parente do candidato tucano à Presidência na Franton oscila de US$ 17 mil (3 de outubro de 2001) até US$ 375 mil (10 de outubro de 2002). Os lançamentos presentes na base de dados da Beacon Hill se referem a três anos. E indicam que Preciado lidou com enormes somas em dois anos eleitorais – 1998 e 2002 – e em outro pré-eleitoral – 2001. Seu período mais prolífico foi 2002, quando o primo disputou a presidência contra Lula. A soma depositada bateu em US$ 1,5 milhão.
O maior depósito do endividado primo de Serra na Beacon Hill, porém, ocorreu em 25 de setembro de 2001. Foi quando destinou à offshore Rigler o montante de US$ 404 mil. A Rigler, aberta no Uruguai, outro paraíso fiscal, pertenceria ao doleiro carioca Dario Messer, figurinha fácil desse universo de transações subterrâneas. Na operação Sexta-Feira 13, da Polícia Federal, desfechada no ano passado, o Ministério Público Federal apontou Messer como um dos autores do ilusionismo financeiro que movimentou, através de contas no exterior, US$ 20 milhões derivados de fraudes praticadas por três empresários em licitações do Ministério da Saúde.
O esquema Beacon Hill enredou vários famosos, entre eles o banqueiro Daniel Dantas. Investigada no Brasil e nos Estados Unidos, a Beacon Hill foi condenada pela justiça norte-americana, em 2004, por operar contra a lei.
Percorrendo os caminhos e descaminhos dos milhões extraídos do país para passear nos paraísos fiscais, Ribeiro Jr. constatou a prodigalidade com que o círculo mais íntimo dos cardeais tucanos abre empresas nestes édens financeiros sob as palmeiras e o sol do Caribe. Foi assim com Verônica Serra. Sócia do pai na ACP Análise da Conjuntura, firma que funcionava em São Paulo em imóvel de Gregório Preciado, Verônica começou instalando, na Flórida, a empresa Decidir.com.br, em sociedade com Verônica Dantas, irmã e sócia do banqueiro Daniel Dantas, que arrematou várias empresas nos leilões de privatização realizados na era FHC.
Financiada pelo banco Opportunity, de Dantas, a empresa possui capital de US$ 5 milhões. Logo se transfere com o nome Decidir International Limited para o escritório do Ctco Building, em Road Town, ilha de Tortola, nas Ilhas Virgens Britânicas. A Decidir do Caribe consegue trazer todo o ervanário para o Brasil ao comprar R$ 10 milhões em ações da Decidir do Brasil.com.br, que funciona no escritório da própria Verônica Serra, vice-presidente da empresa. Como se percebe, todas as empresas tem o mesmo nome. É o que Ribeiro Jr. apelida de “empresas-camaleão”. No jogo de gato e rato com quem estiver interessado em saber, de fato, o que as empresas representam e praticam é preciso apagar as pegadas. É uma das dissimulações mais corriqueiras detectada na investigação.
Não é outro o estratagema seguido pelo marido de Verônica, o empresário Alexandre Bourgeois. O genro de Serra abre a Iconexa Inc no mesmo escritório do Ctco Building, nas Ilhas Virgens Britânicas, que interna dinheiro no Brasil ao investir R$ 7,5 milhões em ações da Superbird. com.br que depois muda de nome para Iconexa S.A…Cria também a Vex capital no Ctco Building, enquanto Verônica passa a movimentar a Oltec Management no mesmo paraíso fiscal. “São empresas-ônibus”, na expressão de Ribeiro Jr., ou seja, levam dinheiro de um lado para o outro.
De modo geral, as offshores cumprem o papel de justificar perante o Banco Central e à Receita Federal a entrada de capital estrangeiro por meio da aquisição de cotas de outras empresas, geralmente de capital fechado, abertas no país. Muitas vezes, as offshores compram ações de empresas brasileiras em operações casadas na Bolsa de Valores. São frequentemente operações simuladas tendo como finalidade única internar dinheiro nas quais os procuradores dessas offshores acabam comprando ações de suas próprias empresas… Em outras ocasiões, a entrada de capital acontecia através de sucessivos aumentos de capital da empresa brasileira pela sócia cotista no Caribe, maneira de obter do BC a autorização de aporte do capital no Brasil. Um emprego alternativo das offshores é usá-las para adquirir imóveis no país.
Depois de manusear centenas de documentos, Ribeiro Jr. observa que Ricardo Sérgio, o pivô das privatizações — que articulou os consórcios usando o dinheiro do BB e do fundo de previdência dos funcionários do banco, a Previ, “no limite da irresponsabilidade” conforme foi gravado no famoso “Grampo do BNDES” — foi o pioneiro nas aventuras caribenhas entre o alto tucanato. Abriu a trilha rumo às offshores e as contas sigilosas da América Central ainda nos anos 1980. Fundou a offshore Andover, que depositaria dinheiro na Westchester, em São Paulo, que também lhe pertenceria…
Ribeiro Jr. promete outras revelações. Uma delas diz respeito a um dos maiores empresários brasileiros, suspeito de pagar propina durante o leilão das estatais, o que sempre desmentiu. Agora, porém, existe evidência, também obtida na conta Beacon Hill, do pagamento da US$ 410 mil por parte da empresa offshore Infinity Trading, pertencente ao empresário, à Franton Interprises, ligada a Ricardo Sérgio.
(1)A dívida de Preciado com o Banco do Brasil foi estimada em US$ 140 milhões, segundo declarou o próprio devedor. Esta quantia foi convertida em reais tendo-se como base a cotação cambial do período de aproximadamente R$ 3,2 por um dólar.
(2)As empresas arrematadas foram a Coelba, da Bahia, a Cosern, do Rio Grande do Norte, e a Celpe, de Pernambuco.
Abundacanalha
Israel comete crime de lesa-humanidade
“Eu esperava que eles atirassem nas pernas ou para o alto, só para aterrorizar as pessoas, mas eles foram atirando direto, alguns foram atingidos na cabeça". Esta descrição, feita pela brasileira Iara Lee, que estava na Flotilha da Liberdade atacada na segunda feira (dia 31) é a melhor descrição da barbárie dos esbirros de Israel contra aquele comboio desarmado que tentava furar o bloqueio israelense e levar ajuda humanitária aos palestinos da Faixa de Gaza.
A ação criminosa de Israel, que deixou pelo menos nove mortos e mais de trinta feridos, levantou mais uma vez uma onda mundial de protesto contra o governo de Tel Aviv. E expõe a hipocrisia da política externa das grandes potências, particularmente do principal suporte da violência praticada por Israel contra o povo palestino: os EUA.
Uma das faces dessa hipocrisia é a alegação do caráter preventivo da ação. É um argumento que deriva do conceito de guerra preventiva, banido e condenado pela legislação internacional. Mas adotado em nosso tempo pelo presidente George Bush, do EUA, que - repetindo Hitler e os nazistas - justificou com esse conceito a ação agressiva contra o Iraque e suas múltiplas ameaças contra os povos.
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Portal Vermelho
A ação criminosa de Israel, que deixou pelo menos nove mortos e mais de trinta feridos, levantou mais uma vez uma onda mundial de protesto contra o governo de Tel Aviv. E expõe a hipocrisia da política externa das grandes potências, particularmente do principal suporte da violência praticada por Israel contra o povo palestino: os EUA.
Uma das faces dessa hipocrisia é a alegação do caráter preventivo da ação. É um argumento que deriva do conceito de guerra preventiva, banido e condenado pela legislação internacional. Mas adotado em nosso tempo pelo presidente George Bush, do EUA, que - repetindo Hitler e os nazistas - justificou com esse conceito a ação agressiva contra o Iraque e suas múltiplas ameaças contra os povos.
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Portal Vermelho
Churrasqueiros e afins,a caipirinha
Uma boa caipirinha deve expressar a acidez e o aroma do limão. Um erro comum na preparação deste coquetel é macerar demais o limão no momento do preparo, o que resulta em uma bebida amarga. Aos churrasqueiros de final de semana, uma advertencia: o limão nunca deve ser descascado para fazer uma caipirinha, pois os óleos contidos na casca são essenciais para o seu paladar e aroma. Outro erro comum de quem está comandando o espeto e preparando os coquetéis ao mesmo tempo, é fazer a segunda caipirinha em cima do bagaço do limão da primeira. Este erro é clássico e pode arruinar sua reputação diante dos amigos
Caipirinha
Ingredientes:
70 ml de cachaça
1 limão
1 colher de açúcar
Preparo:
Em um copo baixo, macere o limão junto com o açúcar. Coloque bastante gelo e adicione a cachaça. Mexa bem e sirva com um mexedor.
Obs: Gelo ao gosto de cada um
Caipirinha
Ingredientes:
70 ml de cachaça
1 limão
1 colher de açúcar
Preparo:
Em um copo baixo, macere o limão junto com o açúcar. Coloque bastante gelo e adicione a cachaça. Mexa bem e sirva com um mexedor.
Obs: Gelo ao gosto de cada um
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Luis Nassif e o "Caso Veja"
Amanha,sabado a parte final da palestra do jornalista Luis Nassif sobre o "caso Veja"; a parte 1 esta disponibilizada no blog
Livro desnuda a relação de Serra com Dantas.
O Conversa Afiada recebeu de amigo navegante mineiro o texto que serve de introdução ao livro “Os porões da privataria” de Amaury Ribeiro Jr., que será lançado logo depois da Copa, em capítulos, na internet.
Vai desembarcar na eleição.
É um trabalho de dez anos de Amaury Ribeiro Jr, que começou quando ele era do Globo e se aprofundou com uma reportagem na IstoÉ sobre a CPI do Banestado.
Não são documentos obtidos com espionagem – como quer fazer crer o PiG (*), na feroz defesa de Serra.
É o resultado de um trabalho minucioso, em cima de documentos oficiais e de fé pública.
Um dos documentos Amaury Ribeiro obteve depois de a Justiça lhe conceder “exceção da verdade”, num processo que Ricardo Sergio de Oliveira move contra ele. E perdeu.
O processo onde se encontram muitos documentos foi emcaminhado à Justiça pelo notável tucano Antero Paes e Barros e pelo relator da CPI do Banestado, o petista José Mentor.
Amaury mostra, pela primeira vez, a prova concreta de como, quanto e onde Ricardo Sergio recebeu pela privatização.
Num outro documento, aparece o ex-sócio de Serra e primo de Serra, Gregório Marin Preciado no ato de pagar mais de US$ 10 milhões a uma empresa de Ricardo Sergio.
