sábado, 12 de junho de 2010

Fim de Noite

Samba de uma nota so - toquinho

Eu nao ando so, so ando em boa companhia.................

O SUS no Brasil

O sistema único de saúde foi constituído há 20 anos. Os impactos diretos na redução da mortalidade infantil, as propostas de prevenção e tratamentos de alta complexidade, como transplantes, são apontados como suas principais conquistas para a saúde no Brasil. Entretanto , o subfinanciamento do setor e a dificultade de articulação entre governosainda são entraves à universalização.


Tremendao

O tremendão Erasmo Carlos conta detalhes dos tempos da Jovem Guarda, acompanhado do produtor musical e compositor Liminha, que tocou no grupo de rock Mutantes.


TREs têm dúvida sobre data a partir da qual vale condenação para Ficha Limpa

 Sucessão. Desembargadores que presidem tribunais em todo o País admitem que há um impasse com relação ao período abrangido pela lei e, sem conhecimento da íntegra do texto, divergem sobre a retroatividade e acreditam que a polêmica renderá muita discussão

Impasse. ‘O TSE é um colegiado. O resultado será aquele decidido pelo plenário’, diz o ministro Ricardo Lewandowski



Um impasse sobre o período abrangido pela Lei da Ficha Limpa atormenta a magistratura. Presidentes de diversos Tribunais Regionais Eleitorais ainda não sabem se a sanção só vale para os condenados após 7 de junho ou se pega aqueles sentenciados em segundo grau judicial antes dessa data.

Ontem, eles aguardavam com ansiedade a chegada do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Ricardo Lewandowski, ao encerramento do 49.º Encontro de Colégio de Presidentes de TREs, em São Paulo. Pretendiam tirar suas dúvidas com o ministro.

O próprio Lewandowski, contudo, admitiu que ainda não tem um entendimento formado. "Vou refletir sobre a questão do tempo verbal (do texto da lei), que precisa ser analisado, e a outra que diz respeito ao aumento do prazo de inelegibilidade daqueles que já foram condenados. Como o TSE é um colegiado, minha opinião pessoal nem importa. O resultado será aquele decidido pelo plenário."

"Há um impasse sim", reconheceu o desembargador Baia Borges, presidente do TRE de Minas. "Não vi exatamente o texto da lei, mas independentemente disso vai dar margem a muita discussão. Eu tenho dúvida se vai valer para o período anterior à publicação da lei ou se somente para depois ou se para qualquer tempo."

Borges avalia que o ponto central da polêmica é o princípio da retroatividade da lei. "Eu tenho praticamente certeza de que uns vão dizer que a lei não retroage para prejudicar, então só vai alcançar quem foi condenado a partir do dia 7 e, certamente, vai haver uma corrente que talvez entenda que os que já estão condenados serão incluídos na Lei da Ficha Limpa. Mas isso faz parte do jogo democrático."

O desembargador João José Maroja, presidente do TRE do Pará, é categórico. "Não vale para os que foram condenados antes de 7 de junho. Até porque a lei não retroage para prejudicar, só para beneficiar. A lei não vale para os sentenciados de antes. Vale a partir do dia da sanção."

A presidente do TRE do Amazonas, Graça Figueiredo, disse que "a lei mais severa não recua para prejudicar, sempre prevalece a aplicação da mais benéfica."

Nametala Jorge, presidente do TRE do Rio, alegou: "Quando a lei fala em condenados não importa o tempo do verbo. O que importa é a qualificação e o que qualifica a condição do candidato é ele ser condenado. Sendo condenado, tanto faz aquele que já era antes da lei como aquele que vier a ser condenado até requerimento do registro."

Walter de Almeida Guilherme, que preside o TRE de São Paulo, destacou: "Alguém fará essa consulta ou no próprio processo de registro o juiz é quem vai decidir." Ele não tem opinião formada. "Eu vou pensar a respeito, ainda não tenho uma convicção. Até do ponto de vista gramatical. Aparentemente, quando se fala "forem" quer dizer futuro."

Consultas. Lewandowski disse que a corte poderá decidir, na próxima semana, sobre o impasse. Ele informou que três consultas ao TSE foram feitas por parlamentares, todas nessa direção. "Essa questão é objeto de três consultas que provavelmente serão respondidas ou discutidas na semana que vem ou a partir da semana que vem. Foram distribuídas para relatores diferentes. Cada uma tem sua complexidade e cada relator tem seu ritmo em função do serviço."

O presidente do TSE anotou que na sessão de quinta-feira foi julgada apenas a consulta do senador Artur Virgílio (PSDB-AM). "A única questão era sobre o artigo 16 da Constituição, saber se essa lei vale para as eleições de 2010 ou para as próximas."

Lewandowski disse que era primordial que o TSE examinasse a consulta de Virgílio. "Era muito importante que o tribunal resolvesse a questão nessa sessão (de quinta) porque as convenções partidárias já se iniciaram."

PERGUNTAS & RESPOSTAS

Lei valerá este ano
1.
Quem a lei vai atingir?

Políticos que tenham sido condenados por decisão colegiada (no mínimo de segunda instância) por vários crimes previstos na lei, como improbidade administrativa, ou por crimes graves, como estupro e homicídio.
2.

O que mais muda?
A lei atinge também políticos que renunciarem a cargo público para escapar de cassação e aumenta para 8 anos o período de inelegibilidade.
3.

A lei entra em vigor imediatamente?

Sim. De acordo com o TSE, a lei já vale para as eleições deste ano. Entretanto, alguns juristas defendem que ela não poderia ser aplicada agora porque não respeita o princípio da anualidade, previsto no artigo 16 da Constituição, segundo o qual qualquer modificação nas regras eleitorais precisa ser aprovada um ano antes do pleito.

4.

Quem foi condenado antes da sanção do projeto, no último dia 4, poderá se candidatar este ano?

Uma alteração no texto do projeto, feita no Senado, abriu, no entendimento de alguns especialistas, brecha para discussões. A redação final diz que políticos que "forem" condenados por tribunais não poderão se candidatar. Alguns juristas acreditam que a lei valerá para todos os candidatos condenados. Outros, só para condenações após a sanção.

5.

Qual o procedimento que os TREs vão usar para negar candidatura a políticos fichas-sujas?

Os candidatos é que deverão comprovar à Justiça Eleitoral que têm ficha limpa, ou seja, não foram condenados em segunda instância por órgão colegiado pelos crimes previstos na lei. O prazo final para o registro de candidaturas é dia 5 de julho.

6.

O que o candidato pode fazer se tiver o registro negado?

Pode solicitar à Justiça o efeito suspensivo, que permitirá sua candidatura até a decisão final. Também pode recorrer ao STF para questionar a constitucionalidade da lei.

7.

Políticos condenados que já cumpriram a pena determinada podem voltar a se candidatar?

O tema é controverso, mas em princípio sim. Ao fim do cumprimento da pena, a pessoa pede a sua reabilitação, já que também estará com os direitos políticos suspensos. Obtendo-a, voltará a ter ficha limpa. Entretanto, se for condenado por improbidade, por exemplo, pode ter dificuldades para obter a cidadania eleitoral de volta.



Estadao.com








A criminalização da pobreza em escala continental


por Marcelo Salles, especial para o Escrevinhador


O candidato do PSDB-DEM à presidência da República, José Serra, disse a uma rádio carioca: “Você acha que a Bolívia iria exportar 90% da cocaína consumida no Brasil sem que o governo de lá fosse cúmplice? Impossível. O governo boliviano é cúmplice disto”.

Serra conseguiu, numa única declaração, ser desrespeitoso e ignorante. Desrespeitoso porque alguém que pleiteia a presidência da República não pode se referir desta forma a nenhum governo. E ignorante porque esta declaração faz parecer que a Bolívia é a grande responsável pela desgraça de quem é viciado no Brasil, o que está longe de ser verdade.

Mas para além do desrespeito e da ignorância, é possível sentir um certo sensacionalismo na declaração de Serra. Um político com tanta experiência conhece muito bem a dimensão da cadeia de produção de cocaína; sabe que entre o plantio da folha de coca e a obtenção do produto final há muito mais do que a vã filosofia do Departamento de Estado estadunidense. O jornalista José Arbex Jr. já denunciou, na Caros Amigos, que para se chegar ao produto final é preciso incorporar elementos químicos que não são produzidos nos países que cultivam a folha de coca. Muitas vezes eles chegam de laboratórios dos países ditos desenvolvidos, mas esta informação nunca é divulgada pelas corporações de mídia – o que inverteria completamente a percepção do senso comum.

Já é consenso no mundo que a política antidrogas estadunidense falhou. Não tem funcionado centrar os ataques aos países produtores. Até as Nações Unidas, em relatório divulgado em março de 2009, afirma que a campanha antidrogas teve efeito contrário ao esperado, fazendo os cartéis ficarem mais poderosos. E o governo Evo Morales expulsou de seu país a DEA e a CIA, agências responsáveis pela condução dessa política, além de ter expulsado o embaixador ianque por participar de conspiração num golpe de Estado.

