sábado, 30 de abril de 2011
Deborah Guerner
Promotora e marido acusados de corrupção são soltos
Casal estava preso desde o dia 20 por ordem do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região
O ministro Napoleão Maia, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou hoje a soltura da promotora de Justiça Deborah Guerner, e do marido dela, o empresário Jorge Guerner.
Investigados por suspeita de envolvimento num esquema de corrupção no Distrito Federal que ficou conhecido como mensalão do DEM, os dois estavam presos desde o dia 20 por ordem do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região.
O TRF tinha concluído que os dois tentaram atrapalhar as investigações e que havia o risco de fuga. Reportagem publicada ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo revelou documentos e imagens que comprovam que Deborah teve a ajuda de um psiquiatra para simular um distúrbio mental e atrapalhar as investigações.
Deborah e Jorge Guerner estavam presos na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A prisão preventiva tinha sido pedida pelo Ministério Público, que acusou o casal de forjar provas para simular uma incapacidade mental. Os dois foram presos em casa logo após retornarem de uma viagem pela Itália.
De acordo com a defesa do casal, ao conceder uma liminar determinando a soltura dos Guerners, Napoleão Maia concluiu que eles nunca estiveram impedidos de sair do País e que, se houvesse falsidade nos atestados, isso não influenciaria na perícia oficial.
Segundo o ministro, a prisão foi decretada de forma antecipada, o que não está de acordo com a proteção que o sistema jurídico garante ao direito de ir e vir.
Ultimo Segundo
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Ministro Napoleão Maia confirma o 3P ( P. P. P.)
O ministro Napoleão Maia determinou hoje a soltura da promotora Debora Guerner e de seu marido Jorge Guerner, acusada pelo MPU , que estava presa desde o dia 20, confirmando a tradiçao brasileira da "justiça" de só prender e manter presos Pobres, Pretos e Putas.Lamentável
O ET da Moóca
Continuando com o processo de análise sobre a conduta pré e pós eleição do ET da Moóca, que apesar das evidencias de sua personalidade desagregadora e seu poder de causar intrigas por onde quer que passe,obteve algo em torno de 46 milhoes de votos, sobretudo dos paulistas e paulistanos,segue abaixo uma análise precisa acerca da maneira de fazer politica do ET da Moóca,publicada no site do Nassif,vejam
O projeto Serra de implodir o PSDB
Enviado por luisnassif, sex, 29/04/2011 - 08:00
Coluna Econômica
Em 2008, quando abandonou o candidato natural do partido a prefeito, Geraldo Alckmin, para apoiar a candidatura de Gilberto Kassab, a suposta habilidade de Jose Serra foi enaltecida pela bancada da mídia.
Era um engano nítido, que rachava o partido sem nada agregar.
No plano nacional, a aliança com o DEM era sólida, não dependia da aliança paulista. No plano estadual, o DEM era um partido inexpressivo.
***
Não havia lógica partidária nem eleitoral que justificasse aquele movimento. Ao se definir por Kassab, o único objetivo de Serra foi o de tentar destruir a liderança de Alckmin no PSDB paulista.
Simultaneamente, os secretários mais ligados a Serra passaram como um trator por cima dos correligionários de Alckmin.
***
Assim como no xadrez, na política jogadas erradas comprometem o restante do jogo
Ao relento, Alckmin ficou exposto ao assédio do governador mineiro Aécio Neves. Para impedir a consumação aliança entre ambos, Serra se viu compelido a convidar Alckmin para assumir a Agencia Paulista de Desenvolvimento.
Foi uma jogada tática, de quem não consegue enxergar mais que uma semana na frente, um erro para corrigir o erro inicial e que não apagou as mágoas recíprocas. Alckmin preservava a amizade e lealdade dos prefeitos do partido, enquanto dia a dia Serra criava conflitos por sua grosseria e falta de atenção aos correligionários.
***
Na pré-eleição foi a vez de Serra implodir com a candidatura de Aécio Neves, ao impedir as prévias eleitorais.
Durante a campanha eleitoral, Alckmin foi o mais fiel dos cabos eleitorais de Serra. Em todos os momentos defendeu o legado de FHC, percorreu o estado com Serra, dentro das normas de lealdade partidária que cimentam os partidos.