As relações entre o genro de Serra e o banqueiro Daniel Dantas estão esmiuçadas de forma exaustiva nos documentos a que Amaury teve acesso. O escritório de lavagem de dinheiro Citco Building, nas Ilhas Virgens britânicas, um paraíso fiscal, abrigava a conta de todo o alto tucanato que participou da privataria.
Não foi a Dilma quem falou da empresa da filha do Serra com a irmã do Dantas. Foi o Conversa Afiada.
Que dedica a essa assunto – Serra com Dantas – uma especial atenção.
Leia a introdução ao livro que aloprou o Serra:
Os porões da privataria
Quem recebeu e quem pagou propina. Quem enriqueceu na função pública. Quem usou o poder para jogar dinheiro público na ciranda da privataria. Quem obteve perdões escandalosos de bancos públicos. Quem assistiu os parentes movimentarem milhões em paraísos fiscais. Um livro do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que trabalhou nas mais importantes redações do país, tornando-se um especialista na investigação de crimes de lavagem do dinheiro, vai descrever os porões da privatização da era FHC. Seus personagens pensaram ou pilotaram o processo de venda das empresas estatais. Ou se aproveitaram do processo. Ribeiro Jr. promete mostrar, além disso, como ter parentes ou amigos no alto tucanato ajudou a construir fortunas. Entre as figuras de destaque da narrativa estão o ex-tesoureiro de campanhas de José Serra e Fernando Henrique Cardoso, Ricardo Sérgio de Oliveira, o próprio Serra e três dos seus parentes: a filha Verônica Serra, o genro Alexandre Bourgeois e o primo Gregório Marin Preciado. Todos eles, afirma, tem o que explicar ao Brasil.
Ribeiro Jr. vai detalhar, por exemplo, as ligações perigosas de José Serra com seu clã. A começar por seu primo Gregório Marín Preciado, casado com a prima do ex-governador Vicência Talan Marín. Além de primos, os dois foram sócios. O “Espanhol”, como (Marin) é conhecido, precisa explicar onde obteve US$ 3,2 milhões para depositar em contas de uma empresa vinculada a Ricardo Sérgio de Oliveira, homem-forte do Banco do Brasil durante as privatizações dos anos 1990. E continuará relatando como funcionam as empresas offshores semeadas em paraísos fiscais do Caribe pela filha – e sócia — do ex-governador, Verônica Serra e por seu genro, Alexandre Bourgeois. Como os dois tiram vantagem das suas operações, como seu dinheiro ingressa no Brasil …
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Luis Nassif e o caso Veja -Parte 1
O jormalista Luis Nassif explica o "Caso Veja".O video e um pouco longo,quase 1 hora, mas vale a pena ser visto,sobretudo pelos leitores do semanario "Veja".
O caso do suposto dossiê
Luis Nassif
À primeira vista, não fazia lógica a história da divulgação do suposto dossiê contra a filha de José Serra, que estaria sendo armado pelo PT.
Primeiro, por ser inverossímil. Com a campanha de Dilma Rousseff em céu de brigadeiro, à troco de quê se apelaria para gestos desesperados e de alto risco, como a divulgação de dossiês contra adversários? Se a campanha estivesse em queda, talvez.
Além disso, os dados apresentados pela Veja, repercutidos pelo O Globo, eram inconsistentes. Centravam fogo em Luiz Lanzetta, que tem uma assessoria em Brasília que serve apenas para a contratação de funcionários para a campanha de Dilma – assim como Serra se vale da Inpress e da FSB para suas contratações.
Serra atacou Lanzetta, inicialmente, através de parajornalistas usualmente utilizados para a divulgação de dossiês e assassinatos de reputação. Só que há tempos caíram no descrédito e os ataques caíram no vazio. Serviram apenas como aviso.
Aí, se valeu da Veja que publicou uma curiosa matéria em que dava supostos detalhes de supostas conversas sobre supostos dossiês, mas nada falava sobre o suposto conteúdo do suposto dossiê.
Até aí, é Veja. Mas os fatos continuaram estranhos.
Há tempos a revista também caiu em descrédito tal que sequer suas capas são repercutidas pelos irmãos da velha mídia. Desta vez, no entanto, entrou O Globo, inclusive expondo a filha de Serra – como suposto alvo do suposto dossiê. Depois, o próprio Serra endossando as suposições, em um gesto que, no início, poucos entenderam. A troco de quê deixaria de lado o «Serra paz e amor» para endossar algo de baixa credibilidade, em uma demonstração de desespero que tiraria totalmente o foco da campanha?
Havia peças faltando nesse quebra-cabeças. Mas os bares de Brasília já conheciam os detalhes, que acabaram suprimidos nesse festival de matérias e editoriais indignados sobre o suposto dossiê.
A história é outra.
Quando começou a disputa dentro do PSDB, pela indicação do candidato às eleições presidenciais, correram rumores de que Serra havia preparado um dossiê sobre a vida pessoal de seu adversário (no partido) Aécio Neves.
A banda mineira do PSDB resolveu se precaver. E recorreu ao Estado de Minas para que juntasse munição dissuasória contra Serra. O jornal incumbiu, então, seu jornalista Amaury Ribeiro Jr de levantar dados sobre Serra. Durante quase um ano Amaury se dedicou ao trabalho, inclusive com viagens à Europa, atrás de pistas.
Amaury é repórter experiente, farejador, que já passou pelos principais órgãos de imprensa do país. Passou pelo O Globo, pela IstoÉ, tem acesso ao mundo da polícia e é bem visto pelos colegas em Brasília.
Nesse ínterim, cessou a guerra interna no PSDB e Amaury saiu do Estado de Minas e ficou com um vasto material na mão. Passou a trabalhar, então, em um livro, que já tem 14 capítulos, segundo informações que passou a amigos em Brasília.
Quando a notícia começou a correr em Brasília, acendeu a luz amarela na campanha de Serra. Principalmente depois que correu também a informação de um encontro entre Lanzetta e Amaury. Lanzetta jura que foi apenas um encontro entre amigos, na noite de Brasília. Vá se saber. A campanha do PT sustenta que Lanzetta não tem nenhuma participação na campanha.
Seja como for, montou-se de imediato uma estratégia desesperada para esvaziar o material. Primeiro, com os ataques iniciais a Lanzetta, que poucos entenderam o motivo: era uma ameaça. Depois, com a matéria da Veja.
A revista foi atrás da história e tem, consigo, todo o conteúdo levantado por Amaury. Curiosamente, na matéria não foi mencionado nem o nome da filha de Serra, nem o do repórter Amaury Ribeiro Jr. nem o conteúdo do suposto dossiê.
O Globo repercutiu a história, dando o nome da filha de Serra, mas sem adiantar nada sobre o conteúdo das denúncias – medida jornalisticamente correta, se fosse utilizada contra todas as vítimas de dossiês; mas só agora lembraram-se disso.
Provavelmente Veja sairá neste final de semana com mais material seletivo do suposto dossiê. Mas sobre o conteúdo do livro, ninguém ousa adiantar.
À primeira vista, não fazia lógica a história da divulgação do suposto dossiê contra a filha de José Serra, que estaria sendo armado pelo PT.
Primeiro, por ser inverossímil. Com a campanha de Dilma Rousseff em céu de brigadeiro, à troco de quê se apelaria para gestos desesperados e de alto risco, como a divulgação de dossiês contra adversários? Se a campanha estivesse em queda, talvez.
Além disso, os dados apresentados pela Veja, repercutidos pelo O Globo, eram inconsistentes. Centravam fogo em Luiz Lanzetta, que tem uma assessoria em Brasília que serve apenas para a contratação de funcionários para a campanha de Dilma – assim como Serra se vale da Inpress e da FSB para suas contratações.
Serra atacou Lanzetta, inicialmente, através de parajornalistas usualmente utilizados para a divulgação de dossiês e assassinatos de reputação. Só que há tempos caíram no descrédito e os ataques caíram no vazio. Serviram apenas como aviso.
Aí, se valeu da Veja que publicou uma curiosa matéria em que dava supostos detalhes de supostas conversas sobre supostos dossiês, mas nada falava sobre o suposto conteúdo do suposto dossiê.
Até aí, é Veja. Mas os fatos continuaram estranhos.
Há tempos a revista também caiu em descrédito tal que sequer suas capas são repercutidas pelos irmãos da velha mídia. Desta vez, no entanto, entrou O Globo, inclusive expondo a filha de Serra – como suposto alvo do suposto dossiê. Depois, o próprio Serra endossando as suposições, em um gesto que, no início, poucos entenderam. A troco de quê deixaria de lado o «Serra paz e amor» para endossar algo de baixa credibilidade, em uma demonstração de desespero que tiraria totalmente o foco da campanha?
Havia peças faltando nesse quebra-cabeças. Mas os bares de Brasília já conheciam os detalhes, que acabaram suprimidos nesse festival de matérias e editoriais indignados sobre o suposto dossiê.
A história é outra.
Quando começou a disputa dentro do PSDB, pela indicação do candidato às eleições presidenciais, correram rumores de que Serra havia preparado um dossiê sobre a vida pessoal de seu adversário (no partido) Aécio Neves.
A banda mineira do PSDB resolveu se precaver. E recorreu ao Estado de Minas para que juntasse munição dissuasória contra Serra. O jornal incumbiu, então, seu jornalista Amaury Ribeiro Jr de levantar dados sobre Serra. Durante quase um ano Amaury se dedicou ao trabalho, inclusive com viagens à Europa, atrás de pistas.
Amaury é repórter experiente, farejador, que já passou pelos principais órgãos de imprensa do país. Passou pelo O Globo, pela IstoÉ, tem acesso ao mundo da polícia e é bem visto pelos colegas em Brasília.
Nesse ínterim, cessou a guerra interna no PSDB e Amaury saiu do Estado de Minas e ficou com um vasto material na mão. Passou a trabalhar, então, em um livro, que já tem 14 capítulos, segundo informações que passou a amigos em Brasília.
Quando a notícia começou a correr em Brasília, acendeu a luz amarela na campanha de Serra. Principalmente depois que correu também a informação de um encontro entre Lanzetta e Amaury. Lanzetta jura que foi apenas um encontro entre amigos, na noite de Brasília. Vá se saber. A campanha do PT sustenta que Lanzetta não tem nenhuma participação na campanha.
Seja como for, montou-se de imediato uma estratégia desesperada para esvaziar o material. Primeiro, com os ataques iniciais a Lanzetta, que poucos entenderam o motivo: era uma ameaça. Depois, com a matéria da Veja.
A revista foi atrás da história e tem, consigo, todo o conteúdo levantado por Amaury. Curiosamente, na matéria não foi mencionado nem o nome da filha de Serra, nem o do repórter Amaury Ribeiro Jr. nem o conteúdo do suposto dossiê.
