quarta-feira, 19 de maio de 2010

A Defesa do Tuma JR.


O secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, encaminhou nesta terça-feira à Comissão de Ética Pública da Presidência da República sua defesa sobre o suposto envolvimento com a máfia chinesa de São Paulo. O caso será relato pelo ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça Humberto Gomes e Barros.

Na semana passada, Tuma Júnior pediu férias de 30 dias para poder se defender das acusações. Em gravações interceptadas pela Polícia Federal, o secretário conversa com o comerciante chinês Li kwok Kwen, conhecido como Paulo Li, apontado como um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo.

Antes do pedido de férias, Tuma Júnior disse que a PF "requentou" as acusações e pediu ao ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, que abrisse uma investigação para apurar as circunstâncias dos procedimentos contra ele na investigação.

Paulo Li e mais 15 pessoas foram presas em setembro de 2009, após a PF deflagrar as Operações Wei Jin (trazer mercadoria proibida, em chinês) e Linha Cruzada. Juntas, as duas ações tinham o objetivo de combater o contrabando de mercadorias e o vazamento de informações sigilosas, desarticulando uma quadrilha especializada no contrabando de celulares falsificados chineses.

De acordo com a PF, além de Paulo Li, a organização era integrada por despachantes aduaneiros, lojistas, gráficos, um ex-oficial do Exército Brasileiro e até mesmo um ex-membro do Serviço Secreto do Chile. Na época, a PF acusou "um conhecido mestre de kung fu" de ser um importante membro do grupo, responsável por movimentar mais de R$ 1 milhão mensais com a revenda de aparelhos que recebidos da China.

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