sexta-feira, 30 de abril de 2010

01 de Maio-Dia do Trabalho


Como amanha e o dia do trabalho , descansem bastante e aproveitem pra ver um jogo de futebol na tv

Meu Caro Amigo -Chico Buarque

“Meu caro amigo, as coisas estão melhorando”





Por Daniel Cariello e Thiago Araújo, da revista Brazuca

Foto: Jorge Bispo





“Se tiver bola, eu dou a entrevista”. Essa foi a única exigência do nosso companheiro de pelada, Chico Buarque, numa caminhada entre o metrô e o campo. Uma bola. E eu acabara de informar que o dono da redonda não viria à pelada de quarta-feira. Éramos dez amantes do futebol, órfãos.



Sem saber se esse era um gol de letra dele para fugir da solicitação de seus parceiros jornalistas, ou uma última esperança, em forma de pressão, de não perder a religiosa partida, eu, que não creio, olhei para o céu e pedi a Deus: uma pelota!



Nada de enigma, oferenda ou golpe de Estado. Ele estava ali, o cálice sagrado da cultura brasileira, que sucumbiu ao ver não uma, mas duas bolas chegarem à quadra pelas mãos de Mauro Cardoso, mais conhecido como Ganso. A partir daí, nada mais alterou o meu ânimo e o da minha dupla de ataque-entrevista, Daniel Cariello. Apesar de termos jogado no time adversário do ilustre entrevistado, tomado duas goleadas consecutivas de 10 x 6 e 10 x 1, tínhamos a certeza de que ele não iria trair dois dos principais craques do Paristheama, e sua palavra seria honrada.



Mas o desafio maior não era convencer o camisa 10 do time bordeaux-mostarda parisiense a ceder duas horas de sua tarde ensolarada de sábado. O que você perguntaria ao artista ícone da resistência à ditadura, parceiro de Tom Jobim, Vinicius de Morais e Caetano Veloso, escritor dos best sellers “Estorvo”, “Benjamin”, “Budapeste” e “Leite Derramado”, autor de “A banda”, “Essa moça tá diferente”, “O que será”, “Construção” e da canção de amor mais triste jamais escrita, “Pedaço de mim”?



Admirado e amado por todas as idades, estudado por universitários, defendido por Chicólatras, oráculo no Facebook, onipresente nas manifestações artísticas brasileiras – sua modéstia diria “isso é um exagero”, mas sabemos que não é –, sua reação imediata ao ser comparado a Deus foi “em primeiro lugar, não acredito em Deus. Em segundo, não acredito em mim. Essa é a única coisa que pode nos ligar. Então, pra começo de conversa, vamos tirar Deus da mesa e seguir em frente”.



Enfim, ainda não creio que entrevistamos Deus, quase sem falar de Deus. Mas foi com ele mesmo que aprendi uma lição, talvez um mandamento: acreditar em coisas inacreditáveis. (Thiago Araújo)











Você assume que não acredita em Deus, mas existem trechos nas suas músicas como “dias iguais, avareza de Deus” ou “eu, que não creio, peço a Deus”. No Brasil, é complicado não acreditar em Deus?





Eu não tenho crença. Eu fui criado na Igreja Católica, fui educado em colégio de padre. Eu simplesmente perdi a fé. Mas não faço disso uma bandeira. Eu sou ateu como o meu tipo sanguíneo é esse.



Hoje há uma volta de certos valores religiosos muito forte, acho que no mundo inteiro. O que é perigoso quando passa para posições integristas e dá lugar ao fanatismo. O Brasil talvez seja o pais mais católico do mundo, mas isso é um pouco de fachada. Conheço muitos católicos que vão à umbanda, fazem despacho. E fica essa coisa de Deus, que entra no vocabulário mais recente, que me incomoda um pouquinho. Essa coisa de “vai com Deus”, “fica com Deus”. Escuta, eu não posso ir com o diabo que me carregue? (Risos). Tem até um samba que fala algo como “é Deus pra lá, Deus pra cá – e canta – Deus já está de saco cheio” (risos).



Você já foi em umbanda, candomblé, algo do tipo?



Já, eu sou muito curioso. A mulher jogou umas pipocas na minha cabeça, sangue, disse que eu estava cheio de encosto. Eu fui porque me falaram “vai lá que vai ser bom”. Passei também por espíritas mais ortodoxos, do tipo que encarnava um médico que me receitou um remédio para o aparelho digestivo. Aí eu fui procurar o remédio e ele não existia mais. O remédio era do tempo do médico que ele encarnava (risos).



Já tive também um bruxo de confiança, que fez coisas incríveis. Aquela música do Caetano dizia isso muito bem, “quem é ateu, e viu milagres como eu, sabe que os deuses sem Deus não cessam de brotar.” Eu vi cirurgias com gilete suja, sem a menor assepsia, e a pessoa saía curada. Estava com o joelho ferrado e saía andando. Eu fui anestesista dessa cirurgia. A anestesia era a música. O próprio Tom Jobim tocava durante as cirurgias. Eu toquei para uma dançarina que estava com problema no joelho. Ela tinha uma estreia, mas o ortopedista disse “você rompeu o menisco”. Ela estreou na semana seguinte, e na primeira fila estavam o ortopedista e o bruxo (risos).



Uma vez, estava com um problema e fui ao médico. Ele me tocou e não viu nada. Aí eu disse “olha, meu bruxo, meu feiticeiro, quando ele apertava aqui, doía”. Ele começou a dizer “mas essa coisa de feitiçaria…” e atrás dele tinha um crucifixo com o Cristo. Daí eu perguntei “como você duvida da feitiçaria, mas acredita na ressurreição de Cristo?”. Eu acho isso uma incongruência. Gosto de acreditar um pouco nisso, um pouco naquilo, porque eu vejo coisas inacreditáveis. Eu não acredito em Deus, acredito que há coisas inacreditáveis.





De vez em quando você dá uma escapada do Brasil e vem a Paris. Isso te permite respirar?



Muito mais. Eu aqui não tenho preocupação nenhuma, tomo uma distância do Brasil que me faz bem. Fico menos envolvido com coisas pequenas que acabam tomando todo o meu tempo. Aqui, eu leio o Le Monde todos os dias, e fico sabendo de questões como o Cáucaso, os enclaves da antiga União Soviética, que no Brasil passam muito batidos. O Brasil, nesse sentido, é muito provinciano, eu acho que o noticiário é cada vez mais local.