O Globo repercutiu a história, dando o nome da filha de Serra, mas sem adiantar nada sobre o conteúdo das denúncias – medida jornalisticamente correta, se fosse utilizada contra todas as vítimas de dossiês; mas só agora lembraram-se disso.
Provavelmente Veja sairá neste final de semana com mais material seletivo do suposto dossiê. Mas sobre o conteúdo do livro, ninguém ousa adiantar.
Turquia ameaça reduzir laços com Israel
Sexta-feira, 04/06/2010
A atitude é uma resposta ao ataque do exército de Israel a um comboio de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A justiça do país estaria coletando provas e poderia abrir um processo criminal.
A atitude é uma resposta ao ataque do exército de Israel a um comboio de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A justiça do país estaria coletando provas e poderia abrir um processo criminal.
Walter Sorrentino: A estratégia inescrupulosa da oposição
Fica comprovado que Serra considera fortemente a hipótese de derrota em outubro. A quatro meses do pleito, ele já julga não ter alternativa senão bater duramente na antagonista Dilma. Mas isso representa já uma mudança de rumos da estratégia cuidadosamente traçada antes, que é a do diversionismo pseudo-progressista. Com isso, faz cair a carapuça de bom moço, paz e amor, “democrata de esquerda “, homem que agrega e outras coisas mais. Isso vai tudo pro espaço.
por Walter Sorrentino, em seu blog
Volta a imagem real: obcecado, inescrupuloso na disputa, homem arestoso, ele sim especializado nos dossiês como os que executaram a candidatura de Roseana Sarney (na época, aproveitando-se do aparelho de Estado ocupado por FHC). Demonstra ser homem capaz de se pautar pelo que há de mais reacionário – no caso, Veja, de sólidas tradições provocadoras golpistas. O rumo passa a ser o do fígado, de Sérgio Guerra e Tasso, que sequer têm certeza de se reelegerem senadores, aos Demistas raivosos que estão perdendo a legenda por falta de mercado consumidor.Enquanto isso, o fato marcante da situação internacional que foi o atentado terrorista de Estado de Israel contra a ajuda humanitária a Gaza, fica sem resposta à altura por conta do candidato (não terá sido por isso que Veja programou essa manobra diversionista do suposto “dossiê”?). E as manifestações de Serra diante dos atos do movimento sindical e social desta semana deixaram claro o quanto eles representam o mata-burro do conservadorismo brasileiro. É mais um grande fator de risco para Serra. Depois de ir por esse caminho não há volta.
Serra esqueceu lições que ficaram perdidas no seu passado remoto: ser democrata de fundamento dá trabalho, é incompatível com o conservadorismo atroz de seu bloco. Democracia no Brasil só combina com progresso econômico e social.
Fonte: http://www.waltersorrentino.com.br/
Em casa que falta pao,todo mundo briga e ninguem tem razao
Convocada por FHC, cúpula tucana cobra mudanças na campanha de Serra
CÁTIA SEABRA
DE SÃO PAULO
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Convocada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a cúpula do PSDB se reuniu ontem em São Paulo para pregar uma correção de rumo da pré-campanha de José Serra à Presidência.
No almoço, que durou três horas, o ex-governador Aécio Neves (MG), o senador Tasso Jereissati (CE) e o ex-ministro Pimenta da Veiga propuseram mudanças na condução da campanha, hoje muito concentrada em Serra.
Chamado às pressas a São Paulo, o presidente do partido, Sérgio Guerra (PE), deixou o encontro com a missão de relatar as preocupações ao candidato.
O risco de desgaste com a demora na definição da vice é alvo de apreensão do grupo. "Todos defendem brevidade na escolha da vice", disse Guerra, um dos cotados para a vice.
"Serra deverá caminhar [na escolha] na semana que vem", acrescentou.
A falta de diálogo e recentes rompantes de Serra também estiveram em pauta. Todos cobram informações sobre a campanha.
A avaliação foi a de que Serra deveria dedicar mais atenção aos aliados e à montagem de palanques, em vez de desperdiçar energia com a rotina da campanha.
Hoje, um dos principais problemas está na concentração da agenda na mão de Serra, já que o roteiro de viagem tem de ser aprovado previamente pelo candidato.
"É preciso otimizar o tempo do candidato e qualificar sua agenda", defendeu Aécio, à saída do encontro.
A sugestão é que Serra delegue mais, poupando-se para que possa se apresentar bem disposto, inclusive na relação com jornalistas.
"Nosso desejo é que a campanha seja mais produtiva. E faremos sugestões para isso", disse Pimenta da Veiga.
Vice
Na reunião, Aécio voltou a defender Tasso para vice. Mas FHC disse que o senador "dá trabalho". "Confesso que não sou nenhum Marco Maciel", brincou Tasso, à saída.
Com a busca de um perfil conciliador, a hipótese de Guerra ganha força, até por sua boa relação com Serra. Mas esbarra no DEM.
Ao fazer um relato, Guerra disse que preferiria um nome do PSDB para a vaga, mas que o DEM poderá indicar o vice para evitar sequelas na campanha. No DEM, Agripino Maia e José Carlos Aleluia são os mais cotados.
Folha.com
CÁTIA SEABRA
DE SÃO PAULO
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Convocada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a cúpula do PSDB se reuniu ontem em São Paulo para pregar uma correção de rumo da pré-campanha de José Serra à Presidência.
No almoço, que durou três horas, o ex-governador Aécio Neves (MG), o senador Tasso Jereissati (CE) e o ex-ministro Pimenta da Veiga propuseram mudanças na condução da campanha, hoje muito concentrada em Serra.
Chamado às pressas a São Paulo, o presidente do partido, Sérgio Guerra (PE), deixou o encontro com a missão de relatar as preocupações ao candidato.
O risco de desgaste com a demora na definição da vice é alvo de apreensão do grupo. "Todos defendem brevidade na escolha da vice", disse Guerra, um dos cotados para a vice.
"Serra deverá caminhar [na escolha] na semana que vem", acrescentou.
A falta de diálogo e recentes rompantes de Serra também estiveram em pauta. Todos cobram informações sobre a campanha.
A avaliação foi a de que Serra deveria dedicar mais atenção aos aliados e à montagem de palanques, em vez de desperdiçar energia com a rotina da campanha.
Hoje, um dos principais problemas está na concentração da agenda na mão de Serra, já que o roteiro de viagem tem de ser aprovado previamente pelo candidato.
"É preciso otimizar o tempo do candidato e qualificar sua agenda", defendeu Aécio, à saída do encontro.
A sugestão é que Serra delegue mais, poupando-se para que possa se apresentar bem disposto, inclusive na relação com jornalistas.
"Nosso desejo é que a campanha seja mais produtiva. E faremos sugestões para isso", disse Pimenta da Veiga.
Vice
Na reunião, Aécio voltou a defender Tasso para vice. Mas FHC disse que o senador "dá trabalho". "Confesso que não sou nenhum Marco Maciel", brincou Tasso, à saída.
Com a busca de um perfil conciliador, a hipótese de Guerra ganha força, até por sua boa relação com Serra. Mas esbarra no DEM.
Ao fazer um relato, Guerra disse que preferiria um nome do PSDB para a vaga, mas que o DEM poderá indicar o vice para evitar sequelas na campanha. No DEM, Agripino Maia e José Carlos Aleluia são os mais cotados.
Folha.com
quinta-feira, 3 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Operação Chumbo Impune:
*O blog nao poderia deixar de mostrar esse artigo de Eduardo Galeano, escritor Uruguaio que desvenda as mazelas perpetradas contra a America Latina desde seu livro intitulado "As veias abertas da America Latina" de 1970, sobre a genocidio contra o povo Palestino ,leiam, diz tudo que deveria ser dito;
Para se justificar, o terrorismo do Estado fabrica terroristas: semeia ódio e colhe álibis. Tudo indica que esta carnificina de Gaza, que segundo seus autores quer acabar com os terroristas, conseguirá multiplicá-los.
Desde 1948, os palestinos vivem condenados à humilhação perpétua. Não podem nem respirar sem permissão. Perderam sua pátria, suas terras, sua água, sua liberdade, seu tudo. Sequer tem o direito de escolher seus governantes. Quando votam em quem não devem votar, são punidos. Gaza está sendo punida. Converteu-se em uma ratoeira sem saída, desde que o Hamas ganhou de forma justa as eleições no ano de 2006. Algo semelhante ocorreu em 1932, quando o Partido Comunista ganhou as eleições em El Salvador. Banhados em sangue, os salvadorenhos expiaram sua má conduta e desde então viveram submetidos às ditaduras militares. A democracia é um luxo que nem todos merecem.
São filhos da impotência, os foguetes caseiros que os militantes do Hamas, encurralados em Gaza, disparam com pouca pontaria sobre as terras que eram palestinas e que a ocupação israelense usurpou. E o desespero, à beira da loucura suicida, é a mãe das bravatas que negam o direito à existência de Israel, gritos sem nenhuma eficácia, enquanto a muito eficiente guerra de extermínio vem negando, há anos, o direito à existência da Palestina.
Pouca Palestina resta. Passo a passo, Israel a está exterminando do mapa.
Os colonos invadem, e atrás deles os soldados vão consertando a fronteira. As balas consagram os restos mortais, em legítima defesa.
Não há guerra agressiva que não diga ser guerra defensiva. Hitler invadiu a Polônia para evitar que esta invadisse à Alemanha. Bush invadiu o Iraque para evitar que este invadisse o mundo. Em cada uma das suas guerras defensivas, Israel engoliu outro pedaço da Palestina e, os almoços seguem. A comilança se justifica pelos títulos de propriedade que a Bíblia outorgou, pelos dois mil anos de perseguição que o povo judeu sofreu, e pelo pânico gerado pelos palestinos na espreita.
Israel é o país que jamais cumpre as recomendações nem as resoluções das Nações Unidas, e que nunca acata as sentenças dos tribunais internacionais, que zomba do direito internacional, e é também o único país que legalizou a tortura dos prisioneiros.
Quem lhe deu o direito de negar todos os direitos? De onde vem a impunidade com que Israel está executando a matança de Gaza? O governo espanhol não poderia bombardear impunemente o País Basco para acabar com o ETA, nem o governo britânico poderia devastar a Irlanda para liquidar ao IRA. Por acaso a tragédia do Holocausto implica uma apólice de eterna impunidade? Ou esse sinal verde provêm da potência manda chuva que tem em Israel o mais incondicional dos seus servos?
O exército israelense, o mais moderno e sofisticado do mundo, sabe quem mata. Não mata por erro. Mata por horror. As vítimas civis são chamadas de danos colaterais, segundo o dicionário de outras guerras imperiais. Em Gaza, de cada dez danos colaterais, três são crianças. E somam-se os milhares de mutilados, vítimas da tecnologia do esquartejamento humando, que a indústria militar está testando com êxito nesta operação de limpeza étnica.