É importante lembrar que a folha de coca é uma tradição na Bolívia, sobretudo na região andina. Ou seja: nem toda a produção do país se destina à produção de cocaína. Você encontra a folha em qualquer banquinha de esquina, do mesmo jeito que encontramos banana no Brasil. Cada saquinho pequeno custa R$ 0,70 (do tamanho de um pacote de fandangos de 30g), e o grande R$ 1,60 (fandangos de 100g). A folha é recomendada para combater os males da altitude, o cansaço, a fome. Também é usada no tratamento de cárie e os psiquiatras bolivianos já usam a folha para remediar a depressão. Isso sem falar no aspecto espiritual da coca, que é reconhecido pela nova Constituição Política de Estado. O mais comum nas ruas de La Paz é ver as pessoas mascando a folha de coca, as bochechas cheias com aquelas bolas enormes de folhas laceradas. O chá de coca é tão comum lá quanto o café aqui.


cocaleros reunidos no interior de La Paz

Ao declarar que o governo boliviano é cúmplice do tráfico de cocaína para o Brasil, Serra faz uma escolha arriscada. Em lugar de provocar o debate mais amplo sobre a questão das drogas, ele investe no radicalismo binário. A culpa é do índio maluco. Serra vai buscar a tese do inimigo externo justo no país vizinho, cujo PIB não chega a um décimo do brasileiro. Mas tem um governo de esquerda, que erradicou o analfabetismo e, muito importante, tem um povo que o aprova em sua grande maioria. Nada de atacar o imperialismo ianque ou seu enclave na América do Sul, a Colômbia. O grande inimigo do Brasil, para Serra, é a Bolívia. Um raciocínio que projeta a criminalização da pobreza – muito presente no modo demotucano de governar – em níveis continentais e nos lembra que a política externa que ele defende é a do atrelamento automático às grandes potências.

Eleições de outubro

Do ponto de vista eleitoral, a declaração de Serra é compreensível. É um discurso que encontra algum apelo, sem dúvida, apesar de sua amplitude ser duvidosa. Afora a classe média obtusa, tão ignorante quanto sua declaração, dificilmente Serra encontrará apoio no povão. Tanto o do Brasil quanto o da Bolívia. Os bolivianos, de modo geral, gostam tanto de Lula quanto do Evo. Uma vez ouvi na Praça Murillo, em La Paz, de um vendedor ambulante: “Com Lula finalmente vocês têm um presidente do povo”. É o mesmo sentimento que têm em relação a Evo. São dois povos que de dez anos pra cá já não votam em quem o patrão manda.

Cerca de um mês antes, o candidato do PSDB-DEM havia dito que o Mercosul é uma farsa. O que pretende o candidato tucano? Não duvido que em breve vá se insurgir contra Hugo Chávez, o alvo favorito das corporações de mídia. Em queda nas pesquisas, ele estaria partindo para o tudo ou nada? Como o time que está perdendo e se lança inteiro ao ataque. Mas será que os estrategistas tucanos pensaram bem? Vale lembrar que o time que avança por completo corre o risco de tomar o gol no contra-ataque, ainda mais num continente em que os países têm aprofundado os laços, com instituições cada vez mais sólidas e um povo cada vez mais consciente de seu papel enquanto sujeito histórico.

Marcelo Salles, jornalista, é colaborador da revista Caros Amigos e do jornal Fazendo Media.





Escrevinhador

Charge do Bira

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Fim de Noite Especial -Rita Lee

Especial Rita Lee

Fazenda São Thomaz - Maracaju/MS -12/06/2010

 Femeas e Machos Elite
LOTE 01
YORK DA SILVA CORRÊA
lote 02
Cond. Londrina - York da Silva Corrêa / Ulysses Serra neto / toka do jacar é
Lote 03 ao 05
YORK DA SILVA CORRÊA
lote 06
joenildo souza chaves - estância sofia
lote 07
YORK DA SILVA CORRÊA
lote 08
LUCIANO E MARCELO
reprodutores nelore po
lote 09 ao 50
YORK DA SILVA CORRÊA
LOTE 51
AGROPECUÁRIA RS - Roberto e Simone Bavaresco
LOTE 52
JOENILDO DE SOUZA CHAVES - estância sofia
LOTE 53
VLAUDEMIR TREVISAN

Integra da entrevista do Esporte Espetacular com o presidente Lula

Domingo, 06/06/2010


Luís Roberto e Tiago Leifert conversam sobre a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, no Brasil, a seleção brasileira no Mundial da África do Sul e os times de coração de Lula.


O Jeito "Veja" de manipular noticias

“Veja faz um jornalismo de trás para a frente”, explica Cláudio Julio Tognolli, repórter do semanário na década de 1980 e hoje professor da USP. Segundo ele, se estabelece uma tese e a partir dela se parte para a rua, para a apuração. Ouvir lados diferentes da história e pesquisar sobre o tema são práticas que não alteram a “pensata”, jargão para definir a tese que a matéria deve comprovar. Dentro da redação, o melhor repórter é o que traz personagens e fontes para comprovar a tese. “Assim, Veja ensina à classe média bebedora de uísque o que pensar”, alfineta.


Veja materia fundamentada em fatos e analises detalhadas de como funciona o jeito "veja" de manipular noticias de acordo com os interesses momentaneos e pontuais dos redatores e editores ,a mando do "Chefe"
 
Devido ao tamanho da reportagem, Clique aqui para continuar lendo

Ja comecou



TV Vermelho .

O escândalo do dossiê

O esquerdopata


Dá para ganhar em São Paulo?

Fernando Borgonovi
As pesquisas de intenção de voto para o governo do estado de São Paulo são desoladoras. De fio a pavio, todas dão de barato a vitória dos tucanos. Nenhum analista concede um misericordioso segundo turno às forças de oposição.

Como não sou analista, mas militante político, sinto-me à vontade para contrariar a unanimidade, pois acredito que os sinais de desgaste do PSDB se avolumam depois destes 16 anos ininterruptos sob abrigo do Bandeirantes.

Em todo este tempo, ficou patente a incapacidade dos seguidos governos em apresentar soluções duradouras para os graves problemas que assolam o estado. Nada indica - seja pelo não reconhecimento dos problemas, seja pela falta de vigor para implementar um outro programa - que este quadro seja revertido na atual campanha pelo consórcio governista representado na candidatura Alckmin.

Um rosário de problemas

Embora continue inquestionável, a participação paulista no PIB do país estagnou. O adensamento populacional e o crescimento desordenado das grandes cidades não encontrou adversários à altura. Não existiram, até agora, soluções urbanas eficazes em áreas nevrálgicas como habitação e transporte público.

Muito ao contrário, a expansão do Metrô, tão propagada, é tímida e coalhada de escândalos e tragédias - a cratera da linha Amarela não me deixa mentir.

A capital paulista, coitada, é vítima de seu próprio gigantismo e da recorrente opção pelo individual ante o coletivo. Este é o motivo que torna mais fácil abrir outra pista na marginal e roubar mais um trecho do leito do Tietê do que radicalizar no Metrô, nos ônibus, nas ciclovias e outras saídas que não mais asfalto e cimento.

As enchentes e as decorrentes mortes do final do ano passado e início deste mostraram, a quem quis ver, o resultado da combinação de falta de prioridade em política habitacional, impermeabilização irresponsável do solo e ocupação caótica. De certo, são problemas históricos, mas em uma década e meia de poderiam ter sido minimizados.

A despeito da truculência policial, a criminalidade também voltou a crescer. São Paulo também vive sob o signo da repressão. A resposta aos dramas juvenis dificilmente é dada por políticas públicas que valorizem o estudo, gerem emprego e renda, possibilitem a qualificação. Ao contrário, viraram moda os toques de recolher juvenis decretados em várias cidades pequenas e médias do interior. Ao horror do crack é contraposta a política de higienização do centro paulistano.

Sem contar os índices deploráveis na área educacional, na saúde pública, a falta de democracia com movimentos sociais e o rosário de problemas que assolam o estado.

Fissuras no condomínio governista

Outros fatores concorrem, ao meu ver, para que a eleição não seja um passeio para Alckmin. Dos mais graves é a coleção de desafetos no ninho tucano e adjacências e as fissuras no outrora indivisível condomínio de poder paulista.

Josias de Souza saiu com ótima caracterização do PSDB outro dia. Disse que é "um partido de amigos integralmente composto por inimigos". Nada mais verdadeiro. Serra não gosta de ninguém, mas gosta menos de Alckmin. Teve de ceder à candidatura do ex-governador para garantir um palanque forte, o que acabou gerando a derrota de Aloysio Nunes. Este, para ser compensado, escanteou José Aníbal da disputa ao Senado. Feridas que não se curam do dia para noite.

Mas o caso do prefeito da capital parece o mais grave de todos. Que vantagem Kassab leva com a eleição de Alckmin governador, posto que o próprio almeja para seu futuro político? Aparentemente...