Meu pai, que era um crítico literário e jornalista, foi morar em Berlim no começo dos anos trinta. Foi lá, onde teve uma visão de historiador, de fora do país, que ele começou a escrever Raízes do Brasil, que se tornou um clássico. A possibilidade de ter esse trânsito, de ir e voltar, eu acho boa. É como você mudar de óculos, um para ver de longe e outro para ver de perto.







Nesse seu vai e vem Brasil-França, o que você traria do Brasil para a França, e vice-versa?



Eu traria pra cá um pouquinho da bagunça, da desordem. Os nossos defeitos, que acabam sendo também nossas qualidades. O tratamento informal, que gera tanta sujeira, ao mesmo tempo é uma coisa bonita de se ver. Você tem uma camaradagem com um sujeito que você não conhece. Aqui existe uma distância, uma impessoalidade que me incomoda.



Para o Brasil, eu gostaria de levar também um pouco dessa impessoalidade. Da seriedade, principalmente para as pessoas que tratam da coisa pública. Não que não exista corrupção na França.



Outra coisa que eu levaria pra lá é o sentimento de solidariedade, que existe entre os brasileiros que moram fora. Isso eu conheci no tempo que eu morava fora, e vejo muito aqui através das pessoas com as quais convivo. Eles se juntam. Como se dizia, “o brasileiro só se junta na prisão”. Os brasileiros também se juntam no exílio, na diáspora.



Falando em exílio, tem uma história curiosa de Essa moça tá diferente, a sua música mais conhecida na França.



É. A coisa de trabalho (N.R.: na Itália, onde Chico estava em exílio político, em 1968) estava só piorando e o que me salvou foi uma gravadora, a Polygram, pois minha antiga se desinteressou. A Polygram me contratou e me deu um adiantamento. E consegui ficar na Itália um pouco melhor. Mas eu tinha que gravar o disco lá. Eu gravei tudo num gravador pequenininho. Um produtor pegou essas músicas e levou para o Brasil, onde o César Camargo Mariano escreveu os arranjos. Esses arranjos chegaram de volta na Itália e eu botei minha voz em cima, sem que falasse com o César Camargo. Falar por telefone era muito complicado e caro. Então foi feito assim o disco. É um disco complicado esse.





Você acabou de citar o Le Monde. Para nós, que trabalhamos com comunicação, sempre existiu uma crítica pesada contra os veículos de massa no Brasil. Você acha que existe um plano cruel para imbecilizar o brasileiro?



Não, não acredito em nenhuma teoria conspiratória e nem sou paranoico. Agora, aí é a questão do ovo e da galinha. Você não sabe exatamente. Os meios de comunicação vão dizer que a culpa é da população, que quer ver esses programas. Bom, a TV Globo está instalada no Brasil desde os anos 60. O fato de a Globo ser tão poderosa, isso sim eu acho nocivo. Não se trata de monopólio, não estou querendo que fechem a Globo. E a Globo levanta essa possibilidade comparando o governo Lula ao governo Chavez. Esse exagero.





Você acha que a mídia ataca o Lula injustamente?



Nem sempre é injusto, não há uma caça às bruxas. Mas há uma má vontade com o governo Lula que não existia no governo anterior.



E o que você acha da entrevista recente do Caetano Veloso, onde ele falou mal do Lula e depois acabou sendo desautorizado pela própria mãe?



Nossas mães são muito mais lulistas que nós mesmos. Mas não sou do PT, nunca fui ligado ao PT. Ligado de certa forma, sim, pois conheço o Lula mesmo antes de existir o PT, na época do movimento metalúrgico, das primeiras greves. Naquela época, nós tínhamos uma participação política muito mais firme e necessária do que hoje. Eu confesso, vou votar na Dilma porque é a candidata do Lula e eu gosto do Lula. Mas, a Dilma ou o Serra, não haveria muita diferença.



O que você tem escutado?



Eu raramente paro para ouvir música. Já estou impregnado de tanta música que eu acho que não entra mais nada. Na verdade, quando estou doente eu ouço. Inclusive ouvi o disco do Terça Feira Trio, do Fernando do Cavaco, e gostei. Nunca tinha visto ou ouvido formação assim. Tem ao mesmo tempo muita delicadeza e senso de humor.



A música francesa te influenciou de alguma maneira?



Eu ouvi muito. Nos anos 50, quando comecei a ouvir muita música, as rádios tocavam de tudo. Muita música brasileira, americana, francesa, italiana, boleros latino americanos. Minha mãe tinha loucura por Edith Piaf e não sei dizer se Piaf me influenciou. Mas ouvi muito, como ouvi Aznavour.



O que me tocou muito foi Jacques Brel. Eu tinha uma tia que morou a vida inteira em Paris. Ela me mandou um disquinho azul, um compacto duplo com Ne me quitte pas, La valse à mille temps, quatro canções. E eu ouvia aquilo adoidado. Foi pouco antes da bossa nova, que me conquistou para a música e me fez tocar violão. As letras dele ficaram marcadas para mim.



Eu encontrei o Jacques Brel depois, no Brasil. Estava gravando Carolina e ele apareceu no estúdio, junto com meu editor. Eu fiquei meio besta, não acreditei que era ele. Aí eu fui falar pra ele essa história, que eu o conhecia desde aquele disco. Ele disse “é, faz muito tempo”. Isso deve ter sido 1955 ou 56, esse disquinho dele. Eu o encontrei em 67. Depois, muito mais tarde, eu assisti a L’homme de la mancha, e um dia ele estava no café em frente ao teatro. Eu o vi sentado, olhei pra ele, ele olhou pra mim, mas fiquei sem saber se ele tinha olhado estranhamente ou se me reconheceu. Fiquei sem graça, pois não o queria chatear. Ele estava ali sozinho, não queria aborrecer. Mas ele foi uma figuraça. Eu gostava muito das canções dele. Conhecia todas.



Falando de encontros geniais, você tem uma foto com o Bob Marley. Como foi essa história?



Foi futebol. Ele foi ao Brasil quando uma gravadora chamada Ariola se estabeleceu lá e contratou uma porção de artistas brasileiros, inclusive eu, e deram uma festa de fundação. O Bob Marley foi lá. Não me lembro se houve show, não me lembro de nada. Só lembro desse futebol. Eu já tinha um campinho e disseram “vamos fazer algo lá para a gravadora”. Bater uma bola, fazer um churrasco, o Bob Marley queria jogar. E jogamos, armamos um time de brasileiros e ele com os músicos. Corriam à beça.