E como sempre, sempre o mesmo: em Gaza, cem a um. A cada cem palestinos mortos, há um israelense.
Gente perigosa, adverte outro bombardeio, a cargo dos meios massivos de manipulação, que nos chamam a acreditar que uma vida israelense vale tanto quanto cem vidas palestinas. E esses meios também nos chamam a crer que são humanitárias as duzentas bombas atômicas de Israel, e que uma potência nuclear chamada Irã foi a que devastou Hiroshima e Nagasaki.
A chamada comunidade internacional, existe?
É algo mais que um clube de mercadores, banqueiros e guerreiros? É algo mais que o nome artístico que os EUA se auto denominam quando fazem teatro?
Diante da tragédia de Gaza, a hipocrisia mundial aparece mais uma vez. Como sempre, a indiferença, os discursos vazios, as declarações ocas, as declamações bombásticas, as posturas ambíguas, rendem tributo à sagrada impunidade.
Diante da tragédia de Gaza, os países árabes lavam suas mãos. Como sempre. E como sempre, os países europeus esfregam as mãos.
A velha Europa, tão capaz de beleza e de perversidade, derrama uma que outra lágrima enquanto secretamente celebra esta jogada de mestre. Porque a caça aos judeus foi sempre um costume europeu, mas há meio século atrás essa dívida histórica está sendo cobrada dos palestinos, que também são semitas e que nunca foram, nem são, anti semitas.
Eles estão pagando, com sangue, uma conta alheia
Tijolaco
Para se justificar, o terrorismo do Estado fabrica terroristas: semeia ódio e colhe álibis. Tudo indica que esta carnificina de Gaza, que segundo seus autores quer acabar com os terroristas, conseguirá multiplicá-los.
Desde 1948, os palestinos vivem condenados à humilhação perpétua. Não podem nem respirar sem permissão. Perderam sua pátria, suas terras, sua água, sua liberdade, seu tudo. Sequer tem o direito de escolher seus governantes. Quando votam em quem não devem votar, são punidos. Gaza está sendo punida. Converteu-se em uma ratoeira sem saída, desde que o Hamas ganhou de forma justa as eleições no ano de 2006. Algo semelhante ocorreu em 1932, quando o Partido Comunista ganhou as eleições em El Salvador. Banhados em sangue, os salvadorenhos expiaram sua má conduta e desde então viveram submetidos às ditaduras militares. A democracia é um luxo que nem todos merecem.
São filhos da impotência, os foguetes caseiros que os militantes do Hamas, encurralados em Gaza, disparam com pouca pontaria sobre as terras que eram palestinas e que a ocupação israelense usurpou. E o desespero, à beira da loucura suicida, é a mãe das bravatas que negam o direito à existência de Israel, gritos sem nenhuma eficácia, enquanto a muito eficiente guerra de extermínio vem negando, há anos, o direito à existência da Palestina.
Pouca Palestina resta. Passo a passo, Israel a está exterminando do mapa.
Os colonos invadem, e atrás deles os soldados vão consertando a fronteira. As balas consagram os restos mortais, em legítima defesa.
Não há guerra agressiva que não diga ser guerra defensiva. Hitler invadiu a Polônia para evitar que esta invadisse à Alemanha. Bush invadiu o Iraque para evitar que este invadisse o mundo. Em cada uma das suas guerras defensivas, Israel engoliu outro pedaço da Palestina e, os almoços seguem. A comilança se justifica pelos títulos de propriedade que a Bíblia outorgou, pelos dois mil anos de perseguição que o povo judeu sofreu, e pelo pânico gerado pelos palestinos na espreita.
Israel é o país que jamais cumpre as recomendações nem as resoluções das Nações Unidas, e que nunca acata as sentenças dos tribunais internacionais, que zomba do direito internacional, e é também o único país que legalizou a tortura dos prisioneiros.
Quem lhe deu o direito de negar todos os direitos? De onde vem a impunidade com que Israel está executando a matança de Gaza? O governo espanhol não poderia bombardear impunemente o País Basco para acabar com o ETA, nem o governo britânico poderia devastar a Irlanda para liquidar ao IRA. Por acaso a tragédia do Holocausto implica uma apólice de eterna impunidade? Ou esse sinal verde provêm da potência manda chuva que tem em Israel o mais incondicional dos seus servos?
O exército israelense, o mais moderno e sofisticado do mundo, sabe quem mata. Não mata por erro. Mata por horror. As vítimas civis são chamadas de danos colaterais, segundo o dicionário de outras guerras imperiais. Em Gaza, de cada dez danos colaterais, três são crianças. E somam-se os milhares de mutilados, vítimas da tecnologia do esquartejamento humando, que a indústria militar está testando com êxito nesta operação de limpeza étnica.
E como sempre, sempre o mesmo: em Gaza, cem a um. A cada cem palestinos mortos, há um israelense.
Gente perigosa, adverte outro bombardeio, a cargo dos meios massivos de manipulação, que nos chamam a acreditar que uma vida israelense vale tanto quanto cem vidas palestinas. E esses meios também nos chamam a crer que são humanitárias as duzentas bombas atômicas de Israel, e que uma potência nuclear chamada Irã foi a que devastou Hiroshima e Nagasaki.
A chamada comunidade internacional, existe?
É algo mais que um clube de mercadores, banqueiros e guerreiros? É algo mais que o nome artístico que os EUA se auto denominam quando fazem teatro?
Diante da tragédia de Gaza, a hipocrisia mundial aparece mais uma vez. Como sempre, a indiferença, os discursos vazios, as declarações ocas, as declamações bombásticas, as posturas ambíguas, rendem tributo à sagrada impunidade.
Diante da tragédia de Gaza, os países árabes lavam suas mãos. Como sempre. E como sempre, os países europeus esfregam as mãos.
A velha Europa, tão capaz de beleza e de perversidade, derrama uma que outra lágrima enquanto secretamente celebra esta jogada de mestre. Porque a caça aos judeus foi sempre um costume europeu, mas há meio século atrás essa dívida histórica está sendo cobrada dos palestinos, que também são semitas e que nunca foram, nem são, anti semitas.
Eles estão pagando, com sangue, uma conta alheia
Tijolaco
Manda quem pode e obedece quem tem "medo"
Sulamita Tepe*
Retorno como combinado e nao trago boas notícias. Mediar um acordo politico buscando por fim á controvérsia e a uma desconfiança dos paises alinhados com os EUA sobre a posse e a utilização de uranio enriquecido para a produçao de armas atômicas pelo Irã foi motivo de chacota pela "grande imprensa nativa" denominada acertadamente de "PIG" pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, que desdenhou da capacidade do Brasil, através de sua chancelaria, de conduzir esse acordo e obter uma solução negociada entre a s partes envolvidas, a bom termo.
Brasil e Turquia se sairam bem , atiçando a inveja de setores que buscam sempre o mote do "quanto pior melhor", na tentaviva de se apoderarem , por vias nem sempre democráticas e legitimas do poder e do governo Brasileiro.
Não vemos os politicos nativos que sempre cobram atitudes descabidas quando o assunto em questão envolve paises vizinhos nossos, se manifestarem contra a atitude covarde de Israel no episódio acontecido recentemente de atirar e matar civis em uma embarcaçao de bandeira Turca , País que juntamente com o Brasil mediou o acordo com o Irã, em aguas internacionais, que tentavam levar ajuda humanitária aos Palestinos.
Vemos agora o resultado da intolerancia de Israel com os Palestinos , que são mantidos na faixa de Gaza como se prisioneiros fossem, massacrados e humilhados diariamente, com aval dos EUA.Ter a bomba atomica não é o mais importante agora para os Israelenses, que de acordo com cientistas internacionais já a possuem , por um simples motivo; eles matam mais e melhor da maneira mais simples e mais barata:simplesmente atirando em crianças e adultos indiscrimandamente.
*Sulamita Tepe é comentarista do blog
Retorno como combinado e nao trago boas notícias. Mediar um acordo politico buscando por fim á controvérsia e a uma desconfiança dos paises alinhados com os EUA sobre a posse e a utilização de uranio enriquecido para a produçao de armas atômicas pelo Irã foi motivo de chacota pela "grande imprensa nativa" denominada acertadamente de "PIG" pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, que desdenhou da capacidade do Brasil, através de sua chancelaria, de conduzir esse acordo e obter uma solução negociada entre a s partes envolvidas, a bom termo.
Brasil e Turquia se sairam bem , atiçando a inveja de setores que buscam sempre o mote do "quanto pior melhor", na tentaviva de se apoderarem , por vias nem sempre democráticas e legitimas do poder e do governo Brasileiro.
Não vemos os politicos nativos que sempre cobram atitudes descabidas quando o assunto em questão envolve paises vizinhos nossos, se manifestarem contra a atitude covarde de Israel no episódio acontecido recentemente de atirar e matar civis em uma embarcaçao de bandeira Turca , País que juntamente com o Brasil mediou o acordo com o Irã, em aguas internacionais, que tentavam levar ajuda humanitária aos Palestinos.
Vemos agora o resultado da intolerancia de Israel com os Palestinos , que são mantidos na faixa de Gaza como se prisioneiros fossem, massacrados e humilhados diariamente, com aval dos EUA.Ter a bomba atomica não é o mais importante agora para os Israelenses, que de acordo com cientistas internacionais já a possuem , por um simples motivo; eles matam mais e melhor da maneira mais simples e mais barata:simplesmente atirando em crianças e adultos indiscrimandamente.
*Sulamita Tepe é comentarista do blog
Sílvio Tendler ao governo de Israel: “Vergonha, três vezes vergonha”
de Sílvio Tendler ao governo israelense
“Srs. que me envergonham:
Judeu identificado com as melhores tradições humanistas de nossa cultura, sinto-me profundamente envergonhado com o que sucessivos governos israelenses vêm fazendo com a paz no Oriente Médio.
As iniciativas contra a paz tomadas pelo governo de Israel vêm tornando cotidianamente a sobrevivência em Israel e na Palestina, cada vez mais insuportável.
Já faz tempo que sinto vergonha das ocupações indecentes praticadas por colonos judeus em território palestino. Que dizer agora do bombardeio do navio com bandeira Turca que leva alimentos para nossos irmãos.
Vergonha, três vezes vergonha!
Proponho que Simon Peres devolva seu prêmio Nobel da Paz, e peça desculpas por tê-lo aceito mesmo depois de ter armado a África do Sul do Apartheid.
Considero o atual governo de Israel e todos seus membros, sem exceção, merecedores por consenso universal do Prêmio Jim Jones por estarem conduzindo todo um país para o suicídio coletivo.