Situação nova e melhor para a oposição

Some-se a tudo isso uma novidade: nunca se conseguiu reunir um leque tão amplo de apoios à candidatura oposicionista no estado. Uma aliança de 12 legendas sustentará Mercadante, dentre elas o PCdoB, o PDT, o PR e o PRB. Acredito que a chapa também jamais foi tão forte: as candidaturas de Marta e Netinho para o senado têm grande potencial eleitoral e podem agregar votos ao postulante a governador.

A boa situação nacional tem que entrar na conta. Se na eleição passada o campo do governo Lula atravessava a aridez de três desertos por aqui, a cena hoje é outra na terra dos bandeirantes. A colossal aprovação do governo e do presidente já se faz sentir no crescimento de Dilma no sudeste. No último Vox Populi, por exemplo, a ex-ministra já igualou Serra na região, o que seria impossível sem um desempenho pelo menos razoável em São Paulo. O mesmo levantamento assinalou que, ainda no sudeste, 56% dos entrevistados votariam com certeza (16%) ou poderiam votar (40%) num candidato a governador apoiado por Lula.

Sim, dá para ganhar em São Paulo

Considero que o momento é de animar a tropa e movimentar todos os esforços para colocar o maior, mais rico e mais populoso estado em sintonia com as mudanças que ocorrem no país. É preciso que a militância não esmoreça com pesquisas, mas seja alimentada de entusiasmo – tarefa política de primeira ordem e de responsabilidade dos candidatos, lideranças partidárias e movimentos sociais.

Por fim, em resposta à pergunta-título deste artigo, eu diria: sim, dá para ganhar em São Paulo.

José Serra-Bloco l

Como prometido, o primeiro bloco da entrevista de Jose Serra

José Serra fala porque acredita que deve ser presidente do Brasil, apontando os diferenciais de sua postura política. "O meu currículo mostra que eu faço acontecer", enfatiza.

cassia Eller



Vai morar com o diabo

Ai meu Deus, ai meu Deus, o que é que há?


Ai meu Deus, ai meu Deus, o que é que há?

A nega lá em casa não quer trabalhar
Se a panela ta suja, ela não quer lavar
Que comer engordurado, não quer cozinhar
Se a roupa tá lavada, não quer engomar
E se o lixo tá no canto, não quer apanhar
E pra varrer o barracão, eu tenho que pagar
Se ela deita de um lado, não quer se virar
A esteira que ela dorme, não quer enrolar
Quer agora um Cadilac para passear

Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o diabo que é imortal
Ela quer me ver bem mal
Vá morar com o sete pele que é imortal

Entidades aplaudem decisão do TSE sobre Lei da Ficha Limpa

Perguntado sobre a divulgação de uma nova lista dos ficha suja em 2010, o presidente da AMB disse que o próprio TSE divulgará esse tipo de informações .




Débora Zampier

Repórter da Agência Brasil

Brasília - O aval do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a Lei da Ficha Limpa comece a valer nas eleições deste ano foi comemorado por várias instituições que apoiaram a causa desde o início do colhimento do 1,6 milhão de assinaturas, em abril de 2008. “A sociedade quer mais ética na política, e sai vitoriosa após a noite desta quinta-feira (10). Esse é um novo momento na política brasileira”, disse o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante.

O presidente da OAB disse ainda que a lei não arranha a Constituição, e que a sociedade pode estabelecer condições de elegibilidade. Ele acredita que possíveis dúvidas sobre a abrangência e a retroatividade poderão ser resolvidos nos casos concretos levados à Justiça Eleitoral. “Mas acho difícil que se mude o entendimento sobre um assunto que foi corroborado pelo Legislativo e pelo Executivo”.

Jovita Rosa, diretora da secretaria executiva do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, afirmou que mais uma vez a sociedade mobilizada transformou a realidade do país. “Tenho certeza que somente podemos comemorar a decisão de hoje porque a sociedade abraçou essa causa”.

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), responsável pela divulgação da lista com os candidatos que respondiam a processos criminais ou por improbidade em 2008, também elogiou a decisão do TSE. “A sociedade exige políticos mais éticos, e a decisão de hoje está em consonância com o que a magistratura pensa sobre o assunto”, afirmou o presidente da entidade, Mozart Valadares Pires.

Perguntado sobre a divulgação de uma nova lista dos ficha suja em 2010, o presidente da AMB disse que o próprio TSE divulgará esse tipo de informações . Dados sobre processos criminais respondidos por candidatos poderão ser acessados por qualquer cidadão por meio do site do tribunal. O modelo é o mesmo das declarações de bens, que eram informadas pelos candidatos em eleições anteriores. A consulta estará disponível após prazo final para o registro dos candidatos, no dia 5 de julho.

tudorondonia.com

O fator Palocci

Do Valor


Francenildo como credor

Maria Cristina Fernandes

11/06/2010

Dilma Rousseff deve sua candidatura a Francenildo dos Santos? A busca de uma resposta é também o caminho para se entender o futuro de um governo petista que tenha a prominência de Antonio Palocci. É este o miolo da luta interna petista da qual submerge apenas o paroquialismo das disputas entre paulistas e mineiros.

A ascensão de Dilma à Casa Civil em meio à crise do mensalão marcou a mudança de política econômica mais estrita rumo a um crescimento mais vigoroso. A guinada, que obedeceu à necessidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva buscar o apoio das ruas e dos sindicatos para atravessar o nevoeiro da crise política e se reeleger, deu início ao processo de enfraquecimento de Palocci em sucessivos embates com Dilma.

No mais célebre deles a ex-ministra bombardeou a ideia do déficit nominal zero acalentada por Palocci para alavancar a poupança pública. Não havia como conciliá-lo com o PAC que principiava.

Dilma começou a dar sinais de que partia para o confronto bancada pelo presidente da República. Foi num jantar com senadores pemedebistas ainda em 2005 que a ex-ministra ampliou para além dos gabinetes palacianos suas críticas à falta de ousadia de Palocci na condução da política econômica.

O então ministro já estava em dissonância com os novos ventos do governo quando o caseiro Francenildo cruzou-lhe o caminho. O julgamento do Supremo, três anos depois, não foi capaz de mitigar a grandiosidade do maior monumento à covardia da era Lula, nem bastou para fazer do ex-ministro candidato ao governo de São Paulo, mas foi suficiente para lhe devolver a exposição pública como homem do poder.

O crescimento galopante e a unção popular de Lula levaram a que o PT se unisse em torno da candidatura Dilma com a eleição do diretório nacional pela mais acachapante maioria da história da legenda. Alas antes irreconciliáveis fecharam com uma candidata que nunca militara pelo partido.
 
Paralelamente, interlocutores de Dilma na área econômica, como o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, passaram a ganhar não apenas poder de formulação, mas também a engordar seu quinhão no governo.


Até 2007, por exemplo, inexistiam repasses do Tesouro ao BNDES. Em 2008 a rubrica já alcançava R$ 35 bilhões. Este ano a conta deve fechar em R$ 218 bilhões.

Como o expediente inexistia em sua época de mandatário da Fazenda nacional e essa é uma das contas que mais cresceram durante sua ausência do governo, é de se imaginar que não esteja fora da mira do artigo sobre o equilíbrio das contas públicas com o qual Palocci resolveu estrear na sua condição de colunista da 'Folha de S.Paulo'.

Relata a história de um governo que usou o superávit primário para alavancar o crescimento econômico com impulso ao consumo público e privado que acabou se mostrando insustentável. Falava da administração George W.Bush. Abriu e fechou o artigo dizendo que governar é fazer escolhas. E não é nos Estados Unidos que o partido dele tem que fazê-las.
 
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LuisNassif on Line

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Fim de Noite

Marisa Monte-Bem que se quis


Retrospectiva Jose Serra

Amanha,11/06 vamos publicar uma serie de 3 entrevistas do candidato Serra ao jornalista Kennedy Alencar,no programa "E noticia" em novembro do ano passado,para relembrar os pontos defendidos pelo candidato,onde ele faz uma retospectiva da sua trajetoria politica , nao percam.

Faz

TSE decide nesta 5ª feira se Ficha Limpa já vale na eleição 2010

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve julgar nesta quinta-feira (10) consulta do senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) sobre a aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa para as eleições de 2010. O relator da consulta é o ministro Hamilton Carvalhido — e a sessão está marcada para as 19 horas.

A lei torna inelegíveis candidatos que forem condenados por órgão colegiado em crimes como improbidade administrativa, abuso de autoridade, racismo, tortura, abuso sexual, formação de quadrilha, crimes contra a vida e crimes hediondos, entre outros. Virgílio questiona especificamente a lei que trata de inelegibilidades.

De acordo com o Código Eleitoral, o TSE deve responder às consultas sobre matéria eleitoral, feitas em tese por autoridade com jurisdição federal ou órgão nacional de partido político. A consulta não tem caráter vinculante — mas pode servir de suporte para as razões do julgador.

A lei foi publicada na segunda-feira (7), três dias depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionar o texto, sem vetos. Na opinião do presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, a medida já deve valer para o pleito deste ano. “Não se trata de retroagir a lei para alcançar os mandatos daqueles que hoje ocupam cargos eletivos, mas de aplicar a lei para as novas candidaturas, inclusive dos que hoje estão investidos de mandato e que quiserem se candidatar.”