Vocês fumaram um baseado juntos?



Não. Dessa vez eu não fumei.





E essa sua migração para escritor, isso é encarado como um momento da sua vida, já era um objetivo?



Isso não é atual. De vinte anos pra cá eu escrevi quatro romances e não deixei de fazer música. Tenho conseguido alternar os dois fazeres, sem que um interfira no outro.



Eu comecei a tentar escrever o meu primeiro livro porque vinha de um ano de seca. Eu não fazia música, tive a impressão que não iria mais fazer, então vamos tentar outra coisa. E foi bom, de alguma forma me alimentou. Eu terminei o livro e fiquei com vontade de voltar à musica. Fiquei com tesão, e o disco seguinte era todo uma declaração de amor à música. Começava com Paratodos, que é uma homenagem à minha genealogia musical. E tinha aquele samba (cantarola) “pensou, que eu não vinha mais, pensou”. Eu voltei pra música, era uma alegria. Agora que terminei de escrever um livro já faz um ano, minha vontade é de escrever música. Demora, é complicado. Porque você não sai de um e vai direto para outro. Você meio que esquece, tem um tempo de aprendizado e um tempo de desaprendizado, para a música não ficar contaminada pela literatura. Então eu reaprendo a tocar violão, praticamente. Eu fiquei um tempão sem tocar, mas isso é bom. Quando vem, vem fresco. É uma continuação do que estava fazendo antes. Isso é bom para as duas coisas. Para a literatura e para a música.



Tanto em Estorvo quanto em Leite derramado o leitor tem uma certa dificuldade em separar o real do imaginário. Você, como seus personagens, derrapa entre essas duas realidades?



Eu? O tempo todo, agora mesmo eu não sei se você esta aí ou se eu estou te imaginando (gargalhadas).



Completamente. Eu fico vivendo aquele personagem o tempo todo. Entrando no pensamento dele. Adquiro coisas dele. Você pode discordar, mas chega uma hora que tem que criar uma empatia ou uma simpatia. Você cria uma identificação. E alguma coisa no gene é roubado mesmo de mim, algumas situações, um certo desconforto, não saber bem se você é real, se você está vivendo ou sonhando aquilo. Por exemplo, agora que ganhamos de 10 a 1 (referência à pelada que jogamos três dias antes), eu saí da quadra e falei: “acho que eu sonhei. Não é possível que tenha acontecido” (risos).



Você é fanático por futebol?



Não sou fanático por nada. Mas eu tenho muito prazer em jogar futebol. Em assistir ao bom futebol, independentemente de ser o meu time. Quando é o meu time jogando bem, é melhor ainda, pois eu consigo torcer. Agora mesmo, no Brasil, tinha os jogos do Santos.



Mas eu vou menos aos estádios. Eu não me incomodo de andar na rua, mas quando você vai a alguns lugares, tem que estar com o cabelo penteado, tem que estar preparado para dar entrevistas. Aqui, eu estou dando a minha última (risos). Aqui, é exclusiva. Fiz pra Brazuca e mais ninguém. Eu quero ver o pessoal jogar bola. Então eu vejo na televisão. E quando não estou escrevendo, aí eu vejo bastante.





É verdade que um dia o Pelé ligou na sua casa, lamentando os escândalos políticos no Brasil, e disse “é, Chico, como diz aquela música sua: ‘se gritar pega ladrão, não fica um meu irmão’”?





É verdade (risos). Eu falei “legal, Pelé, mas essa música não é minha”. O Pelé é uma grande figura. Nós gravamos um programa juntos. Brincamos muito. Conheci o Pelé quando eu fazia televisão em São Paulo, na TV Record, e me mudei para o Rio. Os artistas eram hospedados no Hotel Danúbio, em São Paulo. O mesmo onde o Santos se concentrava. Então, eu conheci o Pelé no hotel. E sempre que a gente se encontra é igual, porque eu só quero falar de futebol e ele só quer saber de música. Ele adora fazer música, adora cantar, adora compor. Por ele, o Pelé seria compositor.



E você, trocaria o seu passado de compositor por um de jogador?



Trocaria, mas por um bom jogador, que pudesse participar da Copa do Mundo. Um pacote completo. Um jogador mais ou menos, aí não.



Você ainda pretende pendurar as chuteiras aos 78 anos, como afirmou?



Não. Já prorroguei. Tava muito cedo. Agora, eu deixei em aberto. Podendo, vou até os 95 (risos).



O Niemeyer está com 102 anos e continua trabalhando. Aliás, não só trabalhando como ainda continua com uma grande fama de tarado (risos).



Ele me falou isso. Eu fui à festa dele de 90 anos e ele me disse: “o importante é trabalhar e ó (fez sinal com a mão, referente a transar)”. Aí eu falei “é mesmo?” e ele respondeu “é mesmo”.



Falando nisso, o Vinícius foi casado nove vezes. Você acha a paixão essencial para a criação?



Sem dúvida. Quando a gente começa – isso é um caso pessoal, não dá pra generalizar – faz música um pouco para arranjar mulher. E hoje em dia você inventa amor para fazer música. Se não tiver uma paixão, você inventa uma, para a partir daí ficar eufórico, ou sofrer. Aí o Vinícius disse muito bem, né? “É melhor ser alegre que ser triste… mas pra fazer um samba com beleza, é preciso um bocado de tristeza, é preciso um bocado de tristeza, senão não se faz um samba não”.



Quando eu falo que você inventa amores, você também sofre por eles. “E a moça da farmácia? Ela foi embora! Elle est partie en vacances, monsieur!”. E você não vai vê-la nunca mais. Dá uma solidão. Eu estou fazendo uma caricatura, mas essas coisas acontecem. Você se encanta com uma pessoa que você viu na televisão, daí você cria uma história e você sofre. E fica feliz e escreve músicas.



Pra finalizar. Se você fosse escrever uma carta para o seu caro amigo hoje, o que você diria?



Volta, que as coisas estão melhorando!