A continuar com essa política genocida nem os bons sobreviverão; e Israel perecerá sob o desprezo de todo o mundo..
O Sr. Lieberman [Avigdor Lieberman, ministro das Relações Exteriores de Israel] que trouxe da sua Moldávia natal vasta experiência com pogroms, está firmemente empenhado em aplicá-la contra nossos irmãos palestinos. Este merece só para ele um tribunal de Nuremberg.
Digo tudo isso porque um judeu humanista não pode assistir calado e indiferente ao que está acontecendo no Oriente Médio. Precisamos de força e coragem para, unidos aos bons, lutar pela convivência fraterna entre dois povos irmãos.
Abaixo o fascismo!
Paz já!
Silvio Tendler
Cineasta
“Srs. que me envergonham:
Judeu identificado com as melhores tradições humanistas de nossa cultura, sinto-me profundamente envergonhado com o que sucessivos governos israelenses vêm fazendo com a paz no Oriente Médio.
As iniciativas contra a paz tomadas pelo governo de Israel vêm tornando cotidianamente a sobrevivência em Israel e na Palestina, cada vez mais insuportável.
Já faz tempo que sinto vergonha das ocupações indecentes praticadas por colonos judeus em território palestino. Que dizer agora do bombardeio do navio com bandeira Turca que leva alimentos para nossos irmãos.
Vergonha, três vezes vergonha!
Proponho que Simon Peres devolva seu prêmio Nobel da Paz, e peça desculpas por tê-lo aceito mesmo depois de ter armado a África do Sul do Apartheid.
Considero o atual governo de Israel e todos seus membros, sem exceção, merecedores por consenso universal do Prêmio Jim Jones por estarem conduzindo todo um país para o suicídio coletivo.
A continuar com essa política genocida nem os bons sobreviverão; e Israel perecerá sob o desprezo de todo o mundo..
O Sr. Lieberman [Avigdor Lieberman, ministro das Relações Exteriores de Israel] que trouxe da sua Moldávia natal vasta experiência com pogroms, está firmemente empenhado em aplicá-la contra nossos irmãos palestinos. Este merece só para ele um tribunal de Nuremberg.
Digo tudo isso porque um judeu humanista não pode assistir calado e indiferente ao que está acontecendo no Oriente Médio. Precisamos de força e coragem para, unidos aos bons, lutar pela convivência fraterna entre dois povos irmãos.
Abaixo o fascismo!
Paz já!
Silvio Tendler
Cineasta
Começam a ser deportados os quase 700 ativistas detidos em Israel
Quarta-feira, 02/06/2010
Eles foram detidos há três dias no país, quando tentavam levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A cineasta brasileira, Iara Lee, deve seguir para a Turquia, antes de embarcar de volta para os EUA.
Ibrahim, Amal, Mahmoud e Omssyati
Prometi, e trago aqui um vídeo realizado pela TV inglesa (pública) Channel 4. Depois do ataque israelense a Gaza, logo que se estabeleceu o cessar-fogo, o cineasta Jezza Neumann passou a acompanhar a vida de três crianças durante um ano, durante o qual aconteceram novos ataques.
Ele ficou ali um ano. Conviveu, filmou e sentiu a vida de quatro crianças: Ibrahim, Amal, Mahmoud e Omssyati (há um pequeno erro na tradução e ela aparece como Hamziati). produziu um trabalho de extrema emoção, sensibilidade e força, que peço que assistam e divulguem.
Nós legendamos o vídeo em português e o trouxermos, para que você mesmo julgue se há ou não uma crise humanitária em Gaza.
Do blog Tijolaço
Ele ficou ali um ano. Conviveu, filmou e sentiu a vida de quatro crianças: Ibrahim, Amal, Mahmoud e Omssyati (há um pequeno erro na tradução e ela aparece como Hamziati). produziu um trabalho de extrema emoção, sensibilidade e força, que peço que assistam e divulguem.
Nós legendamos o vídeo em português e o trouxermos, para que você mesmo julgue se há ou não uma crise humanitária em Gaza.
Do blog Tijolaço
Serra e a sétima fase do discurso contra Lula
Há uma longa história por trás das vacilações do presidenciável oposicionista José Serra (PSDB), entre a linha "Paz e Amor" e o ataque ao governo mais popular da história. Desde que Luiz Inácio Lula da Silva chegou à presidência, em 2003, o bloco demotucano tenta acertar o tom do seu discurso, mas tem tido dificuldades para aprender a ser oposição. Aqui vai um apanhado sintético das tentativas.
Por Bernardo Joffily
2003: "Ele não vai conseguir governar"
A posse do presidente torneiro-merânico foi acompanhada pelo PSDB, o PFL (hoje DEM) e os barões da mídia com uma expectativa meio perplexa, meio condescendente e meio esperançosa. Havia a esperança de que as novas forças que chegavam ao Planalto iriam tropeçar nas próprias pernas.
As duas primeiras capas da Veja em 2003 espelham o tom dessa fase: depois de Lula de mel, veio Trapalhadas na decolagem. Havia ainda quem previsse graves problemas do governo no Legislativo. Afinal, as duas legendas agora oposicionistas somavam 155 deputados, mais que os 151 da base inicial de Lula (PT, PCdoB, PSB, PL e PCB), e tinham relações longamente cultivadas com as siglas de centro.
Essa esperança começou a se frustrar já em fevereiro, quando o governo recém-empossado viu a Câmara e o Senado elegerem para presidentes dois aliados, João Paulo Cunha (PT-SP) e José Sarney (PMDB-AP). Ali os aprendizes de oposicionistas constataram que tinham pela frente não um incidente fortuito, mas um novo ciclo político. Foi quando o ex-presidente Fernando Henrique queixou-se de um "perigoso rolo compressor que avança na oposição".
2004-2005: A escalada dos escândalos
Logo o bloco demo-tucano-midiático enveredou por outro caminho, que lhe pareceu promissor: as denúncias de escândalos de corrupção. A longa série começou com o Escândalo Waldomiro Diniz (março de 2004) e foi num crescendo até o Escândalo do 'Mensalão' (junho-agosto de 2005).
A oposição a Lula retomava assim uma tradição muito cara aos seus antecessores da UDN pré-golpe de 1964. Os udenistas também tinham feito oposição pela direita aos governos de Getúlio, Juscelino e João Goulart. E tinham como carro-chefe justamente as denúncias de corrupção.
Continue lendo Aqui
Por Bernardo Joffily
2003: "Ele não vai conseguir governar"
A posse do presidente torneiro-merânico foi acompanhada pelo PSDB, o PFL (hoje DEM) e os barões da mídia com uma expectativa meio perplexa, meio condescendente e meio esperançosa. Havia a esperança de que as novas forças que chegavam ao Planalto iriam tropeçar nas próprias pernas.
As duas primeiras capas da Veja em 2003 espelham o tom dessa fase: depois de Lula de mel, veio Trapalhadas na decolagem. Havia ainda quem previsse graves problemas do governo no Legislativo. Afinal, as duas legendas agora oposicionistas somavam 155 deputados, mais que os 151 da base inicial de Lula (PT, PCdoB, PSB, PL e PCB), e tinham relações longamente cultivadas com as siglas de centro.
Essa esperança começou a se frustrar já em fevereiro, quando o governo recém-empossado viu a Câmara e o Senado elegerem para presidentes dois aliados, João Paulo Cunha (PT-SP) e José Sarney (PMDB-AP). Ali os aprendizes de oposicionistas constataram que tinham pela frente não um incidente fortuito, mas um novo ciclo político. Foi quando o ex-presidente Fernando Henrique queixou-se de um "perigoso rolo compressor que avança na oposição".
2004-2005: A escalada dos escândalos
Logo o bloco demo-tucano-midiático enveredou por outro caminho, que lhe pareceu promissor: as denúncias de escândalos de corrupção. A longa série começou com o Escândalo Waldomiro Diniz (março de 2004) e foi num crescendo até o Escândalo do 'Mensalão' (junho-agosto de 2005).
A oposição a Lula retomava assim uma tradição muito cara aos seus antecessores da UDN pré-golpe de 1964. Os udenistas também tinham feito oposição pela direita aos governos de Getúlio, Juscelino e João Goulart. E tinham como carro-chefe justamente as denúncias de corrupção.
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terça-feira, 1 de junho de 2010
Entrevista: Marina critica "inchaço" da máquina pública
Pré-candidata à Presidência deu entrevista exclusiva para o UOL. Os entrevistadores são os jornalistas Rodrigo Flores e Diogo Pinheiro
A cara da Veja
Por Reinaldo
. Uma revista é o que ela publica, não o que a publicidade imagina. Azevedo foi um jornalista apagado até os 40 anos de idade. Depois, entrou para a revista “Primeira Leitura”, que cerrou as portas quando foi denunciado o esquema de patrocínios políticos que a mantinha. Foi, então, contratado por Mario Sabino para se tornar o blogueiro da Veja, incumbido dos ataques aos adversários e da bajulação aos aliados e à empresa. Pratica ambos com notável desenvoltura. Dedica a Sabino temor reverencial. Quando não recebe ordens diretas da direção, procura se antecipar ao que considera ser a opinião da revista. Às vezes erra e entra em pânico. Quando Barack Obama despontou nas pesquisas, escreveu comentário preconceituoso contra ele. No final de semana a edição da revista elogiava o candidato. Sua reação foi um e-mail temeroso a Sabino, perguntando das conseqüências do escorregão. Acalmou-se quando recebeu o “nihil obstat”. Passou recibo no Blog, divulgando o e-mail súplice e a absolvição generosa. Tenta reproduzir o ideal “yuppie” do grupo, como apregoar que sempre foi bem sucedido (até os 40 anos era jornalista apagado; até dois anos atrás, jornalista desempregado), gostar de uísque escocês e separar parte de suas cinco horas de sono para “fazer amor”. Aprecia quando comentários supostamente assinados por leitores (grande parte dos comentários é de "anônimos", que tanto podem ser leitores quanto o próprio blogueiro) realçam sua inteligência e charme. Gosta de ser chamado de "meu Rei" e "tio Rei" pelos leitores. Esbanja preconceito contra negros, mulheres, abusa de um linguajar chulo, não tem limites para caluniar ou difamar críticos da revista. Seu blog participa do circuito de blogs que fazem eco às "denúncias" lançadas pelo lobby de Daniel Dantas. É reconhecidamente pessoa desequilibrada, com pendores homofóbicos. Tem obsessão por insinuações sexuais contra adversários e é especialmente agressivo com mulheres. Consegue saltar, sem nenhum filtro, da agressão mais escatológica contra os "inimigos" à bajulação mais rasteira às chefias. Em qualquer publicação, independentemente do porte, seu desequilíbrio seria contido dentro de limites editoriais. Na Veja de Eurípedes-Sabino não só tem autorização para fazer o que quiser -até sugerir "boquetes" ao presidente - como é estimulado a isso. Graças à falta de discernimento de Eurípedes e Sabino e à pouca importância que ambos - mais a Abril - dedicam ao trabalho de preservação da imagem da revista, Azevedo representa uma espécie de caricatura, a parte mais grotesca do processo de degradação editorial da revista. É um esgoto sem filtro. Todo o seu desequilíbrio é despejado diariamente no Blog e sua atuação festejada por Sabino. Hoje em dia, junto ao universo crescente dos freqüentadores da Internet, a imagem de Veja tornou-se irremediavelmente ligada à de Azevedo, o "tio Rei". É o exemplo mais acabado do processo de deterioração moral e editorial que tomou conta da revista. Confira a cara da Veja: Por Reinaldo “Ô Tomaiz, faiz um Boquéti aí pra mim vê se ocê é bão mesmo" "Um momento lindo nos aguarda: o petralhismo filtrado pela ópera (e bunda) seca de Gerald Thomas. Seca, mas molhada pelo capilé oficial. Em visita ao “Hemisfério Sul” como diz, Thomas deveria ir ao Palácio do Planalto. Aí o Apedeuta poderia lhe dizer: “Ô Tomaiz, faiz um Boquéti aí pra mim vê se ocê é bão memo". E ele, claro, fará. Como sempre" |
(...) Que diabo se passa com o Partido Democrata americano, que tem como favoritos uma mulher e um negro com sobrenome islâmico e nenhum homem branco paraenfrentá-los? (...) Para bom entendedor: tomo o par “homem branco” como apelo simbólico à tradição e à conservação de um modelo que, inegavelmente, deu certo e fez a maior, mais importante e mais rica democracia do mundo, que venceu, por exemplo, o embate civilizatório com o comunismo.