Terminadas as eleições, tratou de passar como um trator sobre os quadros serristas remanescentes na administração estadual.
De seu lado, no plano nacional Serra foi colecionando enorme lista de desafetos no PSDB (Sérgio Guerra), no DEM (Rodrigo Maia, João Alves). Hoje em dia, o DEM caminha para os braços de Aécio e os seguidores de Serra no Congresso Nacional se resumem a dois ou três deputados.
***
Perdendo o controle do PSDB nacional, sem chances junto ao PSDB estadual, a saída encontrada por Serra foi ajudar a implodir o partido, dando gás à aventura do prefeito paulistano Gilberto Kassab, de fundar o PSD.
Qual a lógica política que move Serra? Novamente nenhuma. O PSD vai sangrar o PSDB e o DEM de políticos ansiosos por engrossar a base de apoio do governo federal. Vai minguar ainda mais a oposição, peça essencial em qualquer jogo democrático.
Enquanto Fernando Henrique Cardoso tenta de todos os modos manter a unidade partidária, Serra se compraz com os problemas que trouxe para seus adversários dentro do partido – ainda que à custa do próprio sacrifício do PSDB e do enfraquecimento da oposição.
***
Durante as eleições era mais difícil identificar o verdadeiro perfil de Serra. Passado o período de guerra, consolida-se como o mais deletério personagem da história política contemporânea.
Tenta implodir o PSDB quando o partido poderia renascer sob nova direção.
Luis Nassif on Line
O projeto Serra de implodir o PSDB
Enviado por luisnassif, sex, 29/04/2011 - 08:00
Coluna Econômica
Em 2008, quando abandonou o candidato natural do partido a prefeito, Geraldo Alckmin, para apoiar a candidatura de Gilberto Kassab, a suposta habilidade de Jose Serra foi enaltecida pela bancada da mídia.
Era um engano nítido, que rachava o partido sem nada agregar.
No plano nacional, a aliança com o DEM era sólida, não dependia da aliança paulista. No plano estadual, o DEM era um partido inexpressivo.
***
Não havia lógica partidária nem eleitoral que justificasse aquele movimento. Ao se definir por Kassab, o único objetivo de Serra foi o de tentar destruir a liderança de Alckmin no PSDB paulista.
Simultaneamente, os secretários mais ligados a Serra passaram como um trator por cima dos correligionários de Alckmin.
***
Assim como no xadrez, na política jogadas erradas comprometem o restante do jogo
Ao relento, Alckmin ficou exposto ao assédio do governador mineiro Aécio Neves. Para impedir a consumação aliança entre ambos, Serra se viu compelido a convidar Alckmin para assumir a Agencia Paulista de Desenvolvimento.
Foi uma jogada tática, de quem não consegue enxergar mais que uma semana na frente, um erro para corrigir o erro inicial e que não apagou as mágoas recíprocas. Alckmin preservava a amizade e lealdade dos prefeitos do partido, enquanto dia a dia Serra criava conflitos por sua grosseria e falta de atenção aos correligionários.
***
Na pré-eleição foi a vez de Serra implodir com a candidatura de Aécio Neves, ao impedir as prévias eleitorais.
Durante a campanha eleitoral, Alckmin foi o mais fiel dos cabos eleitorais de Serra. Em todos os momentos defendeu o legado de FHC, percorreu o estado com Serra, dentro das normas de lealdade partidária que cimentam os partidos.
Terminadas as eleições, tratou de passar como um trator sobre os quadros serristas remanescentes na administração estadual.
De seu lado, no plano nacional Serra foi colecionando enorme lista de desafetos no PSDB (Sérgio Guerra), no DEM (Rodrigo Maia, João Alves). Hoje em dia, o DEM caminha para os braços de Aécio e os seguidores de Serra no Congresso Nacional se resumem a dois ou três deputados.
***
Perdendo o controle do PSDB nacional, sem chances junto ao PSDB estadual, a saída encontrada por Serra foi ajudar a implodir o partido, dando gás à aventura do prefeito paulistano Gilberto Kassab, de fundar o PSD.
Qual a lógica política que move Serra? Novamente nenhuma. O PSD vai sangrar o PSDB e o DEM de políticos ansiosos por engrossar a base de apoio do governo federal. Vai minguar ainda mais a oposição, peça essencial em qualquer jogo democrático.