A luta do século





Luta do século entre os dois maiores(literalmente) lutadores de sumô brasileiros mediada pelo não menos conhecido comentarista multifuncões Galvão Bueno, façam suas apostas

Linense foge do rótulo do "clube-empresa" e brilha na A2


Artilheiro Fausto foi o grande nome da campanha do Linense
Foto: Emerson Secco / Jornal Debate/Divulgação

 Israel Stroh
A tradição do futebol do interior segue viva e estará mais forte no Campeonato Paulista de 2011. Enquanto o Grêmio Barueri vira Prudente e clubes se tornam empresas para atender aos altos custos do futebol, o Linense, com estádio lotado, comemora o título paulista da A2, munido do maior e do segundo maior artilheiro do Estado nos últimos quatro anos.
A cidade tem pouco mais de 70 mil habitantes. População pequena, mas envolvida com o clube, seja na torcida ou na administração, como explica o gerente de futebol Valdir Lins. "Este é um clube atípico exatamente por isso. Quem cuida do time são só moradores de Lins, como é o meu caso. Tudo o que é feito no Linense é para os linenses, que retribuem lotando o estádio".
Fidelidade que é a arma do clube para superar as altas receitas de seus rivais. Guaratinguetá e São Bernardo, que também subiram, são clubes-empresa, assim como o Pão de Açúcar, que ficou de fora. O Noroeste é outra novidade na A1 e, mesmo completando 100 anos, precisa ser financiado por investidores para representar o interior. Já o Linense aposta na torcida para controlar as contas.
"Ainda não dá para se equiparar ao dinheiro dos outros times, as condições deles são melhores, mas a nossa renda em jogos nos aproxima bastante deles. Nossa média é de 11 mil por jogo, o que nos gera uma renda líquida de R$ 45 mil, o que junto a nossos patrocinadores nos dá boas condições", disse o presidente do Linense, Rogério Câmara.
O maior e o segundo maior artilheiros dos últimos anos, na verdade, é um só. Trata-se do atacante Fausto, que, possui as duas melhores marcas dos últimos quatro anos, nos cinco torneios promovidos pela Federação Paulista de Futebol (Séries A1, A2, A3, Segunda Divisão e Copa Paulista).
Em 2008, fez 25 gols na campanha que marcou o acesso da Série A3 para a A2. Neste ano, já tem 24 e ainda há mais um jogo a ser feito, contra o também classificado São Bernardo. Na Série A1, nenhum jogador marcou mais que 16 gols nestas temporadas. No entanto, o atacante deve defender outro clube na Série A1.
"O Fausto é um exemplo de profissional, está conosco já há muitos anos e é muito fiel ao clube e à diretoria. Mas sabemos da repercussão que ele está tendo. Ele é um jogador de 29 anos, que precisa pensar também na questão financeira", falou o gerente, seguido pelo atacante.
"Seria legal jogar aqui no Paulista, mas é algo que eu não posso pedir. Eu teria que tentar liberação, mas quando acertar com alguém, quero me firmar por lá, em vez de sair logo em seguida, mesmo que por empréstimo", contou o jogador, ainda sem propostas oficiais.
O grupo campeão é também experiente. O camisa 1 é Paulo Musse, experiente goleiro que jogou no Vitória por nove anos. Os outros destaques são o atacante Alessandro Cambalhota, que já passou por Santos, Corinthians, Cruzeiro e Atlético-MG, e o meia Canindé, que comandou o Paulista no vice-campeonato estadual de 2004. O meia Guaru, ex-Coritiba, completa a lista.
Assim como na A2, a proposta para disputar a elite após 52 anos é planejamento. O presidente entende que na elite e com uma torcida fanática a chance por melhores patrocínios é maior. Será essa a aposta para se aproximar dos adversários nas finanças.
"Estamos representando a força do interior. Temos uma torcida que lota o estádio e é apaixonada pelo time, enquanto tem times que mudam de cidade, descaracterizam o futebol daqui. Nosso clube é único por esse lado, podemos, por isso, ter bons patrocínios", explicou o presidente.
Enquanto o time não volta a campo, fica a expectativa na torcida. Ex-jogador do Palmeiras, Leivinha foi revelado em Lins e promete torcer pelos seus dois ex-clubes.
"Fiquei muito feliz. O clube já vem tentando isso há muito tempo, torci bastante, não fui ao estádio, mas acompanhei. Sabemos das dificuldades do interior, mas vi o time jogando para 20 mil pessoas no Estádio Gilberto Siqueira Lopes. Quero parabenizar a diretores, jogadores e também aos patrocinadores, que investiram e tornaram o projeto possível".

fonte:portal Terra
                                

Trilha na Tribo





Depois ainda acham que os "indios" nativos  querem "apito","micanga","espelho",eles querem mesmo e uma Harley Davidson,e olha so a cara de felicidade deles
*via email pelo Bob

Revista Time elege Lula o homem mais influente do mundo

1. Luiz Inácio Lula da Silva


2. J.T. Wang

3. Admiral Mike Mullen

4. Barack Obama

5. Ron Bloom

6. Yukio Hatoyama

7. Dominique Strauss-Kahn

8. Nancy Pelosi

9. Sarah Palin

10. Salam Fayyad

11. Jon Kyl

12. Glenn Beck

13. Annise Parker

14. Tidjane Thiam

15. Jenny Beth Martin

16. Christine Lagarde

17. Recep Tayyip Erdogan

18. General Stanley McChrystal

19. Manmohan Singh

20. Bo Xilai

21. Mark Carney

22. Sister Carol Keehan

23. Sheik Khalifa bin Zayed al-Nahyan

24. Robin Li

25. Scott Brown

quinta-feira, 29 de abril de 2010

A Letra da Musica

Solidão)
(Tom Zé)


(Tom Zé)

Solidão

que poeira leve

solidão

olhe a casa é sua

o telefo...

e no meu descompasso

o risso dela



Na vida quem perdeu o telhado

em troca recebe as estrelas

pra rimar até se afogar

e de Soluço em Soluço esperar

O Sol que Sobe na cama

e acende o lençol

Só lhe chamando

Solicitando

Sólidão

que poeira leve...



Se ela nascesse rainha

se o mundo pudesse agüentar

os pobres ela pisaria

e os ricos iria humilhar.