Eu não tenho tempo de sentir dó de mim nem de ninguém. Desde os 18 anos, ganho bem mais do que preciso para pagar as contas. É verdade: eu moro muito bem, como muito bem, vivo muito bem. Eu bebo uísque 12 anos desde quando era de esquerda: 12, 15, 18, 21. Até 60. Lula também. E durmo só cinco horas por noite — incluo aí o tempo em que faço amor (logo, menos de cinco...).
Jus Esperneandi-Alea Jacta Est
Amancêo Buffunfa*
A grande midia escrita Brasileira ,sobretudo a paulista, capitaneada pelo semanário "Veja"e pelos jornais diários Folha de São Paulo e o Estadão, que ja foram importantes em tempos passados tendo comandado campanhas de apelo popular e identificadas com o anseio da maioria da população e precursora de movimentos importantes para a evoluçao politica brasileira , como a campanha pelas diretas já, pela instalação da constituinte soberana e até do impeachment do presidente Collor,candidato escolhido pela direita retrógrada e preconceituosa de então, com o apoio explícito da tv globo, que inclusive editou negativamente e tendenciosamente o debate final entre o candidato Collor e o candidato Lula , derrotado por conta da ediçao covarde feita pela tv globo,desandou de vez ao estimular textos e artigos sem nenhum embasamento na realidade e que atacam gratuitamente a candidata a presidente pelo PT.
O resultado dessa aposta suicida na desinformacao e no acirramento do odio destilado contra a candidata apoiada pelo presidente Lula, que tem em todas as pesquisas realizadas pelos institutos credenciados um indice proximo dos 80% de aceitacao e que a cada dia que passa mais as pesquisas mostram a ascencao da candidata Dilma e a estagnacao dos indices do candidato Serra, supondo esperar que o pleito ja seja decidido no primeiro turno, liquidando a fatura definitivamente, devera ser confirmado em outubro proximo.
Essa mesma midia está agora no mato sem cachorro, falando para um grupo pequeno de paulistas e leitores e assinantes espalhados pelo brasil afora, que juntos, somados, não passariam de 20% da populaçao brasileira ; os outros 80% são os que entendem e aceitam os rumos do governo atual como ótimo e bom.
Não é preciso ser "professor" para entender que 80% é muito mais que 20%, originando dai o motivo da frase em latim "Jus Esperneandi" atribuida a imprensa nativa , do titulo acima. A sorte está lançada (Alea Jacta Est).
*Amanceo Buffunfa e comentarista convidado do blog
A grande midia escrita Brasileira ,sobretudo a paulista, capitaneada pelo semanário "Veja"e pelos jornais diários Folha de São Paulo e o Estadão, que ja foram importantes em tempos passados tendo comandado campanhas de apelo popular e identificadas com o anseio da maioria da população e precursora de movimentos importantes para a evoluçao politica brasileira , como a campanha pelas diretas já, pela instalação da constituinte soberana e até do impeachment do presidente Collor,candidato escolhido pela direita retrógrada e preconceituosa de então, com o apoio explícito da tv globo, que inclusive editou negativamente e tendenciosamente o debate final entre o candidato Collor e o candidato Lula , derrotado por conta da ediçao covarde feita pela tv globo,desandou de vez ao estimular textos e artigos sem nenhum embasamento na realidade e que atacam gratuitamente a candidata a presidente pelo PT.
O resultado dessa aposta suicida na desinformacao e no acirramento do odio destilado contra a candidata apoiada pelo presidente Lula, que tem em todas as pesquisas realizadas pelos institutos credenciados um indice proximo dos 80% de aceitacao e que a cada dia que passa mais as pesquisas mostram a ascencao da candidata Dilma e a estagnacao dos indices do candidato Serra, supondo esperar que o pleito ja seja decidido no primeiro turno, liquidando a fatura definitivamente, devera ser confirmado em outubro proximo.
Essa mesma midia está agora no mato sem cachorro, falando para um grupo pequeno de paulistas e leitores e assinantes espalhados pelo brasil afora, que juntos, somados, não passariam de 20% da populaçao brasileira ; os outros 80% são os que entendem e aceitam os rumos do governo atual como ótimo e bom.
Não é preciso ser "professor" para entender que 80% é muito mais que 20%, originando dai o motivo da frase em latim "Jus Esperneandi" atribuida a imprensa nativa , do titulo acima. A sorte está lançada (Alea Jacta Est).
*Amanceo Buffunfa e comentarista convidado do blog
PROJETO GEF RIO FORMOSO – BONITO / MS
Vídeo sobre o Projeto de Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio Formoso (GEF Rio Formoso), financiado com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), viabilizados pelo Banco Mundial. Executores do projeto: Embrapa Solos (Rio de Janeiro/RJ), Embrapa Gado de Corte (Campo Grande/MS), Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados/MS), Embrapa Pantanal (Corumbá/MS), Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Conservação Internacional do Brasil (CI-Brasil), Prefeitura de Bonito e Fundação Cândido Rondon (FCR).
Os resultados surpreendentes do Mais Alimento
Coluna Econômica – 01/06/2010
Um fenômeno algo similar ao Bolsa Família está sacudindo o campo brasileiro. Trata-se do Mais Alimento, criado dentro do Pronaf (Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Os investimentos nessa área ajudaram a estimular toda uma cadeia produtiva, a começar da indústria de tratores.O programa foi criado em meados de 2008, quando a inflação de alimentos começava a ganhar força. Apesar dos avanços extraordinários do agronegócios, a produção de alimentos se sustenta na agricultura familiar.
O Mais Alimentos foi montado em cima de um conjunto de medidas estruturantes. “A estratégia era enfrentar aquela crise com aumento de produção. Como a agricultura familiar produz 70% do dia a dia e tinha mais margem para ampliar a produtividade, o programa buscou modernizá-la de forma acelerada”, explicou o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel para Tatiane Correia, da Agência Dinheiro Vivo.
***
A proposta do plano foi conceder ao produtor um crédito de até R$ 100 mil, com prazo de pagamento de até 10 anos, até três anos de carência e juros de 2% ao ano.
Se o produtor quiser adquirir um trator, basta ir ao banco que realiza uma consulta ao site do MDA (N.R: http://www.mda.gov.br). Lá estão listadas todas as ofertas disponíveis com seus respectivos preços, para que a indústria não se aproprie das vantagens financeiras oferecidas. Para entrar no programa, os fabricantes concederam descontos de até 17,5% nas ofertas.
***
Já em 2009, o programa foi responsável por 80,7% do venda total de motocultivadores e tratores de até 11 cavalos a até 78 cavalos. Entre setembro de 2008 e abril de 2010, foram comercializados 10 mil resfriadores de leite. Apenas em abril foram 2.587 unidades. Até o momento, mais de R$ 3 bilhões já foram aplicados em projetos de modernização.
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Assim como o Bolsa Família e o salário mínimo da Previdência, o Mais Alimento funcionou como fator anticíclico na grande crise do período. Em 2009, 60% das vendas no setor de implementos agrícolas foram impulsionadas pelo Mais Alimentos, enquanto 70% das vendas de tratores de até 78 cavalos na ponta foram puxadas pelo programa.
Segundo Cassel, houve uma reivindicação de todo o setor – representado por entidades como Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e Abimaq (Associação Brasileira da Industria de Máquinas e Equipamentos) – junto ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, para que o programa fosse perenizado. O que acabou acontecendo diante do potencial existente e das diversas regiões que ainda precisam ser atendidas. “Temos muito para caminhar especialmente para o Norte e Nordeste. Existe um mercado enorme a ser explorado, e recentemente o presidente anunciou que o programa será estendido para a África e a América Latina”, conclui Cassel.
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Esse casamento entre políticas sociais e consumo tem se revelado a granda alavanca de crescimento brasileiro pós-crise.
LuisNassif Online
Monopólio da mídia é maior obstáculo à vitória de Dilma, opina Emir Sader
Sociólogo vê riscos de retrocesso em políticas adotadas pelo governo Lula, além de colocar em suspeita o discurso de continuidade adotado pela oposição
São Paulo – O sociólogo Emir Sader acredita que a mídia é a única opção ao alcance da oposição para tentar desestruturar o que considera ser a tendência de vitória da pré-candidata Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República. Ele pensa que as políticas públicas adotadas na gestão atual não estão garantidos caso "a oligarquia volte ao poder", em referência à pré-candidatura de José Serra (PSDB).
"O governo Lula pode ser uma ponte para sair definitivamente do modelo ou um parênteses", opina, em entrevista à Rede Brasil Atual. "As políticas feitas pelos tucanos, seja em nível nacional, seja nos estados, são de privatização", constata. Isso quer dizer que "nenhuma conquista do governo Lula seria irreversível".