Vermelho

Nelson Mandela





 Enquanto na Africa do Sul seu ex Presidente é reverenciado pela sua população , aqui no Brasil ainda insistem em ridicularizar nosso Presidente.Cada povo tem o presidente que merece

O vice do candidato Serra

ENCONTRADO O VICE IDEAL PARA A CHAPA DO CANDIDATO jOSÉ SERRA

Amigos do Presidente Lula

Procura-se um Vice lll

Procura-se um Vice ll

Procura-se um Vice

Sato e Serra

Candidato à presidência responde perguntas da Japa e dança o 'Ah Muleke',vejam e tirem suas próprias conclusões

Uma situação boa demais para o governo

Do Valor


Maria Inês Nassif
10/06/2010 
A geração dos brasileiros que eram adultos no final da ditadura militar (1964-1985) , nela incluídos o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o ex-governador José Serra (PSDB), a ex-ministra Dilma Rousseff (PT) e a ex-ministra Marina da Silva, não presenciou um momento como esse antes e dificilmente viverá um outro. Não vai dar tempo de assistir uma reedição desse período, o único da história do país com alta taxa de crescimento econômico e democracia. Daí a dificuldade da oposição de alinhavar um discurso que seja consistente para ganhar o apoio de um eleitorado majoritariamente governista, satisfeito com a vida que tem e que acha que a sua vida vai melhorar com a continuidade, e não com a mudança.
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre do ano de 2010, comparado com igual período do ano passado, foi de 9%, segundo foi anunciado essa semana. No artigo "Eleições presidenciais 2010: ruptura ou consolidação do pacto social", publicado pela revista "Em Debate" da UFMG, o cientista político Ricardo Guedes Ferreira Pinto, do instituto de pesquisas Sensus, lembra que, de 2002, último ano do governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC), até agora, as reservas internacionais pularam de US$ 35 bilhões para US$ 240 bilhões; o salário mínimo, de US$ 80 para US$ 280; o índice Gini caiu de 0,58 para 0,52 (quando mais próximo de zero, maior a igualdade); 30 milhões de pessoas das classes mais pobres ascenderam à classe média; 10,6 milhões mudaram de favelas. O PIB saiu de um patamar de US$ 500 bilhões para US$ 1,5 trilhão. Há uma forte identificação desses dados sociais e econômicos positivos com o governo Lula. Diz Guedes, citando pesquisa Sensus de maio, que 57% dos brasileiros acham que esses benefícios foram gerados pelo governo petista e apenas 17% consideram que eles vêm do governo de Fernando Henrique Cardoso.
candidato oposicionista terá grande dificuldade de abalar essa convicção sobre o governo Lula que está tão alicerçada na opinião pública. José Serra (PSDB) poderia tentar isso pelo convencimento de que tem maior capacidade do que a escolhida de Lula para aprofundar as conquistas do atual presidente. Segundo a pesquisa Sensus, essa já é a opinião de 26% dos entrevistados. A outra alternativa do candidato de oposição seria a desqualificação pura e simples da sua adversária. É um caminho que pode parecer mais fácil do ponto de vista retórico, mas com grandes chances de fracassar, diante dos índices de popularidade do governo. As pesquisas indicam que 2010 começa sob o signo do governismo. As séries históricas das pesquisas reiteram que esse é um período histórico singular. Segundo a CNT-Sensus, de 1998 até 2002, o governo Fernando Henrique manteve uma avaliação positiva nunca maior do que 32% (em dezembro de 1998). A menor foi de 8%, em setembro de 1999, repetida em outubro daquele ano. A menor avaliação positiva do governo Lula foi de 31,1%, em novembro de 2005, no auge do chamado escândalo do mensalão. Segundo a pesquisa de maio de 2010, a oposição lida com uma avaliação positiva do governo Lula da ordem de 76,1% .
O CNT-Sensus passou a apurar separadamente o desempenho do presidente da República e o do governo a partir de 2001. FHC alcançou seu maior índice de aprovação em abril de 2001, de 46,1%. O pior desempenho de Lula foi de 46,7%, atingido em novembro de 2005. Em maio de 2010, Lula tinha a aprovação de 83,7% dos entrevistados.
Em 1996, uma pesquisa Ibope encomendada pelo Palácio do Planalto foi noticiada pela revista "Veja". Comparava o desempenho de todos os presidentes da República pós-redemocratização no final do primeiro ano de mandato. FHC tinha 43% e era o campeão, segundo a revista: Sarney teve 36%, Collor, 30% e Itamar, 13%, na soma das avaliações ótima e boa. Sarney chegou a 85% no Plano Cruzado. O plano se foi e Sarney terminou o governo com 9% de popularidade, em 1988. Na matéria, intitulada "O povo está gostando" (3/1/96), o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, dizia, sobre o Plano Real, que respaldava FHC: "Enquanto os números econômicos forem favoráveis e o brasileiro estiver podendo comer mais, pode botar quarenta pastas rosas, trinta sivans que não haverá queda na popularidade de FHC". Montenegro se referia aos escândalos políticos, que não teriam o poder de atingir o chefe do governo.
Com uma popularidade - dele próprio, não de seu governo - que atinge os 92% na região Nordeste e junto aos eleitores que ganham até um salário mínimo, o presidente Lula será o grande eleitor das eleições de outubro. Segundo a mesma pesquisa, 27,1% dos entrevistados apenas votariam num candidato indicado por Lula; apenas 3% votariam exclusivamente num candidato de FHC. Dos ouvidos, 20,7% não votariam num candidato de Lula; 55,4% rejeitam um candidato de FHC. Mais eleitores - 44% - levam em conta prioritariamente os benefícios econômicos e sociais do governo do que a experiência administrativa do candidato (34,9%). A esmagadora maioria dos entrevistados se declara satisfeito com a vida que está levando hoje - 10% estão muito satisfeitos e 73% estão satisfeitos.
É difícil montar uma estratégia oposicionista eficiente num quadro tão favorável ao governo como esse. Por isso ganham relevo dossiês cujo conteúdo não se tornam públicos e denúncias com sentido dúbio. É a tática de firmar sensos comuns por repetição de fatos cujo conteúdo não é claro, mas emergem acompanhados de um julgamento moral que atribui intencionalidade subjetiva e maliciosa aos adversários, mesmo que racionalmente não se identifique razões para isso. Se colar, colou. Se não colar, deixa-se de lado e se prepara um novo ataque.
O que se destaca no momento eleitoral que a ofensiva oposicionista é proporcionalmente mais agressiva do que as próprias pesquisas eleitorais, que ainda registram um equilíbrio nas posições de Dilma e Serra. Sinal que o diagnóstico oposicionista é o de que a situação é boa demais para o governo, para não ser igualmente boa para a candidata do governo.
As empresas Dialog e Gráfica Brasil declararam que o pedido feito pelo PSDB é legítimo. E as assessorias das empresas também afirmaram que não foram contratadas pelo comitê de Dilma Rousseff.

Codigo Florestal Brasileiro

O Código Florestal Brasileiro está apoiado na melhor tradição jurídica nacional. Seus problemas não devem ser buscados nos seus princípios, mas sim nas absurdas alterações que sofreu em anos recentes, que o tornaram uma caricatura de si próprio, um arremedo de seu espírito original.


Foi dessa maneira que o deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP) definiu a legislação brasileira - que tenta preservar o meio ambiente, porém coloca na ilegalidade um dos setores vitais para a economia do País, a agropecuária.

Aldo é o relator da Comissão Especial da Câmara dos Deputados destinada a proferir parecer sobre o Código Florestal Brasileiro. Neste momento, o deputado apresenta o seu parecer em reunião da Comissão.

Veja a íntegra da primeira parte do relatório.

Relatório

“(...) há dois tipos de leis: umas, absolutamente equânimes e gerais, outras, estranhas, cuja sanção provém apenas da necessidade ou da cegueira das circunstâncias. Se estas cobrem de ignomínia o culpado que as infringe, a ignomínia é passageira e o tempo se encarrega de revertê-la definitivamente sobre os juízes e as nações. Hoje, quem é desonrado? Sócrates ou o magistrado que o obrigou a beber cicuta?”

Denis Diderot, em Sobrinho de Rameau


A Comissão Especial criada para analisar os 11 projetos que tratam de modificações do Código Florestal Brasileiro é fruto dessas circunstâncias impostas pela vida, quando a lei afasta-se da realidade e não consegue dar conta de discipliná-la. O Código Florestal é uma boa lei de 1965, preparada por um grupo de trabalho de elevada capacidade jurídica e intelectual, destacando-se entre seus autores a figura ilustre e patriótica do saudoso desembargador Osny Duarte Pereira.

