quarta-feira, 9 de junho de 2010
Aldo Rebelo apresenta razões para mudar Código Florestal
Em seu relatório sobre o Código Florestal, apresentado nesta terça-feira (8), na comissão especial que discutiu o tema, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) valeu-se de grandes nomes da literatura brasileira e estrangeira, seja em teses, prosas ou versos, para defender mudanças na lei e denunciar a tentativa das entidades ambientalistas estrangeiras de evitar o desenvolvimento do país, ao se contrapor à expansão da agricultura e à infraestrutura brasileiras.
No texto de 274 páginas, que exigiu uma leitura rápida do parlamentar, conhecido pela fala vagarosa, ele denunciou as semelhanças entre a luta dos ambientalistas com a luta contra o comunismo. E, citando um de seus autores preferidos – padre Antônio Vieira -, ele ironizou: “(Eles) estão aqui em busca do nosso bem ou dos nossos bens?”
Rebelo fez uma série de indagações para desmascarar a atuação das Organizações Não-Governamentais (ONGs): “A proibição internacional do comércio de mogno, por exemplo, atende a quais interesses? A preservação da árvore ou da indústria moveleira alemã? A restrição dos Estados Unidos à importação de camarões do Brasil visa a proteção dos manguezais e das tartarugas-marinhas ou dos pescadores americanos no Golfo do México? A saúde das tartarugas-marinhas deve ser preservada mais do que a dos seres humanos dos países pobres transformados em depósito de lixo hospitalar dos países ricos?”, indagou, em referência ao episódio do envio de um navio carregado com lixo tóxico pela Inglaterra ao Brasil, no ano passado, fato ignorado pelas ONGs ambientalistas.
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