Sader é autor de diversos livros, sendo o mais recente "Brasil, entre o passado e o futuro", que discute a história da esquerda, as políticas realizadas no governo de Luiz Inácio Lula da Silva e as perspectivas para os próximos anos.
A respeito do discurso adotado por Serra no início da pré-campanha, tentando colocar-se como o mais capacitado para o "pós-Lula", o sociólogo faz um alerta: "A campanha eleitoral não é feita dizendo o que 'vou fazer', é feita do que 'o eleitorado quer que eu diga'. Senão não ganho". Na prática, isso quer dizer que a opção de tentar prometer continuidade está mais baseada nos índices de aprovação do governo Lula do que em convicções.
Sader qualifica Serra ainda como "autoritário" e "prepotente", e faz duras críticas à mídia. "Eu diria que o obstáculo maior à vitória da Dilma é o monopólio privado dos meios de comunicação", avalia. "O fato de que todos estão alinhados com o Serra. Isso indica o fracasso absoluto da política de comunicação do governo", critica.
Confira os principais trechos da entrevista:
As conquistas em política externa do Brasil estão garantidas para o próximo período?
Continue lendoAqui
São Paulo – O sociólogo Emir Sader acredita que a mídia é a única opção ao alcance da oposição para tentar desestruturar o que considera ser a tendência de vitória da pré-candidata Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República. Ele pensa que as políticas públicas adotadas na gestão atual não estão garantidos caso "a oligarquia volte ao poder", em referência à pré-candidatura de José Serra (PSDB).
"O governo Lula pode ser uma ponte para sair definitivamente do modelo ou um parênteses", opina, em entrevista à Rede Brasil Atual. "As políticas feitas pelos tucanos, seja em nível nacional, seja nos estados, são de privatização", constata. Isso quer dizer que "nenhuma conquista do governo Lula seria irreversível".
Sader é autor de diversos livros, sendo o mais recente "Brasil, entre o passado e o futuro", que discute a história da esquerda, as políticas realizadas no governo de Luiz Inácio Lula da Silva e as perspectivas para os próximos anos.
A respeito do discurso adotado por Serra no início da pré-campanha, tentando colocar-se como o mais capacitado para o "pós-Lula", o sociólogo faz um alerta: "A campanha eleitoral não é feita dizendo o que 'vou fazer', é feita do que 'o eleitorado quer que eu diga'. Senão não ganho". Na prática, isso quer dizer que a opção de tentar prometer continuidade está mais baseada nos índices de aprovação do governo Lula do que em convicções.
Sader qualifica Serra ainda como "autoritário" e "prepotente", e faz duras críticas à mídia. "Eu diria que o obstáculo maior à vitória da Dilma é o monopólio privado dos meios de comunicação", avalia. "O fato de que todos estão alinhados com o Serra. Isso indica o fracasso absoluto da política de comunicação do governo", critica.
Confira os principais trechos da entrevista:
As conquistas em política externa do Brasil estão garantidas para o próximo período?
"O governo Lula pode ser uma ponte para sair definitivamente do modelo ou um parênteses, se a oligarquia voltar ao poder. As políticas feitas pelos tucanos, seja em nível nacional, seja nos estados, são de privatização."– Emir Sader
Em política externa, as declarações do Serra demonstram que seria claramente uma mudança significativa (caso ele fosse eleito). Disse que o Mercosul era uma farsa, que o ingresso da Venezuela no mercado comum seria uma insensatez, que como presidente não convidaria o presidente do Irã nem visitaria o país no Oriente Médio, que o Brasil fez uma trapalhada em Honduras etc. Ele está a favor de se afrouxarem laços na integração regional e voltar a estabelecer relações privilegiadas com os Estados Unidos. Isso seria uma mudança importante também no modelo interno, que só é possível porque há soberania externa.Continue lendoAqui
Brasil já tem logo para a Copa 2014
A Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil, já tem a sua logomarca. O desenho, nas cores verde, amarelo e vermelho, é inspirado na taça e foi aprovado por um grupo de notáveis que contava, entre outros, com a modelo Gisele Bündchen e a cantora Ivete Sangalo.
Globo.com
Globo.com
Carta de brasileira vítima do ataque de Israel alerta ao perigo
A cineasta brasileira Iara Lee, que estava a bordo de uma das embarcações atacada na madrugada desta segunda (31) por tropas israelenses, alertou em carta ao Senado sobre os perigos da viagem à Faixa de Gaza. “Nós que enfrentamos esta viagem estamos, é claro, preocupados com nossa segurança também. Anteriormente, alguns barcos que tentaram trazer abastecimento a Gaza foram violentamente assediados pelas forças israelenses”, disse ela.
Sob o título “Por que vou para Gaza”, a carta da brasileira, lida na semana passada pelo senador Eduardo Suplicy (OT-SP) no plenário da Casa, previu que a missão humanitária para entregar mantimentos na Faixa de Gaza encontraria problemas. Nela, a cineasta relatou sobre o ataque repentino por uma embarcação israelense ao navio Dignity que transportava cirurgiões voluntários e três toneladas de suprimentos médicos para a região.
“Passageiros e tripulantes ficaram aterrorizados, enquanto seu navio se enchia de água e tropas israelenses ameaçavam disparar”, lembrou. Apesar desses antecedentes, a cineasta acreditava que no máximo o comboio seria impedido de continuar viagem.
“A recente decisão do governo israelense de barrar a entrada do acadêmico internacionalmente reconhecido Noam Chomsky aos Territórios Ocupados da Palestina sugere que também seremos barrados. Não obstante, partiremos com a intenção de entregar comida, água, suprimentos médicos e material de construção às comunidades de Gaza.”
Determinação
Sobre sua decisão de seguir viagem, Iara Lee diz que se envolvia na missão por acreditar que ações não violentas, que chamam atenção ao bloqueio, “são indispensáveis à educação do público sobre o que está verdadeiramente ocorrendo”. Para ela, não há justificativas para impedir que ajuda humanitária chegue à Faixa de Gaza.
“Normalmente eu consideraria uma missão de bons ofícios como esta completamente inócua. Mas, neste caso, a crise que sofrem os cidadãos palestinos foi criada pela política internacional: é resultado da atitude de Israel de cercar Gaza em pleno afronte à lei internacional e do apoio dos Estados Unidos pelo bloqueio comercial”, argumentou.
Iara considerou que mais ação civil, além do trabalho do presidente Lula em promover a paz no Meio Oriente, são necessárias para sensibilizar as pessoas “sobre o grave abuso de direitos humanos em Gaza.”
“O cerco à Faixa de Gaza pelo governo israelense tem origem em 2005, e vem sendo rigorosamente impingido desde a ofensiva militar israelense de 2008-2009, que deixou mais de 1.400 mortos, e 14.000 lares destruídos. Israel argumenta que suas ações militares intensificadas são em resposta ao disparo de foguetes ordenado pelo governo Hamas cuja legitimidade Israel não reconhece. Porém, segundo organizações internacionais de direitos humanos como Human Rights Watch, a reação militar israelense tem sido extremamente desproporcional”, diz a carta da cineasta.
Segundo ela, o cerco à Gaza pune diretamente homens, mulheres e crianças inocentes e é ilegal sob a lei internacional. “Como resultado do cerco, civis em Gaza, inclusive crianças e outros inocentes que se encontram no meio do conflito, na têm água limpa para beber, já que as autoridades não podem consertar usinas de tratamento de água destruídas pelos ataques israelenses.”
Além disso, escreveu a brasileira, os ataques aéreos danificaram a infraestrutura da região e a redução das importações deixaram a população sem comida e remédio.
De Brasília,
Iram Alfaia
Sob o título “Por que vou para Gaza”, a carta da brasileira, lida na semana passada pelo senador Eduardo Suplicy (OT-SP) no plenário da Casa, previu que a missão humanitária para entregar mantimentos na Faixa de Gaza encontraria problemas. Nela, a cineasta relatou sobre o ataque repentino por uma embarcação israelense ao navio Dignity que transportava cirurgiões voluntários e três toneladas de suprimentos médicos para a região.
“Passageiros e tripulantes ficaram aterrorizados, enquanto seu navio se enchia de água e tropas israelenses ameaçavam disparar”, lembrou. Apesar desses antecedentes, a cineasta acreditava que no máximo o comboio seria impedido de continuar viagem.
“A recente decisão do governo israelense de barrar a entrada do acadêmico internacionalmente reconhecido Noam Chomsky aos Territórios Ocupados da Palestina sugere que também seremos barrados. Não obstante, partiremos com a intenção de entregar comida, água, suprimentos médicos e material de construção às comunidades de Gaza.”
Determinação
Sobre sua decisão de seguir viagem, Iara Lee diz que se envolvia na missão por acreditar que ações não violentas, que chamam atenção ao bloqueio, “são indispensáveis à educação do público sobre o que está verdadeiramente ocorrendo”. Para ela, não há justificativas para impedir que ajuda humanitária chegue à Faixa de Gaza.
“Normalmente eu consideraria uma missão de bons ofícios como esta completamente inócua. Mas, neste caso, a crise que sofrem os cidadãos palestinos foi criada pela política internacional: é resultado da atitude de Israel de cercar Gaza em pleno afronte à lei internacional e do apoio dos Estados Unidos pelo bloqueio comercial”, argumentou.
Iara considerou que mais ação civil, além do trabalho do presidente Lula em promover a paz no Meio Oriente, são necessárias para sensibilizar as pessoas “sobre o grave abuso de direitos humanos em Gaza.”
“O cerco à Faixa de Gaza pelo governo israelense tem origem em 2005, e vem sendo rigorosamente impingido desde a ofensiva militar israelense de 2008-2009, que deixou mais de 1.400 mortos, e 14.000 lares destruídos. Israel argumenta que suas ações militares intensificadas são em resposta ao disparo de foguetes ordenado pelo governo Hamas cuja legitimidade Israel não reconhece. Porém, segundo organizações internacionais de direitos humanos como Human Rights Watch, a reação militar israelense tem sido extremamente desproporcional”, diz a carta da cineasta.
Segundo ela, o cerco à Gaza pune diretamente homens, mulheres e crianças inocentes e é ilegal sob a lei internacional. “Como resultado do cerco, civis em Gaza, inclusive crianças e outros inocentes que se encontram no meio do conflito, na têm água limpa para beber, já que as autoridades não podem consertar usinas de tratamento de água destruídas pelos ataques israelenses.”
Além disso, escreveu a brasileira, os ataques aéreos danificaram a infraestrutura da região e a redução das importações deixaram a população sem comida e remédio.