Enquanto Fernando Henrique Cardoso tenta de todos os modos manter a unidade partidária, Serra se compraz com os problemas que trouxe para seus adversários dentro do partido – ainda que à custa do próprio sacrifício do PSDB e do enfraquecimento da oposição.
***
Durante as eleições era mais difícil identificar o verdadeiro perfil de Serra. Passado o período de guerra, consolida-se como o mais deletério personagem da história política contemporânea.
Tenta implodir o PSDB quando o partido poderia renascer sob nova direção.
Luis Nassif on Line
Em casa que falta pão , todo mundo briga e ninguem tem razão
Em casa que falta pão a briga corre solta e ninguem tem razão, como mostra documento assinado pelos vereadores Dalton Silvano, Gilberto Natalini, Juscelino Gadelha, Ricardo Teixeira, Souza Santo e José Police Neto. Police Neto é também o atual presidente da Câmara Municipal de São Paulo. Todos têm alguma relação de proximidade com José Serra.
A arenização do PSDB
O PSDB mudou: mais do que destruir a sua concepção original, o partido adota caminhos que abominava e considerava nocivos ao país.
Uma das primeiras frases do programa de fundação do PSDB assinala: "Se muitos de nós decidimos deixar as agremiações a que pertencíamos, e com as quais nos identificamos ao longo de toda uma trajetória de lutas, é porque fatos graves nos convenceram da impossibilidade de continuar defendendo de maneira consequente aquilo em que acreditamos, dentro do atual quadro partidário".
A frase é a definição básica de um partido que não pretendia – ou não deveria – ser um simplório agrupamento voltado à conquista e à manutenção do poder, mas uma forja de ideias, preocupada em melhorar efetivamente a vida dos cidadãos do país.
Assim como os fundadores do PSDB perceberam, há 23 anos, a arenização da grande frente democrática que foi o MDB/PMDB, o cenário atual nos remete à síntese do compromisso firmado na fundação do partido, em 1988, um tempo em que se acreditava que "as palavras de um programa nada valem se não forem acompanhadas de ação".
A arenização do PSDB paulista tem grande similaridade com a arenização do PMDB. Diagnosticavam à época os tucanos fundadores: "Receoso de enfrentar suas divergências internas, (o PMDB) deixou de tomar posição ou mesmo de debater as políticas de governo a que deveria dar sustentação". Tudo muito parecido com o que ocorre hoje com o PSDB paulistano.
A crise que culminou com o afastamento de metade da bancada de vereadores de São Paulo começa em uma mistificação formulada em 2008 por uma facção do PSDB.
À época, a maioria dos vereadores defendeu um programa construído e executado majoritariamente pelo PSDB. Mas aquela facção acreditava que o mais importante era uma candidatura própria, (mal) sustentada por um programa elaborado pelo marqueteiro de plantão. O eleitorado rechaçou essa visão pobre da política.
De lá para cá, se o PSDB tivesse sido capaz de aprofundar o debate interno, a unidade partidária fundada em princípios teria sido restaurada. Mas aquela mesma facção preferiu invocar agora, sem disfarces, uma postura de vingança, que, em recente reunião do diretório municipal, chegou a pregar ameaças de violência física contra seus oponentes, cuja tese fora vitoriosa no ano de 2008.
O PSDB mudou. Mais do que destruir sua concepção original, o partido agora adota caminhos que antes abominava e considerava nocivos ao país. Perde a credibilidade como defensor da democracia – já que nem sequer consegue praticá-la dentro de casa – e do debate político, visto que sugere resolver divergências de seus parlamentares "a peixeiradas".
Essa realidade distorcida queima as caravelas, derruba todas as pontes que poderiam levar a uma elevada discussão política e de ideais. Para os que ainda acreditam no ideário expresso no programa de 1988, tornou-se impossível conviver com a arenização tucana.
A substituição do debate político pelo facciosismo pessoal leva à pura intransigência, como diz o ex-presidente do diretório municipal e condutor do processo sucessório municipal, José Reis Lobo: "O que houve foi mesmo intolerância e incompreensão de um pessoal que sempre faz política com raiva, movido por espírito belicoso, de revanche, de vingança, e que nunca cede aos apelos da razão".