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Palavras jogadas ao vento

Pseudo-cineasta/jornalista destilando odio pela tv


quarta-feira, 9 de junho de 2010

Fim de Noite

Vagalume - pato fu

Novos Paradigmas

Amancêo Buffunfa*

Estamos vivenciando no Brasil um novo paradigma no que diz respeito ao crescimento dos indices econômicos e financeiros associados a um crescimento tambem nos indices sociais basicos, como a ascençao de  um contingente elevado de brasileiros das classes sociais D, E , para patamares mais proximos dos de primeiro mundo.

Essa politica de manutençao dos indices economicos elevados  e a atraçao de investimentos estrangeiros para a economia brasileira, mesmo com indices altissimos como os atuais , ainda encontra criticos aqui e acolá, diga- se de passagem que são os "medalhões" de sempre, acionados pelas redes de  radio e tv para fazerem comentários tentando minimizar o sucesso das politicas economicas atuais, correndo o risco de se ridicularizarem perante os leitores e ouvintes que buscam informação na blogosfera, muito mais verdadeiras e em tempo real, por não necessitarem de "agradar os editores e donos dos veiculos" , denominados de PIG pelo jornalista Paulo Henrique Amorim, acertadamente.

Diferentemente do movimento que se avizinha proximamente, conhecido pela alcunha de "patria de chuteiras", onde os brasileiros todos nos irmanamos no desejo de ver a seleçao canarinha atuando bem , como aliás é esperado pelo mundo todo, nas questões internas e relativas ao bem estar dos brasileiros,das politicas realmente voltadas para o crescimento do brasil, ainda existem segmentos com uma visão emburrecida, tacanha , retrógrada,que alardeiam o caos , a intriga e o fim do mundo, baseados unicamente nos artigos e editoriais de uma ou duas publicações semanais e um ou dois jornalões, derrotados pela agilidade e confiabilidade do veículo que mais cresce atualmente como divulgador de notícias e informaçoes e que terá um papel decisivo no desenrolar das eleicoes de outubro próximo,  a Internete, na medida  em que terá uma atuação fiscalizatória abrangente no que diz respeito ás  informaçoes e armaçoes eternizadas por essas mesmas redes de radio e tv,conhecidas de todos .

Os indices de aprovacao atribuidos ao presidente Lula deveriam ser motivo de incentivo para que continuassem melhorando cada vez mais sobretudo quando aposta seu prestigio na indicacao de uma mulher como candidata a presidencia do Brasil, configurando mais uma quebra de paradigma ,certamente servindo futuramente como indicador de mais um periodo de crescimento dos indices sociais e economicos do Brasil

*Amanceo Buffunfa ecomentarista convidado do blog

O Preço da Flor



Qual preço dessa flor

Que vem de um lote enumerado

Fabricação no estado do Rio
E tem
Alfinete tão fechado
Tão desacostumado com o frio

Mas encondo o desejo
Escolho no bairro
Um lugar de esconder
E vai
Mais um quase beijo
Porque só a noite cobre
Os defeitos do ser

Qual preço dessa flor?
Que vai entre os tantos fios
De cabelo nos vazios de cor
E cai se o vento sopra a prova
Que a boca seca tem seu sabor

Mas encolho os dedos
E aperto nos olhos
O medo do fugir

E vai
Mais um quase toque
Na pele que arde
De tanto fingir

Qual preço dessa flor?
Que cai do lote enumerado
Sem fabricação ou estado de Rio
E tem
Alfinete tão fechado
Tão desacostumado com o frio

Mas encolho os dedos
e aperto em olhos
O medo de fugir

E vai
Mais um quase toque
Da boca que arde
De tanto fingir

Aldo Arantes: Polêmicas sobre o Código Florestal

A sociedade brasileira acompanha a acirrada polêmica surgida em torno do Código Florestal. Setores ambientalistas lançaram uma campanha acusando os defensores da reforma do Código de “exterminadores do futuro”. Ruralistas acusam os contrários à reforma de “traidores da pátria”. Neste conflito surge uma indagação. Por que a polêmica surgiu somente agora se o Código é de 1965?


Por Aldo Arantes*

O conhecimento dos fatos indica que o surgimento desta polêmica decorre da possibilidade da aplicação afetiva do Código Florestal com a edição do Decreto dos Crimes Ambientais de 2008, que dispõe sobre infrações e sanções administrativas aos proprietários que desrespeitam a legislação ambiental. Outro decreto, também de 2008, flexibilizou alguns dispositivos do Decreto dos Crimes Ambientais. Ampliou o prazo de averbação da reserva legal de seis meses para um ano e concedeu anistia aos proprietários que receberam multas e sanções em decorrência do Decreto anterior.

Ainda em 2008 é instituído o Programa de Apoio à Regularização Ambiental de Imóveis Rurais “Programa Mais Ambiente”. Ele criou o Termo de Adesão e Compromisso visando à regularização ambiental e tendo como objetivos recuperar, recompor ou manter as áreas de preservação permanente e averbar a reserva legal. Anistiou os proprietários rurais que cometeram crimes ambientais, desde que venham a aderir à regularização ambiental através do “Programa Mais Ambiente”. O Decreto estabeleceu que as penalidades para a não averbação da reserva legal só entrarão em vigor em 11 de junho de 2011.

No debate sobre o Código Florestal há uma profunda divergência sobre alterá-lo ou não. A Bancada Ambientalista na Câmara dos Deputados já se manifestou contra qualquer alteração. Por outro lado, setores ruralistas, na verdade, querem um desmonte do Código. Na realidade o Código necessita ser alterado, pois não é justo dar um tratamento igual aos pequenos e grandes proprietários rurais como o Código Florestal faz atualmente. Por outro lado, não é correto dar tratamento igual aos proprietários rurais que cometeram crimes ambientais e aqueles que adotaram medidas conforme a legislação da época.

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Aldo Rebelo apresenta razões para mudar Código Florestal


Em seu relatório sobre o Código Florestal, apresentado nesta terça-feira (8), na comissão especial que discutiu o tema, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) valeu-se de grandes nomes da literatura brasileira e estrangeira, seja em teses, prosas ou versos, para defender mudanças na lei e denunciar a tentativa das entidades ambientalistas estrangeiras de evitar o desenvolvimento do país, ao se contrapor à expansão da agricultura e à infraestrutura brasileiras.


No texto de 274 páginas, que exigiu uma leitura rápida do parlamentar, conhecido pela fala vagarosa, ele denunciou as semelhanças entre a luta dos ambientalistas com a luta contra o comunismo. E, citando um de seus autores preferidos – padre Antônio Vieira -, ele ironizou: “(Eles) estão aqui em busca do nosso bem ou dos nossos bens?”

Rebelo fez uma série de indagações para desmascarar a atuação das Organizações Não-Governamentais (ONGs): “A proibição internacional do comércio de mogno, por exemplo, atende a quais interesses? A preservação da árvore ou da indústria moveleira alemã? A restrição dos Estados Unidos à importação de camarões do Brasil visa a proteção dos manguezais e das tartarugas-marinhas ou dos pescadores americanos no Golfo do México? A saúde das tartarugas-marinhas deve ser preservada mais do que a dos seres humanos dos países pobres transformados em depósito de lixo hospitalar dos países ricos?”, indagou, em referência ao episódio do envio de um navio carregado com lixo tóxico pela Inglaterra ao Brasil, no ano passado, fato ignorado pelas ONGs ambientalistas.

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Pedido de liminar para soltar procuradora aposentada é negado

Vera Lúcia Gomes é acusada de agredir uma menina de dois anos que pretendia adotar. Ela está presá há quase um mês no presídio de Bangu 7, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.




Miriam Leitão afirma que crescer demais também é problema

Comentarista afirma que é preciso guardar dinheiro. O problema é que qualquer questão externa pode afetar a economia, já que o governo pega dinheiro emprestado no exterior.

Ontem e Hoje

A Globo hoje lamentou o crescimento do país em ritmo chinês, defendendo a tese de que "o bolo cresceu mais do que o país pode sustentar"


O ponto alto foi o diálogo entre Christiane Pelagio e Carlos Alberto Sardenberg:

- Sardenberg crescer demais então NÃO é bom?

- NÃO é bom e não é um problema só brasileiro.

http://colunas.jg.globo.com/sardenberg/2010/06/09/o-brasil-nao-teve-um-c...

Mas em 2007 a Globo pensava diferente e cravou no G1:

Brasil terá 2º pior crescimento da América Latina

"Não aproveitar este momento vigoroso é um desperdício."

"Em 2007, podemos empatar com o Paraguai se ele não nos ultrapassar de novo. Do jeito que estamos, não é impossível."

"Sem investimentos não vamos crescer. O PAC ajuda, mas não soluciona todos os problemas."

http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL555-5555,00-BRASIL...

Afinal rede grôbo, é pro país crescer ou não é? É melhor estar entre os países que mais crescem ou entre os que menos crescem?

É impressão minha ou esse pessoal ja foi mais habilidoso nessa história de fazer jornalismo de oposição?

Nanotecnologia

Brasilianas.org,mediado pelo jornalista Luis Nassif
08/06/2010
O que é nanotecnologia e qual a sua contribuição para a sociedade? Como esse conhecimento pode ser aplicado em saúde e alimentos? Como o setor privado lida com as descobertas?