De Brasília,
Iram Alfaia
Confira as imagens do acidente envolvendo Sebastian Vettel e Mark Webber
Confira as imagens do acidente envolvendo Sebastian Vettel e Mark Webber
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Nos não vamos cair
Um clarão de luz branca
Iluminou o céu sobre Gaza esta noite
Pessoas correndo para se esconder Sem saber se eles estão vivos ou mortos
Eles vieram com seus tanques e os aviões
Com chamas de fogo que assola
E não resta nada
Apenas uma voz se levantando no nevoeiro de fumaça
Nós não vamos cair
Durante a noite, sem uma luta
Você pode acabar com nossas mesquitas e as nossas casas e nossas escolas
Mas nosso espírito nunca morrerá
Nós não vamos cair
Em Gaza, hoje à noite
Mulheres e crianças
assassinados e massacrados noite após noite
Enquanto os chamados líderes de países distantes
Debatido sobre quem está certo ou errado
Mas suas palavras impotentes foram em vão
E as bombas caíram como a chuva ácida
Mas através das lágrimas eo sangue ea dor
Você ainda pode ouvir a voz através da névoa de fumaça
Nós não vamos cair
Durante a noite, sem uma luta
Você pode acabar com nossas mesquitas e as nossas casas e nossas escolas
Mas nosso espírito nunca morrerá
Nós não vamos cair
Em Gaza, hoje à noite
Iluminou o céu sobre Gaza esta noite
Pessoas correndo para se esconder Sem saber se eles estão vivos ou mortos
Eles vieram com seus tanques e os aviões
Com chamas de fogo que assola
E não resta nada
Apenas uma voz se levantando no nevoeiro de fumaça
Nós não vamos cair
Durante a noite, sem uma luta
Você pode acabar com nossas mesquitas e as nossas casas e nossas escolas
Mas nosso espírito nunca morrerá
Nós não vamos cair
Em Gaza, hoje à noite
Mulheres e crianças
assassinados e massacrados noite após noite
Enquanto os chamados líderes de países distantes
Debatido sobre quem está certo ou errado
Mas suas palavras impotentes foram em vão
E as bombas caíram como a chuva ácida
Mas através das lágrimas eo sangue ea dor
Você ainda pode ouvir a voz através da névoa de fumaça
Nós não vamos cair
Durante a noite, sem uma luta
Você pode acabar com nossas mesquitas e as nossas casas e nossas escolas
Mas nosso espírito nunca morrerá
Nós não vamos cair
Em Gaza, hoje à noite
Michael Heart - We Will Not Go Down (Heart)
A blinding flash of white light
Lit up the sky over Gaza tonight
People running for cover
Not knowing whether they’re dead or alive
They came with their tanks and their planes
With ravaging fiery flames
And nothing remains
Just a voice rising up in the smoky haze
We will not go down
In the night, without a fight
You can burn up our mosques and our homes and our schools
But our spirit will never die
We will not go down
In Gaza tonight
Women and children alike
Murdered and massacred night after night
While the so-called leaders of countries afar
Debated on who’s wrong or right
But their powerless words were in vain
And the bombs fell down like acid rain
But through the tears and the blood and the pain
You can still hear that voice through the smoky haze
We will not go down
In the night, without a fight
You can burn up our mosques and our homes and our schools
But our spirit will never die
We will not go down
In Gaza tonight
Lit up the sky over Gaza tonight
People running for cover
Not knowing whether they’re dead or alive
They came with their tanks and their planes
With ravaging fiery flames
And nothing remains
Just a voice rising up in the smoky haze
We will not go down
In the night, without a fight
You can burn up our mosques and our homes and our schools
But our spirit will never die
We will not go down
In Gaza tonight
Women and children alike
Murdered and massacred night after night
While the so-called leaders of countries afar
Debated on who’s wrong or right
But their powerless words were in vain
And the bombs fell down like acid rain
But through the tears and the blood and the pain
You can still hear that voice through the smoky haze
We will not go down
In the night, without a fight
You can burn up our mosques and our homes and our schools
But our spirit will never die
We will not go down
In Gaza tonight
Brasileira estava na frota atacada por Israel, diz amiga
Soldados carregam homem ferido no ataque
Foto: EFE
Uma amiga da brasileira Iara Lee enviou nesta segunda-feira uma carta ao Itamaraty em que solicita o apoio do governo brasileiro na busca por informações sobre a cineasta, que havia decidido participar da frota de ajuda humanitária a Gaza atacada pelo exército israelense.
Lee teria relatado por telefone a colegas no Brasil, na noite de domingo, que as embarcações já estavam cercadas e que o clima era "de medo" entre as pessoas a bordo.
"Falamos com ela ontem (domingo) à noite. Ela contou que os navios estavam cercados pelo Exército de Israel e o tom dela era de medo e tensão", disse à BBC Brasil a professora da USP Arlene Clemesha.
Segundo Arlene, esse foi o último contato com Iara. A cineasta vinha utilizando o Facebook para fazer comentários sobre a viagem e, algumas vezes, usava um celular via satélite.
Motivos
Com a confirmação do ataque israelense, a professora da USP decidiu enviar uma carta ao Itamaraty, solicitando o apoio do governo brasileiro na busca por informações sobre a brasileira.
No último contato, Iara teria ainda dito a Arlene que as pessoas a bordo já estavam tentando planejar "alguma estratégia" para o caso de serem atacados.
"Ela falou que há idosos e crianças nas embarcações. E que uma ideia seria tentar empurrar os soldados israelenses para o mar", disse a professora da USP.
Em uma carta-depoimento escrita antes da viagem, a cineasta relatou os motivos que a levaram a participar da expedição humanitária.
"Nós que enfrentamos esta viagem estamos, é claro, preocupados com nossa segurança também".
"Todavia eu me envolvo porque creio que ações resolutamente não violentas, que chamam atenção ao bloqueio, são indispensáveis para esclarecer o público sobre o que está de fato ocorrendo. Simplesmente não há justificativa para impedir que cargas de ajuda humanitária alcancem um povo em crise", acrescentou a cineasta, que teria aproximadamente 48 anos.
Fonte: Portal Terra
Lee teria relatado por telefone a colegas no Brasil, na noite de domingo, que as embarcações já estavam cercadas e que o clima era "de medo" entre as pessoas a bordo.
"Falamos com ela ontem (domingo) à noite. Ela contou que os navios estavam cercados pelo Exército de Israel e o tom dela era de medo e tensão", disse à BBC Brasil a professora da USP Arlene Clemesha.
Segundo Arlene, esse foi o último contato com Iara. A cineasta vinha utilizando o Facebook para fazer comentários sobre a viagem e, algumas vezes, usava um celular via satélite.
Motivos
Com a confirmação do ataque israelense, a professora da USP decidiu enviar uma carta ao Itamaraty, solicitando o apoio do governo brasileiro na busca por informações sobre a brasileira.
No último contato, Iara teria ainda dito a Arlene que as pessoas a bordo já estavam tentando planejar "alguma estratégia" para o caso de serem atacados.
"Ela falou que há idosos e crianças nas embarcações. E que uma ideia seria tentar empurrar os soldados israelenses para o mar", disse a professora da USP.
Em uma carta-depoimento escrita antes da viagem, a cineasta relatou os motivos que a levaram a participar da expedição humanitária.
"Nós que enfrentamos esta viagem estamos, é claro, preocupados com nossa segurança também".
"Todavia eu me envolvo porque creio que ações resolutamente não violentas, que chamam atenção ao bloqueio, são indispensáveis para esclarecer o público sobre o que está de fato ocorrendo. Simplesmente não há justificativa para impedir que cargas de ajuda humanitária alcancem um povo em crise", acrescentou a cineasta, que teria aproximadamente 48 anos.
Fonte: Portal Terra
Dois pesos e duas medidas
Sulamita Tepe*
Chegando de viajem essa semana tomo conhecimento das declaraçoes desastrosas do ex governador José Serra se referindo á Bolivia como responsavel por algo entre 80 a 90% da cocaina que entra no Brasil e de acordo com o candidato , com a conivencia de Evo Morales,presidente do Pais .
È possivel crer que no afã de conquistar votos de um eleitorado ainda não decidido em quem votar, o candidato Serra tenha se extrapolado e exagerou na dose, até porque sua afirmação carece de comprovantes estatisticos confiáveis para que se possa analisar com isenção.Sempre que a conjuntura politica necessita de um bode espiatório em quem jogar a culpa por qualquer coisa de ruim que acontece no Brasil, o pais de escolha ou é oParaguai ou é a Bolivia, evidentemente por serem menos destacados economicamente e politicamente que o Brail; dessa vez , o escolhido foi a Bolivia de Evo Morales.
Vamos esperar e observar os desdobramentos sobre o ataque de Israel a um barco de bandeira Turca que tentava entrar em aguas territorias Palestinas com o intuito de levar ajuda humanitária e foi atacado por militares israelenses provocando pelo menos a morte de 12 pessoas que ocupavam a embarcação.Lanço aqui um desafio, quem virá a publico por meio da imprensa nativa defender as vitimas desse ataque dos israelenses?Quando o presidente Lula, juntamente com o primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan buscaram mediar um entendimento junto ao Irã a imprensa nativa soltou os cachorros em cima , vamos esperar pra ver, volto breve para conferirmos.
*Sulamita Tepe é comentarista convidada do blog
Chegando de viajem essa semana tomo conhecimento das declaraçoes desastrosas do ex governador José Serra se referindo á Bolivia como responsavel por algo entre 80 a 90% da cocaina que entra no Brasil e de acordo com o candidato , com a conivencia de Evo Morales,presidente do Pais .
È possivel crer que no afã de conquistar votos de um eleitorado ainda não decidido em quem votar, o candidato Serra tenha se extrapolado e exagerou na dose, até porque sua afirmação carece de comprovantes estatisticos confiáveis para que se possa analisar com isenção.Sempre que a conjuntura politica necessita de um bode espiatório em quem jogar a culpa por qualquer coisa de ruim que acontece no Brasil, o pais de escolha ou é oParaguai ou é a Bolivia, evidentemente por serem menos destacados economicamente e politicamente que o Brail; dessa vez , o escolhido foi a Bolivia de Evo Morales.
Vamos esperar e observar os desdobramentos sobre o ataque de Israel a um barco de bandeira Turca que tentava entrar em aguas territorias Palestinas com o intuito de levar ajuda humanitária e foi atacado por militares israelenses provocando pelo menos a morte de 12 pessoas que ocupavam a embarcação.Lanço aqui um desafio, quem virá a publico por meio da imprensa nativa defender as vitimas desse ataque dos israelenses?Quando o presidente Lula, juntamente com o primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan buscaram mediar um entendimento junto ao Irã a imprensa nativa soltou os cachorros em cima , vamos esperar pra ver, volto breve para conferirmos.
*Sulamita Tepe é comentarista convidada do blog
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