Milhares de guerras faria

pra se deleitar

por isso eu prefiro

chorar sozinho.



solidão

que poeira leve

solidão

olhe a casa é sua

o telefone tocou, foi engano

solidão

que poeira leve

solidão

olhe a casa é sua

e no meu descompasso

descompasso

o riso dela

Serra é escolhido o líder mais influente














copiado do esquerdopata

Advinhando o Futuro

copiado do blog do bueno

Caim, de José Saramago

Para ler nesse final de semana que se aproxima, esse livro de José Saramago que pretende interpretar á sua moda o "Livro", mais conhecido como Biblia,dando sua interpretação com uma certa dose de humor aos capitulos mais conhecidos.
Saramago é mestre em criar polemicas e provocaçoes, apesar dos seus 87 anos.Para Saramago, deus não é mais que um pretexto para que as religiões possam melhor escravizar a consciência humana. Leiam


AS DUAS CAMINHONETES

 *contribuicao do amigo Bob

Certo dia, um pai deu ao filho dinheiro para


pagar as contas de LUZ e de ÁGUA.



Era o último dia para pagamento, antes do corte.

Também era o último dinheiro do mês.



O filho na rua viu uma propaganda de um jogo:



'COMPRE UM BILHETE E CONCORRA A 2 PICK UPs

ZERINHAS!!!..



O garoto pensou:



- 'Eu poderia ganhar esses 2 carros! E deixar meu pai com um carro e dinheiro sobrando'



Então com o dinheiro das contas comprou vários

bilhetes.



Chegou a casa, desviou-se do pai, nem jantou, e foi logo deitar.



No outro dia, logo cedo, o pai preocupado com a

conta, ao acordar, pergunta ao filho pelas contas pagas.



Então o filho lhe respondeu que havia comprado os bilhetes e que daqui dois dias o pai iria ganhar duas caminhonetes.



O pai ficou uma fera! Ficou doidão, esbravejou dizendo que aquele era o último dinheiro que tinha para pagar as contas e como se não bastasse a bronca, ainda deu uma bela de uma surra em seu filho.



Passados dois dias, chegou o dia do sorteio e então ao meio-dia a família teve uma surpresa:



Estavam estacionadas em frente à casa: DUAS CAMINHONETES NOVINHAS!!!!RELUZENTES!!!



Todos ficaram emocionados e começaram a chorar!!!!!!!!!!!!!



Uma era da ENERSUL e outra da AGUAS GUARIROBA.



Cortaram a luz e a água...



Vai acreditando que pobre tem sorte, vai...!

Argentina: Nieto Senetiner - Malbec D.O.C - 2008

Belo vinho de coloração vermelha brilhante, tingindo abundantemente a taça. Aroma agradável em que sobressai a madeira. Muito perfumado, com algo doce, lembrando chocolate e baunilha. Estando mais aquecido, remeteu ao licor de amêndoas Frangelico. A taça vazia mostrou aroma de fumo de corda. Seu teor de álcool é alto mas adequado: 14%.

fonte:adegazinha
Sera o Nacionaro Kid?
Sera no Super Homem?
Sera nessa ave de bico longo e amarelo pendurada no galho da arvore?
GANHA UMA VIAJEM GRATIS PARA HAVANA QUEM ADVINHAR EM QUEM JOSE SERRA QUER ACERTAR

ATIRAR

PREPARAR

ATENCAO

Matisse Jazz by Ted Nash

Composicoes jazisticas de Ted Nash inspiradas em varios artistas, muito legal

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Rezende , boa sorte, estamos torcendo por vc, breve retorno,abracos

Video Nostalgia

THE ARCHIES - SUGAR SUGAR


A Internete e as eleicoes presidenciais de outubro

Com a internet cada vez mais sendo usada como meio de informacao e divulgacao das noticias e acontecimentos e tendo um papel fundamental na campanha eleitoral de 2010, certamente as escolhas dos programas e plataformas politicas dos candidatos poderao ser melhor avaliadas.

Necessario se faz consultar e pesquisar os sites dos partidos e confrontar as promessas dos candidatos com  a possibilidade real de execucao para que depois de eleitos, nao tenhamos decepcoes .

Obrigado Internet

Clube Atlético Linense-Elefante da Noroeste

 O Clube Atlético Linense é um clube brasileiro de futebol da cidade de Lins, interior do Estado de São Paulo, fundado em 12 de junho de 1927, e posteriormente em 11 de fevereiro de 1930. Em 2008 fez grandes feitos em sua história em disputar a Série A2 do Campeonato Paulista (que é, de fato, a 2ª divisão estadual) e o Brasileiro Série C, que equivale a 3ª divisão do Campeonato Brasileiro. Destacou-se, nos últimos anos, por uma média de espectadores acima dos padrões para um clube interiorano e pela relativa dispersão de torcedores fora do Estado (provavelmente em decorrência do contingente universitário oriundo da cidade).

Estádio Gilberto Siqueira Lopes


Localizado na cidade de Lins, o Gilbertão foi inaugurado em 1962 com o jogo Clube Atlético Linense 2 x 4 Botafogo Futebol Clube. O "Gilbertão", como é mais conhecido, tem capacidade para 15.000 espectadores. Os torcedores do Linense são conhecidos por sempre comparecer em excelente número ao Gilbertão. Em breve haverá a execução do projeto de modernização e aumento de capacidade para 20.000 lugares, a ser concluído em 2009.

Titulos

Estaduais


Vice-Campeonato Paulista A2: 1948.

Vice-Campeonato Paulista A2: 1951.

Campeonato Paulista - Série A2: 2x 1952, 2010.

Campeonato Paulista do Interior: 1952

Vice-Campeonato Paulista A3: 1976.

Campeonato Paulista - Série A3: 1977 .

Vice-Campeonato Paulista Segunda Divisão: 2006.

Vice-campeonato Copa FPF: 2007.

Campeonato Paulista A2: 2010.

Bussola Magnetica

Instrumento Necessario Para navegacao no Blog

-Bussola Magnetica para determincao do "Norte" magnetico e determinacao das coordenadas ,
-latitude:-21,67861*
-longitude:-49,7425*
-altitude:-437m  -L.I.N.S

terça-feira, 27 de abril de 2010

Nota de desistencia de Ciro Gomes da disputa Presidencial

27/04/2010 - 19h57

"Ao rei tudo, menos a honra

A cúpula de meu partido, o PSB, decidiu-se por não me dar a oportunidade de concorrer à Presidência da República. Esta sempre foi uma das possibilidades de desdobramento da minha luta. Aliás, esta sempre foi a maior das possibilidades. Acho um erro tático em relação ao melhor interesse do partido e uma deserção de nossos deveres para com o País.