Este é um caminho inexorável de perdas. Que efeito esse conjunto de coisas terá sobre o cidadão-eleitor, a quem cabe legitimar os princípios que regem nossas ações?
Engana-se quem acredita que a frágil cantilena de belas palavras será capaz de seduzir a todos e impor uma embriaguez coletiva. O cidadão que cala é o mesmo que se afasta em busca de um novo ideal político, mais coerente e menos recheado de vaidades.
A arenização do PSDB
O PSDB mudou: mais do que destruir a sua concepção original, o partido adota caminhos que abominava e considerava nocivos ao país.
Uma das primeiras frases do programa de fundação do PSDB assinala: "Se muitos de nós decidimos deixar as agremiações a que pertencíamos, e com as quais nos identificamos ao longo de toda uma trajetória de lutas, é porque fatos graves nos convenceram da impossibilidade de continuar defendendo de maneira consequente aquilo em que acreditamos, dentro do atual quadro partidário".
A frase é a definição básica de um partido que não pretendia – ou não deveria – ser um simplório agrupamento voltado à conquista e à manutenção do poder, mas uma forja de ideias, preocupada em melhorar efetivamente a vida dos cidadãos do país.
Assim como os fundadores do PSDB perceberam, há 23 anos, a arenização da grande frente democrática que foi o MDB/PMDB, o cenário atual nos remete à síntese do compromisso firmado na fundação do partido, em 1988, um tempo em que se acreditava que "as palavras de um programa nada valem se não forem acompanhadas de ação".
A arenização do PSDB paulista tem grande similaridade com a arenização do PMDB. Diagnosticavam à época os tucanos fundadores: "Receoso de enfrentar suas divergências internas, (o PMDB) deixou de tomar posição ou mesmo de debater as políticas de governo a que deveria dar sustentação". Tudo muito parecido com o que ocorre hoje com o PSDB paulistano.
A crise que culminou com o afastamento de metade da bancada de vereadores de São Paulo começa em uma mistificação formulada em 2008 por uma facção do PSDB.
À época, a maioria dos vereadores defendeu um programa construído e executado majoritariamente pelo PSDB. Mas aquela facção acreditava que o mais importante era uma candidatura própria, (mal) sustentada por um programa elaborado pelo marqueteiro de plantão. O eleitorado rechaçou essa visão pobre da política.
De lá para cá, se o PSDB tivesse sido capaz de aprofundar o debate interno, a unidade partidária fundada em princípios teria sido restaurada. Mas aquela mesma facção preferiu invocar agora, sem disfarces, uma postura de vingança, que, em recente reunião do diretório municipal, chegou a pregar ameaças de violência física contra seus oponentes, cuja tese fora vitoriosa no ano de 2008.
O PSDB mudou. Mais do que destruir sua concepção original, o partido agora adota caminhos que antes abominava e considerava nocivos ao país. Perde a credibilidade como defensor da democracia – já que nem sequer consegue praticá-la dentro de casa – e do debate político, visto que sugere resolver divergências de seus parlamentares "a peixeiradas".
Essa realidade distorcida queima as caravelas, derruba todas as pontes que poderiam levar a uma elevada discussão política e de ideais. Para os que ainda acreditam no ideário expresso no programa de 1988, tornou-se impossível conviver com a arenização tucana.
A substituição do debate político pelo facciosismo pessoal leva à pura intransigência, como diz o ex-presidente do diretório municipal e condutor do processo sucessório municipal, José Reis Lobo: "O que houve foi mesmo intolerância e incompreensão de um pessoal que sempre faz política com raiva, movido por espírito belicoso, de revanche, de vingança, e que nunca cede aos apelos da razão".
Este é um caminho inexorável de perdas. Que efeito esse conjunto de coisas terá sobre o cidadão-eleitor, a quem cabe legitimar os princípios que regem nossas ações?