Para debater o tema, o jornalista Luís Nassif recebeu o coordenador de nanotecnologia para o agronegócio da Embrapa, Luiz Henrique Capparelli Mattoso, o professor do Instituto de Física da UFMG, Marcos Pimenta, e o presidente do CSEM Brasil, Tiago Maranhão Alves.

Relatório de mudanças no Código Florestal provoca polêmica no Congresso

Ambientalistas dizem que as mudanças só favorecem ao agronegócio. Eles também reclamam da permissão de diminuir a faixa de vegetação nas margens dos rios.


PIB cresce 9% no primeiro semestre

A economia brasileira cresceu no maior ritmo no primeiro semestre dos últimos 15 anos. O governo comemora o índice que mostra o aquecimento da economia, mas especialistas estão cautelosos.

País não cresce tão rápido desde o Real

RIO - O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga nesta terça-feira, 8, o resultado do PIB do primeiro trimestre, com a projeção média do mercado apontando um crescimento de 2,5% comparado ao trimestre imediatamente anterior (na série expurgada de variações sazonais), o que significa um ritmo anualizado de 10,2%.


Com esse anúncio, o Brasil deve registrar, a partir do segundo semestre de 2009, o período de crescimento econômico mais rápido desde o plano Real. Mesmo que a expansão do PIB de janeiro a março, comparado com o trimestre imediatamente anterior, em bases dessazonalizadas, venha no piso das expectativas de mercado, de 2,2%, a economia terá dado um salto de 6,1% em nove meses – isto é, na comparação com o PIB do segundo trimestre de 2009. No plano Real, o PIB do primeiro trimestre de 1995 foi 10% superior ao do segundo trimestre de 1994.

Segundo as estimativas das 30 instituições financeiras ouvidas pela AE Projeções, da Agência Estado, a economia acelerou-se ante o forte ritmo já alcançado o último trimestre de 2009, e deve ter crescido entre janeiro e março de 2,2% a 3,1% (9,1% a 13%, anualizado), ante o trimestre anterior, em base dessazonalizada. A mediana das projeções da AE Estado para esse indicador é de 2,5% (10,4% anualizado). No último trimestre de 2009, o crescimento ante o terceiro foi de 1,7%.

Já em relação ao crescimento no primeiro trimestre comparado a igual período de 2009, a AE Projeções colheu 28 projeções, que variaram entre 7,74% e 9,20%, com mediana de 8,55%.

"Na verdade, qualquer número de 2% a 3% significa um ritmo muito forte", comentou Alexandre Pavan Póvoa, diretor do Modal Asset Management, referindo-se à comparação ante o trimestre anterior.

Pavan, que tem projeção de 2,2% para o crescimento do PIB no primeiro trimestre, acha que a definição de um número mais próximo de 2% ou de 3% vai depender basicamente dos investimentos. No caso do Modal, a projeção é de um crescimento do investimento de 2,5% ante o trimestre anterior, o que dá um ritmo de 10,4% anualizado.

Já o Santander tem uma previsão bem mais agressiva para a expansão do investimento no primeiro trimestre, de 5,1%, naquela mesma base, o que dá mais de 20% anualizado. Alexandre Schwartsman, economista-chefe do Santander no Brasil, ressalva que a sua projeção com resultados mais consistentes é a que compara com o mesmo período do ano anterior – nessa base, e previsão para os investimentos é de um salto de 19% no primeiro trimestre.

As instituições também projetam a continuidade do forte desempenho do consumo das famílias. "São dois motores, investimento e consumo", diz José Márcio Camargo, da gestora Opus. A mediana das projeções de mercado para o crescimento do PIB em 2010 já é de 6,6%.

Estadao.com.br

Código Florestal reduz área protegida

Marta Salomon

Dedicado aos "agricultores brasileiros", o projeto com mudanças no Código Florestal apresentado ontem em comissão especial da Câmara dos Deputados reduz de 30 para 7,5 metros a área mínima de preservação ambiental às margens dos rios.


A medida integra um pacote de flexibilização das atuais regras de proteção do ambiente, estabelecidas desde os anos 60. Elas vêm sendo descumpridas pela maioria dos 5,2 milhões de produtores rurais do País.

Caso a proposta do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) vire lei, caberá aos Estados definir quais áreas desmatadas devem ser recuperadas, inclusive com espécies exóticas. Na Amazônia, onde a proteção é maior, leis estaduais poderão reduzir para até 20% o porcentual de preservação das propriedades com vegetação de Cerrado. Por cinco anos a partir da vigência da lei, ficam suspensos novos desmatamentos, com exceção daqueles autorizados até essa data.


Em compensação, nesse período da moratória antecipada ontem pelo Estado, fica liberado o uso de áreas desmatadas até 22 de julho de 2008, sem risco de embargo. Essa é a data do decreto editado pelo presidente Lula em sua primeira tentativa de fazer valer o Código Florestal.

Por causa da pressão dos ruralistas, a aplicação de multas pela falta de registro das áreas de Reserva Legal e pelo desmatamento das Áreas de Preservação Permanente (APP) havia sido suspensa até junho de 2011.

Pelo projeto, há possibilidade de anistia completa aos desmatadores. As condições de recomposição serão definidas em planos estaduais em até cinco anos. Ou seja, as eventuais punições ficariam suspensas até o fim do mandato do sucessor de Lula.

Entre as mudanças mais relevantes, o projeto dispensa da exigência de Reserva Legal as propriedades com até 4 módulos. A medida varia para cada município, mas a maioria das propriedades do Sul e Sudeste deverá ficar isenta da preservação ambiental. O porcentual mínimo de 20% de proteção ambiental só seria exigido das parcelas de quem ultrapassarem os 4 módulos.

Entre as brechas, o projeto propõe estímulos aos produtores rurais que preservarem além das exigências da lei. Essas terras seriam convertidas em Cotas de Reserva Ambiental , um título público que poderá ser comercializado para compensar a Reserva Legal no mesmo bioma.

Argumentos. Os principais argumentos dos ruralistas na defesa de mudanças no código são o custo elevado da recuperação das áreas já desmatadas para uso do agronegócio, chamadas por eles de "consolidadas", e as consequências econômicas do suposto encolhimento da área dedicada à agricultura e à pecuária.

Segundo relatório, a redução de área ocupada pelo cultivo de alimentos e pela pecuária provocaria queda tanto no Produto Interno Bruto (PIB) como na arrecadação de impostos. A queda seria superior a R$ 22 bilhões.

Embora insista que ouviu argumentos de todos os lados, o relator apontou os agricultores como vítimas do código e criticou ONGs, a quem atribui uma espécie de conspiração contra o agronegócio do País.

"Assim vai o nosso agricultor, notificado, multado, processado, embargado na sua propriedade, mal arranca da terra o seu sustento e já se vê sustentando o fiscal ambiental, o soldado, o delegado, o oficial de Justiça, o promotor, o desembargador, o advogado, o banqueiro e a ONG que inspirou o seu infortúnio", escreveu Rebelo no relatório.


Estadao.com.br

Nem O Globo acredita mais no Montenegro

As previsões bipolares do presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, sobre as possibilidades eleitorais de Dilma Rousseff se mostraram tão sem pé nem cabeça, que nem O Globo parece acreditar mais no ex-mago das pesquisas.


No último domingo, O Globo escondeu a pesquisa do Ibope sobre intenção de voto para presidente, pela qual pagou R$ 120 mil, como mostramos aqui. E hoje, em matéria sobre encontro de Montenegro com empresários, lembrou as várias previsões furadas do presidente do Ibope.

Montenegro disse que a eleição pode ser decidida no primeiro turno, a favor de Dilma ou de Serra, de acordo com o desempenho de Marina. O Globo lembra, então, que Montenegro “havia declarado à revista Veja, no final
do ano passado, que o Brasil não elegeria um poste, que Lula não faria seu sucessor e que Serra era o favorito.” Ajudaria O Globo lembrando que em fevereiro desse ano, quando Dilma chegou a 30% na pesquisa Sensus/CNT, Montenegro afirmou ao Estadão que Lula já tinha esgotado seu poder de transferência de votos para a candidata.

O presidente do Ibope fez os mesmos malabarismos que seu instituto para ajustar as pesquisas e disse que a entrevista à Veja “saiu truncada”. O Globo destaca que Montenegro também “voltou atrás na previsão de que Dilma não passaria dos 15% e de que Lula não transferiria votos para a candidata petista.”

Montenegro saiu-se então com a declaração de que Dilma está ocupando bem o espaço vazio que alguém ia ocupar, “fosse a Dilma, fosse o Tarso Genro, fosse o Fernando Haddad, fosse qualquer um candidato do presidente Lula.”

Com O Globo pegando no seu pé, Montenegro vingou-se contra a Veja. Contou que uma parte de sua entrevista foi “descartada” pela revista. Justamente a que disse que Lula deixará o governo “como um dos maiores presidentes da história.”

