Ao afirmar no avião que o transportou a Portugal que “Os ataques contra a Igreja e o Papa não vêm apenas do exterior, os sofrimentos vêm do interior da Igreja, do pecado que existe na Igreja”, Bento XVI procurou sacudir as imensas responsabilidades que têm na proteção dos sacerdotes que abusaram pessoalmente de milhares de crianças confiadas à responsabilidade da Igreja.
Por Sara Flounders*
Há mais de 150 anos, no Manifesto Comunista, Marx explicou que "toda a História da humanidade foi uma História da luta de classes. (…) patrícios e plebeus, senhores e servos, opressores e oprimidos (…) sempre se enfrentaram, mantiveram a luta, umas vezes velada e outras franca e aberta. (…) A moderna sociedade burguesa (…) substituiu as velhas classes, as velhas condições de opressão, as velhas formas de luta por outras novas".
Uma luta feroz tem atormentado a Igreja Católica durante os últimos 25 anos, com alguns dos oprimidos sobreviventes de abusos sexuais durante a sua infância a exigirem, cada vez mais, que se atuasse contra sacerdotes individuais e, ultimamente, contra a poderosa hierarquia eclesiástica, incluindo bispos e cardeais que, constantemente, protegeram os violadores.
Esta exigência de justiça vinda de baixo conseguiu o impensável: trazer à luz do dia o papel do atual papa, Bento XVI, num punível encobrimento internacional.
fonte:Vermelho
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segunda-feira, 17 de maio de 2010
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