Engana-se quem acredita que a frágil cantilena de belas palavras será capaz de seduzir a todos e impor uma embriaguez coletiva. O cidadão que cala é o mesmo que se afasta em busca de um novo ideal político, mais coerente e menos recheado de vaidades.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Janio Neves x Aécio Quadros
Jânio-Bebo porque é liquido , se sólido fosse, come-lo-ia
Aécio-Bebo porque é liquido, se sólido fosse, aspiralo-ia
Cloaca News
Aécio-Bebo porque é liquido, se sólido fosse, aspiralo-ia
Cloaca News
O valor da imagem
Na foto abaixo( postagem anterior) vemos o então candidato(á época) Geraldo Alckimin, logo apóa a derrota imposta pelo candidato Kassab, com apoio do governador Serra( correligioario de Alckimin), na campanha para prefeito de São Paulo,almoçando sozinho em um restaurante, caracterizando o resultado da traição de José Serra, não assimilada até agora pelo atual governador Alckimin.Um companheiro de grupo politico do calibre de José Serra, traiçoeiro, mesquinho , desagregador,inescrupuloso se eleito presidente do Brasil certamente estariamos em uma sinuca de bico, dadas as caracteristicas já apresentadas do carater e da personalidade desse Sr. Felismente o Brasileiro entendeu a necessidade de mudança de paradigmas ultrapassados e reacionários apresentadas pela campanha de José Serra e sufragou a candidata Dilma como presidenta do Brasil.
Para meu amigo Rezende
A algum tempo atras, falando sobre a campanha presidencial me referi á essa foto do candidato Geraldo Alckimin, derrotado na campanha para prefeito de São Paulo, pelo candidato Kassab, do DEM ,apoiado pelo seu (Alckimin) correligionário Serra.Ai vai a foto,
Foi dado o toque da "Barata Voa"
No EB, exército brasileiro, há uma "máxima" usada quando alguma coisa não vai bem ou sai errada, que sintetiza a impressão de que alguém vai "pagar"pelo erro, que funciona assim , alguém diz que foi dado o toque (de corneta,para avisar sobre alguma coisa) da Barata Voa, e sai todo mundo correndo, pra onde não interessa, o objectivo é correr e não levar a culpa, exatamente como está ocorrendo no PSDB paulistano,cujo comando "de fato"esta nas mãos do governador Geraldo Alckimin, que não esconde de ninguém que é um desafeto do ex- governador e agora desempregado José Chirico Serra, que puxou o tapete do então candidato á prefeitura de Sampa, Geraldo Alckimin em favor do atual prefeito Kassab, apoiado nesse movimento pelo ex presidente FHC,que anda atualmente dando "bom dia"a cavalo na paulicéia e em outra terras mundo afora.Muitos brasileiros acreditaram na conversa da dupla Serra/FHC, para quem a candidata do presidente Lula era "um poste"querendo dizer com isso que jamais seria eleita,sobretudo contra o candidato "mais bem preparado" do Brasil, que não era ninguém menos que o ilustre morador da moóca José Serra, de triste memória , por ter se aliado ao que de mais atrasado existe no Brasil na tentativa de se eleger presidente do Brasil contra um "poste", cujo resultado é hoje conhecido por todos os brasileiros.
Aos eleitores do Sr, José Serra , desejo que olhem mais para o Brasil na sua totalidade, procurem ver o Brasil com olhos da modernidade, esqueçam os preconceitos, os dogmas antigos e ultrapassados, e entendam que o Brasil enfim se livrou do preconceito arraigado desde o descobrimento da "Casa grande e Senzala" e se abre pra um futuro onde a competência e os valores democráticos defendidos a duras penas pelo povo brasileiro enfim começam a ser respeitados e valorizados no Brasil.
Aos eleitores do Sr, José Serra , desejo que olhem mais para o Brasil na sua totalidade, procurem ver o Brasil com olhos da modernidade, esqueçam os preconceitos, os dogmas antigos e ultrapassados, e entendam que o Brasil enfim se livrou do preconceito arraigado desde o descobrimento da "Casa grande e Senzala" e se abre pra um futuro onde a competência e os valores democráticos defendidos a duras penas pelo povo brasileiro enfim começam a ser respeitados e valorizados no Brasil.
