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8 de novembro de 2010
Ministro da Educação descarta anulação do Enem e diz que reverterá decisão da Justiça
Em entrevista coletiva para esclarecer os problemas que envolvem as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2010), o ministro da Educação Fernando Haddad afirmou nesta segunda-feira que o MEC não cogita anular o exame e que vai tentar reverter a decisão da Justiça Federal que prevê a suspensão desta edição da prova.
Estudantes que realizaram a prova no sábado reclamam de erros nas questões da prova amarela e no cabeçalho da folha de respostas.
Haddad explicou que a utilização da Teoria de Resposta ao Item (TRI), que permite que os exames tenham o mesmo grau de dificuldade, possibilita a realização de novas provas somente para os alunos prejudicados com os erros. O ministro acredita que a nova edição da prova para estes estudantes, que somam quase 2 mil candidatos, seja feita em cerca de um mês. Ele afirmou que o MEC vai levar ao conhecimento da Justiça Federal do Ceará as informações que dispõe de que o número de alunos atingidos pelas falhas no último sábado” foi pequeno”.
— A prova do Enem é tecnicamente sustentável sob todos os pontos de vistas — afirmou.
O ministro evitou apontar responsáveis pelos problemas e atribuiu os erros a “falha humana”. Para Haddad, não houve falha do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) na produção da prova.
— Houve uma ordem de comando para imprimir e nós temos que apurar a cadeia de responsabilização para este fato específico — disse.
Segundo o ministro, a gráfica responsável pela impressão das provas se comprometeu a assumir os custos de uma possível nova prova para os estudantes prejudicados com a impressão da prova amarela.
Fernando Haddad
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