Não é hora mais, entretanto, de repetir os argumentos claros e já tão repetidos e até óbvios. É hora de aceitar a decisão da direção partidária. É hora de controlar a tristeza de ver assim interrompida uma vida pública de mais de 30 anos dedicada ao Brasil e aos brasileiros e concentrar-me no que importa: o futuro de nosso País!

Quero agradecer, muito comovido, a todos os que me estimularam, me apoiaram, me ajudaram, nesta caminhada da qual muito me orgulho.

Quero afirmar que uma democracia não se faz com donos da verdade e que, se minhas verdades não encontram eco na maioria da direção partidária, é preciso respeitar e submeter-se à decisão. É assim que se deve proceder mesmo que os processos sejam meio tortuosos, às vezes.

É o que farei.

Deixo claro: acato a decisão da direção do partido. Respeitarei as diretrizes que, desta decisão em diante, devem ser tomadas em relação ao nosso posicionamento na conjuntura política brasileira .

Meu entusiasmo, e o nível de meu modesto engajamento, entretanto, compreendam-me, por favor, meus companheiros, irão depender do encaminhamento, pelo partido, de minhas preocupações com o Brasil, com nossa falta de um projeto estratégico de futuro, com a deterioração ética generalizada de nossa prática política, com a potencial e precoce esclerose de nossa democracia.

Agradeço novamente aos companheiros de partido pelo apoio que sempre me deram. Faço também um agradecimento especial ao povo cearense pelo apoio de todas as horas; mas minha lembrança mais grata vai para o simpatizante anônimo, para o brasileiro humilde, para a mulher trabalhadora, para os jovens, em nome de quem renovo meu compromisso de seguir lutando!"

Fonte:Congressoemfoco


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Video clip da musica Arrastada de Patricia Polayne

Milionária australiana deixa R$ 2,50 para as filhas

Fortuna de ex-prefeita de Adelaide era de R$ 5,5 milhões; ela acusava a família de conspiração.

Uma milionária australiana deixou de herança às filhas o equivalente a apenas R$2,50 para cada.

A socialite Valmai Roche tinha uma fortuna equivalente a R$ 5,5 milhões, mas decidiu punir as filhas porque acreditava que conspiravam contra ela.

Valmai deixou a mesma quantia para o ex-marido, John Roche, empreendedor imobiliário e ex-prefeito de Adelaide.

No testamento, feito por Roche em 1987, ela deixava apenas "30 moedas do valor mais baixo" às filhas. E disse que a quantia era "muito dinheiro para Judas".

Roche determinou ainda que as filhas e o ex-marido, do qual se separou em 1983, fossem excluídos "de qualquer outro benefício".

As filhas, Deborah Hamilton, Fiona Roche e Shauna Roche, acreditam que sua mãe estava "delirando" quando escreveu o testamento. Elas entraram na Justiça alegando que deveriam ter direito a herança.

No momento, a quantia deixada por Roche está destinada à organização beneficente católica Knights of the Southern Cross.

A aposentada morreu em março de 2009, aos 81 anos, de causas naturais.

Os advogados da família não fizeram declarações sobre o caso.
Fonte:BBC

MONTENEGRO DIZ QUE NÃO PROCESSARÁ CLIENTE - Em entrevista à TV, Ciro Gomes acusa Ibope de vender pesquisa

O presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, afirmou que não pretende processar o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE). Em entrevista à Rede TV nesta madrugada (26), o ex-governador e ex-ministro questionou a lisura do instituto de pesquisa e disse que Montenegro é capaz de "vender a própria mãe".

O presidente do Ibope não se alterou com a menção feita por Ciro à sua genitora. "Eu vendo pesquisa. Não vendo resultado. Esse negócio de vender até a mãe é até um elogio, porque eu acho que sou um bom vendedor ", brincou.

Ele declarou que não pretende processar o deputado cearense, que oficialmente ainda é pré-candidato à Presidência pelo PSB. "Jamais! Isso aí é paixão das campanhas. Às vezes as pessoas falam um pouco demais. Jamais vou processar, ainda mais um grande cliente como ele. Com uma família que também é cliente", disse Montenegro ao iG. "É normal que ele esteja ressentido com todo o mundo. Respeito esse momento dele de tristeza, de ele estar abandonando um projeto. Mas o Ciro sempre foi um dos principais clientes do Ibope. Duvido que, pelo caráter dele, pela seriedade dele, ele pactuasse com alguma coisa errada ", afirmou.

Montenegro aproveitou para dizer que outras pessoas ligadas ao ex-ministro também contratam pesquisas do Ibope. "O Ciro sempre foi um grande cliente, o senador Tasso Jereissati, amigo dele, também sempre foi um grande cliente, e o Cid Gomes (irmão e aliado de Ciro), quando prefeito de Sobral e como governador do Ceará, é um grande cliente."

O presidente do Ibope também não se incomodou com o questionamento feito pelo deputado à integridade dos números dos institutos de pesquisa. "Nenhuma empresa, principalmente um instituto de pesquisa, que vive de credibilidade, se sustenta 70 anos se não for sério. Nossa maior herança é a ética, a seriedade, é trabalhar para todos os partidos, de situação, de oposição".

Fonte:IG Rio | 26/04/2010

Stephen Hawking: "Há vida extraterrestre, mas devemos ignorá-la"

26 de Abril de 2010

além do planeta Terra existem formas de vida, mas os humanos devem fazer todo o possível para evitar contatos com espécies alienígenas, opina Stephen Hawking, celebre astrofísico britânico e um dos cientistas mais importantes da atualidade.



"A vida biológica seguramente existe em muitas partes do Universo. Além da superfície planetária, poderia se encontrar nos núcleos de estrelas e nos espaços cósmicos em forma de nuvens de microorganismos", assinala Hawking em um novo documentário que será exibido pela cadeia de televisão Discovery, cujos trechos foram resumidos pelo semanário britânico The Sunday Times.

A argumentação de Hawking a favor da existência de vida extraterrestre é muito simples: o Universo tem 100 bilhões de galáxias, com bilhões de estrelas em cada uma delas, assim, a possibilidade de que haja vida somente no planeta Terra é praticamente nula.

"A partir do ponto de vista matemático, a existência de alienígenas é uma conclusão racional. O problema está na aparência e nas intenções que tiverem esses alienígenas", indica o cientista.

Na opinião de Hawking, na maioria dos casos se trataria de alálogos dos micróbios e organismos primitivos que povoaram a Terra durante a maior parte da existência da vida no planeta.