Sobre Felinos e Aves
Ainda sobre o mesmo tema do "post" anterior, um artigo de Marco Aurelio Mello,tbem indispensável para o entendimento da bagunça que impera no PSDB Paulista,leiam
Já contei aqui que o tucano é uma ave predadora de outras aves, por isso é tão temida. Mas dentre todos os tucanos, José Serra e sua tropa de choque são inigualáveis. Tempos atrás reproduzi uma foto que A Folha de S. Paulo exibiu do então ex-governador e candidato à prefeitura Geraldo Alckmin almoçando sozinho num restaurante na Liberdade. Era um quadro acabado de como o partido o adandonara, capitaneado pelo governador à época, José Serra, que escolhera seu vice, Gilberto Kassab, para concorrer à prefeitura da maior cidade do país, em detrimento de decisão de seu próprio partido. Claro que, como previa, hoje a situação se inverteu. É Alckmin quem detém a máquina partidária à frente do Governo. Por isso o desespero de Serra e Kassab em se distanciarem do PSDB. Sobre isso, a brilhante Maria Inês Nassif desmonstra em seu artigo de hoje: como as alianças que mantiveram o poder político no Estado mais rico e influente do país se esfacelam. Recomendo a leitura. Minha aposta é que um novo partidão surgirá, tal qual uma ARENA, sem identidade própria definida de início, mas agregando as forças conservadoras, defensoras da livre iniciativa, do Estado Mínimo, das privatizações e do neoliberalismo imperialista, cartilha que ainda encanta parte das elites paulistas. O que sobrar do PSDB finalmente se aproximará do PT, que se transformou num enorme saco de gatos, a exemplo do MDB da redemocratização. Esta nova configuração disputará o poder na esfera federal em 2014, com o Movimento Democrático Brasileiro em ligeira vantagem, pelo menos por enquanto. Afinal de contas, até onde eu sei, felinos são os maiores predadores da aves.
Veja o blog Doladodelá aqui
Já contei aqui que o tucano é uma ave predadora de outras aves, por isso é tão temida. Mas dentre todos os tucanos, José Serra e sua tropa de choque são inigualáveis. Tempos atrás reproduzi uma foto que A Folha de S. Paulo exibiu do então ex-governador e candidato à prefeitura Geraldo Alckmin almoçando sozinho num restaurante na Liberdade. Era um quadro acabado de como o partido o adandonara, capitaneado pelo governador à época, José Serra, que escolhera seu vice, Gilberto Kassab, para concorrer à prefeitura da maior cidade do país, em detrimento de decisão de seu próprio partido. Claro que, como previa, hoje a situação se inverteu. É Alckmin quem detém a máquina partidária à frente do Governo. Por isso o desespero de Serra e Kassab em se distanciarem do PSDB. Sobre isso, a brilhante Maria Inês Nassif desmonstra em seu artigo de hoje: como as alianças que mantiveram o poder político no Estado mais rico e influente do país se esfacelam. Recomendo a leitura. Minha aposta é que um novo partidão surgirá, tal qual uma ARENA, sem identidade própria definida de início, mas agregando as forças conservadoras, defensoras da livre iniciativa, do Estado Mínimo, das privatizações e do neoliberalismo imperialista, cartilha que ainda encanta parte das elites paulistas. O que sobrar do PSDB finalmente se aproximará do PT, que se transformou num enorme saco de gatos, a exemplo do MDB da redemocratização. Esta nova configuração disputará o poder na esfera federal em 2014, com o Movimento Democrático Brasileiro em ligeira vantagem, pelo menos por enquanto. Afinal de contas, até onde eu sei, felinos são os maiores predadores da aves.
Veja o blog Doladodelá aqui
Á Tona novamente
Após um periodo submerso,para ajustes de coordenadas ,latitude e longitude inclusas,e alinhado á nova ideologia politica da era "Dilma",vimos á tona novamente,iniciando esse novo periodo com um artigo da jornalista Ines Nassif, indispensável e obrigatório, para o entendimento do atual momento politico Paulista.Obrigado,
Serra e Kassab racharam elites paulistas, por Maria Inês Nassif
Especial para Luís Nassif Online
Serra e Kassab conseguiram rachar as elites paulistas
Por Maria Inês Nassif*
O curioso do desmantelamento das estruturas partidárias do establishment político paulista é que os rachas que se sucedem são um quase reconhecimento de que os partidos foram muito menos efetivos, em termos de construção e consolidação de uma hegemonia ideológica, do que propriamente os instrumentos não partidários de elaboração de cultura e convencimento, como os órgãos de imprensa.
