quinta-feira, 27 de maio de 2010

Para analistas, arrecadação e alianças explicam 'tensão' envolvendo pesquisas




Para analistas, arrecadação e alianças explicam 'tensão' envolvendo pesquisas
Coordenação de campanhas de Serra e de Dilma de olho na pesquisa para definir estratégia eleitoral (Fotos: Janine Morais e Roberto Stuckert Filho)

São Paulo - O crescimento da pré-candidata à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), é uma tendência que deve se manter pelo menos até o início do período de campanha eleitoral, segundo cientistas políticos ouvidos pela Rede Brasil Atual.
O que pode explicar a apreensão na expectativa das pesquisas está relacionado a questões como arrecadação de doações e formação de alianças – o que proporciona mais tempo de horário eleitoral gratuito.
Segundo Leonardo Barreto, cientista político da Universidade de Brasília (UnB), a tensão é tanta que, pela primeira vez na história brasileira, um partido político processou um instituto de pesquisa.
No primeiro aspecto, Dilma tem vantagem, já que a composição atual lhe daria mais de nove minutos contra cinco do pré-candidato José Serra (PSDB). Em termos de arrecadação, a inquietação diz respeito ao fato de o tucano não ganhar votos desde setembro de 2009, além de ter saído de um viés de estagnação para um de baixa.

"As pesquisas são tão importantes nessa situação e geram tanta tensão porque tanto partidos, quanto financiadores, usam os dados para fazer suas apostas", explica.
"Os últimos levantamentos têm desmotivado bastante o PSDB, o que pode atingir a política de captação de recursos do partido", pondera. Mais adiante, em uma eventual segunda colocação, o cenário ficaria difícil caso a legenda fique sem saúde financeira para 'correr atrás' no período propriamente da campanha.
Segundo Antônio Augusto Queiroz, assessor parlamentar do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), chegar na frente das pesquisas no dia 6 de julho, quando começa o calendário de campanha oficial, tem efeitos antes de tudo psicológicos.
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