Não obstante, o físico adverte sobre contatos com seres vivos extraterrestre, alguns dos quais poderiam supor uma grave ameaça para a humanidade, chegando inclusive a invadir e saquear nosso planeta.

"Precisamos apenas olhar para nós mesmos para ver como a vida inteligente pode transformar-se em algo com o que não gostariamos de encontrar. Fico imaginando seres extraterrestres que vivem em enormes naves espaciais que, após esgotar os recursos naturais de seu planeta, perambulam pelo Universo em busca de outro lugar para fazer o mesmo", diz Hawking.
Muito além do planeta Terra existem formas de vida, mas os humanos devem fazer todo o possível para evitar contatos com espécies alienígenas, opina Stephen Hawking, celebre astrofísico britânico e um dos cientistas mais importantes da atualidade.



Segundo o cientista, uma visita alienígena à Terra poderia ter para os humanos o mesmo resultado "não muito favorável" que a expedição de Cristóvão Colombo teve para os indígenas americanos.

As suposições de Hawking são compartilhadas por seu colega Brian Cox, que vê como provável a vida em Marte, Europa (satélite de Júpiter) e Titã (satélite de Saturno).

Por sua vez, o astrônomo britânico Martin Rees adverte que a vida inteligente extraterrestre pode escapar ao entedimento humano, da mesma forma que os chimpanzés são incapazes de entender a teoria quântica.

Fonte:Vermelho

Brasilianas.org – Esporte brasileiro

O Brasilianas e um forun de discussoes acerca dos grandes problemas Brasileiros, mediado e criado pelo jornalista Luis Nassif e exibido na TV Brasil,exibido dia 26.04

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Sobre um Lugar Incerto e Não Sabido

*Edson Sibila

Nasci em Lins. Tenho orgulho disso, e de torcer pelo Linense. Gosto de me lembrar de suas ruas e suas esquinas, onde minha infância se tornou adolescência e descobri o mundo. Gosto de lembrar também de outros Linenses. De alguns jamais esqueço. Como do Isaú porteiro do Linense (e do Petrônio, do Country Club). Linense de outros carnavais e de suas sacadas (Ah se elas pudessem falar...). Lembro-me ainda da GSPB (Galera Sadia da Praça da Bandeira), que foi minha escola da vida, onde apreendi o significado e a importância das verdadeiras amizades. Passado tanto tempo (já dobrei a marca de meio século) , descobri que ser Linense é um privilegio, de poucos. Afinal, nascer em um Lugar Incerto e Não Sabido é meio que ser cidadão do mundo. E estar preparado para enfrentar esse mundo. Saudade de Lins....muita saudade. Da turma do 21 de abril e da Auxiliadora (de repente me lembro do Ariga como maestro da Banda). Do GOT e do Chinchão. Do tuniquim e do bar da escola. Dos InterEng e as corridas de RoliMans. Dos ensaios da escola de samba do Linense e do seu inesquecível samba enredo (Lins nos apaixonou.....). Dos antigos festivais de Musica do Circuito Universitário. Gil; Caetano; Belchior; todos estiveram em Lins. Até mesmo o poetinha Vinicius de Moraes passou por lá. Gostou tanto que tomou um porre homérico e ficou mais de três dias curando ressaca na Santa Casa de Lins e a turminha fazendo fila pra visitar. Mas me lembro mesmo é da groselha e da descoberta.....Me lembro dos ETs pedindo água no sanatório (Embaura, Embaura...) Coisa mesmo de louco. Só em Lins.....depois veio o tempo de bater asas e alçar vôos e conhecer outras paradas. Mas a saudade de Lins ficou e bate forte às vezes. Assim como quando o Linense subiu para a Elite. Me deu vontade louca de estar junto a galera gritando é Campeão. Trago vc no coração, querida Lins. Mesmo estando em Lugares Incertos e Não Sabido, jamais deixo de repetir: Tenho orgulho de ser Linense

Edson Sibila é jornalista; especialista em marketing e Turismo e Mestre em Comunicação e Linense de Corpo, Alma e Coração.

Musica do dia

"Fado Tropical", no filme "Fados", de Carlos Saura; canta: Chico Buarque declama: Carlos do Carmo


Cachorro morre intoxicado por coleira anti-pulgas e a Bayer tem de indenizar o dono

copiado do blog do imbroglione

http://blogdoimbroglione.wordpress.com/

23/04/2010

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal condenou a empresa Bayer do Brasil a indenizar por morte de cachorro intoxicado por coleira protetora contra pulgas e carrapatos. A sentença, dada pelo juiz do 2º Juizado Especial Cível do Núcleo Bandeirante, foi confirmada pela 2ª Turma Recursal do TJ e pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e, portanto, não cabe mais recursos.

De acordo com os autos do processo, o autor alegou que deu, de presente de aniversário de dez anos, ao filho, um filhote da raça Bernese Montain Dog, adquirido em Caraguatatuba-SP. O animal custou R$ 2.000 e o autor pagou R$ 309 pela caixa de transporte. O cão passou por uma consulta, antes do envio, que custou R$ 30. Depois, foi transportado por via área para o DF, pela TAM, o que custou R$ 851,54.

Ao chegar ao DF, o animal foi avaliado e se confirmou o seu perfeito estado de saúde. A veterinária sugeriu que o autor colocasse uma coleira Kiltix, fabricada pela Bayer do Brasil, para proteger o filhote contra pulgas e carrapatos. O autor afirmou que, ao chegar a casa, o animal lambeu a coleira e se intoxicou. O cachorro chegou a ser internado em hospital veterinário, mas morreu. Segundo o pai, a morte do animal lhe causou muito desgaste e sofrimento, especialmente por ver o filho sofrendo.

Em contrapartida, a Bayer afirmou que a culpa foi exclusiva do autor, ao permitir que o animal mastigasse a coleira, e que esta é eficaz e segura. Além disso, argumentou que o animal morreu porque já estava doente e que o autor não demonstrou sofrimento moral com a morte do animal, não tendo direito de receber indenização em nome do filho.

Na decisão de primeira instância, o juiz se baseou no CDC (Código de Defesa do Consumidor). Para o magistrado, a afirmação da Bayer de que o autor não observou as regras de cuidado na colocação da coleira é improcedente, pois a coleira não foi colocada no animal pelo requerente, mas pela veterinária. Tal fato foi confirmado por meio de testemunhas. O juiz explicou ainda que não houve provas de que o cão tenha mascado a coleira ou engolido um pedaço dela. Em depoimento, a veterinária disse que a coleira estava inteira e que aparentava sinais de uma mordida somente.