Os políticos que saem às pencas do PSDB e do DEM, estes últimos claramente em direção ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, cujo principal patrimônio político é um mandato de prefeito da capital que acaba em 2012, estão abandonando estruturas partidárias que, juntas, monopolizaram a política do Estado nas últimas duas décadas.
Provavelmente vão construir novos partidos sem qualquer cimento ideológico, na tentativa de arregimentar um eleitorado que não é tão conservador quanto o eleitor tucano/kassabista, mas com tendências igualmente antipetistas. E fazem uma aposta de que vão esvaziar o PSDB original, agora sob o comando do governador Geraldo Alckmin, de seu maior patrimônio político: a adesão incondicional da elite paulista, mediada por uma grande imprensa sediada no Estado, ambos (elite e jornais) seduzidos pelo curriculo lattes dos quadros que não aceitam a liderança caipira do governador nascido em Pindamonhangaba, embora não exista distância ideológica relevante entre os dois grupos.
A elite paulista que agora mingua o PSDB teve a ilusão, durante o período de governo de Fernando Henrique Cardoso – sociólogo, culto, com trânsito junto aos poderosos e aos letrados, inclusive fora do país – de que seu projeto de poder ganhava verniz e seu projeto econômico, uma construção ideológica que o tornaria universal, palatável a todos os setores sociais.
Foi um momento de grande convergência entre elites intelectuais e econômicas, sedimentada por uma militância dos órgãos de imprensa tradicionais, a maior parte deles sediados no Estado. Em algum momento da história, o caráter de um projeto que seria pretensamente universal ficou ilhado no mais rico Estado da Federação, sem diálogo com os demais e com uma grande dificuldade de acesso aos setores de mais baixa renda, que ascenderam na escala social durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência (2003-2010).
Ao longo desse período de descolamento da ainda irrefutável hegemonia econômica paulista de sua hegemonia política, as elites paulistas, que ainda mantém a centralidade na economia nacional, têm carregado nas costas as estruturas partidárias que floresceram nos governos FHC e minguaram nas administrações de Lula. Para efeito de campanha eleitoral, por exemplo, a adesão de um jornal a uma candidatura tucana (ou à de Gilberto Kassab, nas eleições municipais passadas) foi um dado mais efetivo do que a adesão da estrutura partidária.
A disputa interna entre José Serra e Geraldo Alckmin anula a efetividade do PSDB numa campanha política no Estado; a adesão de um órgão de imprensa tradicional, por outro lado, confere ao candidato escolhido alguma organicidade e atrai adesão ideológica. Enfim, os instrumentos políticos de fora do PSDB paulista têm exercido, nas campanhas eleitorais, o papel de construção e sedimentação política dos candidatos que os próprios partidos, divididos, não têm condições de oferecer.
A adesão incondicional de outros instrumentos privados de ideologia ao PSDB, ou a eventuais aliados eleitorais do partido, todavia, foi bastante facilitado pela polarização da política paulista entre o PT e o PSDB. O crescimento do DEM no Estado na última década, aliás, aconteceu com o aval do PSDB fernandista-serrista, aquele que efetivamente transita junto aos jornais e às elites econômicas e intelectuais do Estado – o ex-PFL só cresceu no Estado como linha auxiliar do PSDB.
A coincidência entre a criação da dissidência do DEM, o PSD, por Kassab, e a saída em massa de adeptos de Serra do PSDB, é uma clara ofensiva contra a hegemonia de Alckmin no PSDB estadual. Os dois movimentos, juntos, apontam para uma estratégia ininteligível do ponto de vista político: não ocorrem apenas rachas nos partidos que monopolizam os votos de centro-direita e de direita no Estado, mas uma cisão no bloco partidário que permitia, pelo menos a nível regional, manter a unidade das elites econômicas, políticas e intelectuais do Estado há mais de duas décadas. Serra e Kassab não estão rachando apenas os seus partidos, mas as elites paulistas.
Maria Inês Nassif é jornalista e cientista política. E-mail: minassif@gmail.com.
Serra e Kassab racharam elites paulistas, por Maria Inês Nassif
Especial para Luís Nassif Online
Serra e Kassab conseguiram rachar as elites paulistas
Por Maria Inês Nassif*
O curioso do desmantelamento das estruturas partidárias do establishment político paulista é que os rachas que se sucedem são um quase reconhecimento de que os partidos foram muito menos efetivos, em termos de construção e consolidação de uma hegemonia ideológica, do que propriamente os instrumentos não partidários de elaboração de cultura e convencimento, como os órgãos de imprensa.