Tijolaco

terça-feira, 8 de junho de 2010

Fim de Noite

Casaco Marrom - evinha

Soneto do Orfeu

São demais os perigos dessa vida
Para quem tem paixão, principalmente
Quando uma lua surge de repente
E se deixa no céu, como esquecida

E se ao luar, que atua desvairado
Vem unir-se uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher

Uma mulher que é feita de música
Luar e sentimento, e que a vida
Não quer, de tão perfeita

Uma mulher que é como a própria lua:
Tão linda que só espalha sofrimento,
Tão cheia de pudor que vive nua.

Vinicius de Moraes

Alejandro,novo clipe de Lady Gaga

Se o Serra ganhasse, o que ele faria?

 Emir Sader

Façamos um exercício de ficção político-cientifica. O que Serra faria se ganhasse?
- Tiraria o Brasil do Mercosul
- Assinaria um Tratado de Livre Comércio com os EUA
- Tiraria o Brasil do Banco do Sul
- Baixaria totalmente o perfil do Brasil em Unasul, no Conselho Sulamericano de Defesa e na Comunidade dos Paises da América Latina e do Caribe
- Promoveria uma aproximação privilegiada do Brasil com o México, a Colômbia, o Peru e o Chile
- Tiraria o Brasil dos Brics
- Nomearia Celso Lafer para o Ministério de Relações Exteriores e Rubem Barbosa para Embaixador nos EUA
- Paulo Renato, para reiniciar a privataria na educação
- Katia Abreu, para levar adiante a modernização da agricultura brasileira
- Privatizaria a Caixa Econômica Federal, a Petrobras e o Banco do Brasil
- Colocaria um oficial da PM paulista para dirigir o Ministério da Segurança
- FHC como Embaixador em Paris
- Romperia relações com o Irã, a Bolívia e a Venezuela
- Compraria assinaturas da Veja para todas as repartições publicas e instituições federais
- Arnaldo Jabor para o Ministério de Comunicações
- Diogo Mainardi para cônsul em Veneza
- Artur Virgilio para dirigir a Zona Franca de Manaus
- Roberto Freire para Ministro da Pesca

PT-PSDB: Diferenças?







Por Cesar Sanson
Em 2010, o PT e o PSDB disputarão pela quinta vez consecutiva a Presidência da República. Em duas delas (1994 e 1998), o PSDB levou a melhor; nas duas seguintes (2002 e 2006), ganhou o PT. Os dois partidos perdem em tamanho para o PMDB, partido que reúne o maior número de parlamentares no Congresso e mandatos no executivo em âmbito municipal e estadual, porém, PT e PSDB, já há algum tempo polarizam a política nacional. Os demais partidos, com poucas exceções, gravitam em torno de ambos.

Em que pese à intensa e já histórica disputa que travam os ataques verbais e acusações que trocam mutuamente e permanentemente, as diferenças dos partidos, principalmente programática e de método - o jeito de se fazer política - são menores do que se pensa. A afirmação pode parecer pouco compreensível e anacrônica ainda mais às vésperas das eleições e, sobretudo, quando se ouve reiteradamente que as eleições colocarão em disputa diferentes projetos políticos.

Nos últimos anos, entretanto, mais do que projetos políticos, PT e PSDB disputam o poder. O PT quando assumiu o governo não rompeu com a política econômico-financeira do PSDB e tratou de juntar à ortodoxia econômica políticas sociais de forte incidência junto aos mais pobres; agora tampouco, o PSDB romperá com as políticas sociais do PT.

Faz algum tempo circulam análises de que PT e PSDB são estampas da matriz paulista – o "motor" do capitalismo brasileiro –  e com o advento da nova ordem econômica internacional, a globalização, a representação financista (PSDB) e produtivista (PT) fizeram com que os mesmos se aproximassem programaticamente.

A partir dessa perspectiva, Fernando Henrique Cardoso (FHC) teria governado oito anos a partir dos interesses paulistas articulados aos interesses do capital financeiro internacional, e Lula a partir do capital produtivo sem, entretanto, afrontar os interesses do capital financeiro.

O governo Lula passou a ser o grande modelo de governo mundial, um governo capaz de unir o que antes era impensável: o mercado com o social. Por um lado, preservam-se os interesses da banca financeira, e por outro, atende-se os pobres com o Bolsa-Família - um vigoroso programa social que distribui renda para mais de 12 milhões de famílias brasileiras. A síntese dessa singularidade é manifesta pelo livre trânsito de Lula no Fórum Social Mundial e no Fórum Econômico Mundial. Em ambos, Lula é aplaudido.

Para além da semelhança programática, PT e PSDB se parecem cada vez mais iguais no jeito de fazer política. A ruptura prometida com a 'Velha República' e inclusive com a 'Nova República', através do surgimento do PT que arrombou a política nacional pela 'porta dos fundos' e se apresentou com a grande novidade na política brasileira não se efetivou. O PT e o governo Lula repetem os velhos métodos condenáveis da política nacional, ou seja, o clientelismo e o fisiologismo como regra justificável para se manter a governabilidade.

Se o PSDB tinha o PFL como grande aliado, o PT tem o PMDB. Ambos, PFL e PMDB em seus respectivos momentos de partilha do poder arrancam o que podem - cargos e recursos - para dar sustentação política aos "titulares" do poder. Foi o governo de coalizão que fez ressurgir no cenário nacional figuras que julgavam-se superadas como José Sarney, Jader Barbalho, Romero Jucá, Geddel Oliveira, Collor de Mello, entre outras. Tudo passou a ser justificado pela governabilidade.

Tristemente o PT foi também aos poucos sucumbindo ao centralismo, caciquismo e personalismo. A defendida tese de que os partidos é que devem ser valorizados e não as pessoas, foi sendo deixada de lado. A realidade é que o PT foi engolido por Lula. É Lula quem decide, arbitra, define. Tudo passa por ele, do presidente do partido ao candidato à sucessão presidencial.

Cesar Sanson é pesquisador do Centro de Pesquisa e Apoio aos Trabalhadores e doutor em sociologia pela UFPR (Universidade Federal do Paraná)


Caros Amigos

O caso de Veja por Luís Nassif

O maior fenômeno de anti-jornalismo dos últimos anos foi o que ocorreu com a revista Veja.Gradativamente, o maior semanário brasileiro foi se transformando em um pasquim sem compromisso com o jornalismo, recorrendo a ataques desqualificadores contra quem atravessasse seu caminho, envolvendo-se em guerras comerciais e aceitando que suas páginas e sites abrigassem matérias e colunas do mais puro esgoto jornalístico.
Para entender o que se passou com a revista nesse período, é necessário juntar um conjunto de peças.
O primeiro conjunto são as mudanças estruturais que a mídia vem atravessando em todo mundo.
O segundo, a maneira como esses processos se refletiram na crise política brasileira e nas grandes disputas empresariais, a partir do advento dos banqueiros de negócio que sobem à cena política e econômica na última década..
A terceira, as características específicas da revista Veja, e as mudanças pelas quais passou nos últimos anos.

Link para os tópicos sobre o "Caso Veja" Aqui

Bolinha de Sabao

Essa globo me mata de sono...............

Tucanogate terá que ser explicado na Justiça



O episódio do Tucanogate fez água com o desafio do jornalista Amaury Ribeiro Júnior de ser acareado com o araponga que fez denúncias à Veja, mas a mídia ainda tentará lhe garantir uma sobrevida, o que aumenta a necessidade de interpelar os responsáveis.Vejam como foi importante a decisão do PT de ingressar na Justiça comum para que Serra confirme a acusação de que Dilma seria a responsável por um suposto dossiê contra ele, em lugar de ficar inerte, como em outras agressões.
Abastecido por seus aliados midiáticos, Serra achou que poderia crescer com o episódio, acusando Dilma de práticas que sempre foram suas, como mostrou a matéria do Correio Braziliense de 2002, descoberta pelo Azenha e que postei ontem no Tijolaco.com, e de seus aliados de sempre, os demos. Todos devem se lembrar que a cada crise política o ex-senador Antonio Carlos Magalhães ameaçava com um dossiê, que na verdade nunca deixava de ser um blefe.
Desmascarar esse episódio do suposto dossiê contra Serra tem uma importância política significativa. Seria uma forma de enterrar uma prática arcaica e corrupta, que só desacredita a política brasileira. Herdada de antigos coronéis e da ditadura, ela foi adaptada e modernizada, mas com os mesmos fins: destruir o inimigo por meio de manobras traiçoeiras e covardes, ao invés de enfrentá-lo no campo das ideias.
Demos e tucanos continuam tentando tratar os processos eleitorais na Justiça e na polícia, fugindo do debate político e de apresentar claramente seus projetos para o país. Escondem-se em imagens desenhadas por marqueteiros, mas sempre acabam revelando sua identidade maligna.
Repito o que disse, é indispensável que a campanha de Dilma não dê mole. Essa gente, do mundo da arapongagem, não merece nem bom dia. Foi sorte que estivesse ali um jornalista experiente, o Amaury Ribeiro, que, ao que tudo indica, tomou precauções que se pode imaginar a partir de sua afirmação de que pode provar “diálogo por diálogo” tudo o que se passou naquele encontro.  Vocês, como eu, devem estar fazendo idéia do que ele tem para mostrar ao fazer um desafio assim.
Acho que o mau olhado que puseram em cima da Dilma, com esta história de dossiê, virou um “galho de arruda” para quem a plantou.