Além das testemunhas, houve provas concretas de que o animal morreu devido à intoxicação pela coleira. “O fato de o animal ter-se intoxicado por uma simples mordida na coleira, não pode ser adotado em favor da requerida, cabendo a esta implementar medida de segurança em seu produto, de tal sorte que o dano ao animal não se consuma neste caso”, afirmou o juiz. Dessa forma, o magistrado condenou a Bayer a indenizar o autor em R$ 6.429,88 por danos materiais e em R$ 1.000 por danos morais.

A Bayer entrou com recurso na segunda instância do TJ-DFT, que o rejeitou e manteve a sentença por maioria. De acordo com o relator da 2ª Turma Recursal, não houve culpa exclusiva do recorrido, pois ele agiu com extremo cuidado ao contratar médico veterinário para colocar a coleira no animal. No STF, a 2ª Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental interposto pela Bayer, mantendo a sentença inicial.

Mino Carta, astrólogo: “Se Dilma não ganhar, ganha o Serra”

Mino Carta, na CartaCapital
23/04/2010

Em vão busquei a resposta de Homero, da Sibila, do Eremita e muitos mais. Não ouvi o astrólogo Quiroga, profeta na revista Veja

Estariam os deuses do Olimpo dispostos a exercer sua poderosa influência sobre o resultado de nossa eleição presidencial? Ocorre-me a guerra de Troia. Afrodite, deusa do amor, protegia Páris, filho de Príamo, rei troiano. Pallas Ateneia inspirava o grego Ulisses, rei de Ítaca. Foi ele o inventor do célebre cavalo que enganou os troianos e selou sua derrota.

Afrodite deixou cantar sua vocação e seu destino, preferiu o troiano, belo mancebo, dado mais ao galanteio do que ao duelo, responsável pela guerra ao seduzir e raptar a deslumbrante Helena, mulher de Menelau, irmão de Agamemnon, comandante supremo do exército grego. Pallas, nascida do cérebro de Zeus, fortaleceu em Ulisses a astúcia e a audácia. Deu no que deu.

Decidi recorrer a Homero, o vate cego que contou essa história. Poderia haver por parte dos deuses gregos algum interesse pela refrega que por aqui está a começar? Evitou uma resposta direta, recordou apenas que aquelas divindades tão humanas há muito tempo abandonaram o Olimpo, por não achá-lo suficientemente majestoso, um montezinho, pouco mais que um morro.

Procurei, então, a Sibila de Cuma, celebrada na antiquíssima Roma. Ao soldado que perguntava se voltaria da guerra, respondia: “Ibis, redibis, non morieris in bello”, irás, voltarás, não morrerás na guerra. Caso o militar morresse e a família batesse à sua porta para queixar-se, esclarecia prontamente ter dito: “Ibis, redibis non, morieris in bello”.

A despeito da vírgula volúvel, tomei o caminho de Cuma e propus à Sibila: quem ganha, Dilma ou Serra? Ela encarou as paredes de sua caverna, e dela ouvi de saída a seguinte observação, pronunciada em tom tão áspero quanto a pedra que a cercava: “Michelangelo me fez feia demais na abóbada da Capela Sistina, eu sou bem melhor do que aquele monstro”. Insisti. “Se a Dilma não ganhar, ganha o Serra”, sentenciou.

Quando compareci diante da maga Circe colhi em seus olhos um brilho sinistro. Desisti de interrogá-la. A recordação daquele momento atroz em que transforma em porcos os companheiros de Ulisses me fez dar meia-volta e afastar-me de carreira.

Andei pelo deserto em busca de Pedro, o Eremita, talvez ele soubesse quem seria o protegido do Deus cristão, o mesmo que quis as cruzadas contra os infiéis. Temi, obviamente, que pudessem ser leitores dos editoriais da mídia nativa, Pedro e o Altíssimo, de sorte a praticar o wishful thinking. Mesmo assim parti no encalço do frade pregador. Acabei por encontrá-lo no próprio Vaticano, envergava um clergyman muito bem cortado. Foi evasivo, todas as suas preocupações dizem respeito agora ao escândalo dos padres pedófilos. Limitou-se a comentar: “No meu tempo também aconteciam coisas terríveis, os homens pecavam com ursos, éguas, ovelhas”.

Não esqueci madame Blavatsky e a alcancei munido das fotos de Dilma e Serra. Ela esquecera seu pêndulo, infelizmente, a girar sobre as imagens contaria o futuro de cada um. Frequentei os terreiros, mas o pessoal caiu em transe alcoólico. Em vão fui atrás de videntes, cartomantes, jogadores de búzios.

Os profetas estavam a pretender que o colega Daniel se tornasse domador de circo. Os numerólogos perderam-se no labirinto dos logaritmos. Cheguei a cogitar de Paulo Coelho, a quem pediria o endereço de algum alquimista de confiança. Não faltou quem me avisasse: certos assuntos ele só trata com José Dirceu.

Em paz deixei Oscar Quiroga, astrólogo do Estado de S. Paulo, mesmo porque é também o preferido de Serra, o que, em princípio, configura um conflito de interesses. Quiroga foi taxativo, conforme o precioso relato da revista Veja: com todos os sinais astrológicos que ele constatou “seria tolice não arriscar a afirmação de que José Serra deve ser o próximo presidente do Brasil”.

De fato, os sinais são impressionantes: Sol e Netuno em oposição, Lua em Áries, Saturno e Urano em conjugação. Só não ficou claro se quando alude a Saturno também leva em conta o comportamento dos anéis. Contido, Serra admite: “Há uma espécie de ciência por trás disso”. Pensamento singelo, humilde até.

Lembrei-me do antigo Estadão, pioneiro na publicação de horóscopos, se não me engano no final dos anos 40, ou começos dos 50. O jornal carecia de um Quiroga e o astrólogo de plantão recebia contribuições da redação toda. Podia ser de Luiz Carlos Mesquita, o Carlão, que recomendava aos nascidos em Áries que não saíssem de casa no dia seguinte. Ou de meu pai, Giannino, segundo quem os taurinos deveriam abster-se de bifes malpassados. Ele não gostava de carne a verter sangue, e nascera em Touro. Os tempos eram outros.

26 de abril de 2010 às 10:59