Os políticos que saem às pencas do PSDB e do DEM, estes últimos claramente em direção ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, cujo principal patrimônio político é um mandato de prefeito da capital que acaba em 2012, estão abandonando estruturas partidárias que, juntas, monopolizaram a política do Estado nas últimas duas décadas.
Provavelmente vão construir novos partidos sem qualquer cimento ideológico, na tentativa de arregimentar um eleitorado que não é tão conservador quanto o eleitor tucano/kassabista, mas com tendências igualmente antipetistas. E fazem uma aposta de que vão esvaziar o PSDB original, agora sob o comando do governador Geraldo Alckmin, de seu maior patrimônio político: a adesão incondicional da elite paulista, mediada por uma grande imprensa sediada no Estado, ambos (elite e jornais) seduzidos pelo curriculo lattes dos quadros que não aceitam a liderança caipira do governador nascido em Pindamonhangaba, embora não exista distância ideológica relevante entre os dois grupos.
A elite paulista que agora mingua o PSDB teve a ilusão, durante o período de governo de Fernando Henrique Cardoso – sociólogo, culto, com trânsito junto aos poderosos e aos letrados, inclusive fora do país – de que seu projeto de poder ganhava verniz e seu projeto econômico, uma construção ideológica que o tornaria universal, palatável a todos os setores sociais.
Foi um momento de grande convergência entre elites intelectuais e econômicas, sedimentada por uma militância dos órgãos de imprensa tradicionais, a maior parte deles sediados no Estado. Em algum momento da história, o caráter de um projeto que seria pretensamente universal ficou ilhado no mais rico Estado da Federação, sem diálogo com os demais e com uma grande dificuldade de acesso aos setores de mais baixa renda, que ascenderam na escala social durante os governos de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência (2003-2010).
Ao longo desse período de descolamento da ainda irrefutável hegemonia econômica paulista de sua hegemonia política, as elites paulistas, que ainda mantém a centralidade na economia nacional, têm carregado nas costas as estruturas partidárias que floresceram nos governos FHC e minguaram nas administrações de Lula. Para efeito de campanha eleitoral, por exemplo, a adesão de um jornal a uma candidatura tucana (ou à de Gilberto Kassab, nas eleições municipais passadas) foi um dado mais efetivo do que a adesão da estrutura partidária.
A disputa interna entre José Serra e Geraldo Alckmin anula a efetividade do PSDB numa campanha política no Estado; a adesão de um órgão de imprensa tradicional, por outro lado, confere ao candidato escolhido alguma organicidade e atrai adesão ideológica. Enfim, os instrumentos políticos de fora do PSDB paulista têm exercido, nas campanhas eleitorais, o papel de construção e sedimentação política dos candidatos que os próprios partidos, divididos, não têm condições de oferecer.
A adesão incondicional de outros instrumentos privados de ideologia ao PSDB, ou a eventuais aliados eleitorais do partido, todavia, foi bastante facilitado pela polarização da política paulista entre o PT e o PSDB. O crescimento do DEM no Estado na última década, aliás, aconteceu com o aval do PSDB fernandista-serrista, aquele que efetivamente transita junto aos jornais e às elites econômicas e intelectuais do Estado – o ex-PFL só cresceu no Estado como linha auxiliar do PSDB.
A coincidência entre a criação da dissidência do DEM, o PSD, por Kassab, e a saída em massa de adeptos de Serra do PSDB, é uma clara ofensiva contra a hegemonia de Alckmin no PSDB estadual. Os dois movimentos, juntos, apontam para uma estratégia ininteligível do ponto de vista político: não ocorrem apenas rachas nos partidos que monopolizam os votos de centro-direita e de direita no Estado, mas uma cisão no bloco partidário que permitia, pelo menos a nível regional, manter a unidade das elites econômicas, políticas e intelectuais do Estado há mais de duas décadas. Serra e Kassab não estão rachando apenas os seus partidos, mas as elites paulistas.
Maria Inês Nassif é jornalista e cientista política. E-mail: minassif@gmail.com.
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