 Tijolaço

Enotecnico-Desvendando o vinho


A partir de hoje publicaremos toda semana um artigo tecnico sobre o vinho,comecando com o artigo "A identidade da Videira"

Usos na identificação de cultivares, proteção intelectual e recuperação de genealogias


Por Luís Fernando Revers
 
A identificação de cultivares de uva tem sido tradicionalmente baseada na morfologia (ampelografia), analisando-se as características de folhas, tipo de brotos, cachos e tipo de baga, sendo os critérios aceitos para registro e proteção de cultivares pela UPOV (União Internacional para a Proteção de Novas Variedades de Plantas), da qual o Brasil é signatário (IPGRI UPOV OIV, 1997). Atualmente, no entanto, a perícia em ampelografia da videira é restrita a um número pequeno e cada vez menor de especialistas. Além disso, a expressão das características morfológicas é influenciada por fatores ambientais, biologia, histórico de vida da planta, porta-enxerto; e plantas jovens são praticamente impossíveis de se identificar, porque ainda não exibem as características morfológicas típicas de plantas adultas.


Outro fator peculiar à cultura da videira é o número elevado de cultivares utilizadas, estimado em cerca de 10 mil em todo o mundo. Esse fato, aliado a dois fatores - propagação vegetativa e transferência de "mão em mão" entre viticultores - resulta em um número crescente de sinônimos (a mesma cultivar sendo identificada por nomes diferentes), e de homônimos (cultivares diferentes com mesmo nome).


Adicionalmente, em muitos casos, cultivares geneticamente próximas são morfologicamente muito similares e difíceis de diferenciar mediante comparação botânica. Por outro lado, cultivares essencialmente derivadas, ou clones da mesma cultivar resultantes de um processo natural denominado de variação clonal, podem diferir consideravelmente nas suas caracterísitcas morfológicas, mesmo que tenham perfis de DNA praticamente idênticos.


Para contornar as limitações da ampelografia, marcadores moleculares baseados em DNA têm sido utilizados para diferenciar, caracterizar e identificar as cultivares de videira existentes mais plantadas. Apesar de ainda não serem utilizados para registro e proteção de cultivares, exames baseados em DNA possibilitam dirimir dúvidas entre cultivares semelhantes e auxiliam no manejo de coleções de germoplasma. Em outros países, como na Espanha, testes de idenitificação baseados em DNA foram utilizados, inclusive, para resolver problemas de direitos de propriedade intelectual, utilizando amostras coletadas em supermercados e de produtores.

Como é realizado o teste de DNA


Todos os testes baseados em DNA, para finalidades de identificação ou exclusão de paternidade em animais, no homem e em plantas são baseados em segmentos do DNA com seqüências simples repetidas. Devido à sua distribuição regular no genoma das plantas, este tipo de marcador tornou-se amplamente utilizado e adequado para muitas aplicações genéticas, destacando-se os testes de identidade genética, onde há necessidade de discriminação de indivíduos e identificação de parentesco, além de serem os mais utilizados para obtenção de mapas genéticos.

Utilizando este tipo de marcador, as cultivares de videira são identificadas comparando-se o perfil genético de um determinado número de marcadores microssatélites de uma amostra desconhecida de videira, com perfis conhecidos de cultivares de uva, avaliados paralelamente e armazenados em um banco de dados. A identificação pode ser realizada para cultivares de uvas viníferas, cultivares de uvas de mesa, cultivares híbridas, cultivares de uvas americanas e porta-enxertos.

Aplicação e uso prático de testes de DNA na videira

As principais aplicações da metodologia estão na identificação precisa de cultivares de videira, recuperação de genealogias e genotipagem de novas cultivares para auxiliar em processos de proteção intelectual. Consequentemente, estas práticas também podem ser utilizadas em procedimentos modernos de controle nas cadeias produtivas como: rastreabilidade, certificação de mudas por viveristas e de vinhedos, visando atender requisitos de denominações de origem e indicações de procedência controladas.

Adega

Canarinhos

Carta Capital: Dilma solta o verbo


A pré-candidata do PT fala sobre continuidade, drogas, o papel do Estado, reforma agrária e, por que não?, seu novo visual



Por Cynara Menezes e Sérgio Lírio, em Carta Capital
 
Um enorme painel da candidata ao lado de seu mentor, o presidente Lula, punhos cerrados no ar, emoldura o cenário da entrevista. Dilma Rousseff posta-se bem à frente da própria imagem. Desconfortável no início com perguntas pessoais, ela se solta aos poucos, enquanto defende as realizações do atual governo e explica o que pretende fazer se eleita. Basicamente, aprofundar o processo de inclusão social que, afirma, não se esgota em um ou dois mandatos.


Talvez por isso, ao se referir a uma eventual gestão sua, prefira a palavra "pe¬ríodo". No centro desse "período", promete, estará o compromisso de levar o País ao clube das nações desenvolvidas, com a erradicação da miséria, o foco na educação e na cultura. "Minha meta é levar nossa população à classe média, no mínimo."

Dilma não é Lula. E uma discípula, uma aluna. Mas uma aluna aplicada, vê-se. Como nunca disputou eleição, a ex-ministra da Casa Civil replica o "mestre" ao usar o recurso de contar historinhas nas respostas por vezes pouco concisas. Também se percebe na candidata o cuidado de evitar certas polêmicas durante a campanha, o que não inclui fugir às perguntas sobre seu envolvimento na luta armada durante a ditadura. "Tenho muito orgulho de ter resistido do primeiro ao último dia."

Alvo de seguidas denúncias, nunca comprovadas, desde que Lula anunciou ser ela a sua candidata ao governo, afirma não acreditar que a imprensa brasileira seguirá o exemplo da venezuelana e se tornar cada vez mais hostil diante da possibilidade crescente de permanência do PT no poder. Por ser contraproducente. "De que adianta? Mais do que somos criticados, e daí?" Na entrevista, a pré-candidata disse ser contra a descriminalização das drogas, defendeu a reconstrução do Estado e repeliu os estereótipos. "Nunca me senti uma pessoa infeliz. Não sou carente, sou alegre."

CartaCapital: Neste ano, o Brasil pode escolher a primeira mulher presidente. Faz diferença?

Dilma Rousseff: Faz toda a diferença, porque tem uma história de poucos direitos para as mulheres. Até o direito de voto para as mulheres é muito recente no Brasil, menos de cem anos. E ainda têm grandes desigualdades, que vão desde - apesar de as mulheres terem maior nível de escolaridade - ganhar dois terços do salário dos homens até o fato de existir violência familiar contra a mulher. Outro dia aproximou-se de mim um casal jovem, o rapaz carregava um menino de uns 3 anos, e a mulher, uma moça loira, vinha com uma menina, de vestido com¬prido, bonitinha, cabelo encaracolado. Chamava Vitória. E a mãe falou assim: "Eu trouxe a Vitória para que você diga a ela que as mulheres podem, que mulher pode". Eu olhei pra Vitória e perguntei: 'mulher pode o quê?' E ela: "ser presidente". Eu disse: 'Vitória, mulher pode ser presidente. Porque isso faz parte do sonho que toda criança tem: quero ser pirata, toureiro. Mas também pode querer ser presidente e mulher nunca quis. Uma menina que quer é sinal dos tempos. E ela se chama Vitória, achei simbólico'.

CC: Mas existe um modo feminino de governar?

DR: Tem um modo feminino inegável na vida privada. Nós cuidamos, providenciamos e incentivamos. E interessante levar isso para a vida pública. Vou contar outra historinha. Foi uma senhora, de seus 50 anos, a um sindicato, muito incomodada com a oposição homem e mulher. E ela sintetizou o problema da seguinte forma: "Somos 52% da população, mas os outros 48% são nossos filhos. De maneira que, se formos presidentes, fica tudo em casa. Ou seja, damos conta de cuidar das mulheres e dos homens, até porque a nossa relação com os homens não é de oposição. O olhar feminino não é excludente".

CC: Já foi, nos primórdios do feminismo.

DR: Talvez no começo, porque, sempre que se afirma alguma coisa, torna a diferença muito forte. A mulher, para ter consciência de que era discriminada, teve de fazer esse movimento. Mas não acredito que, hoje, esse seja um processo que crie diferenciação, desigualdade. Nenhuma política feminina é uma política anti-homem.

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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Fim de Noite

Cantiga para Luciana - evinha

Comentarista Novo no Blog

A partir da proxima semana o blog contara com a participacao de mais um comentarista, convidado, que falara sobre politica e seus desdobramentos no momento atual,tanto a nativa como a internacional.
Joao Francelino e jornalista desde quando se amarrava cachorro com linguica e se dava bom dia na rua quando se cruzava com um semelhante.Aguardem